Depois De Panem escrita por Leila Edna Mattza


Capítulo 2
Farewells


Notas iniciais do capítulo

Desculpem, desculpem, desculpem, desculpem essa autora maldita que eu sou. No meu ponto de vista, demorei absurdamente, e peço infinitas desculpas.
Esse capítulo ficou pequeno, mas eu vou tentar fazer o próximo grande, tá?
Boa leitura.
P.s.: Leiam As Notas Finais.



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Ao ser encaminhada para dentro, do Edifício da Justiça, Annabeth sentou-se num sofá de veludo vermelho, e ficou pensando nas pouquíssimas chances que tinha de ganhar os Jogos. Ficou perdida em seus pensamentos até que recebeu uma visita. Não eram seu pai e sua madrasta. Eram seus irmãos, Mattew e Bobby.

Annabeth se levantou, encarando os irmãos. Depois de alguns segundos, eles a envolveram em um abraço. Ela enfim deixou as lágrimas de medo caírem.

- Não tenha medo, Annabeth. – Mattew disse. – Você é inteligente. Pode vencer.

Annabeth balançou a cabeça negativamente.

- Ninguém do Distrito 3 já venceu, Mattew.

- Ninguém, em 17 anos. – Disse Bobby. – É muito pouco tempo. Você pode ter a chance de ser a primeira. Afinal, é você.

Um Pacificador entrou para tirar os dois do quarto. Mas antes de sair, os gêmeos disseram ao mesmo tempo:

- Que a sorte esteja sempre ao seu favor, Annie.

Annabeth voltou a se sentar no sofá. Será que eles estavam certos? Será que ela poderia vencer? Esses pensamentos foram embora, logo que ela se lembrou dos Carreiristas. Eles eram cada vez mais bem-treinados a cada ano. Uma magricela do 3 não tinha chance.

A jovem se levantou novamente quando a porta foi aberta. Quem entrou dessa vez foram Jake e Nyssa Valdez. Eles não a abraçaram nem nada, por mais que fossem mais ou menos amigos. Depois de engolir em seco, Jake disse:

- Acho que não conseguimos salvar Leo.

- Eu sinto muito. – Respondeu Annabeth.

Nyssa respirou fundo, e pegou um pequeno embrulho de dentro do bolso. Estendeu-o a Annabeth, que o pegou e abriu. Era um broche feito de bronze, e nele estava um pássaro, que ela reconheceu como o tordo, como se voasse de lado. Parecia estar entre os pontos de uma bússola.

- Foi o pai Herfesto que fez. – Disse Nyssa. – Ele disse que deveria ser do primeiro vencedor do Distrito 3. Ele acha que deve ser seu.

Annabeth arregalou os olhos.

- Mas... mas e Leo? – Perguntou.

Jake abaixou a cabeça.

- O pai não acredita que Leo possa vencer.

Com essas palavras, Jake e Nyssa foram arrastados do quarto. O Pacificador colocou a cabeça para fora, e disse:

- Você tem mais uma visita. A última.

 Annabeth sentiu um arrepio subir por sua espinha, assim que viu a sua próxima visita.

Aquela mulher não era considerada uma pessoa em sua completa sanidade mental. Seus cabelos eram ruivos com alguns fios grisalhos, e pareciam ter uma briga diária com o pente. Era magra e pálida, e isso se devia ao fato de mal sair de casa. Seus olhos eram verdes, e brilhavam mais do que olhos normais brilhariam. Os cidadãos do Distrito 3 costumava chamá-la de bruxa e louca, não que ela se importasse. Ela abraçava um livro com capa de couro desgastada contra o peito.

- Rachel Elizabeth Dare. – Annabeth disse depois de engolir em seco.

********

        

         Percy estava sentado, num sofá de veludo cor de púrpura, sorrindo para o nada. Chegou a hora, pensou. Finalmente, chegara a hora de provar o seu valor, trazer a honra para o Distrito 4, mostrar para todos do que ele era capaz. Mostrar à sua família.

         - Você tem uma visita. – Percy foi tirado de seus pensamentos, quando uma pessoa entrou, o fazendo rosnar de raiva.

         - O que você quer, Tritão?

         O visitante sorriu inocentemente.

         - O quê? – Disse. – Não posso visitar o meu queridíssimo irmão?

         Percy fez uma careta.

- Saia daqui, Cara de Peixe. – Falou.

- Me obrigue.

Percy rosnou, mas não disse nada, o que fez Tritão sorrir. Ele se aproximou, puxando Percy, para sussurrar em seu ouvido:

- Não se atreva a perder. Traga honra ao Distrito e à nossa família. Se você perder, eu juro que vou até o Inferno para te torturar pessoalmente.

Percy não queria, mas acabou estremecendo, assentindo.

- Eu venci uma vez. – Disse Tritão, o encarando. – Você pode, não, deve fazê-lo também. – E saiu da sala, quase ao mesmo tempo, que outra pessoa entrava.

Percy sorriu ao reconhecer os cabelos cor de caramelo, e os olhos amendoados. O cabelo estava preso numa trança, usava um vestido branco, e os olhos estavam levemente tristes.

- Calipso.

Ela sorriu, o abraçando fortemente.

- Vença. – Ela sussurrou. – Você pode fazer isso. É o melhor do Distrito 4. Por favor, prometa que vai voltar para mim.

Percy a olhou estranhamente.

- Eu prometo. Mas...

Calipso o interrompeu com um beijo, o surpreendendo. Na verdade, ficou tão surpreso, que quando sua mente voltou a funcionar, os dois já estavam separados. Calipso estava vermelha como uma lagosta - como o pai de Percy costumava dizer -, mas sorria.

- Boa sorte, Percy. Volte vivo. – E saiu do quarto, deixando Percy novamente sozinho.

Ele se sentou no sofá de cor púrpura, suspirando pesadamente, decidido a cumprir aquela promessa.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Se gostaram: Comentem e Recomendem. Se odiaram: Podem me jogar no Tártaro, eu tenho um notebook reserva lá embaixo.
E Eu Quero Reviews De Cada Leitor Que Eu Tenho, Ou Não Haverá Capítulo 3.
Beijos!