Adults! escrita por Nan3da


Capítulo 38
Capítulo 38 - Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Bom, epílogo pra vcs... Obrigada quem acompanhou a fic até o final, obrigada quem comentou, quem leu e não comentou... Obrigada minha cara amiguinha, por vir falar comigo quando não respondi ao seu review, eu gostei daquilo! Obrigada suas lindas... Eu só tenho que agradecer vcs... Vcs são os melhores leitores do mundo! É bobo, mas eu sou a "rainha do eu te amo" quando me sinto bem, confortável, e eu me senti muito bem, confortável, feliz, enquanto postava aqui. Eu amo vocês! (~le eu com vergonha~)
Boa leitura! Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/388347/chapter/38

Chapter 38 – Epílogo:

16 anos depois...

– Te odeio, Henry! – berrou Catherine.

– Estou te protegendo, sua pirralha insuportável! – berrou Henry de volta.

Catherine e Henry eram irmãos, filhos de Emma e Regina, Henry tinha 16 anos e Catherine tinha 13. Eles brigavam o tempo todo, mas hoje estava pior. Henry era super ciumento em relação a sua irmã, e quando a viu dando uns beijos num garoto na escola ficou muito bravo. A arrastou pelo braço, e disse que ia contar tudo para Emma e Regina. Fez um escarcéu, também ameaçou o garoto falando que ia bater nele se ele se atrevesse a se aproximar da irmã.

– Protegendo? Está me machucando! Isso sim! – berrou Catherine já chorando de raiva.

Henry estava em uma ponta do corredor e Catherine na outra. Nesse instante as mães chegaram juntas e já começaram as broncas.

– Que gritaria é essa? – perguntou Regina indo levar as compras para a cozinha.

– É que a Cath... – Henry ia começar a falar, mas foi cortado pela irmã.

– Nada mamãe – respondeu Catherine olhando feio para o irmão.

– Tem certeza? – perguntou Emma.

– Tenho mamãe.

– Mentirosa! – exclamou Henry – Ela fica beijando uns moleques lá na escola! Daqui a pouco vai estar na esquina rodando a bolsinha! – completou já discutindo com a irmã novamente.

Para Emma, seus filhos eram seus xodós. Ela tinha a maior paciência com eles. Já Regina... Ela os amava também, porém, por conta do estresse do trabalho e por causa da pouca paciência mesmo, ela sempre acabava discutindo com os filhos.

– Hey hey, calma. Vocês dois! – disse Emma – Não se matem, me deem cinco minutos – pediu Emma enquanto levava o resto das compras para a cozinha e voltava para a sala. – Os dois, aqui embaixo, por favor.

Eles desceram as escadas lentamente e caminharam até a sala, onde, se sentaram no sofá, Emma entre os dois, para não ter briga.

– O que houve? Um de cada vez, por favor – pediu Emma.

Nesse instante Regina entrou na sala e se sentou no braço do outro sofá e ficou observando os filhos.

– A Cath, hoje, estava aos amassos com um garoto do segundo colegial. – disse Henry.

– Não é pra tanto! – replicou a menina fazendo beicinho.

– Imagina! Ele quase te comeu no meio da escola! – retrucou Henry.

– Seu idiota! – disse Catherine já voando pra cima do irmão e dando-lhe uns tapas.

– Para! Vocês dois! Parem! – disse Emma botando ordem naquilo.

– Aff! Quer saber? – berrou Catherine mega irritada com tudo aquilo – Você fala de mim! Fala que eu saio beijando os garotos! Mas e você? Você fica jogando cantada barata para as meninas, e fica colocando a mão em partes indevida do corpo delas! E esse seu celular? Eu tenho medo de pegar nele e minha mão ficar colada de tanta punheta que você bate, vendo vídeos pornôs! – disse já em tom mais baixo – Você pode bater punheta o dia inteiro, ver pornô, colocar a mão nas meninas? E eu? E eu não posso beijar um garoto que gosta de mim? Vá tomar banho! – falou se levantando e saindo da sala.

– Catherine. – chamou Regina. – Senta.

A menina notou que a coisa não era boa, então voltou para a sala e se sentou no sofá. Emma olhou para os dois e em seguida para a esposa, que assentiu como se soubesse o que ela ia falar:

– Eu quero conversar com vocês separadamente.

Henry se levantou e saiu da sala. Catherine olhou para as mães e olhou para baixo.

