O Retorno escrita por Isabela e Thaís


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

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Preparamos uma Playlist para capítulo, abaixo está a playlist do Capitulo 2
Rules - Jayme Dee:
http://www.youtube.com/watch?v=vaDzX7-R2cg
Numb - Linkin Park:
http://www.youtube.com/watch?v=fcs7fMmhRms
Papercut - Linkin Park
http://www.youtube.com/watch?v=BL2lj9TsUoM
Never Let Me Go - Santiago Laserna: http://www.youtube.com/watch?v=9N_n7GxsvEA
Abraham´s Daugther - Aracade Fire :http://www.youtube.com/watch?v=XsJU3zA7w6U



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         Outros cinco abandonam suas lutas, pegam minha mãe e a levam para onde está o aerodeslizador, corro para impedir mas outro me segura, meu pai leva uma coronhada na cabeça, o que faz desmaiar novamente. Cinna e Prim são cercados. Gale está ferido. Johanna... Ela consegue escapar e vai atrás de minha mãe, mas a acertam com a maldita “espada-em-chamas”.

         -Levem-na também! –um grita.           

         -Plutarch? –Gale sussurra tentando levantar.            

Ouve-se um apito. Todos os homens saem e nos deixam.           

         -Pai... –Prim sussurra. –Acho melhor sairmos daqui... Tipo, agora!       

         -Johanna... –Gale diz para si mesmo. –Não, você não. – começa a chorar e se debater com raiva no chão ensanguentado.

         Prim se mantém calma, levanta seu pai com a minha ajuda. Cinna se arrasta ao lado do nosso pai. Ambos encharcados de sangue. Papai está com a cabeça sangrando no chão. Mas Cinna tenta se levantar e levantar ele.

         -Rue, vá ajudar seu irmão, agora consigo levar meu pai até a porta.

         Chego perto do meu pai. Ouvimos um barulho. A primeira bomba cai sobre nosso teto. Desespero-me, pego meu pai mesmo desacordado e corro. Cinna tenta correr também, mas não consegue. Gale se recompõe e, mesmo machucado, ajuda Cinna a correr. Outras duas bombas caem. Corremos para o porão. Do porão usamos uma saída de emergência para a floresta, quando chegamos lá ainda ouvimos outra bomba. O aerodeslizador some.                

         - Quem eram eles? –Prim pergunta ao seu pai.                

         - Pacificadores... –Gale responde enquanto me ajuda a deitar meu pai.

         - Mas eles não foram destruídos? –Pergunto.           

         - Bom... Era o que eu pensava, não é mesmo? Era o que todos pensavam. –Gale responde, dando ênfase ao “todos”.

         -O que vieram fazer aqui? Por que levaram Katniss e a mamãe? –Prim pergunta agitada.                             

         -Não sei, filha. Não sei! –Gale diz sentando-se no chão.

         Meu pai continua desacordado e todos nos levantamos para tentar acorda-lo. Tudo é inútil. Sentamos-nos por algumas horas, tentando entender o motivo do que acabara de acontecer, mas isso não importa muito, pois de qualquer jeito nós não vamos ficar coniventes perante a essa situação, vamos resgatá-las, eu sei que vamos. Meu pai abre os olhos lentamente, começando a acordar, ainda meio tonto e sem saber onde está, o ajudamos a ficar de pé e quando se recupera do longo desmaio começamos nossa "busca de resgate", Cinna achou esse nome mais legal do que "caminhada".

         Começamos a caminhar pela floresta, rumo a Capital, Gale disse que não importa quem seja, esse alguém é da Capital, minha mãe sempre foi adorada por todos os distritos e era impossivel que alguem de lá quisesse algum mal a ela sua familia, também não teriam dinheiro para todos aqueles equipamentos, a espada de fogo, aerodeslizadores, bombas... Mesmo depois da guerra as pessoas que ficaram mais ricas com o tempo ou as que já tinham mais condições financeiras foram morar na Capital, por causa da boa estrutura de lugares que não foram atacados pelos rebeldes, sendo assim, esse é nosso destino, vamos até a Capital buscar Johanna e minha mãe, que fiquemos com sede e sem alimento no percurso, que a impiedosa natureza nos atinga com seu Sol escaldante, que sejamos caçados na Capital, que vasculhemos cada esquina daquele lugar, não importa o que teremos de fazer, vamos trazer minha mãe de volta.

