Inimigos Petrificados escrita por Viviane Maria


Capítulo 5
Capítulo 5 - O encontro




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Corri para abrir a porta e me deparei com um pequeno e escuro cômodo (muito escuro). Toquei a parede e consegui acender a luz.

Clara: Doutor, Doutor, venha aqui rápido! - gritei

Quando acendi a luz vi vários anjos acorrentados e apenas um posicionado bem a frente dos outros. Ele era diferente, havia alguns fios que passavam e davam uma volta em seu corpo, que estavam ligados de sua cabeça até um megafone na parede. Ouvi alguns passos atrás de mim. Era o Doutor chegando com sua cara de desconfiança habitual começando a falar rapidamente (muito rápido mesmo!).

Doutor: Bem, o que é isso? Muito bem, vamos analisar... Fios que saem do anjo e estão diretamente ligados ao megafone na parede... Para que um anjo faria isso e para o que servem...

Uma alta voz saiu do megafone. Era grossa e parecia vir do anjo.

- Doctor Who? Doctor Who?

Doutor: É isso! Eles não falam, apenas pegam as pessoas e as mandam para um lugar aleatório no espaço-tempo. Com esse megafone ligado na cabeça da estátua podemos ouvir seus pensamentos e assim nos comunicar! Lógico!

Enquanto toda essa cena se passava, eu apenas tentava olhar diretamente para os anjos e não piscar.

Anjos: Doctor Who... Da última vez que nos vimos você perdeu grandes amigos, lembra?

Doutor: Como eu poderia esquecer? Eles foram meus melhores amigos. A pequena Amélia foi o primeiro rosto que eu vi depois de minha regeneração, e isto é algo relativamente importante para um senhor do tempo. Com eles aprendi coisas importantes: Realmente vale a pena esperar pelo seu sonho... E que romanos de plástico dão ótimos maridos.

Interrompi o momento nostalgia do Doutor e perguntei:

Clara: O que vocês fizeram com todas as pessoas que sumiram?

Anjos: Olha só! O nosso senhor do tempo já preencheu o vazio deixado pelos Ponds com uma nova companheira... Baixinha e de nariz engraçado... Nós, anjos lamentadores estamos pegando todas as pessoas e as enviando para um lugar do espaço-tempo, servindo assim como forma de energia para a gente.

Ao ouvir isso, o Doutor logo me disse:

Doutor: Nós temos que saber onde estão as pessoas sequestradas pelas estátuas. Clara, dê-me sua mão e feche os olhos.

Demos as mãos e ele apontou a chave sônica para o anjo; fechamos os olhos. Sério, há algum tempo não via as crianças e estava imaginando o que aconteceria quando chegasse a casa. Muito rápido eu voltei a abri-los. Finalmente fiquei feliz com o que vi.


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