Tendo devolvido todos aqueles adolescentes a seu devido lugar, eu e o Doutor partimos para o local onde os anjos estavam.

Clara: Mas Doutor, nós já resgatamos as pessoas sequestradas, porque temos que voltar àquele lugar horrível?

Doutor: Os anjos lamentadores ainda não estão derrotados. Preciso de um plano que acabe com eles...

Clara: Muito bem, temos que pensar... Hum... Deixa eu raciocinar: Eles são estátuas que apenas se movem quando não estão sendo observados. Se colocássemos algo que pareça com uma pessoa, eles pensarão que há alguém os olhando o tempo todo e assim ficariam imóveis.

Doutor: Bem pensado, Clara. Podemos colocar espelhos! Eles verão o próprio reflexo, e assim pensarão que é uma pessoa. Eles podem tem armado toda essa confusão, mas ainda não são tão inteligentes assim.

Tendo terminado de falar, o Doutor beijou minha testa e mexeu nas alavancas e botões da Tardis. Você não imagina o quanto estou feliz, dei uma ideia para ele, e provavelmente ajudarei a derrotar os anjos. Isso não é demais?
Senti a Tardis aterrissar, tínhamos chegado. O Doutor andava e resmungava:

Doutor: Eu sei, em algum lugar deve ter espelhos... Vamos ver, aqui não tem nenhum, nem aqui... Já sei! Na sala de espelhos!

Clara: Você tem uma sala de espelhos?

Doutor: Eu não, a Tardis tem!

Andamos pelos corredores: estes eram brancos e longos, com coisas redondas que pareciam janelas. Depois de algum tempo caminhando, chegamos a uma sala. Esta era grande e entendi o porquê do nome.

Doutor: Espelhos de todas as formas e tamanhos, é só escolher.

Eu e ele pegamos vários nos braços e saímos de dentro da Tardis. Quando chegamos ao lugar onde estavam os anjos, começamos a colocá-los encostados nas paredes, tudo isso olhando fixamente para as estátuas.

Doutor: Bom, ótimo. Agora os nossos inimigos ficarão petrificados por um bom tempo!

Quando isso se passou, entramos na Tardis e partimos.