Inimigos Petrificados escrita por Viviane Maria


Capítulo 3
Capítulo 3 - Um plano ruim


Notas iniciais do capítulo

Capítulo com muitas referênçias a "The Snowmen", o último especial de natal gravado. Se você não o assistiu, provavelmente ficará perdido na leitura... Lamento, mas o capítulo está ótimo. Aproveitem!



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Tudo isso estava me deixando confusa. Já estava imaginando o que iria dizer para o pai das crianças quando chegasse: "Seus filhos foram sequestrados por estátuas, mas de manhã eu comprei um ótimo livro sobre suflês!" Isso era insano, viajar com o doutor fazia parte disso. Eu apenas queria crer que tudo teria um final feliz. Acredito que havia um significado diferente para cada pessoa que viajou com ele: amor, felicidade, saudade, loucura... Mas pra mim o doutor significava esperança.

Clara: O que vamos fazer para salvar todas essas pessoas, doutor?

Doutor: Fácil, servindo de vítima. Assim iremos para o mesmo lugar que eles foram.

Clara: E se não conseguirmos voltar? Não é perigoso?

Doutor: Clara, olhe para mim. Sou o primeiro e único senhor do tempo que foi para Trenzalore e saiu vivo! Isso não é demais? Olhe só: Segurarei em sua mão e fecharemos os olhos juntos... Chegaremos ao local, pegamos todas as pessoas, colocamos na Tardis e voltamos. Simples assim.

Clara: Mas a Tardis vai estar aqui, não lá.

Mal pude terminar de falar, no final do corredor aparecia Madame Antonie. O corredor era longo, e rapidamente saímos correndo, eu e o Doutor.

Clara: Tudo bem, você me convenceu. Que hora fechamos os olhos?

Doutor: Que tal agora?

Não vi mais nada, tudo foi muito rápido. Estávamos correndo o mais rápido que podíamos e de repente fechamos os olhos. Quando os abri não reconhecia o lugar que estava. Tinha neve, era noite e estava frio. Saí caminhando e pelo visto era natal, pois havia bonecos de neve nas ruas (muitos bonecos, com um assustador sorriso no rosto, que ia de orelha a orelha). Nada de encontrar o Doutor... Eu sabia que algo não daria certo. Algumas pessoas andavam pela rua, muito bem vestidas e com roupas de época. Pois é, voltei para o passado e estou muito longe do dele. Que ótimo. Engraçado que quando você viaja com o Doutor e se perde, sempre há um jornal perto de você... Pois é, não havia um jornal perto de mim.
Parei um rapaz de barba, usando belas roupas. De certa forma, ele me parecia semelhante.

Clara: Com licença senhor, eu estou perdida... Pode-me dizer onde estou?

Rapaz: Srta. Montague! O que está fazendo andando por aí à uma hora dessas! E que roupas estranhas você está usando! Vamos para casa, o natal é amanhã e preciso de ajuda com as crianças!

Clara: Desculpe-me, está falando com a pessoa errada! Lamento, mas o senhor deve ter me confundido com outra pessoa... Sou Clara, não Srta. Montague.

O moço parecia apenas não me ouvir, segurava-me pelo braço e me puxava para uma mansão. Ao entrar tudo era semelhante, como se já tivesse visto antes. Uma empregada apareceu rapidamente à porta.

Empregada: Srta. Montague! Chegou aqui mais cedo para o natal! Estava arrumando seu quarto... Cortou o cabelo? Bem, deixe-me pegar sua bolça e levá-la para os aposentos.

Eu ouvia tudo com uma cara de boba. De alguma forma eu já os vira antes e eles pareciam me conhecer. Subi as escadas e cheguei a um corredor. Em um dos quartos, duas crianças dormiam sossegadamente e no outro minha bolça me esperava em cima da cama.


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Notas finais do capítulo

Coitada da Clara. Em breve um próximo capítulo.



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