Th1rteen R3sons Of Peter Pan escrita por justhannahbaker


Capítulo 3
A new place, a new life


Notas iniciais do capítulo

Tô postando todos os caps. que já escrevi, mas sei que ninguém vai ler. Impossível, mas postando só de zoa, porque tô sem nada pra fazer e porque tô sem sono.



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Demorou um pouco para eu resolver me concentrar no universo ao meu redor. Na minha mente apareciam riscos, flashes de um passado, de um lugar onde estive. Mas eles só duravam alguns segundos... O máximo que consegui me lembrar foi meu nome. Que tipo de pessoa não se lembra do próprio nome? Será que estou doente? Provavelmente perdi a memória. Mas como? Bati a cabeça? Um acidente de carro, talvez? Eram tantas perguntas que eu não era capaz de responder. Deixo pra lá. O melhor a fazer é dar um tempo de mim mesma.

Começo a caminhar. Forço os olhos para enxergar o lugar.

– Meu Deus! – exclamo espantada. – Mas é... Não é possível, é uma caverna! – não diga! Mas é verdade. Eu nunca estive em uma caverna antes. Nem em excursões de escola. Mas como eu sei disso? Não faço a mínima ideia.

Fico parada examinando a caverna. Não é muito grande, mas me deu medo. Era acinzentada, de pedra e rude. Não havia nada lá de valor, para o meu desaponto. Agachei e toquei na parede de pedra. Só insetos.

– Huah! Uma barata! – eu grito e saio correndo. Detesto esses bichos.

Não quis mais entrar naquela caverna porque tive um baque. Não tive nem forças para gritar. Apenas arquejei e cobri a boca com a mão, desesperada.

– Meu... Deus... Que... Que lugar... Que lugar é este? – e o vento me pega, brincando com meus cabelos. Eles são curtos, na altura do ombro e a franja agora cai os olhos. Mas eu não tenho tempo de abrir os braços e curtir o frio. Eu gosto muito de fazer isso. Gosto?

Não dá. O céu está limpo e sem estrelas. Podia ser uma noite comum, amena. Boa para se enrolar em cobertas quentes, olhar para o céu e ficar sonhando acordada esperando o sono chegar. Mas eu não podia fazer isso. Não dava pra ignorar aquele lugar. As árvores dançavam ao ritmo do vento forte, havia grama alta e verdinha, mas não do tipo que se vê numa típica casa no campo na Pensilvânia com cerca branca. A grama era emaranhada, irregular. Ali havia folhagens de todos os tipos e de todos os tons de verde. Montanhas e vales ondulavam conforme a paisagem. Eu estava apenas do lado de fora da caverna, mas pude ver tudo aquilo. Havia uma praia, mas não pude ver navios e barcos... Ainda... As ondas deviam estar quebrando a areia... Se não estou maluca, vi rios e riachos, cumes... Será que ali nevava?

– Ok... – eu sussurrei – Eu tenho que estar sonhando! – fecho os olhos por um longo minuto. Abro. A mesma imagem!

– Não pode ser! – eu arfo.

Mais perguntas preenchem a minha cabeça como um turbilhão de estrelas e, mais uma vez, não sou párea para respondê-las. Olho para o céu em busca de alguma ajuda.

Porque?– e minha voz sai como um sopro. Como se tivesse sido gravada em fitas cassete. Fitas cassete? E um flashback de um segundo me ataca novamente. Minha cabeça gira e dói. Eu não estou em meu juízo perfeito. A prova disso é que eu saio andando a fim de conhecer aquela nova terra. Que bobagem: ninguém mais usa fitas cassete.


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Notas finais do capítulo

Alguma sugestão? Tô ficando maluca, ninguém vai postar comment numa fic que foi postada a 5 min, né? Aff



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