Depois De Panem escrita por Leila Edna Mattza


Capítulo 3
Tributes


Notas iniciais do capítulo

Desculpem, Desculpem, Desculpem-me infinitas vezes pela demora! Vou explicar lá embaixo, então LEIAM AS NOTAS FINAIS!
Boa leitura, espero que gostem.



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Annabeth tentava passar pela imensa multidão. Tentava enxergar através das luzes e câmeras, mas os flashes a cegavam. Tudo o que conseguia fazer, o que sabia que estava fazendo, era segurar um livro firmemente contra o peito.

Neste livro, está uma história real. É sobre como perdi meus amigos um a um... e a razão de Panem existir. Leia, velha amiga. E você vai entender de onde você veio. – Rachel havia lhe dito.

– Por que está me dando isso? – Annabeth perguntara. – E o que quer dizer com “velha amiga”? Eu não sou sua amiga, eu mal conheço você! E do que você está falando?! Eu sou do Distrito 3, não tenho dúvidas!

Rachel apenas sorrira.

– Você não mudou nada, Annabeth. Leia, e vai ter todas as suas perguntas respondidas.

Annabeth respirou fundo. Sentou-se num sofá do trem que iria para a Capital, sem prestar atenção nos detalhes de um lugar provavelmente bonito. Ficou apenas a observar o couro desgastado da capa do livro, pensando se iria ou não abri-lo. Se tinha algo que ela odiava, era não saber das coisas. Ler ou não ler?

– Olá, querida! - Katherine Daly interrompeu seus pensamentos, com um cumprimento estridente. – Que tal vermos quem serão seus oponentes na Arena?

Annabeth sente o espaço no sofá, ao seu lado, afundar. Ela se vira, para encontrar Leo. Seus olhos estavam vermelhos, um sinal de que havia chorado, e ele olhava para ela. Em seu olhar, tinha várias emoções: Raiva, inveja, culpa, e determinação. Annabeth presumia que seu pai falara com ele, e temia que o que tivesse dito, pudesse ser o que Jake e Nyssa a falaram:

– O pai não acredita que Leo possa vencer.

– Você está bem, Leo? – Ela perguntou, não conseguindo se conter.

Ele forçou um sorriso.

– Claro, Annabeth. – Respondeu. – Por que não estaria?

Ela não respondeu. Não queria forçá-lo, sabendo que, seja lá o que tivesse realmente acontecido, o havia machucado. Annabeth voltou-se novamente para Katherine, que estava ligando a televisão, na frente do sofá.

Ela não sabia por que, mas ao ver os tributos dos outros distritos, era como se já os conhecesse, como se fossem seus amigos... Alguns, pelo menos.

Distrito 1: Jason Grace e Piper Mclean. Por alguma razão, o coração de Annabeth se apertou em tristeza, ao ouvir o nome do menino. Já para Leo, era como se seu queixo tivesse ficado no Distrito 3. Os olhos multicoloridos de Piper o hipnotizavam, e ela parecia absurdamente familiar. Ele só... não conseguia se lembrar de onde.

Distrito 2: Frank Zhang e Clarisse La Rue. Leo fez uma careta. Ele não gostava de Frank, e não era por ele ser um Carreirista.

Distrito 4: Reyna Redburn e Perseu Jackson. Annabeth sentiu borboletas no estômago. Por que aquele cabelo negro, e os incríveis olhos verdes, eram tão lindamente familiares?

Distrito 5: Thalia Grace e Malcolm Blackwell. Leo sorriu, aquela moça era quente. Não tanto quanto Piper Mclean, mas ainda sim... ah, sim, queimadura de 2º grau. Piper era de 3º grau, rsrsrsrs...

Distrito 6: Will Solace e Emily Evans.

Distrito 7: Katie Gardner e Michael Yew.

Distrito 8: Silena Beauregard e Mitchell Wate. Você escolheu um péssimo momento para renascer, Silena, Annabeth pensou, e depois franziu a testa. De onde viera aquele pensamento?

Distrito 9: Jake Mason e Lou Ellen. Na televisão, eles pareciam desesperados, enquanto olhavam um para o outro. Leo e Annabeth se entristeceram, ao pensar que talvez os tributos do 9, fossem namorados.

Distrito 10: Ethan Nakamura e Drew Tanaka.

Distrito 11: Hazel Levesque e Charlie Bekendorf.

Distrito 12: Nico e Bianca di Angelo. Eles eram irmãos, o que era triste, considerando que estavam indo para serem jogados numa arena, para lutar até a morte com mais 22 pessoas.

– Que esteja aberta a 18ª edição dos Jogos Vorazes! – Disse o Presidente Snow, mas ele parecia tenso, quase com raiva.