         O único detalhe é que ninguém aqui jamais foi á Capital a pé, a maioria de nós na verdade jamais pisou naquele lugar que passei a desprezar novamente, só pelo fato de algum residente ter sequestrado minha mãe. Sim, ela é o Tordo, de certa forma ela guiou uma polução inteira rumo à liberdade, livrando-nos das agruras das arenas dos Jogos Vorazes. As vezes imagino como seria minha vida se ainda houvessem os Jogos, viveria com o medo de ser sorteada na colheita, e se... E se me sorteassem?! Como eu sobreviveria aos jogos? Sou só uma garota que acabou de completar 15 anos e mal sabe abater um pato, quem diria um humano! Bem, na verdade eu acabei de matar um homem, então talvez eu não seja tão incapaz quanto penso ser, mas ainda assim seria incapaz de vencer, mas isso não importa porque meu pai me contou sua estrategia da 74º edição, eu iria mostrar a eles que não sou uma peça em seus jogos, sou mais do que isso. Por outro lado minha mãe também está certa, eu faria de tudo para ganhar se a vida de alguém que amo dependesse disso. Mas não há motivos para eu levar esses pensamentos em consideração, os Jogos acabaram, eu nunca irei para os Jogos Vorazes.

         Gale disse para irmos até a cerca que separa a campina da floresta, na frente da antiga casa de minha mãe, ele sempre começava a caçar com ela por lá e conhece melhor esta parte da floresta, lá ele pode pegar o velho arco que ainda está lá guardado por costume, caçar alguma coisa e nos levar até o lago para passarmos a noite. Estou acostumada a andar bastante quando acompanho minha mãe nas caçadas, mas tenho impressão que isso pode estar muito mais longe do que tenho em minha mente. Se ao menos soubéssemos para que lado ir...

         O Distrito 12 é bem pequeno, a costura não é muito longe da aldeia dos vitoriosos, durante o caminho Gale pegou meu arco e atirou uma flecha que rapidamente abateu um coelho,mas temos de esperar até chegarmos ao lago para poder assa-lo, estou com tanta fome que acho que vou come-lo cru. Cinna está com dificuldade para andar, seus passos estão lentos e ele está meio manco, Prim e eu resolvemos ajudar, posiciono seu braço esquerdo ao redor de meu pescoço e Prim faz com o outro braço, assim nosso rítimo diminiu, mas ainda estamos andando mais rapido do que ele sem ajuda. Prim, apesar de possuir o mesmo nome, não se parece nada com minha tia, minha mãe contou-me que ela tinha lisos cabelos loiros que sempre estavam presos em duas tranças e brilhantes olhos azuis, mas Prim se parece muito com Johanna, o cabelo castanho escuro, quase preto, olhos castanhos que tinham uma expressão de sarcasmo, só a expressão mesmo, pois quanto a sua personalidade... Não sei nem quem ela puxou, doce e gentil de modo Gale e Johanna nunca foram, não que seus pais sejam grossos e tenham mal carater, só não são um poço de gentilezas como Prim. Neste ponto ela se parece com minha tia.

         Estamos chegando perto da velha casa, todos estamos cansados então sentamos e nos encostamos na cerca enquanto Gale busca o arco e aljava, minha fome está absurda, nunca havia passado por isso antes, é uma sensação de morte lenta porém desnecessaria, nós temos um coelho, por que não comemos ele mesmo cru? Alguns ruidos nos chamam a atenção, não sei exatamente quantos pacificadores foram levados para cá, nem ao menos sei o que querem, mas se querem a morte de todos nós não estão muito longe, aqueles ruidos são de sapatos esmagando folhas secas, é obvio que é um humano e se for um pacificador ele terá nossas cabeças como prêmio, todos estamos exauridos demais para reagir.

         Não, não é um pacificador:

         - Quem é esse garoto?- pergunta Gale em tom de voz tão baixo que o menino, que está um pouco longe de nós, não pode ouvir mesmo chegando cada vez mais perto, indo a nossa direção.

         - Eu sei que parece estranho dizer isso, mas ele me lembra Finnick... - diz meu pai

         - Annie não teve um filho de Finnick após ele partir?

         - Sim, mas... Não pode ser ele... - afirma meu pai - Ei, garoto! Venha aqui! Está perdido? - falando de maneira mais gentil possível

         O garoto tira uma foto do bolso, analisa cada detalhe dela e compara conosco. Depois do silencio e espanto que ele teve, finalmente diz suas primeiras palavras diante de nós:

         - São vocês? A família da Katniss? Sou o filho da Annie, acho que vocês a conhecem...

         - Sim, somos a família da Katniss - respondo.

         - O que você está fazendo aqui no 12? Onde está Annie? - diz Gale enquanto todos nos aproximamos para acodir o garoto que parece cansado e com fome, além de vários machucados.

