Adults! escrita por Nan3da


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

depois de dias sem postar cá estou eu... kkkkk... será que ainda tenho leitores? Eu espero que sim!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/388347/chapter/22

Chapter 22:

Ao entrarem na delegacia já começaram  a ouvir Cato reclamar.

- To morrendo de fome! Se vocês atrasam minha comida atrasa! Já sabem que está quase na hora do almoço? To faminto!

- Calma Cato... Eu vou pegar sua comida... – disse Emma indo em direção à uma cozinha pequena, que tinha na delegacia e pegou o café da manhã e o almoço do Cato. – Pronto.

- Suas horrorosas! Eu poderia ter morrido de fome! – reclamou ele.

- Ta parecendo uma gazela falando assim – brincou Emma.

- E você ta virando um homem! – retrucou ele colocando a primeira garfada de comida dentro da boca. – Ta usando até cueca ultimamente!

- COMO ELE SABE QUE VOCÊ TA USANDO CUECA ULTIMAMENTE? – perguntou Regina toda ciumenta.

- Querida, por favor, não é nada disso que está pensando... Eu só falei pra ele que estava usando, nada demais... Não briga comigo! Por favor! – pediu fazendo os olhos do gato de botas.

- Não me olhe assim! – disse Regina seriamente.

- O que eu perdi? – perguntou Cato franzindo as sobrancelhas.

- A gente está namorando Cato! – disse Emma toda feliz.

- Se você continuar a falar para as pessoas suas roupas íntimas não por muito tempo! – sussurrou Regina.

Emma se virou para Regina arregalou os olhos e disse:

- Nem pense em terminar comigo! Eu não aguento isso! É muito pra mim... Por favor, não faz isso...

- Emma, bebê...

- Aah! Não me venha com “bebê” – cortou a loira fazendo beicinho.

- Você é meu bebê!

- Não sou um bebê. – respondeu Emma fechando a cara.

- Sem querer me intrometer já me intrometendo, mas está se comportando como um! – disse Cato observando o casal discutir.

Emma observou os dois e começou a caminhar em direção a mesa, lá ela se sentou na cadeira, pegou um bolo de papéis e começou a assiná-los. Os outros dois ficaram observando a loira até que Regina se sentou enfrente a ela e ficou observando-a. Cato voltou sua atenção para a comida. Um silêncio mortal se instalou na delegacia.

- Não vai trabalhar? – perguntou Emma rispidamente.

- Eu... Vou – respondeu a morena não gostando do tom que a loira estava usando.

- Tó – disse entregando metade do bolo de papel para a morena que os pegou e começou a assinar.

Regina não estava gostando da atitude da loira. Aliás, estava odiando. A loira estava tirando-a do sério. A morena respirou fundo duas vezes, parou de assinar os papéis, e ficou observando a namorada. Que a ignorava. Depois de dez minutos assim Regina puxou a caneta da mão da loira, que finalmente a olhou.

- O que foi? – perguntou Emma suspirando.

- Você. Está fazendo birra. – respondeu Regina pausadamente.

A loira arqueou as sobrancelhas.

- O que houve? – perguntou a morena.

- Nada.

- Fala.

- Nada.

- Eu sei que quando você fala nada é porque é tudo. – respondeu Regina. – Não quero brigar com você.

- É que você fica me chamando de bebê... Me tratando como um... Eu não gosto. – respondeu Emma dando de ombros, como se aquilo não fosse importante.

- É um apelido carinhoso, você sabe, não é? – perguntou Regina colocando sua mão em cima da mão da namorada.

- Eu não gosto desse apelido – disse Emma abaixando o olhar.

- Por que não?

- Eu não gosto de falar sobre isso – respondeu Emma.

- Está me deixando com medo Em... O que houve? – questionou Regina toda preocupada.

- Por favor, não me obrigue a falar sobre – disse Emma fechando os olhos com força.

Flashback on:

- Me solta... Por favor...  – choramingou Emma sentindo seus pulsos, tornozelos, joelhos, cotovelos, boca e sua intimidade doerem.

- Não bebê... Vai ficar aí mais um pouquinho – disse o homem. – Eu te solto se voê prometer ficar caladinha e quietinha...

- Me deixa ir embora... Eu não conto pra ninguém – dizia Emma chorando.

- Não! – exclamou ele dando um tapa na cara de Emma.

- O que mais quer fazer comigo? – perguntou Emma chorando desesperadamente.

- Tem ela. Ela já vai chegar... – disse ele.

- Ela? Ela quem? – perguntou Emma.

- Cala a boca.

Emma escutou um bater de portas e ouviu passos. Ela ficou calada tentando ver quem era. De repente, apareceu um mulher alta, bonita, morena, com cabelos escuros e compridos.

- É ela? – perguntou a mulher ao homem.

- Sim.

- Esperava coisa melhor!

- A senhora pediu ela... Eu a achei... – respondeu o homem.

- Tudo bem. Solte-a, por favor. – pediu ao homem que foi até Emma e a soltou.

Emma estava acorrentada, pendurada. Seus tornozelos estavam acorrentados ao chão, e seus braços para os lados, que nem Jesus Cristo. Ao soltá-la, ela foi direto para o chão. Bateu o rosto. Mas ainda estava consciente.

A mulher se aproximou dela, a virou de barriga para cima, abriu a bolsa e tirou um consolo de dentro de bolsa. Ela se ajoelhou no chão, abriu as pernas da loira e penetrou o objeto na intimidade da loira que gritou.

- Ta doendo... Para... – disse Emma. O homem já tinha machucado ela.

