A Love Story escrita por Jujubacana


Capítulo 9
Capítulo 9 - Sem Medo


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora para postar! Eu mudei a forma de escrever, aí vocês opinam nos reviews se tá melhor que antes, ou tá pior, dependendo do caso eu mudo, a demora para postar foi porque eu estava testando a nova forma de escrever, que pelo meu ver, ficou melhor...Vamos ler agora ;D

Boa Leitura.



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POV. Mônica

Eu estava me trocando, triste, mas mesmo assim não iria perder o primeiro dia de aula, coloquei uma roupa qualquer e desci para tomar café da manhã. Suspirei. Seria um longo dia, será que eu iria fazer amigos? E se ninguém gostar de mim? Essas seriam dúvidas freqüentes da minha mente. Tomei um Danone, peguei minha mala, e eu fui indo, a pé para a escola, já que era bem perto dela. Digamos que em uma quadra andada eu já estaria lá. Senti que alguém estivesse me observando. Olhei para trás, e nada. Eu devia estar louca mesmo, de tanto essa pressão em mim de cada hora uma escola...Senti novamente alguém me observando, olhei para trás, e havia um homem, colocando um saco em mim, ele estava me levando, foi em uma fração de segundos, eu tentava me debater, mas o saco era digamos, forte, comecei a gritar, ninguém me ouvia.Depois de andarmos muito, ele colocou o saco no chão até que senti uma arma em minha cabeça e uma voz grossa falando que se eu gritar mais uma vez, ele aperta o gatilho. Gritei, rasguei o saco, e virei a arma para a cabeça dele. E falei:

-Se gritar, eu aperto o gatilho.- Disse, me achando poderosa (KKK)

-Não teria coragem de fazer isso.- O cara falou, confiante.

-Ah, é mesmo?- Depois de falar isso, apertei o gatilho. O homem caiu morto no chão, sangue escorria por todos os lados. Eu matei um homem. Que tipo de pessoa eu sou? Ah mas ele iria me roubar, e aposto que pediria uma boa quantia em dinheiro. Vi muitos casos disso na televisão, e na maioria das vezes, a pessoa dá o dinheiro, e não devolvem a pessoa. Mas e se outro cara vier me seqüestrar?

       Resolvi voltar para casa, e ligar para meu pai, ele me odiaria por ter matado um cara, ou não. Eu estava com medo, muito medo, de uma pessoa ter visto eu matar o cara, mas era um beco, meio que sem saída, corri com a arma. Poderia precisar dela mais tarde. Cheguei em casa, chorando. Eu não acredito que matei um homem somente para meu bem próprio. Respirei fundo e liguei para meu pai.

LIGAÇÃO SR. SOUZA ON

-Alô?- Falou ele, sem saber mesmo, quem estava na linha.

-Oi pai...- Falei, com medo dele, medo dele me internar em um centro para loucos ou sei lá o que.

-Oi filhota! O que houve? Você está com uma voz tão triste.- Respondeu ele, pelo visto, ele me conhecia muito bem.

-Pai, acho que um cara foi me seqüestrar e matei ele.- Respondi, sem que ele quisesse mais detalhes.

-Quê? Como assim?Explique a história direito.- A voz dele parecia brava, tentava me decifrar.

-É que eu estava indo para a escola, a pé e um cara me colocou em um saco e me levou até um beco, apontou uma arma para mim para que eu não gritasse, furei o saco e virei a arma para a cabeça dele, e apertei o gatilho. – Respondi, pensando nas possibilidades que ele poderia fazer.

-Uma hora isso iria acontecer filha. Procuram por mim faz vários anos. E quiseram recorrer a minha filha. Fico feliz de você ter matado. Menos um no mundo.- Ele respondeu, e eu fiquei meio chocada, sem palavras, ele estava feliz por eu ter matado um homem? Meu deus.

-Ah, pai, eles vão voltar?- Respondi, com medo.

-Vão. Você está com a arma que matou ele aí?- Falou, preocupado.

-Sim, está na minha mão.- Disse, olhando para a arma.

-Veja quantas balas ainda restam.- Ele falou, sem um pingo de medo em sua voz.

-Hum, peraí, só restam 5 balas, pai. – Respondi.

-Ok. Você vai voltar para o Limoeiro, hoje mesmo. Meu jatinho, comigo já está indo para aí. Arrume sua mala. Me encontre na área de jatinhos dessa casa. Cuidado, não deixe ninguém entrar. Deixe os seguranças abrirem a porta. Vou desligar, beijo filha.

-Beijo pai, até mais tarde.- Falei, desligando o celular.

LIGAÇÃO SR SOUZA OFF

POV. Mônica

Em casa, fui para meu quarto, coloquei a arma em minha mala, e peguei todas minhas roupas, nem dobrei e coloquei na mala, já que a mala era grande, para quê dobrar? Enfim, ouvi um barulho de jatinho, e logo desci com a mala, me despedi da empregada, que era muito legal por sinal, e fui na tal área de jatinho. O jatinho estava pousando naquele lugar, e eu via meu pai, pilotando. O avião pousou, e meu pai veio falar comigo:

-Oi filha! Você está bem?- Falou ele, me abraçando.

-Oi pai! Sim, estou bem, e o senhor?- Respondi, me aconchegando nos braços dele.

-Vamos então, será uma longa viagem. – Disse ele, apontando para o jatinho, e me ajudando a subir nele.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Ah e não se esqueçam de dar a opinião sobre o novo modo de escrever! Obrigada ♥