My Father. escrita por Anne Laurentino
Notas iniciais do capítulo
Oe! :)
Obrigada pelos comentários, eu adoro, eu me amarro. Espero que gostem, desfrutem.
Mais três dias. Fatinha e Bruno se quer dormiam de tanta preocupação. O medico, apareceu na sala de espera, assustando ambos. Com uma expressão seria. Que passou medo para Fatinha. Ele tinha uma prancheta nas mãos e fazia algumas anotações.
— Preciso que venham comigo! – Ele finalizou as anotações.
— Para aonde doutoro? Aconteceu alguma coisa, com Sofia? – Bruno perguntou ao senhor ali presente.
— Quero que vocês vejam com os próprios olhos. Vamos! – Os dois o acompanharam por aquele corredor que já era bastante conhecido. Os levaria ao quarto de Sofia.
— Porque estamos indo ao quarto da minha filha? – Fatinha perguntou exasperada.
— Filha! – Fatinha beijou o rostinho da menina e abraçou-a apertado. – Que bom que acordou meu amor. – voltou a beijá-la no rosto.
— Ai mamãe, eu ainda to dodói. Vê se pega leve, não me aperte caramba! – A menina sorriu e Fatinha a seguiu sorridente. Mesmo saindo de um coma, sua filha não perdia a aquela sua pretensão. Típica de outro alguém que também, estava naquele cômodo. – Tia Dé, conta pra mamãe que eu ainda não vou poder andar com o pé no chão. – Andréa riu do novo apelido que fora dado pela menina. E virou-se para olhar Fatinha.
— Verdade Fatinha, como ela ficou muito tempo sem se movimentar. É bom, que ela não force os pés pisando no chão! Até porque eu passei algumas sessões de fisioterapia nos nervos das perninhas dela. Certo, Sofia?
— Sim, tia Dé! – a menina lhe sorriu.
— Ta bom doutora, fazemos tudo certinho! – Quando Fatinha virou para trás viu, que tinha esquecido de Bruno ali. E então o chamou com a cabeça, e ele foi se aproximando devagar. Já tinha visto a filha, mais ela ainda estava paralisada naquela cama. E agora era diferente, ela sorria, falava. Estava viva!
— Oi Sofia! – Bruno chegou a beirada da cama e sorriu pra menina.
— Oi, quem é você? Não é meu dindo Dinho, então quem é? – perguntou olhando pra mãe desconfiada. Andréa e o outro doutor deixaram o quarto nesse momento. O que haveria ali em instantes era assunto de família. Família? Bruno, Fatinha e Sofia, eram uma família? Não talvez seja muito cedo para pensarmos nisso. Uma coisa de cada vez!
— Filha, temos que contar uma novidade pra você! Eu e o Bruno, preparada? – A menina mesmo sem entender assentiu. – Olha você se lembra, do que, ou melhor, de quem você fala todos os dias?
— Meu papai! – A menina respondeu olhando pra Bruno.
— Acertou! – Sorriu e olhou na direção de Bruno. – Eu o encontrei! E dessa vez não estou te enganando.
— Mentira mamãe? E então cadê ele, que não veio me ver? Quero beijar muito ele, e abraçar o meu papai.
— Ele esta aqui. Olhando pra você não é legal? – A menina voltou a olhar para Bruno e seus olhinhos inundaram d’água. – Ande filha. Abrace seu pai!
— Pai! – a menina se ergueu na cama pelo meio dos fios e abraçou o pai fortemente. – Você não vai mais me deixar não é?
— Não vou te deixar nunca mais, minha moreninha! Fique tranqüila, vamos ficar juntos daqui pra frente. – Bruno a abraçava com cuidado, por causa dos curativos. E se segurava para não chorar junto com a menina. Enquanto Fatinha, já estava completamente emocionada com a cena que via.
— Não te disse que essa garotinha nutria um enorme amor por você? – Fatinha chegou mais perto deles e acarinhou o ombro direito de Bruno. – Gostou de conhecer seu papai que você tanto pedia filha? – Olhou para a filha, que sorria encantada com o pai em sua frente.
