My Father. escrita por Anne Laurentino
Santa Mônica...
— Tio, nós podemos ir até aquele parque aqui perto amanha? – Eduardo, perguntou-lhe enquanto jogavam vídeo game.
— Se sua mãe deixar, claro que podemos. Aproveite que o chato do seu pai ta viajando e não vai poder nos controlar. – O menino riu e o maior fez o mesmo.
— Meu pai, esta ficando velho tio. Imagina só que ele disse que eu não estou grande o bastante para namorar a Judie lá do colégio.
— Grande você não esta. É verdade, mais também não estar pequeno. Eu como eu seu e padrinho te deixo namorar a Judie. Mais não conta nem pra seu pai, nem pra louca da minha irmã. Combinado?
— Sim senhor... – E voltaram às atenções para o vídeo game. Porém demorou muito pra o menino correr e desligar a televisão. Voltando a senta-se no grande sofá como se nada estivesse acontecendo. – Minha mãe esta chegando. – Ele disse baixo para o homem.
— E como você sabe... – ele mal completou a frase, a porta de entrada se abriu e de lá adentrou ao local uma morena, de olhos castanhos penetrantes. Juliana, irmã mais velha de Bruno.
— Eu não disse? – replicou o menino falando ainda mais baixo. – Mamãe! Que ótimo, que chegou. Quantas saudades! – Eduardo foi até a mãe e abraçou-a.
— Não vem que não tem Edu. Pode me falando o que estava acontecendo aqui!
— Nem era nada irmã, oh que saudades! – Bruno foi até ela. E também lhe abraçou.
— Eu perguntei, para o meu filho, Bruno. Mais você fez questão de se entregar não é? – ele fez cara de paisagem e ela continuou – Aquele bendito vídeo game! – Disse matando a charada.
— Mais eu já fiz o dever de casa e tudo mamãe. E a gente, só estava jogando um pouquinho. - o menino fez bico.
— E eu já tenho que ir embora. Andréa vai chegar cedo a casa hoje! Estou saindo... – Deu um beijo no sobrinho e outro na irmã e saiu porta a fora.
Bruno Menezes, um grande empreendendo da área de turismo. Turismólogo, formado em uma das universidades mais conceituadas da suíça. Foi para lá ainda jovem, com intuito de estudar e fazer especialização. Missão dada, missão cumprida. Voltou para seu país de origem, com um enorme currículo. Noivo de Andréa há três anos, gostava bastante dela. Mais não a ponto de ama – lá. Amor ele só sentiu uma única vez, com uma só pessoa. Bruno Menezes, pai de Sofia.
Ao chegar a casa, viu que sua noiva já se encontrava lá. Eles moravam juntos um mais de um ano. Ele deixou seus pertences no sofá e foi até a cozinha, falar com a mulher.
— Hm, chegou cedo, amor. Como foi lá no hospital hoje? – Andréa era neurologista pediátrica, de um hospital em Santa Mônica.
— Oi meu amor. – virou-se e lhe deu um selinho. – estávamos calmos. Mais um caso me preocupou. – disse-lhe pensativa.
— Qual caso? Alguma criança daqui esta em um estado critico?
— Não, não é daqui é uma garotinha de Manhattan que precisa de sangue urgentemente. Ela não tem ninguém só à mãe e a mesma não é compatível com o tipo sanguíneo dela. E então mandaram uma circular. Para que se alguém daqui fora compatível doe o sangue o mais rápido possível.
— Nossa que barra. E quantos anos, têm essa menina?
— Quatro anos... – Andréa pensou mais um pouco e por fim disse. – Bruno, eu quero fazer uma coisa...
— Oras mais que coisa Déa? – perguntou estranhando.
— Vou pra Manhattan, quero ajudar nesse caso. Sei que sou capaz! A menina esta em coma, com um coagulo no cérebro. Eu sou neuropediatra, talvez possa ajudar.
— Nossa Déa que gesto mais lindo. Vai sair daqui se deslocar. Só pra ajudar uma garotinha? Te apoio totalmente! Vá. E tomara que possa ajudá-la realmente.
— Bruno será que você poderia ir comigo? Sabe o quanto eu fico abalada com esses casos. Gostaria de ter o seu auxilio. – Disse se aferrando ao corpo dele num abraço.
— Ir pra Manhattan? Assim de uma hora pra outra? – Perguntou pensativo. Mal sabia Andréa o quanto àquela cidade lhe traria lembranças. Que mais cedo ou mais tarde, iam ser preciso enfrentá-las. – Tudo bem, nós vamos!
— Amanha pode ser?
— Sim, querida. Amanha!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Capítulo curto, pra matar a curiosidade da galera sobre o paradeiro do Bruno. Podem comentar, a casa seeeeempre agradece! haha. Mais tarde eu volto, talvez com um capítulo de L.T. beijos.