Chapter 8:

Regina acordou no dia seguinte pensando na noite anterior. Ela sorriu ao lembrar do jeito de Emma. “Ela ainda é toda tímida. Por trás daquele mulherão ela continua pequena, continua amável... Ela só não pareceu muito feliz quando perguntei sobre o cabelo. Acho que nem ela gostou do novo cabelo dela. Ainda bem que a Laura não pode ler mentes. Ela ficaria muito brava se descobrisse que eu ando pensando na Emma” – pensava Regina enquanto se levantava e ia ao banheiro fazer suas necessidades pessoais.

Depois de fazer suas necessidades e arrumar seu quarto, Regina desceu para toma café da manhã, ela viu o pai e o cumprimentou.

- Oi papai!

- Oi querida... Bom dia... Dormiu bem? – perguntou o velho enquanto servia café para a filha.

- Obrigada... Dormi sim, e o senhor?

- Sim sim... Filha, sei que já está crescida, e sabe o que faz da sua vida, mas onde foi ontem a noite?

Regina ficou levemente corada. Mas não ia mentir. Era seu pai. E ela não poderia mais ficar de castigo, então ia contar.

- Fui à casa da Miss Swan – respondeu enquanto bebericava o café.

- Hum... Seria deselegante perguntar o porquê?

- Não... Eu fui agradecê-la por pegar prender o cara que tentou... Bom, você sabe.

- Sei – respondeu ele se sentando de frente para a filha. – Mas só isso? Poderia ter feito isso quando a viu na rua de dia.

- É... Mas a Laura não quer que eu tenha contato com a Miss Swan, ela não gosta que a Miss Swan chegue perto de mim.

- Ciúmes?

- Eu não sei... Deve ser...

- Ela tem motivos para isso? – perguntou o pai vendo o olhar da filha. – Regina, você ainda ama a Miss Swan?

Regina ficou calada. Amava? Não amava? O que sentia?

- Filha... Eu não tenho nada a ver com tua vida, mas sou teu pai, e acho que devo te contar uma história.

Regina ficou olhado para o pai silenciosamente, esperando ele falar.

- Eu amei uma pessoa de verdade. Amei outras pessoas, claro, mas uma em especial. Mas ela morreu antes que eu pudesse falar isso pra ela. Ah filha, se eu pudesse voltar no tempo...

- Não era a minha mãe pelo visto... – disse a mulher.

- Sua mãe veio depois disso querida...

- Mas como era essa mulher que você amava?

- Bom, ela era minha melhor amiga. Eu a ajudava com tudo, fazia questão de estar junto nos momentos importantes e ser sincero o tempo todo. Odiava mentiras. Mas eu me enganei, me enganei por anos... E um dia, me veio a notícia. Ela morreu de alguma doença cardíaca. Eu espero que agora ela esteja em algum lugar, escutando tudo isso... Hoje, vejo que gostaria que ela soubesse. Mas agora é tarde demais. – lamentou o velho.

- Eu sinto muito pai – disse a mulher tentando confortar o velho.

- Em parte eu também, mas vejo que isso não foi ruim... Pois conheci sua mãe e ganhei a coisa mais preciosa que alguém poderia ter. Ganhei você.

A mulher ficou pensando na história que seu pai contou, ficou umas duas horas sentada na mesa pensando, até que seu celular te tirou de seus devaneios.

Ligação on:

- Oi Laura – cumprimentou Regina.

- Oi Regina... Como vai? Dormiu bem? To com saudades...

- Vou bem querida... Dormi bem e vc?

- Dormi mal.

- Por que?

- A cama ficou vazia sem você... Fiquei abraçada na sua almofada tentando lembrar do seu cheiro...

- Ah sua boba... Você ta em Boston? – “Aff, com certeza ficou transado com outras...” – pensou Regina.

- To... Mas queria estar aí... Posso ir aí?

- Eu tenho que fazer umas coisas hoje, ajeitar algumas coisas em casa, você pode vir amanhã, te darei mais atenção...

- Não! Deixa eu te ajudar? Por favor amor...

- Okay gata... Te vejo mais tarde... Beijos, venha com cuidado...

- Ta bom linda... Te amo... Até.

- Também, até – disse Regina desligando o celular.

Ligação off.

- Pai! Eu vou dar uma saída, e a Laura vai vir pra cá, se ela chegar e eu não tiver em casa, me liga... Pode ser?

- Claro filha – respondeu o pai que estava na sala vendo televisão. – Onde você vai?

- Comprar algumas coisas pra arrumar a casa... Não pretendo demorar...

- Okay...

Regina saiu de casa a pé e foi “comprar” as “coisas”. Ela precisava fazer algo. Precisava tirar a dúvida. Ela foi até o Granny’s e encontrou Emma.

- Miss Swan, preciso da sua ajuda... Você não quer me acompanhar? – perguntou Regina fazendo os olhos de cachorro pidão.

- Tudo bem... – disse Emma jogando o dinheiro em cima do balcão. E saindo do restaurante junto com Regina. – Aconteceu alguma coisa?

- Aconteceu... Vem, vou te mostrar.

Elas caminharam um pouco e foram para um hotel, onde Regina usou a desculpa de que tinha algo no quarto 35. Elas subiram e assim que entraram no quarto Regina trancou a porta e jogou Emma na cama.