A mulher a ignorou e se levantou. Ela arrancou a roupa e subiu em cima da loira. A beijou e ficou brincando com os seios da loira, que começou a chorar. A mulher ao ver que Emma chorava sentiu raiva. Ela esbofeteou Emma e apertou os seios da loira fortemente.

- Eu não tinha te dado razão pra chorar, bebê... Mas já que começou a chorar, vai ver!

Ela se levantou, foi até a sua bolsa e tirou um vibrador grande de dentro. Ela voltou com o brinquedo na mão e disse:

- Mais uma lágrima e uma dupla penetração na sua bunda. Com esse vibrador e com o pau dele – disse apontando para o membro do homem. – Entendeu, bebê?

Emma assentiu e ficou calada. A mulher voltou a acariciar o corpo da loira e quando ela estava bem excitada, chamou o homem, que colocou Emma de quatro e começou a penetrá-la por trás. A mulher se deitou embaixo da loira e ordenou:

- Me chupa. E só pare quando eu mandar.

Emma começou a chupar a mulher e ficou chupando-a por uns dez minutos. Até que a mulher gozou e mandou a loira engolir tudo. Depois disso ela saiu de debaixo da loira. Agluns longos minutos depois o homem gozou, e então eles amarraram Emma novamente, juntaram as coisas e foram embora.

Falshback off.

- Emma! – exclamou Regina depois de chamá-la pela terceira vez.

- Desculpe – pediu Emma abaixando olhar. – Eu vou buscar um suco pra mim? Você quer que eu pegue algo pra você? – perguntou Emma mudando de assunto, enquanto se levantava e pegava dinheiro dentro da bolsa.

- Emma! A gente precisa conversar! – disse Regina desesperada. Queria saber o que tinha acontecido. Se tinha acontecido.

Emma olhou a namorada rapidamente e saiu da delegacia. No caminho até o Granny’s ela deixou várias lágrimas caírem. Não queria que Regina soubesse. Não queria lembrar disso. Fazia anos que não pensava nisso, que não falava sobre isso... Não queria lembrar. Não queria falar. Não queria contar a sua namorada o seu lado obscuro. Seu medo. Quando passou perto de uma praça ela se sentou em um banco, apoiou o rosto nas mãos e começou a chorar desesperadamente. Depois de alguns minutos o choro se tornou soluços, que logo cessaram.

Ela se levantou, enxugou o rosto e continuou a andar até chegar no Granny’s. Ao entrar ficou extremamente feliz ao notar o restaurante vazio.

- Emma! – exclamou Ruby ao ver a amiga daquele jeito.

- Ruby... – sussurrou Emma.

- O que houve? A última vez que te vi assim foi porque você... A não Emma! De novo não! – disse Ruby entendendo mais ou menos o que estava acontecendo.

- Ruby... Eu não queria lembrar, eu juro... Mas... A Regina... Me apelidou de bebê... E eu não consigo não lembrar – respondeu Emma já chorando novamente.

- Oh Em... Pede pra ela parar – sugeriu Ruby abraçando a loira.

- Eu pedi... Mas ela quer um motivo... Eu não quero falar sobre isso com ela... Aliás com ninguém... Ruby...

- Calma Em... Senta aqui – disse apontando para um banquinho – eu vou pegar um copo d’água com açúcar... Espera um minutinho.

Ruby entrou na cozinha e em menos de um minuto já estava de volta com a água para Emma tomar.

- Em... Já faz tanto tempo... Não melhorou nada? – perguntou Ruby enquanto a amiga tomava o líquido.

- Ruby... Eu tinha “esquecido”, mas ela ficou me chamando de bebê tantas vezes que eu lembrei de tudo...

- Você sabe que eles não vão voltar, certo?

- Eu não sei Ruby... E se eles voltarem?

- Não vão... E outra, agora sua vida mudou! Agora você é a Xerife, tem uma parceira tanto como namorada quanto colega de trabalho, tem uma família que te ama e tem a mim, ta? Nada vai acontecer contigo.

- To com tanto medo... – disse Emma – tem horas que eu acho que ainda sinto meu corpo reclamar...

- Em... Você já curou de todos os machucados, lembra? Você tinha 20 anos na época! Lembra? E outra, eu te chamo de bebê e você não fica desse jeito...

- Mas é diferente Ruby... Eu não sei...

Ruby suspirou e ficou observando a amiga.

- Eu tenho que voltar para a delegacia – disse Emma – Como estou?

- Péssima. – respondeu Ruby sorrindo.

- Não quero que Regina me veja assim, só será motivos para mais perguntas.

- Vou te levar pra casa e lá seus pais a avisam na delegacia que você não está muito bem, okay?

- Mas não é certo isso!

- Em... Você não está em condições de trabalhar.

A loira concordou e então elas foram até o loft. Lá Emma entrou na casa e foi para o quarto, tentando evitar perguntas dos pais. Ruby contou o que tinha acontecido, e foi embora.

- Em – disse Mary Margaret batendo na porta do quarto da filha. – Posso entrar?

A loira não respondeu, e então a mãe entrou no quarto e depositou um beijo na testa da filha.

- Querida... Vai passar... Tudo passa.

A loira ficou calada ouvindo as palavras da mãe.

- Deus não daria esse problema pra você se você não pudesse superá-lo. – disse a mulher mais velha.

- Deus não foi bom comigo – disse Emma por fim – Ninguém merece passar aquilo que eu passei.

- Sim, ninguém merece. Mas alguém tem, então ele escolheu você. Uma mulher forte, tanto fisicamente quando psicologicamente, para superar isso.

Mary Margaret beijou o topo da testa da filha e ficou passando a mão no seu cabelo até pegar a filha pegar no sono.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Próximo capítulo vai ficar bem fofo... Beijos