Valenfield Diary escrita por Lucilla Valentine


Capítulo 12
Capítulo 12




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P.D.V. Chris


- Infelizmente o seu pai morreu!
- Por que você não fez nada para que ele vivesse mais?
- Senhorita Valentine, seu pai estava com um câncer em um estado avançado no celebro e infelizmente chegou a sua hora de ficar com o todo poderoso.
- Argh! Eu tenho raiva que tudo o que você fala, coloca Deus no meio.
- Mas você não acredita nos milagres que ele já fez?
- Se realmente ele existisse e fizesse milagres, eu não teria perdido as pessoas que eu amo.
Jill esperneava com o medico que dizia para ela se acalmar, como não deu muito certo, eles aplicaram uma pequena dose de solifero para que ela pudesse dormir. Assim que ela adormeceu, cuidei dos papeis do morto, ops! Do pai de Jill e depois que terminei, levei-a para sua casa, no caminho ela já estava acordando e não entendeu muito bem como aconteceu as coisas.
- Chris, me diga que tudo não passou de um sonho ruim.
- Não Jill, infelizmente não foi apenas um sonho ruim, ele realmente não está mais entre nós.
- Não pode ser, faz apenas uma semana que eu falei com ele e meu pai aparentava estar bem e agora ele simplesmente morreu.
- Jilly, chegou a hora. Todos nós, querendo ou não, vamos morrer um dia, não podemos impedir.
- Eu não quero perder você! - Ela disse entre soluços.
- Eu também não quero te perder, sempre estarei ao seu lado para salva-la. - Tirei uma mão do volante e passei em sua cocha para lhe trazer conforto, ela ficou meia constrangida mas depois acariciou a minha.
- Obrigada!
Assim que eu tirei minha mão, Jill suspira e fala:
- Será que você poderia ficar essa noite comigo? Eu não quero ficar sozinha...
- Claro que sim.
Ela dar um sorriso triste, mas bonito. Não demorou muito para chegarmos,não cumprimentamos ninguém, apena seguimos em silencio até o apartamento de Jill, assim que entramos me espantei. Apesar de sermos amigos, era raro eu ir em seu apartamento, ele era bem decorado, com vários trofeus e medalhas que conquistamos ao longo desse tempo na B.S.A.A., as paredes eram pintadas de azul e branco, suas cores favoritas, mas não foi por isso que me espantei. Jill sempre foi uma pessoa que gostava de lugares limpos e bem arrumados, mas a sua sala estava com se estivesse passado um furacão, havia varias caixas de bombom espalhado pelo chão, lenços de papel ''enfeitavam'' a mesa entre os sofás e havias caixas de filmes em hentai (pornô japonês).
- Por favor não repare a bagunça, é que eu não tive muito tempo para arrumar.
- Não precisa se preocupar, o meu também não ganhou o premio de mais arrumado de Nova York.
- Hahaha, aposto que não, bem eu vou tomar um banho, fique a vontade.
- Jill, só uma perguntinha. Por que esses filmes de hentai estão por aqui.
Ela fica meia constrangida e depois fala:
- Digamos que eu assisto quando não tenho nada para fazer.
- Posso assistir?
- Por tanto que você não se masturbe, tudo bem.
- O que foi baby? Você tem medo de ver minha masculinidade?
- Você é muito convesido Redfield e não! Apenas por motivos pessoais, pensando bem, por que você não faz o jantar? Estou morrendo de fome.
Sorri e fui fazer o jantar, enquanto eu estava concentrado na comida, Jill veio por trás e perguntou:
- O que o senhor estar fazendo?
- Bolo de carne senhora.
Me virei para encara-la e percebi que Jill estava apenas de toalha e com a mão na cintura, fiquei parece um bobo olhando para aquele corpo perfeito na minha frente, minha vontade foi de abraça-la e não deixar ela sair.
- CHRIS!
Sai do meu transe e falei:
- Desculpa, eu estava pensando em uma coisa aqui.
- Sei... bem eu vou me vestir.
Ótimo Redfield, você fica praticamente babando na frente de sua amiga, muito bonito! Depois que o meus sub-conciente me deu uma bela de uma bronca, coloquei o almoço e fomos comer. Jill apenas brincou com a comida e não comeu:
- Jill o que foi? A comida não está boa?
- Não, está maravilhosa. Apenas estou cheia.
- Você não comeu nada!
- Eu to com ânsias de vomito terrível, desculpe-me.
- Tudo bem, é pelo o que aconteceu com o seu pai, não é?
- Sim... tá certo que ele não foi o pai que eu pedi a Deus, mas era o meu pai.
- Eu sei o que você está passando. Por que você não dorme um pouco, já está anoitecendo.
- Você tem razão. E você, onde vai dormir?
- Eu me contento com o sofá!
- Negativo, não vou deixar você dormir no meu sofá, afinal de contas, você é meu convidado.
- Tá então a onde eu vou dormir?
- Na minha cama.
O que? Eu dormindo junto com Jill? Isso não iria dar certo.
- Ok.
Subimos as escada que davam aceso ao quarto de Jill, entramos e percebi que ele era realmente lindo. Ele era todo pintado de azul bebe, com vários quadros como os dos STARS reunidos na frente do helicóptero, os onze originais da B.S.A.A. e nossas fotos depois que havia terminado uma missão, sempre fazíamos isso, como se fosse um premio por ter concluído em segurança.
- Você vai dormir ou não? - Pergunta Jill.
- Não posso dormir com essa roupa e eu to com preguiça de ir em casa.
- Durma só de cueca e camisa, não tem ninguém além de mim e você aqui.
- Tudo bem.
- Vamos tire!
Comecei a tirar devagar, Jill ria com a minha cara enquanto eu puxava a calça, assim que tirei, me deitei na cama, que cheirava a lavanda. Jill foi se trocar no banheiro e quando voltou, estava vestida com uma camisola transparente que chegava um pouco acima do joelho e abraçava as suas curvas perfeitas, fiquei olhando até ela ficar constrangida e se deitar na cama.
- Boa noite Chris!
- Boa noite Jill!
As luzes foram apagadas e apenas a luz do luar iluminava tudo, eu não conseguia dormir, não sei se é porque é difícil dormir em uma cama que não é a nossa ou por estar ao lado de Jill, então fiquei apenas encarando o teto. Então no silencio da noite, escuto uma fungada, como se alguém estivesse chorando, no inicio eu hesitei, até ouvir novamente. Olhei por cima de Jill e percebi que seu rosto estava coberto por lágrimas.
- Jill, por que você está chorando? - Sussurrei em seu ouvido.
Ela abre os olhos e me encara com seus olhos vermelhos.
- Eu tive um pesadelo terrível com você e meu pai.
- O que acontecia?
- Vocês dois morriam.
Puxei-a sobre mim e ela coloca sua cabeça em meu peito e eu fiquei acariciando o meu cabelo.
- Pare de chorar, os pesadelos não iram mas te perturbar.
Depois de muito tempo, ela consegue dormir e eu depois, também consegui.
 


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