Depois De Panem escrita por Leila Edna Mattza
Notas iniciais do capítulo
Desculpem, desculpem, desculpem, desculpem essa autora maldita que eu sou. No meu ponto de vista, demorei absurdamente, e peço infinitas desculpas.
Esse capítulo ficou pequeno, mas eu vou tentar fazer o próximo grande, tá?
Boa leitura.
P.s.: Leiam As Notas Finais.
Ao ser encaminhada para dentro, do Edifício da Justiça, Annabeth sentou-se num sofá de veludo vermelho, e ficou pensando nas pouquíssimas chances que tinha de ganhar os Jogos. Ficou perdida em seus pensamentos até que recebeu uma visita. Não eram seu pai e sua madrasta. Eram seus irmãos, Mattew e Bobby.
Annabeth se levantou, encarando os irmãos. Depois de alguns segundos, eles a envolveram em um abraço. Ela enfim deixou as lágrimas de medo caírem.
- Não tenha medo, Annabeth. – Mattew disse. – Você é inteligente. Pode vencer.
Annabeth balançou a cabeça negativamente.
- Ninguém do Distrito 3 já venceu, Mattew.
- Ninguém, em 17 anos. – Disse Bobby. – É muito pouco tempo. Você pode ter a chance de ser a primeira. Afinal, é você.
Um Pacificador entrou para tirar os dois do quarto. Mas antes de sair, os gêmeos disseram ao mesmo tempo:
- Que a sorte esteja sempre ao seu favor, Annie.
Annabeth voltou a se sentar no sofá. Será que eles estavam certos? Será que ela poderia vencer? Esses pensamentos foram embora, logo que ela se lembrou dos Carreiristas. Eles eram cada vez mais bem-treinados a cada ano. Uma magricela do 3 não tinha chance.
A jovem se levantou novamente quando a porta foi aberta. Quem entrou dessa vez foram Jake e Nyssa Valdez. Eles não a abraçaram nem nada, por mais que fossem mais ou menos amigos. Depois de engolir em seco, Jake disse:
- Acho que não conseguimos salvar Leo.
- Eu sinto muito. – Respondeu Annabeth.
Nyssa respirou fundo, e pegou um pequeno embrulho de dentro do bolso. Estendeu-o a Annabeth, que o pegou e abriu. Era um broche feito de bronze, e nele estava um pássaro, que ela reconheceu como o tordo, como se voasse de lado. Parecia estar entre os pontos de uma bússola.
- Foi o pai Herfesto que fez. – Disse Nyssa. – Ele disse que deveria ser do primeiro vencedor do Distrito 3. Ele acha que deve ser seu.
Annabeth arregalou os olhos.
- Mas... mas e Leo? – Perguntou.
Jake abaixou a cabeça.
- O pai não acredita que Leo possa vencer.
Com essas palavras, Jake e Nyssa foram arrastados do quarto. O Pacificador colocou a cabeça para fora, e disse:
- Você tem mais uma visita. A última.
Annabeth sentiu um arrepio subir por sua espinha, assim que viu a sua próxima visita.
Aquela mulher não era considerada uma pessoa em sua completa sanidade mental. Seus cabelos eram ruivos com alguns fios grisalhos, e pareciam ter uma briga diária com o pente. Era magra e pálida, e isso se devia ao fato de mal sair de casa. Seus olhos eram verdes, e brilhavam mais do que olhos normais brilhariam. Os cidadãos do Distrito 3 costumava chamá-la de bruxa e louca, não que ela se importasse. Ela abraçava um livro com capa de couro desgastada contra o peito.
- Rachel Elizabeth Dare. – Annabeth disse depois de engolir em seco.
********
Percy estava sentado, num sofá de veludo cor de púrpura, sorrindo para o nada. Chegou a hora, pensou. Finalmente, chegara a hora de provar o seu valor, trazer a honra para o Distrito 4, mostrar para todos do que ele era capaz. Mostrar à sua família.
- Você tem uma visita. – Percy foi tirado de seus pensamentos, quando uma pessoa entrou, o fazendo rosnar de raiva.
- O que você quer, Tritão?
O visitante sorriu inocentemente.
- O quê? – Disse. – Não posso visitar o meu queridíssimo irmão?
Percy fez uma careta.
- Saia daqui, Cara de Peixe. – Falou.
- Me obrigue.
Percy rosnou, mas não disse nada, o que fez Tritão sorrir. Ele se aproximou, puxando Percy, para sussurrar em seu ouvido:
- Não se atreva a perder. Traga honra ao Distrito e à nossa família. Se você perder, eu juro que vou até o Inferno para te torturar pessoalmente.
Percy não queria, mas acabou estremecendo, assentindo.
- Eu venci uma vez. – Disse Tritão, o encarando. – Você pode, não, deve fazê-lo também. – E saiu da sala, quase ao mesmo tempo, que outra pessoa entrava.
Percy sorriu ao reconhecer os cabelos cor de caramelo, e os olhos amendoados. O cabelo estava preso numa trança, usava um vestido branco, e os olhos estavam levemente tristes.
- Calipso.
Ela sorriu, o abraçando fortemente.
- Vença. – Ela sussurrou. – Você pode fazer isso. É o melhor do Distrito 4. Por favor, prometa que vai voltar para mim.
Percy a olhou estranhamente.
- Eu prometo. Mas...
Calipso o interrompeu com um beijo, o surpreendendo. Na verdade, ficou tão surpreso, que quando sua mente voltou a funcionar, os dois já estavam separados. Calipso estava vermelha como uma lagosta - como o pai de Percy costumava dizer -, mas sorria.
- Boa sorte, Percy. Volte vivo. – E saiu do quarto, deixando Percy novamente sozinho.
Ele se sentou no sofá de cor púrpura, suspirando pesadamente, decidido a cumprir aquela promessa.
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Gostaram? Odiaram? Se gostaram: Comentem e Recomendem. Se odiaram: Podem me jogar no Tártaro, eu tenho um notebook reserva lá embaixo.
E Eu Quero Reviews De Cada Leitor Que Eu Tenho, Ou Não Haverá Capítulo 3.
Beijos!