Ele tirou um cordão do bolso, o mesmo cordão que ele havia me dado e teria devolvido com raiva. Me virei de novo e ele colocou o cordão no meu pescoço e depois depositou um beijo ali, e logo em seguida no meu cabelo perto do ouvido me fazendo arrepiar toda, Seus braços me envolveram novamente.

Bru: Amo.. Pra sempre.. – ele disse o que o cordão dizia- minha thuthuca.

Narrado por Fatinha

Acordei. Estava de tudo escuro e a música ainda tocava alto pela casa. Passei a mão pelo colchão e achei meu celular debaixo de travesseiro, ainda marcavam 3hrs. Concerteza ao dormi mais de uma hora. Ainda estava vestida com a mesma roupa, olhei por em volta do quarto e não tinha ninguém, pensei em levantar para voltar a festa por diversas vezes, mais a preguiça e o sono reinavam sobre meu corpo. As músicas que tocavam lá em baixo eram agitadas, funk principalmente. Parece até que ouviram meus pensamentos negativos sobre só músicas agitadas que na mesma hora colocaram uma musica lenta, romântica como diria Ju e feita pra dançar “agarradjenho” como diria Bia. Ps: copiando minha mania de “jenho”.

Involuntariamente me veio a cabeça. “quem será que está dançando ‘agarradjenho’ com o Bruno”. De repente dei um pulo da cama, enfiei meu celular no bolso traseiro  e sai do quarto, estava tudo escuro, a única coisa que iluminava era a troca de luzes da festa. Fui até a escada que era aberta, apenas com grades de madeira, agachei no primeiro degrau de cima e consegui observar que todos ainda estavam lá. Dançando agarradinhos. Consegui achar Ju e Gil num canto da sala super concentrados na dança, percorri mais os olhos e no outro canto vi Dinho e Lia se preocupando mais em estarem colados no corpo um do outro. Olhando mais um pouquinho pude localizar o par de olhos azuis que nesse momento se encontravam fechados acompanhado pelo par de olhos castanhos de Bia, nem Pilha ficou de fora, ele estava dançando com Fabi. No meio da sala encontrei Ana dançando com alguém também, a pessoa estava de costas então não conseguir ver quem era. Bom o Rasta não era, o Nélio também não porque vi ele dançando com a Nanda, o único ali que era gato e que não estava acompanhado que ela iria dar em cima, era Bruno! Arrgh

Meu sangue começou a subir mais ainda pela cabeça quando eles começaram a se beijar. No mesmo instante levante da escada e bem na hora que eu ia virar alguém tampou minha boca. Meu coração acelerou e quando eu ia tentar gritar a pessoa solta e eu me viro rapidamente.

Fat: Você me deu um susto infeliz! – quase gritei-

Xx: Desculpa Fat.

Fat: Ah, tudo bem Bruno, que você esta fazendo aqui? Ou melhor o que eu estava fazendo aqui em cima?

Bru: Você dormiu sentada no muro abraçada em mim, te peguei no colo e te trousse até aqui pela porta dos fundos te coloquei na cama e deitei do seu lado, ai eu levantei pra ir no banheiro e quando voltei você não estava mais La! – Falou Rápido e sorrindo no final, lindo-

Fat: Ata, tudo bem. E o que vamos fazer agora?

Bru: Não sei, você quer descer?

Fat: Não! Quero ficar aqui, já estou um pouco cansada!

Bru: Tudo bem, - pensou um pouco - vem até aqui comigo! – disse e me saiu puxando pela mão.

Fat: Onde vamos?

Bru: Você vai ver, - Subimos as escadas e ele olhava pra mim algumas vezes e sorria. – Chegamos!

Fomos até a laje, era perfeita, uma parte do teto era aberta, e o chão era macio, acho que era estufado, perecia um colchão gigante, ele me levou até a parte aberta, não tinha nenhuma casa em volta, era tudo mato. Ele se deitou e indicou que eu deitasse também. Ficamos ali por alguns minutos olhando a Lua e as estrelas, ainda dava pra se ouvir a música tocando. Não era necessário nenhuma palavra naquele momento.

Fat: Bruno esse lugar é maravilhoso! – disse e olhei pra ele que ainda olhava para o céu-

Bru: Eu sabia que você ia gostar! – Olhou pra sorrindo, o sorriso mais que perfeito.

Fat:  Sabe Bruno, eu fico pensando. Será que você acredita em mim agora? Será que..- ele se sentou olhando pra mim-

Bru: Fat, Eu sou um idiota! Era pra eu ter percebi que você não fez aquilo de propósito. Eu era muito orgulhoso pra perceber. – Sorri pra ele- eu ainda te amo! – Ele disse esperançoso e fez uma carinha de “e você?”

Fat: Eu nunca deixei de te amar Bruno. Nunca!

Ele se inclinou para perto de mim que nessa altura já estava sentada também, e colou nossos lábios. Um momento perfeito, sentir Bruno, era perfeito. Em apenas um selinho ele se separou e me olhou sorrindo novamente. Tenho que confessar, conheço todos os sorrisos de Bruno, ao total são 7, mais esse, esse era diferente de todos que eu já tinha visto, esse era mais apaixonante, como uma criança que acabara de conseguir o que queria. Sorri e voltei a beijá-lo. Dessa vez foi um beijo mais rápido e veloz , um que nunca tínhamos dado na vida.Logo suas mãos começaram  a percorrer pelas minhas coxas de maneira intensa  e logo já tinham alcançado o fecho do meu short.

Bru: Fatinha, é isso mesmo!

Fat: Sempre foi, Bruno. Sempre!

Dito estas palavras ele se deitou por cima de mim e eu puxei sua blusa passando a mão por suas costas.