Kismet escrita por MandyLove


Capítulo 7
Meu Destino


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^ Me desculpem por não ter postado ontem.
Espero que gostem do ultimo capitulo da fic, mas... LEIAM AS NOTAS FINAIS PARA SABER A CONTINUAÇÂO DO MAS.
Eu espero que gostem do ultimo capitulo, ele me deu um pouco de trabalho pois quando comecei a escrever a ultima pagina mais ideias foram surgindo e parecia que eu não iria terminar a fic e ia ter que aumentar mais alguns capítulos, mas no fim eu consegui e é melhor eu parar de falar/digitar... Enjoy ^-^



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A dor em meu peito estava forte. O ar estava me faltando, eu não conseguia puxar o ar para dentro de meus pulmões por mais que tentasse. Lagrimas saiam de meus olhos sem minha permissão.

Mas mesmo assim eu não podia, não conseguia parar de rir. Estava rindo tanto que tive que tirar a mascara de proteção do meu rosto para tentar buscar ar se não eu morreria asfixiado.

– Você acha isso engraçado, senhor Jackson? – nem mesmo a voz seria de Thalia, sem nem um pingo de brincadeira fazia meu corpo parar de rir.

Eu ainda continuava a gargalhar vendo ela coberta de lama e constantemente as imagens do tombo dela vinham em minha mente, então era impossível parar mesmo a clara ameaça de morte que “emanava” de seus olhos azuis elétricos.

Acho que devo uma rápida explicação sobre o que esta acontecendo aqui.

Depois do meu pedido de casamento que felizmente Annabeth aceitou me dando um beijo que me fez sentir como se meu cérebro estivesse se derretendo, mas não sem contestar algumas coisas, ainda bem que eu vim preparado.

– Você vai mesmo deixar São Francisco, sua família, seu trabalho por mim? – perguntou Annabeth olhando para mim seria interrompendo o nosso beijo que estava MUITO bom.

– Não há nada melhor. – respondi dando de ombros. Peguei sua mão direita e beijei em cima do anel em seu dedo anelar. – E não vamos esquecer que a culpa é sua por me fazer amar você. – olhei em seus olhos abrindo um sorriso de canto. – Meu tio Hermes me disse uma vez que família é importante e que devemos sempre tentar ajuda-los mesmo que eles deem as costas para você. Minha mãe disse que nunca devemos abrir mão de alguém que amamos.

– Melhor que tenha continuação para eu poder entender melhor a onde quer chegar com isso. – falou Annabeth quando eu não continuei e isso me fez rir.

– O que eu quero dizer é que quando contei a minha mãe o que eu sentia por você ela me incentivou e ajudou para que eu me mudasse para Nova York. Que mesmo que você disse-se não ao meu pedido de casamento por nós conhecermos a tão pouco tempo eu não deveria desistir, porque como mãe ela tinha o instinto a guiando, – tentei me lembrar do que minha mãe tinha me dito sobre isso, mas só serviu para eu fazer uma careta do qual Annabeth riu. – Ou algo assim que dizia que ficaríamos juntos, que meu sentimento era reciproco.

Prossegui com a minha resposta.

A Stony Brook University estava precisando de um Biólogo Marinho experiente para formar uma equipe para pesquisas relacionadas à universidade, depois de algumas conversas com os membros administrativos da universidade eu consegui o emprego.

Com a ajuda de Nico e Thalia eu consegui achar um apartamento bem mais amplo do que de Annabeth e não muito longe do prédio deles já que Damon gosta bastante dos dois e era perto da escola dele. É, eu estava preparado para o futuro que eu desejava.

E com tudo pronto e explicado nós três, Damon, Annabeth e eu, viemos para São Francisco para passarmos as férias de verão juntos como havíamos combinado.

Seis semanas tinham se passado desde então. Hoje, era um sábado e como Nico e Thalia vieram passar uma semana com a gente resolvemos jogar uma partida de paintball.

Os times eram divididos entre os de Nova York – Thalia, Annabeth e Nico – e os de São Francisco – eu, Charles e Will Solace, um amigo meu que convidei para participar com a gente já que Silena se recusava a sujar sua roupa em um jogo como esse.

Não pensem que é uma desvantagem para eles terem duas garotas no time. Thalia é uma policial e Annabeth aprendeu com Nico e Thalia a manusear armas e sabe muito sobre estratégias, sem falar que ela é boa no combate corpo a corpo – Will provou isso agora a pouco quando minha noiva o desarmou e o alvejou com sua própria pistola marcador.

