Chapter 27:

Emma esperou Regina dormir, a colocou na cama e foi embora para casa. No caminho ela ficou pensando sobre a sua vida, ela agora teria que escolher. E a escolha não seria fácil. Ela entrou em casa e foi para seu quarto, lá ela ficou pensando como seria ser mãe solteira, ela poderia dividir quarto com o bebê, ela teria a ajuda dos pais, ela iria trabalhar na delegacia, e deixaria seu filho ou filha com David, ou o colocaria em uma escolinha...

Ela olhou em volta do quarto, e imaginou o berço do bebê na outra parede do quarto, compraria um guarda-roupa para o bebê e o colocaria na mesma parede do berço, em cima poderia colocar umas pequenas prateleiras com alguns bichos de pelúcia. Ela arrumaria seu guarda roupa para suas roupas, sapatos, roupas de cama, etc, coubesse tudo dentro do guarda roupa e não espalhado pelo quarto em pequenos móveis que nem estava agora. Colocaria seu guarda-roupa onde está a escrivaninha, e a escrivaninha embaixo da janela...

Ela abriu o notebook, entrou em um site, viu preço, tamanho, cor, de jogos de quarto para bebês na internet, depois procurou informações sobre clínicas que poderiam fazer um bebê de proveta, leu sobre gravidez na internet e suspirou.

Regina ou bebê? Ela se deitou na cama e dormiu enquanto pensava nisso.

No dia seguinte, ela se levantou, foi até a cozinha, comeu algo, e saiu, ela foi até algumas lojas e viu preço de berço, guarda roupas, viu algumas roupinhas de bebê... Ela saiu das lojas e foi para o Granny’s. Lá ela ficou conversando com Ruby sobre o que conversara com Regina, e a única coisa que a ruiva lhe disse foi:

- Em... Eu um dia, gostaria de ser mãe, mas eu quero ter uma estrutura financeira pra isso, e eu não tenho isso agora. Nesse mundo, nessa geração, a criança só se da bem se os pais tiverem condições financeiras para isso.

- Eu sei Ruby.

- Hey, você pensa nisso em outra hora, ta? Agora vem cá, sexta feira bora sair? Balada! Por favor! Você ta solteira, eu to solteira, vamos... Por favor!

- Vou pensar, ta?

- Ta bom!

Emma estava voltando para casa quando deu de cara com Robert.

- Bom dia Xerife – disse ele.

- Oi Robert! – respondeu Emma sorrindo levemente.

- O que houve? Você está triste.

- Nada não!

- Brigaram? – perguntou Robert.

- Quer saber mesmo?

- Se você quiser falar...

Elas foram até o parque, e se sentaram em um banco, lá Emma contou toda a história para o homem, que ouvia atentamente. Quando a loira terminou eles ficaram em silêncio por uns instantes até que ele disse:

- Também quero ter filhos.

- Ah, mas você com certeza tem uma namorada!

- Nem tenho.

Eles se olharam e arregalaram os olhos.

- Você está pensando o mesmo que eu? – perguntou Emma.

- Depende do que você está pensando! – respondeu o homem.

- E se a gente... Ér... – Emma estava constrangida, mas precisava sugerir – Se a gente transar?

- Essa criança vai ter meu nome?

- Vai!

- Mas que fique claro, a gente não tem nenhum tipo de relacionamento.

- Claro que não, sou sapatão!

- Ta...

- Eu vou ver a data certa, sabe, período fértil, e te ligo então.

- Ta bom. Anota aí o meu número – pediu ele.

Emma pegou o celular, e eles trocaram número de celular. A loira voltou para casa toda sorridente. Não iria contar pra ninguém sobre isso. Afinal, isso é pessoal, certo?

Ela entrou em seu quarto, e fez as contas de quando estaria em seu período fértil. Seria dali duas semanas provavelmente. Estava ansiosa – pela primeira vez – para sua menstruação vir.

Quando eram meio dia e meia, ela almoçou, se trocou e foi para a delegacia. Lá ela dispensou Regina e ficou conversando com Cato.

- Emma gostosa!

- Cato tarado!

- Até rima!

- Mas não é poema não!

- A Regina estava insuportável hoje. – reclamou ele.

- Bom, agora estou aqui para te alegrar!

- Você me alegra muito mais!

- Que bom!

- Quando eu perguntei se era falta de sexo com você ela ficou brava! – continuou Cato.

- Também né! Olha as perguntas!

- Ela respondeu que não, que a vida sexual dela era ativa, e que isso não era da minha conta! Agora, mate minha curiosidade, como ela é na cama?

- Só quer saber como é na cama? – perguntou a loira sorrindo maliciosamente – As melhores vezes são na mesa.

- Você ta fazendo minhas calças ficarem apertadas Emma!

- Desculpa Cato, mas não vou falar sobre a nossa vida sexual, sendo que a gente nem está mais junto.

- O que?????? – perguntou ele horrorizado.

Emma contou a situação para ele que ouviu atentamente.

- Então logo logo você vai entrar em licença gestante?

- Aff Cato... Não né... Nem transei ainda com o homem!

- Eu vou sentir saudades sua! – disse ele fazendo beicinho – Você é muito legal Emma...

- Prometo vir visitar a delegacia quando eu estiver de licença, ta?

- Okay.

XXX

Duas semanas depois Emma estava na porta do Hotel esperando Robert. Depois de cinco minutos esperando ela o viu chegar. Eles pagaram a mulher da recepção e entraram no quarto.

- Ó, até coloquei uma roupa íntima legal pra deixar você animadinho. – avisou Emma se despindo.

- Ta bom... Não tem como não ficar excitado ao ver esse seu corpo nú.

- Safado.

Depois de uma hora, eles se soltaram e Emma disse:

- Aff... To com o corpo todo doído, pedi pra você ir com calma e nem me ouviu. Filho da puta.

- Desculpa.

- Não. – disse ela se levantando e indo no banheiro tomar um banho.

- Desculpa, desculpa, desculpa – pediu ele novamente.

- Ta...

XXX

Um mês depois Emma fez um exame de sangue e obteve o resultado. Que foi...