         - Foram os pacificadores, invadiram nossa casa e levaram minha mãe, enquanto tentávamos resistir ela disse para eu fugir e que devia ir para minha segunda familia. Ela sempre me contou que se algum dia algo acontecesse a ela eu deveria ir para o Distrito 12, e esperar vocês me acharem na campina caso não conseguisse seguir adiante. Provavelmente nossos distritos são um do lado do outro, pois não demorei muito para chegar... Vocês têm que me ajudar a achar minha mãe, eu não sei para onde a levaram... Eu não...

         Ele não completa a frase, está chorando demais para prosseguir e eu sei o que ele está passando, só não desabo porque sei que tenho que mostrar a Cinna que ele está seguro conosco. A dor que sai com suas lagrimas me afeta muito, ele passou dias andando em florestas sozinho. Aproximo-me e lhe dou um forte abraço, o mais forte que já dei em alguém. A surpresa no rosto de todos é aparente, não sou lá muito amável.

         Pode parecer estranho, mas sinto sua dor, ao abraçá-lo senti aquilo que sentia. Desabamos no chão. Nós dois. Como se fôssemos um. Apenas um ser, sem mais ninguém ao redor. Sem Cinna. Sem Prim. Sem Gale... Sem meu pai...
         Algo me trás de volta. Soluço de Cinna me trouxe para a realidade. Não posso me enfraquecer agora. Não aqui. Não para Cinna.
         -Está tudo bem filho. –diz meu pai ao abraçá-lo.
Prim está agarrada ao seu pai. Gale chora muito. Agora eu sei o que devemos fazer:
         - Vamos à Capital.
         Olho para o garoto que ainda está no chão, olho em seus olhos. Algo me parece familiar. Mas nunca o vi na vida!
         -Qual seu nome? –pergunto ajudando-o a se levantar.
         -Finnick. –responde. –Mas podem me chamar de Finn. –completa.
         -Ok, Finn. Virá conosco? –diz meu pai soltando Cinna ao ver que já está bem.
         -Sim, prometi a minha mãe. Aliás, quero salvá-la. Já não tenho meu pai, perderei minha mãe também? Claro que não.
        -Ótimo. Você é bom com alguma arma? Acho que irá precisar. –diz Gale ao se recompor.
         -Sim...
        -Tridentes? –Diz Prim.
         -É, não sou como meu pai, mas tento. –diz ele dando um sorriso.
         Pegamos nossas coisas, preparamos nossas armas e fomos para mais dentro da floresta. “Que a sorte sempre esteja ao nosso favor” - penso, ironicamente.

        Já está de noite e decidimos acampar. Ficarei de guarda primeiro, juntamente com Finn. Depois será Gale e Prim. Por final, Cinna e meu pai.
         -O céu aqui parece mais bonito. –diz Finn, enquanto caminhamos procurando um local melhor para observar o acampamento.
         -Sim, mas minha mãe me conta que antigamente, o céu era cheio de estrelas, não como agora. Diz ela que agora ele tem cor de sangue, e as estrelas só aparecem por milagre. Veja, consigo contá-las!
         -Minha mãe me conta que ela e meu pai viviam fugindo para lugares escondidos, e de lá olhavam para o céu, contavam as estrelas de acordo com desenhos. Não sei muito bem como, parece ser legal.
         -Parece mesmo... –suspiro.
         -Você está bem? –Finnick pergunta.
         -Estou.
         -Não parece.
         -Sim, estou.
         -Devia. Pelo menos você ainda tem seu irmão e seu pai.
         -Você não tem irmãos? Sua mãe não se casou ou algo do tipo?
         -Não, Rue. Ela me diz que prometeu ao meu pai, antes do Massacre Quartenário, que o amaria eternamente. Ela não é do tipo que descumpre promessas.
         -A minha também não. E ela prometeu que morreria se isso significasse me manter viva.
         -Tudo ficará bem!
         -Espero...
         Ouvimos um barulho horrível, caímos no chão de tanta dor. Um aerodeslizador aparece. Essa é a última coisa que consigo ver. Finnick me abraça. Essa é a última coisa que consigo sentir.

