Love Breaks Barriers escrita por Sophia


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Primeiro, eu queria agradecer à Duudah Mendes que comentou a história e Nicole que favoritou *-* Amo vocês s2

Bom, o capítulo é mais curto que o normal por ser um pré-lemon (*///*).

Boa Leitura ^^



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3 Dias...

Foi o tempo que o loiro ficou desacordado.

Foi também o tempo que Ace teve que agüentar as suas dúvidas. O que realmente Marco quis dizer com aquilo? Ele já sabia. Mas ainda não acreditava. Pensava nisso a todo o minuto.Já tinha chegado ao ponto de não conseguir pensar em mais nada.

  Tinha sido Jozu que salvara os dois e tirara Hayato do poder da ilha. Também foi quem anunciou a vitória para a população. Tudo estava dando certo, menos Marco, que custava a acordar.

  Foi no final do dia que Marco acordou. O loiro levantou tentando não fazer tanto barulho e acordar Jozu, que dormia ao seu lado. Conseguiu sair com sucesso. Mas não teve tanto sucesso ao ficar cara a cara com Ace.

 —O-o-oque está fazendo aqui? —perguntou o loiro visivelmente corado.

—Isso é o que eu devia te perguntar. Se está bom para andar, preciso conversar com você. —respondeu o moreno.

—Ahn? Conversar?

—Não se faça de desentendido.—disse o moreno. —Eu já entendi tudo.— Marco ficou paralisado. Precisava se explicar.

—Ace, sobre o que eu disse, tudo bem você me odiar, mas não consigo mais esconder. Des...culpe...Eu tentei esconder o máximo que eu pude. —confessou Marco cabisbaixo.

—Oe, oe, por que está assim? N-Não vou te odiar. —disse Ace. Por mais incrível que possa parecer, ele também estava corado. —Sabe Marco, nesses três dias que você ficou desacordado, eu pensei muito sobre isso. Não tenho motivos para te odiar.Pelo contrário, você que devia me odiar. Desculpe por não ter percebido antes e ter te magoado.—disse Ace triste. — Marco, eu não posso te responder o que sinto por você agora, mas tenho certeza que não te odeio. Posso te responder com o tempo? —perguntou o moreno forçando um sorriso.O rosto de Marco se iluminou. Ele deu um sorriso tão lindo e tão sincero uma vez em muito tempo que o moreno quase caiu de joelhos. Nem preciso falar sobre sua voz, não é?

—Tudo bem. Só de saber que você não me odeia eu já fico feliz. —declara o loiro. — Mas posso testar uma coisa? —perguntou ele alegre.

  O moreno assente duvidoso. Marco se aproxima do outro devagar e beija-o. Um beijo cheio de sentimentos, os quais tinham ficado escondidos por muito tempo. Os dois se separam, mas Ace puxa Marco para outro beijo, dessa vez urgente e ao mesmo tempo suave. O moreno ainda não sabia ao certo seus sentimentos, mas não queria se separar do outro. O loiro passou a língua pelos lábios de Ace pedindo passagem, que foi prontamente concedida. Os dois exploravam a boca um do outro, sem deixar um canto sequer.

  Com a mesma rapidez que começou, terminou depois de ouvirem um barulho vindo da cabana.

— An... —murmurou Jozu acordando com o barulho. Uma caixa estava caída no canto da cabana. — Marco? —perguntou após dar falta do loiro.

  Marco se despediu silenciosamente de Ace. Sabia que Jozu não ia deixá-lo andar por aí ainda machucado. Mas agora estava com um sorriso de orelha a orelha, e dessa vez não iria disfarçar.

XX

  Antes mesmo de Ace e Jozu acordarem, Marco já estava de pé. Foi àquele mesmo restaurante que mais tarde descobriu pertencer a família de Yuki e comeu tudo o que pôde. Estava com seu apetite de volta. O garoto ficou impressionado com a quantidade de comida.

—Você está bem? —perguntou preocupado.

—Eu estou feliz! —gritou o loiro com aquele sorriso gigante. Só com esse sorriso, mudou a atmosfera do lugar em um piscar de olhos. Todos estavam ainda comemorando a derrota de Hayato, que fora anunciada  antes. Finalmente estavam livres.

—Mas por que você está tão feliz? —perguntou o garoto, curioso.

—Segredo. —respondeu o loiro. Yuki percebeu o loiro corando, mas não perguntou mais nada.

 Nesse momento Ace entra no restaurante e os dois ficam se encarando por um bom tempo. Logo eles tentam disfarçar e viram cada um para um lado. Por mais que tentasse, o loiro não conseguia parar de corar quando se lembrava da noite passada.

 XX

  Todos estavam reunidos agora. Era uma despedida, ou um “até logo”. Os três, Marco, Ace e Jozu precisavam voltar para o mar e para seu Oyaji que já devia estar com saudades. Todos sabiam o quanto Shirohige se importava com eles, do mesmo jeito que eles se importavam com ele. Já estava na hora de voltar para a “casa”.

  A maior parte da cidade estava no porto se despedindo dos três piratas que tinham salvado a ilha. Todos queriam gravar esse momento na memória, principalmente Yuki, que tentava segurar o choro vendo seus “heróis” irem embora.

—Obrigado...por me salvarem e salvarem essa ilha. —disse o garoto.

—Não foi nada... Bom, eu fui ridiculamente enganado, mas tudo bem. —disse o moreno rindo. —O que importa é que acabamos com aquele cara da marreta.

—Ace, suba logo. —gritou Marco de cima do barco que usaram para chegar à ilha. Jozu estava em um outro barco um pouco menor que o do loiro.

—Já vou. —respondeu o moreno. —Até um dia, garoto.

—Até. —respondeu o garoto chorando. —Voltem aqui um dia. 

—Sim. —respondeu o loiro.

—Até! —gritaram os três em uníssono.

—Bem, tenho outro negócio a cumprir. —disse Jozu à Marco. —Diga ao Pai que daqui a uns dois dias eu chego.

—Ok. —concordou o loiro.

  Quanto mais Jozu se afastava, mais o moreno e o loiro ficavam nervosos. —Então vamos. —disse Marco.

XX

  O dia já estava escurecendo e os dois estavam bem perto do navio de Shirohige. Tinham passado a viagem inteira sem conversar, só trocando olhares de vez em quando. Até que o loiro resolveu cortar o clima...ou não.

—Tem certeza que não vai se arrepender pelo que fez ontem a noite? —perguntou fazendo o moreno corar.

—É claro que não. —respondeu ele. —Se fosse me arrepender não teria feito. — respondeu Ace. Depois da resposta do moreno, Marco se aproximou dele e tocou seu rosto gentilmente.

—Ace, você sabe o quanto eu te amo, não é? Eu sei que isso não é bom na realidade em que vivemos, mas eu realmente não consigo evitar. —disse o loiro e logo após tocou os lábios do moreno com os próprios. Mal se separaram e voltaram a se beijar como se fosse a última vez. Essa era a realidade de que Marco falava. Esse beijo poderia muito bem ser o último. Nada era seguro.

  Eles sentiam o calor um do outro e suas línguas brigavam por espaço em suas bocas. Era tão quente, tão cômodo, que não parariam por nada,a não ser pela inesperada chegada ao navio. Tinham esquecido a distância. Se separaram após avistarem Moby Dick.

  Mal subiram a bordo e já foram recepcionados com uma pequena festa. Estavam os dois corados, mas ninguém pareceu perceber. E se perceberam não devem ter imaginado o que realmente aconteceu. 


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Notas finais do capítulo

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