Cartas Para Antônio Ferreira escrita por Mari


Capítulo 33
Capitulo 33


Notas iniciais do capítulo

Sabemos que muitas de vcs já leram esse capitulo, mas vamos seguir com a continuação e logo atualizamos!
beijinhos!



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Fico o encarando já impaciente pelo suspense em torno da tal caixa, tentando de alguma forma tentar descobrir do que se tratava sem, no entanto chegar a lugar nenhum.
– Fala logo Edgar o que tem na caixa?
– Hum deixa pra lá acho que não foi uma boa ideia...
Ele se levanta da cama com a caixa nas mãos para se afastar, mas eu movida pela curiosidade seguro em sua camisa o impedindo de continuar... Ele não podia começar com algo assim mudar de ideia do nada e esperar que eu aceite calada.
– Nada disso senhor advogado, não podes atiçar assim a minha curiosidade e depois fingir que não aconteceu nada.
– Mas pela sua cara acho que não vai gostar.
– Tarde de mais para pensar nisto senhor Vieira, esqueceu que tens uma esposa curiosa aos extremos.. Me de aqui essa caixa.
Ainda meio relutante ele me entrega a caixa, que coloco entre as pernas para remover a tampa, olho de rabo de olho para o meu marido que me olha num misto de apreensão e expectativa e depois volto a minha atenção a caixa… Removo a tampa e fico sem palavras ao constatar o que tem dentro da caixa, desvio a minha atenção dela e o encaro se conseguir disfarçar a decepção em meu rosto e muito menos afastar o tom zangado das minhas palavras.
– Edgar o que significa isso?
– Ela veio junto com as coisas que a Isabel mandou as que ficamos de ir buscar depois... É sua.
– Eu sei que é minha foi a Isabel quem me deu, só não entendi a sua intenção em me mostrar isso agora.
Mesmo com a pouca luminosidade do quarto consegui ver perfeitamente bem a fantasia de fada que usei no carnaval surgir assim que levantei o papel ceda que estava sob a tampa da caixa, ela estava completa exceto pelo par de asas que eu tinha quebrado ao dormir fantasiada... Tentei controlar a minha raiva, não sabia o que ele conseguiria ler em meus olhos.
– Eu pensei que talvez você pudesse vesti-la para mim.
– Ah você pensou? Edgar eu não estou acreditando que você vem pensado nesta mulher esses meses todos.
– Que mulher Laura? Eu estava pensando em você...
– Mentira Edgar, você estava pensando em outra sim, quando me viu vestida com essa fantasia você não sabia que era eu.
– Não eu não sabia, mas quando você me contou que era você naquele dia em que me falou do Paulo Lima eu… eu fiquei curioso, fiquei me perguntando como não te reconheci... Meu amor não vai me dizer que esta com ciúmes?
– Ciúmes eu? Poupe-me Edgar é claro que eu não estou com ciúmes eu... Eu não..
Eu afasto a caixa com a fantasia de perto de mim e cruzo os braços, é claro que eu estava com ciúmes só não queria admitir isso para ele... E também porque ele tinha que aparecer com isso logo agora, estava tudo perfeito até ele aparecer com essa caixa.
– Hei vai ficar zangada comigo agora? – Ele parecia arrependido por tocar no assunto e tentava a todo custo reparar o seu “erro” o que me fez ter vergonha da minha reação exagerada.
– Eu não estou zangada.
Resmungo em resposta com os braços ainda firmemente cruzados sobre o peito. Ele levanta uma das sobrancelhas e força um meio sorriso enquanto leva as mãos ao meus tornozelos.
– Esta sim e eu não estou gostando nada disso.
Antes que eu possa me preparar ele me puxa pelos tornozelos me fazendo deitar novamente na cama e se colocando por cima de mim sua boca vai direto de encontro da minha orelha.
– Esta com raiva sim senhora Vieira não tente me enganar... E tudo isso por ciúmes.
– Eu não estou com...
Sou impedida de falar pelos lábios dele que colam nos meus em forma de protesto e por um momento me esqueço da minha zanga e deixo os meus dedos percorrerem o seus cabelos enquanto correspondo ao beijo e o puxo para mais perto, quando caio em mim desço as minhas mãos para o peito dele e o afasto de mim.
– Nem vem querendo me distrair senhor Vieira, desta vez o senhor não se livra assim tão fácil.
– Meu amor esquece a fantasia esta bem? Não esta mais aqui quem falou ou pensou em algo relacionado com ela.
Ele empurra a caixa que cai para fora da cama fazendo um barulho abafado e coloca as mãos no meu rosto para encarar os meus olhos.
– Eu não queria estragar o nosso momento com uma besteira dessas, me desculpa... Ainda estamos em lua de mel?
Eu balanço a cabeça positivamente e ele me da um sorriso tímido e volta a me beijar, certamente com a intenção de me distrair do assunto para não brigarmos numa noite que seria para comemorarmos e eu faço o mesmo esqueço deste pequeno e irritante detalhe e me deixo ser conduzida pelo carinho dele ciente de que o assunto não estava encerrado, mas disposta a esquece-lo por hora.


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