                                                           * * *

         “Bem vindos, tributos!” ouço ao acordar.
         Olho ao redor. Desespero-me, não vejo Cinna, nem meu pai, nem Gale, nem Prim... Onde estão?
         “Vocês estão na 1ª edição dos MEUS Jogos Vorazes”
         Vários telões aparecem nas paredes de pedra.
         “Como podem ver, esses são seus entes queridos”
         Os telões ligam. Em cima de cada telão, um número, número do distrito. Tenho medo do que vou fazer, mas devo!
         Olho o Distrito 4... Annie! Finnick está aqui! Olho o Distrito 7... Johanna! Prim deve estar aqui também! Olho o Distrito 12...
         -Mãe! Mãe não!!! –corro gritando para o telão. Alguém me segura. Caio no chão.
         -Filha! Filha você está bem? Eles não vão te machucar! Não vou permitir! Você é capaz de sobreviver! Mostre que não é mais uma peça... –minha mãe grita, berra, mas é interrompida por uma chicotada em sua cara.
         -Parem com isso! Animais! Ela não fez nada para vocês! –digo, caindo em prantos no chão. Os braços que antes me prendiam agora me abraçam. Reconheço esse gesto.
         -Acalme-se, Rue. Se você fizer este escândalo só irá machucá-la! Fique quieta que não a farão nada.
         -Finn, me ajude! Não podem fazer isso com ela!
         -Finnick, ajude-a! Faça o que seu pai faria! Não deixem que eles o manipulem! Sobreviva - Annie se arrisca em dizer e leva uma chicotada na cara, assim como minha mãe.
         -NÃO! MÃE! –Finnick diz ao me soltar.
         Agarro-o pelo braço, olho em seus olhos. Ele sabe que só irá piorar, assim como disse para mim.
         “Já chega! Desliguem os telões!”
         Ouvimos apenas vários “não!” por ambas as partes, dos que estavam no telão e os que estavam na... Na... Como era o nome mesmo? Ah sim, Cornucópia.
         “As regras são simples: matem, vençam e seus familiares serão soltos. Morram e eles morrerão juntos. Qualquer forma de revolta ou desobediência às regras significará tortura imediata para seu ente querido. Que os jogos comecem.”
         Ouvimos um sinal. Olhamos para os lados. Esperando o primeiro movimento. Finnick olha para mim. É o primeiro, corre para a Cornucópia, eu vou atrás dele, encontro Prim em um canto, sem saber o que fazer. Corro até ela.
         -Prim, corre! –grito para ela.
         Volto meus olhos para as saídas. Isso é semelhante a um labirinto... Há várias saídas, escolho uma, olho para trás e Finnick está lutando contra um tributo do 2. Não sei o que me acontece, mas corro até ele, meus reflexos me levam a dar um murro no meu oponente, ele cai no chão. Sim, sou forte. Muito!
         -Vire-se. –Finnick diz.
         Obedeço, escuto um barulho horrível, sinto cheiro de sangue, me viro e Finnick está com um tridente atravessado no corpo do oponente, esperei nunca ver este lado dele. Prim estava do meu lado, não havia visto ela ali. Parece assustada. Como não estaria?
         Finnick olha para nós duas, dá de ombros, pega um arco e uma aljava para mim. Para Prim pega um facão. Ele prossegue o caminho com seu tridente ensaguentado. Prim e eu pegamos o máximo de mantimentos que conseguimos e corremos para uma das saídas da cornucópia, os telões ligam, exceto o dois. Ouvimos Johanna gritar “Prim faça aquilo que te ensinei” em frações de segundos me viro, Prim passa o facão n braço de um cara do Distrito 5, chuta seu abdômen, o faz cair no chão e crava sua arma em seu coração. A moça do telão 5 se desespera, Prim pede desculpas. Telão 5 se apaga. Logo em seguida ouço minha mãe gritar “Corra Rue! Use seu arco como lhe ensinei! Sobreviva! Sobreviva com...” pedras começam a cair, Finnick me puxa para uma das saídas. Não consigo ouvir o que minha mãe queria me dizer, sei apenas que devo lutar lutar ao lado deles, Prim e Finnick.
         -Vocês estão bem? Venham comigo. –diz uma garota alta, de cabelos cacheados e ruivos. Com uma espada na sua mão direita, e na esquerda um... fio? “Distrito 3. Filha de Beetee.” Imagino.
         -Sim, Katherine. –Finnick responde.
         -Você a conhece? –pergunto.
         -Perdoe-me, me chamo Katherine, Distrito 3, filha de Beetee.
         -Me chamo Rue, Distrito 12, filha de...
         -Katniss e Peeta Mellark, sei, conheco-os! –diz a garota nos indicando o caminho. –Sigam por aqui. Vou pelo lado esquerdo. Finnick a proteja! Se algo acontecer com ela, perdemos nosso Tordo.
         -Pode deixar. –Finnick pega uma das mochilas com mantimentos e seguimos pelo lado direito.
         -Prim vem comigo! –Diz Katherine.
         -Não, Prim vem comigo e com Finnick. –digo
         - Rue, sei o que sua mãe disse, mas ela estará segura comigo!
         -Rue, venha ela sabe o que faz. –Diz Finn.
         -Tudo bem, eu estarei segura! –Diz Prim ao seguir Katherine.
         Finnick segura minha mão enquanto passamos pela parte estreita do labirinto.
         -Cuidado, deve estar cheio de armadilhas! Se você ver alguém que não seja Katherine ou Prim, me avise!
         -Tudo bem, Finnick! Já entendi!


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Notas finais do capítulo

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