Minha mãe, Paul, Damon, Silena e Katherine também estavam aqui, mas eles estavam em uma sala que tem uma parede de vidro que da para eles verem o nosso jogo fora do alcance das capsulas de paintballs.

Damon até queria participar, mas ao ver como Katherine iria ficar sozinha com as “pessoas adultas” ele mudou de ideia para lhe fazer companhia, sem falar que eu acho que ele sabia que sua mãe, não importasse o quando insistisse, não o deixaria participar de um jogo assim.

Charles lançou um olhar fulminante a mim nesse momento que se ele não tivesse no mesmo time que eu, ele usaria esse jogo como desculpas para me mandar para o hospital. Quanto a sua esposa, ela tinha um sorriso brilhante nos lábios.

Minha irmã Sam estava em um acampamento de verão. Ela adora tanto aquele acampamento que mesmo sabendo que eu iria me mudar para Nova York ela não abriu mão de ir, mas me garantiu que voltaria uma semana antes para passar um tempo com nós.

Com isso, eu acho que devo contar o que esta acontecendo agora.

Um minuto atrás Thalia havia me encurralado no topo da pequena colina, no limite da área do jogo, com sua pistola marcador apontada para mim. Quando ela deu um passo em minha direção com um sorriso zombeteiro no rosto minha sorte entrou em jogo.

Por pouco tempo como vou perceber em alguns segundos.

Thalia havia escorregado e rolou os dois metros da colina em diagonal caindo de corpo inteiro dentro de uma poça de lama, sua pistola marcador perdida no meio da poça e agora sabem o motivo de eu estar rindo tanto ao ver ela se levantar coberta de lama.

Apesar do meu ataque de riso continuar meu corpo agiu ao ver que Thalia tirou sua mascara de rosto e começou a procurar seu marcador na lama. Minha mira já era ruim, imagina quando se esta rindo descontroladamente. Só espera acertar pelo menos um tiro nela, ela não estava tão longe.

Mas eu mal levantei o braço quando senti o impacto e a leve dor de três capsulas de paintball acertarem meu peito e sujarem minha camisa de tinta, ainda bem que essas tintas de paintball saem muito fácil com água.

– Au. – resmunguei colocando uma mão a onde me acertaram. – Quem fez isso? – perguntei ao ver que Thalia não havia encontrado seu marcador ainda e agora ria da minha pessoa.

Olhei ao redor a procura de quem tinha me acertado. Rolei os olhos e travei o maxilar ao ver a loira sorrindo malandramente para a minha pessoa com sua pistola marcador em punho, ainda apontada em minha direção, parada no pé da colina escondida entre as arvores.

– Devia tomar mais cuidado, Percy. O jogo ainda não tinha acabado. – falou Annabeth divertida vindo em minha direção tirando sua mascara do rosto. – Eliminei Will e Nico Charles, nada impedia que um de nós dois viesse ajudar Thalia caso necessário.

– Um tiro já bastava. – disse eu olhando magoado para ela que deu de ombros.

– De qualquer jeito. Nova York ganhou. – Annabeth girou o marcador no dedo e como no velho oeste o colocou no coldre que estava preso em sua perna.

– Com o grande estilo da Thalia. – a voz brincalhona de Nico soou ao pé da colina.

O primo de Annabeth estava com um sorriso no rosto olhando para Thalia – ela havia acabado de achar seu marcador –, os braços cruzados em frente ao peito e sua pistola marcador presa no coldre assim como a de Annabeth estava agora. Não havia sinal de sua mascara que eu tinha certeza que ele estava usando quando começamos o jogo.

– Melhor calar a sua boca, di Angelo. – falou Thalia com raiva e cuspiu um pouco de lama que entrou na sua boca fazendo Nico gargalhar.

– Eu diria que era melhor você calar a boca se não quiser continuar a provar da lama que esta em cima de você. – Nico estava com um sorriso zombeteiro no rosto o que deixava a detetive de homicídios com mais raiva ainda.

– E é melhor a gente se afastar. – falou Annabeth ao meu lado pegando minha mão e me puxando para a área arborizada do campo.

A gente mal tinha chegado à parte arborizada quando Thalia e Nico começaram seus hobby.

Thalia apontou seu marcador na direção de Nico e disparou acertando três tiros consecutivos nas partes baixas de seu colega de trabalho.

Nico caiu de joelhos no chão fazendo uma careta de dor que logo se transformou em uma de raiva ao olhar para Thalia, que por agora estar de costas para mim eu não conseguia ver que cara ela estava fazendo – provavelmente ela estaria dando um sorriso torto convencido.

