Percy Jackson E Os Cavaleiros Do Zodíaco. escrita por Matheus Henriques


Capítulo 5
Capítulo 5




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As pedras se soltavam da rocha facilmente, o que dava a impressão de que o grupo poderia cair a qualquer momento.  Percy tirou da mochila uma corda de 30 metros que Dohko havia pedido, Percy amava Annabeth por isso, ele nunca acharia que precisaria de uma corda estúpida, mas Annie insistira para que ele levasse uma mochila com ambrosia, néctar, corda, água, roupas extras e outras coisas para o caso de ficarem mais tempo que o esperado fora do Argo II. Então, Dohko usou a corda para amarrar em todo o grupo: Primeiro nele mesmo depois deu uma volta na cintura de Tenma, na de Percy e por último na de Manigold, fechando a retaguarda.

  Percy passou a mão por uma pedra carregada de salitre e depois tentou limpar a mão em outro ponto do rochedo, que estava cheio de lodo, então ele decidiu deixar pra lá. Ele se pressionou contra o rochedo e deu uma olhadela para baixo. Sob a base de um pedregulho que se originava na rocha à medida que se acumulava, estava Nico, solitário, camuflando-se às sombras, e Srta. O’Leary estava ao lado dele. Depois ele montaria no cão infernal e se teletransportaria para o topo do rochedo e encontraria os Cavaleiros e Percy.

 Percy havia achado estranho o fato de Nico estar livre, ele pareceu adormecido e fraco, e até mesmo para ele, branco demais. Um dos objetivos do grupo no Argo II era resgatar Nico dos dois gigantes Otto e Efialtes, que haviam prendido Nico dentro de uma espécie de jarra. Percy depois teria uma séria conversa com Nico, além de ele não dizer que o conhecia quando se encontraram no Acampamento Júpiter ele havia se libertado dos dois gigantes sozinho, Hazel estava extremamente preocupada com ele, Percy não podia deixar aquilo passar despercebido, ainda que ele estivesse ajudando Percy a resgatar Annabeth.

-Percy! Vamos! – Gritou Tenma. – Temos que continuar subindo, senão não chegaremos a tempo para salvar Sasha.

-O.k. Desculpe! – disse Percy em resposta.

 Percy estava gostando da determinação de Tenma, mas o garoto parecia estar obcecado por essa menina chamada Sasha, que segundo Dohko e Manigold era um recipiente para a deusa Atena, que incrivelmente era mãe de Annabeth.

 Eles escalaram a rocha sem parar, as mãos de Percy doíam àquela altura. Percy olhou para baixo e viu que haviam subido muito. Depois olhou para cima e percebeu que não estavam nem perto do começo.

Percy sentiu um clarão roxo pelo canto dos olhos, e olhou para trás. Manigold, abaixo dele, também pareceu perceber.

-Dohko! Está sentindo esse cosmo? – Gritou Manigold. – É o cosmo que senti na floresta quando fui procurar Atena-sama.

-Hum... Tenma, Percy. Subam, temos trabalho a fazer aqui. – Disse Dohko calmamente.

-Não, Dohko! – Gritou Tenma. – Quero ajudar, não vou subir sem você!

-Tenma! Eu estou mandando você subir – Disse Dohko com tal autoridade que pareceu a Percy que ele tinha o mesmo poder de persuasão que Piper. – Se quiser salvar Atena continue subindo com Percy.

-M-Mas... – Tenma estava claramente abalado, mas cerrou os punhos e abaixou a cabeça, assentindo. – Tudo bem, mas eu vou resgatar Sasha e voltar para te ajudar, Dohko, eu vou!

 Dohko assentiu e começou a desamarrar as cordas que o envolviam na cintura. Manigold fez a mesma coisa.

-Vamos, Percy – Disse Tenma.- Vamos subir.

 Percy assentiu e começo a escalar.

Annabeth. pensou Percy. Eu estou chegando, vou te salvar, juro.

 Depois daquilo Percy começou a subir com mais fervor e Tenma também escalava rápido. Outro clarão roxo explodiu no céu noturno. Quase que em resposta outro azul e outro verde também clarearam e pintaram o céu.

 Percy olhou para baixou e viu uma das coisas mais incríveis que já havia visto: Um homem com uma armadura roxa e negra estava flutuando no céu de frente para Dohko e Manigold, que se agarravam à rocha. O homem tinha uma armadura magnífica também, embora Percy preferisse a dos Cavaleiros, ela tinha grandes asas circulares nas costas da armadura um elmo com encimado por um par de chifres alongados. Da mão do homem saia uma espécie de linha roxa e ia, rapidamente, na direção dos Cavaleiros. Era o mesmo espectro que encontrara com Manigold na florestra, o espectro que havia seqüestrado Annabeth. Percy pensou em descer e chutar aquele traseiro estúpido dele, mas Tenma gritou:

-Vamos – E deu um puxão na corda.

 Percy olhou carrancudo para Tenma, mas prosseguiu. Eles já estavam chegando ao topo do rochedo. Tenma subiu primeiro e Percy o seguiu. Ele olhou por cima do rochedo e viu Tenma tentando desamarrar a corda da cintura. Quando Percy finalmente estava pondo a perna no topo da pedra, ela se partiu e Percy começou a cair, Tenma tentou ajudar, mas não deu tempo.

 Uma mão segurou a de Percy, uma mão branca e gélida. Percy nunca se sentiu tão feliz de ver Nico.

-Obrigado, amigo. – Disse Percy grato e ofegante, limpando a roupa que se sujara de terra e grãos de pedra.

-Não há de que, Percy. – Respondeu Nico.

 Percy olhou para o garoto e tomou um susto, deu um salto e quase caiu do penhasco de novo. Nico estava com os olhos fechados, como se estivesse adormecido. Percy não havia percebido na base do rochedo, pois estava escuro, o rochedo tampava o luar, mas no topo ele via claramente.

-O-Oque aconteceu com você, cara?! – perguntou Percy desesperadamente.

-É uma longa história, Percy, longa demais para contar agora. – Disse Nico solenemente. – O que temos de fazer é resgatar Annabeth e Atena, vamos.


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