Shiroi Yama escrita por Yato
Notas iniciais do capítulo
Gomen, atrasei o capítulo ç_ç
“Shiroi Yama”
Capítulo V: Por Quê?
(Capítulo explicativo)
[ Ruki’s POV ]
Caminhei pela rua vazia, equilibrando em meus braços uma pasta com documentos do trabalho e algumas sacolas da loja de conveniência. Estou morto de fome!
Cheguei em frente ao portão de ferro do prédio, não sei como, mas consegui abrir a enorme porta de metal. Adentrei o hall aconchegante do edifício e fui pegar as correspondências. Peguei mais alguns pedaços de papeis — provavelmente inúteis — e fui em direção ao elevador, apertei o botão e fiquei esperando que o mesmo chegasse.
Esperei.
MAS SERÁ POSSÍVEL?! ESSA BOSTA SÓ PODE ESTAR ENGUIÇADA!
...Mas eu é que não vou até o 5º andar de escadas...
Peguei as correspondências e fui olhando, sem interesse: Contas — mas que droga! —; propaganda de restaurante — talvez eu leve o Aki lá... —; carta da mãe do Reita — ... —; contas de novo; Uh, um folheto da universidade que eu estudei!
[ -------~>Flashback<~------- ]
FACULDADE CHIZURU*
{27 de Março — 10:27 AM}
[ 3ª Sala — 17º Andar ]
“TESTE DE ADMISSÃO — SILÊNCIO!”
A sala permanecia em completo silêncio. Os supervisores rondavam as carteiras, silenciosas; Os alunos, concentrados em suas provas, respondiam as questões.
As costas de Takanori doíam, provavelmente pela cadeira ser tão dura. O que o desconcentrava um pouco.
“Perceptivo é...”
— Psiu... Ruki! — Miyavi interrompeu os pensamentos de Ruki, que praguejou baixinho, xingando o colega de classe.
— Nani...? — Respondeu o menor, querendo esganar o outro. Já imaginando o motivo do maior ao incomodá-lo.
— Passa cola? — Takanori inspirou uma, duas vezes antes de se virar para encarar Ishihara, que o olhava, suplicante.
— Não estudou, é? — Ele balançou a cabeça negativamente.
— Qual questão? — Miyavi sorriu, feliz, antes de responder:
— Todas...
“A sorte é que esses supervisores parecem estar no modo automático, nem ligam para o que os alunos fazem...”
— Perceptivo é aquele que controla e sente o seu poder.* — Chibi sussurrou, Miyavi ia anotando as respostas em seus devidos lugares.
Percepção é o poder do Perceptivo, e para cada ser humano, há um tipo diferente de poder, que varia de acordo com o seu jeito. (Personalidade, objetivos, etc.) O dano causado depende da idade do usuário. (Ex: Se um Perceptivo tem 30 anos, o dano causado pelo seu poder é de 30% de sua força original.)
Autorização é normalmente um colar com um anel que age como pingente, o que simboliza o compromisso dos Perceptivos com o Superior. Os usuários não podem usar seus poderes sem a autorização, que serve para ocultar a eles e seus poderes quando eles o usam, impedindo que os Leigos saibam de sua existência. (AEAE Alguém lembrou do Kai? ._.’)
Leigo são aqueles que não são Perceptivos, e por esse motivo, desconhecem a existência dos mesmos. Os Perceptivos costumam chamá-los de Condenados já que normalmente têm um conhecimento limitado.
Superior é o local onde as regras são feitas, apenas os perceptivos mais fortes trabalham lá. (Ou seja, só tem gente velha :P)
Guardião é ele quem protege o perceptivo, quando este não está apto a fazê-lo, ele age como um "escudo". O Guardião pode ou não se revelar para seu mestre. Ele/Ela vive uma vida como qualquer outra alma na Terra. Cada um têm uma especialidade, um mestre e uma fraqueza diferente, e isso é independente de sua escolha e vontade.
Anjo são 12 pessoas que são escolhidas (Sem saber) para dividir seus corpos com 12 Anjos diferentes. Eles são parecidos com os Guardiões, mas, têm uma fonte de poder, propósito e deveres muito maiores do que os anteriores. As pessoas que dividem o “espaço”(Corpo) com eles tendem a mudar de comportamento às vezes, o que pode ser confundido com dupla personalidade aos olhos de terceiros.