– Eu já fui adolescente, filha. – disse Emma – E sei o que é se apaixonar perdidamente por uma pessoa. Só que ainda não é hora. Olha só, ele está no segundo colegial, você está na sétima série. Ele já tem um certo objetivo e você ainda não. Ele pode ser a melhor pessoa do mundo, mas ele já tem noção de algumas coisas da vida, que você ainda é pequena pra entender. Se ele realmente for seu amor verdadeiro, ele vai continuar a te amar até quando você estiver pronta para isso, para esse tipo de relacionamento, entende? – perguntou Emma segurando as mãos da filha que assentiu. – Agora, eu não gostei do jeito que você falou com seu irmão! Ele merece respeito.

– Ele não me respeita, por que eu vou fazer isso? – perguntou Catherine.

– Primeiro, não é porque ele não faz que você não tem que fazer! A sua parte você está fazendo, se ele não estiver, é problema dele. Segundo: Eu vou conversar com ele e ele também vai te respeitar.

A menina assentiu e saiu da sala correndo. Minutos depois Henry desceu as escadas e se sentou no sofá.

– Me dá o celular – ordenou Emma. – Agora.

O garoto tirou o celular do bolso e deu para a mãe que o pegou e viu os vídeos que Catherine havia falado sobre.

– Henry... – suspirou – Por que isso? Pra que isso? – o garoto ficou calado – Eu e a mamãe estamos criando você pra algo melhor que isso. Isso é feio. Esses vídeos não tem amor. As pessoas não se respeitam. É somente sexo. E quando algo que é lindo se torna isso... Ah, filho! Isso aqui não é nada mais nada menos que uma masturbação a dois. Quando sexo é feito sem amor, carinho, sem sentimentos afetivos, se torna uma masturbação a dois. Pra que isso? Olha pra você! Um menino lindo, amável, carinhoso, fofo... É verdade, Henry? Verdade que você alisa as meninas? – Henry ficou envergonhado e não respondeu – Sabe o que é isso? Não? Isso é querer se aparecer. Porque o seu desejo nunca será saciado com essas meninas. Elas querem somente sexo, e não amor.

Emma parou de falar e olhou para a esposa, que estava surpresa com as coisas que Emma havia dito.

– Promete não procurar mais essas coisas? – perguntou Emma ao filho.

– Prometo, mamãe... – respondeu o garoto.

– Olha só, eu já conversei com a sua irmã, e agora estou terminando de conversar contigo. Falta só uma coisa. Eu quero deixar bem claro, você deve respeitar a sua irmã. Parar de falar aquelas coisas pra ela. Ela merece ser respeitada. E ela prometeu te respeitar.

– Mas...

– Shii... Nem mais, nem menos. Chega.

O garoto assentiu e saiu de lá, deixando as mulheres sozinhas.

– Você transava com a Ruby e era somente sexo. – disse Regina de repente.

– É – concordou Emma mordendo o lábio inferior.

– Isso que você disse ao Henry foi o que? Faça o que eu falo não o que eu faço?

– Não! É só que naquela época eu não tinha a maturidade que eu tenho agora. Eu queria transar, transar e transar. Hoje eu vejo que as coisas poderiam ser diferentes se eu nunca tivesse feio isso.

– Eu sei que não devo, mas, eu não estou preparada para a Cath com os namoradinhos. – confessou Regina.

Elas se aproximaram e se abraçaram. Emma apoiou a cabeça no ombro da esposa e ficou quietinha ali.

– Que foi, minha pequena? – perguntou Regina.

– Estou preocupada com o Henry.

– Ele vai te obedecer. Eles sempre te obedecem. Mas quando sou eu que falo as coisas, parece que entra por um ouvido e sai pelo outro.

– Eles te amam Regina. Você não percebeu ainda? Eu dou a bronca, coloco de castigo, brigo, e você vai lá e faz tudo o contrário.

Elas deram as mãos e sorriram. As duas foram para a cozinha, fizeram o jantar e quando estava pronta, chamaram todos para virem jantar. Durante o jantar Catherine e Hery brigaram novamente, só que dessa vez foi por causa do sal.

– Chega! Os dois! Castigo! – disse Regina perdendo a paciência.

Quando terminaram de jantar, Catherine e Henry foram obrigados a ficarem de mãos dadas no sofá da sala.

Bom, agora elas tinham filhos. Davam o maior trabalho. As deixavam de cabelo em pé. Mas elas se amavam, e iam lutar por aquilo.

The End


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, a minha cara amiguinha, perguntou se eu ia comentar algo sobre o Cato no epílogo, e eu disse que ia, porém nao falei nada sobre, pois o meu objetivo com a fic era terminar com as duas com filhos, cuidando e blablabla... Pra quem ficou curioso sobre o Cato, ele continua preso, daquele jeito cafajeste, mulherengo dele... Sei que desapontei alguns com isso, mas é a verdade! Beijos... Comentem! :D