— Ele é tão bonito mamãe! Tão mesmo. – A menina continuava com o olhar fixo em Bruno.
— Você que é linda filha, seus cabelos, seus olhos. Tudo em você. Me sinto muito feliz, por ser seu pai. – Bruno voltou a abraçar a garotinha calorosamente.
Mais uns dias se passaram e finalmente Sofia, havia saiu do hospital. Com a perna luxada recorrente do pé que virou na queda, mesmo assim a menina pulava sorridente de mãos dadas com o pai e a mãe. Estes que se tratavam o mais cordialmente possível estavam se sentindo estranhos de estarem ali aparentando uma família feliz. Coisa que nem de longe eles eram. Os três estavam indo pra casa de Fatinha.
— Papai, o senhor vai morar na minha casa e da mamãe é? – Sofia perguntou inocente. Enquanto estava se distraindo olhando a rua, do banco de trás. Fatinha arregalou os olhos castanhos. Ainda não tinham contado à menina que aquilo não seria possível. Que eles não eram um casal.
— Filha... Agora o seu pai, tem outra casa. Tem outras coisas pra fazer, não vai poder ficar na nossa casa. – Fatinha respondeu olhando-a do espelho retrovisor e a menina abaixou o olhar. Indicando que iniciaria um choro.
— Mais porque pai? O senhor não gosta de mim, ou da mamãe? Vocês são meus pais, os pais namoram, não é? – Fatinha ficou sem resposta. E pediu mentalmente, pra Bruno dar uma resposta convincente.
— Vou ficar lá com você hoje. Ta bom assim? – Bruno disse, apertando a mão de Fatinha que estava apoiada em sua perna.
— Tem que ficar pra sempre. Mais por hoje já esta ótimo! – ambos sorriram com autoridade da menina. – Estou com soninho mamãe.
— Dorme filha, pode dormir que já estamos chegando. – Antes de Fatinha terminar de falar a menina já tinha pegado no sono.
— Nós precisamos conversar! – Bruno indagou.
— Em casa, Bruno. Por favor. – Ela recostou a cabeça no encosto do banco e fechou os olhos. Foi à deixa pra Bruno se por a admirá-la, como havia mudado desde a ultima vez que a vira. Estava mais bonita, mais imponente. Mais mulher. Ele olhava a cada contorno do rosto dela, com uma enorme vontade de tocá-la. Mais se concentrou no transito. Não demoraram muito chegaram ao prédio de Fatinha no centro de Manhattan, e o que ele estava se privando de fazer acabou acontecendo. Bruno teve que chamá-la para descer do carro, e por isso tivera que tocá-la em seu braço.
— Fatinha... – chamou-a empurrando de leve seu antebraço. – Fatinha, acorda chegamos!
— Ah, obrigada – disse enquanto ainda despertava. – estava tão cansada que acabei pegando no sono. Vou sair pra pegar Sofia no colo. Quero deixá-la dormir, pois se acordar vai ficar difícil pra dormir de novo. – disse saindo do carro. Mais ele foi mais rápido e já saiu abrindo a porta traseira e foi pegando a filha nos braços.
— Deixe que eu a leve, você também esta cansada. E ela é pesada. – Disse enquanto acionava a trava do carro e ia entrando do prédio, deixando-a pra trás.
— Obrigada. – Foi à única coisa que ela conseguiu dizer, antes ouvi-lo chamando da entrada do elevador.
Subiram os nove andares e Fatinha saiu do elevador na frente, pra abrir a porta de casa. Deu passagem pra Bruno entrar com Sofia. Mostrou onde era o quarto da menina pra ele e foi pra cozinha, precisava de um café forte, pra conversa que teriam a seguir. Bruno voltou já sem a janela que usava, tinha a deixado no quarto da filha. Então foi até cozinha, e viu Fatinha pondo uma mesa simples com duas xícaras, café e leite.
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E comentem também, haha, beijos.