Algema é como se fosse uma tatuagem, e aparece nos corpos dos Guardiões. Quando elas aparecem em determinada parte do corpo, significa que o Perceptivo foi escolhido para proteger uma pessoa. Muitos Perceptivos temem achar uma Maldição em determinada região de seus corpos, outros já anseiam por achá-la, já que, quando isso acontece, eles normalmente acham sua alma gêmea. (Reita e Ruki <3)
Miyavi virou a folha e continuou a escrever, já que Ruki não parava de falar, estava ansioso para que terminasse logo, já que ainda estava na metade da prova.
— Agora as Regras. — Disse o pequeno. — Elas são fáceis, já que são apenas seis:
I - Perceptivos não devem usar seus poderes sem sua Autorização.
II - Caso isso ocorra, o perceptivo ganhará uma sentença, a gravidade da mesma depende do motivo do "delito".
III - Quase todo o ser humano nasce perceptivo, mas ao perder o seu propósito de vida, sua percepção também é perdida.
IV - Se seus pais forem leigos, a criança também será. Mas, se apenas um de seus progenitores for, a criança será perceptiva.
V - O dano causado pelo perceptivo é de acordo com sua idade. Logo, se um perceptivo tem 50 anos, seu ataque terá 50% de dano. Caso o indivíduo tenha mais que 80 anos, um ataque colocará sua vida em risco, sendo assim, ele morreria após usar sua percepção.
VI - Assim como todo perceptivo é diferente, nem toda a percepção é igual.
— Acabei! Domo arigatou, Ru-chan! — Takamasa exclamou, contente. Ruki apenas revirou os olhos, não podendo conter um sorriso divertido. O menor virou-se, ficando de frente para sua carteira, pegou a caneta. Estava prestes a responder a questão que largara para ajudar Miyavi, quando escutou uma voz nada amigável:
— Bela aula, Matsumoto-san. — Um dos supervisores disse, sarcástico, um sorriso maldoso nos lábios. — Entregue-me sua prova. já que sabe tanto, não se incomodará em fazer a prova no ano que vem, não é mesmo?
O pequeno tremeu, levantou a cabeça e pôde ver a classe toda o encarando. Alguns riam baixinho, outros, o olhavam boquiabertos. Já seu colega de classe de cabelos multicoloridos, sussurrou uma desculpa constrangida.
— Gomen, Taka...
[ Reita’s POV ]
Saí correndo da reunião, e praticamente voei pra casa. Ruki estava sozinho, e nem sempre isso é um bom sinal.
Parei ao ver a figura de Taka paralisada na frente do elevador. Apertei os passos, indo em direção ao seu encontro. Ele segurava a pasta embaixo do braço direito, e com a mão livre mantinha a propaganda da universidade em que estudara. Segurei seus ombros e o sacudi levemente. Isso foi o suficiente para que ele despertasse e me encarasse, confuso.
— Aki...?
Passei o braço por seus ombros, abrindo a porta do elevador. O conduzi para dentro da caixa metálica, rindo de sua expressão abobada.
[ ~ OooOooO ~ ]
Conseguiram entender tudo? ç_ç *medo*
Caso contrário, me digam, e eu explico com o maior prazer! o/
Eu, particularmente, odiei esse capítulo, reescrevi três vezes, mas mesmo assim, não gostei do resultado. :B
Esse meu mundo alternativo é uma bagunça, apenas algumas coisas tem alguma relação com esse nosso mundo de agora, o resto que é maioria 8D [?] foi inventado por mim. :D~
Faculdade Chizuru — Sim, eu tirei o nome da escola da música Chizuru (Mil Pássaros). :D~ O nome da faculdade é um trocadilho, já que nessa faculdade, eles ensinam as pessoas que pretendem se tornar detetives. Mil pássaros dão muito na vista e são barulhentos pacas, logo, os estudantes (e futuros detetives) têm que ser exatamente o contrário. Não podem chamar a atenção alheia e não podem ser escandalosos...
O que está sublinhado são as coisas importantes, e os que estão em negrito são as coisas que eram para ser explicadas neste capítulo. Isso tudo é para que vocês não bóiem daqui para frente... *-*
Reviews??? *-*
Kissu kissu
Postado em: 3/10/2009
(Sábado... ç_ç)
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