- O que? Regina! – exclamou Emma com os olhos arregalados.

- Eu sei que você me quer... – sussurrou Regina no ouvido da loira.

- Eu quero... Mas não desse jeito – respondeu Emma. – Eu não quero que as coisas aconteçam assim... Você tem a Laura... E isso não é certo...

- Dane-se a Laura. Ela me trai todos os dias... Eu sei que você me quer tanto quanto eu te quero – respondeu Regina tirando a blusa que Emma usava. Em seguida Regina tirou sua a blusa e o seu sutiã juntos, revelando os belos seios.

- Isso é jogo baixo! – respondeu Emma olhando os belos seios da morena.

- Pode pegar... – falou Regina sedutoramente. – Pode apertar... – disse apertando os próprios seios.

Emma caiu de boca nos seios da morena. Beijava-os, mordia-os, lambia-os, e os apertava. Em resposta ouvia Regina gemer. Quando elas perceberam Emma não estava mais de roupas. Somente de calcinha.

- Você é linda – disse Regina enquanto tirava as calças e os sapatos.

- Você quem é- respondeu Emma observando a morena.

Elas se beijaram ardentemente, fazendo com que Regina ficasse por cima. Ela apoiou os cotovelos entre o tronco da parceira e foi descendo os beijos... Ela beijou todo o corpo de Emma, sugou os seios, mordeu o biquinho, ela desceu beijando o corpo, brincou com o umbigo da parceira e desceu os beijos, ela deu um chupão na coxa da mulher, e ficou observando a intimidade de Emma toda encharcada.

- Re... Gi... Na... – gemeu Emma esperando outra continuar.

- Linda. – respondeu Regina enquanto começava a chupar o centro da mulher.

Ela passou a língua no clítores de Emma arrancando um gemido da mesma. Então Regina cansou de provocar Emma e a penetrou logo com a língua. Fazendo Emma gemer mais alto.

- Regina...!

A morena ficou fazendo movimentos dentro de Emma com a língua e depois a penetrou com dois dedos e ficou parada. Fazendo Emma rebolar em seus dedos.

- Não me torture Regina – pediu Emma insatisfeita.

A morena abriu um sorriso e começou a se movimentar dentro da loira, arrancando gritos da outra. Depois de muito se mover dentro da parceira Regina sentiu que Emma ia gozar e trocou seus dedos pela sua língua, engolindo todo o gozo de Emma.

Elas respiraram por um instante, mas Emma a tomou em seus braços e beijou todo o seu corpo, mordiscou seu umbigo, sua coxa e sua intimidade. A mais nova apertou o bumbum de Regina e arranhou de leve as costas dela, fazendo a morena soltar um gemido mais alto.

- Em – suspirou Regina.

Emma sorriu ao ouvir a amada chama-la pelo seu apelido. Então continuou as carícias até chegar na intimidade da morena. Emma olhou para o rosto da morena com carinho e a partir de então começou a lhe dar prazer. Ela acariciou o clítores da morena com a língua e a penetrou com dois dedos, arrancando vários gemidos da morena. Depois de fazer várias vezes esse movimento Regina gozou, e então Emma engoliu todo o gozo e começou a chupar a intimidade de Regina novamente, fazendo a morena gozar de novo. Emma passou a mão por todo o gozo da morena e fez Regina lambê-lo.

Elas se deitaram lado a lado, e Regina aconchegou seu rosto no pescoço de Emma, e ali – por impulso – deu um beijo, que logo se transformou em um chupão.

- Oh Regina... Vai ficar marcado. – resmungou Emma.

- Que bom... Assim vão ver que você tem dona. – respondeu Regina.

- O que foi isso? O que a gente tem? Você gosta de mim? – perguntou Emma confusa.

- Eu não sei responder ainda Emma... Mas, você é minha... Nada mais de amizade colorida com a Ruby!

- Então estamos juntas?

- Não Emma... Mas você é minha, e vai transar somente comigo.

- Você não pode mandar em mim assim, desse jeito... – respondeu Emma se sentindo péssima por ter feito amor com Regina.

- Mas eu sei que você quer ser somente minha – replicou Regina.

- Não Regina... Enquanto você namorar a Laura, eu não vou ser sua... Serei somente um brinquedinho, não quero isso... Me desculpe. Isso não devia ter acontecido. – disse Emma se levantando e se trocando. – Eu amo você, mas não vou me submeter a isso. Desculpe – pediu Emma saindo do quarto.

Emma saiu do quarto e foi para o loft, chegando lá encontrou os pais fazendo o almoço. Ela os cumprimentou rapidamente e se trancou no quarto, lá ela se jogou na cama e começou a chorar.

“Que droga! Eu te amo tanto e você brinca com essas coisas? Transa comigo, e me ‘obriga’ a ser sua? Me proíbe de ficar com qualquer outra pessoa? Não sou tua escrava... Não sou teu brinquedo... Eu tenho sentimentos. Eu amo você, mas não posso ficar assim, submetida aos seus desejos, a sua vontade... Estou me sentindo péssima por ter feito amor com você, pois você tem namorada, mesmo que ela seja uma vaca, mas você tem...” – pensava Emma tentando abafar o choro com o travesseiro.