Annabeth estava tão absorta, pensando sobre os tributos, e numa razão de eles parecerem familiares, que deixou o livro de Rachel cair. Ela se abaixou para pegá-lo, mas paralisou. Mas que diabos...

Por que ela parou? Porque ela viu algo escrito no livro. Algo intrigante, confuso, e totalmente absurdo:

Alguma coisa estava errada, pensava Leo. Não era Emily que dava as resposta. Quem deveria estar dando-as, não estava ali. Quem dava respostas certes e complexas. Quem? Era...

A resposta foi como um tapa na cara. Não pode ser...

– Annabeth.

Ela engoliu em seco. O que, exatamente, Rachel lhe dera?


********



– Reyna. – Ele disse para a bela moça a sua frente. – Nós estamos juntos há anos. Eu acho que chegou a hora de aprofundar essa relação.

– O que você quer dizer, Percy? - Ela perguntou, com os olhos castanhos cheios de expectativa.


Ele sorriu, se ajoelhando.

– Reyna. – Ele repetiu, um pouco nervoso. – Quer casar comigo?

Ela ficou espantada, em silêncio. Por um momento, Percy temeu que ela não fosse aceitar. Mas então ela jogou-se em seus braços, gritando:

– Sim! Sim, claro que sim!

Percy sorriu, colocando o anel com pedra de safira no dedo anelar de Reyna.

– Eu te amo, Reyna.

Percy acordou ofegante. Os pesadelos continuavam todas as noites (embora este não fosse bem um pesadelo). Pelo amor de quem quer que esteja o observando! Aquelas criaturas estranhas e místicas nem se quer existem! E aquelas pessoas! Quem eram? Annabeth? Quem Hades era essa garota? E de onde ele tirou o nome Hades?!

Deitou-se de volta na cama, frustrado. Primeiro, sonhara com alguma coisa a ver com um raio roubado, se é que isso era possível. Era atacado por criaturas feias, e sua mãe havia morrido. Pelos menos, algo é de verdade, pensou com tristeza. E ele tinha sonhado muito mais! Tinha um pedaço de pele de carneiro, o peso do céu, um labirinto infinito, e um prédio enorme, com uma cidade incrível encima. Como se tais coisas fossem possíveis em Panem.

E depois uma divisão de roxo e laranja brigando, Reyna... mas por que Reyna? Ela era apenas sua amiga. Mas por que eles estavam noivos naqueles sonhos? Por que pareciam tão apaixonados?

E ainda havia ela. Annabeth. No começo, ele gostava dela, a amava tinha certeza. Pelas barbas de Netuno, ele estava se apaixonando por um sonho! Mas então ela o traiu... com Jason, o garoto do Distrito 1 que vira na televisão. Além do mais, ela era uma daquelas magricelas do Distrito 3. Não podia negar que era bonita, no entanto... bem, prometera a Calipso que voltaria para ela.

E mais: Por que tinham tantos tributos em seus sonhos? Por que eles pareciam importantes para Percy? Será que era certo matá-los? Por que Percy estava questionando, o que fora ensinado a vida toda, para fazer?

Seus pensamentos foram interrompidos por um grito, vindo do outro quarto, um grito de Reyna:

– Percy! Não!

Percy pulou da cama, correndo para a porta. Saiu, e entrou no quarto de Reyna em alta velocidade. Ela estava gritando e se debatendo na cama, nem sequer estava acordada.

– Reyna! Reyna! Acorde! – Ele a sacudiu pelos ombros.

Ela acordou, ofegante, rezando para que seu sonho fosse mentira. Ela olhou para Percy, suspirando de alívio, antes de ficar confusa.

Ela o abraçou, o surpreendendo. Quando o soltou, analisou seu rosto.

– O quê? – Ele perguntou, observando sua confusão.

– Como você está aqui? – Ela ignorou a pergunta.

– Hã... eu ouvi seus gritos. Vim ver se estava bem.

– Mas...

Percy começava a ficar preocupado.

– O que foi, Reyna? – Ele a pressionou.

– Mas isso não é possível. – Ela o encarou. – Você estava morto. Nós dois estávamos.


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Notas finais do capítulo

Ok, aí vai a minha desculpa: Eu Estou Proibida De Usar O Notebook Durante A Semana. Por isso, eu não tenho como postar capítulos entre Segunda-feira e Sexta-feira, na manhã e na tarde. Só estou disponível desde sexta à noite à domingo à noite também, só estou aqui hoje porque é feriado. Não me odeiem, a culpa não é minha. São as regras do meu pai.
E aí, gostaram do capítulo? Mereço Tártaro, ficar no mesmo quarto que Octavian ou receber reviews e Recomendações? Comentem, espero que tenham gostado.
Beijos!



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