– Isso. É. Golpe. Baixo. – rosnou Nico pausadamente.

– Coloca baixo nisso. – a voz de Will veio de trás de mim me dando um susto. Ele vinha pela parte arborizada com Charles ao seu lado.

Will tinha marcas de tinta de paintball quase nos mesmo lugares que as minhas, ambos abatidos por Annabeth, sua mascara estava presa na cinta do coldre em sua cintura onde sua arma estava.

Charles tinha uma marca de tinta no ombro, uma no peito e sua mascara que estava em sua mão também tinha uma marca de tinta. Parece que Annabeth, Thalia e Nico gostam do numero três.

– Não me lembro de estarmos em algum tipo de luta para haver alguma regra sobre golpes baixos. – a voz de Thalia fez nós quatro nos concentrarmos neles dois.

– Miserável. – falou Nico sacando sua pistola marcador.

Contudo Thalia já estava em movimento, indo em sua direção. Ela chutou o marcador de Nico antes de ele conseguir mirar e a luta entre os dois começou.

– Ainda bem que estamos longe deles. – falei ao ver como Thalia “lançava” lama para todos os lados enquanto se movimentava para lutar.

– Alguém quer pipoca e um refrigerante? – perguntou Will sorrindo.

– Eu adoraria. – murmurou Charles sem tirar os olhos da luta entre Thalia e Nico. – Nem um dos dois consegue acertar um ao outro. Cara, a Thalia manda muito bem.

– Ela começou a aprender a lutar quando tinha cinco anos, foi assim que a gente se conheceu. – disse Annabeth e Charles e Will olharam para ela chocados enquanto que eu abri um sorriso.

– O que são essas mulheres de Nova York? – perguntou Will embasbacado.

Depois de alguns minutos Annabeth terminou com a briga entre Nico e Thalia quando minha mãe chamou por nós pelos autos falantes que tinham espelhados pela área de paintball, não quero nem saber como ela conseguiu usar equipamentos que só o pessoal autorizado tinha permissão de usar.

Agora Nico também estava sujo de lama da cabeça aos pés depois que Thalia jogou-o de costas na poça de lama. Ainda bem que nesse campo de paintball tinha um banheiro para as pessoas se lavarem caso acidentes assim acontecessem.

Como Nico e Thalia não tinham trazido uma roupa extra, nem um de nós na verdade, Annabeth, Damon e eu fomos até a loja ao lado do campo de paintball que vendia artigos esportivos, incluindo roupas de marca esportivas.

– Ei, Percy? – me chamou Damon parando de andar e consequentemente fazendo Annabeth e eu pararmos também, bem em frente a loja. – Você vai comprar uma camiseta para você também? – perguntou apontando para as machas de tinta no meu peito.

– Você acha... – olhei para minha camisa em duvida. – Você acha que devo? – perguntei olhando para ele agora.

– Não. – Damon balançou a cabeça em negativa e deu um passo para o lado. Seu rosto assumiu um tom serio enquanto ele apontava para a porta da loja. – O senhor pode passar. – ele fez uma leve reverencia abaixando sua cabeça o que arrancou sorrisos meu e de Annabeth.

– Porque eu sinto que ele está aprontando alguma? – perguntei rente ao ouvido de Annabeth.

– Porque ele esta pensando em algo. – afirmou Annabeth e começou a andar em direção a loja novamente me puxando junto com ela.

– Não. Não . Não. – falou Damon se colocando entre nós e a porta da loja novamente. – A mamãe fica. Tenho um assunto importante a tratar com ela.

– Assunto importante? – perguntamos Annabeth e eu juntos desconfiados.

– Sim. – assentiu firmemente Damon. – Só você passa, Percy.

Damon pegou na mão minha e de Annabeth que estavam entrelaçadas e fez nós dois nós soltarmos. Depois ele deu a volta e começou a me empurrar em direção a loja.

– Tudo bem. – falei me dando por vencido estreitando os olhos em sua direção.

Como se para disfarçar, Damon cruzou os braços para trás e começou a andar em círculos e a assobiar olhando para cima. Olhei para Annabeth e ela deu de ombros sorrindo para mim.

– Que assim seja. – rolei os olhos indo até a loja. – Abre-te sésamo. – falei e as portas se abriram quando me aproximei delas, portas automáticas com sensores de movimento. Isso fez Damon gargalhar atrás de mim.

No fim eu acabei comprando as roupas sozinho enquanto que Damon e Annabeth ficaram conversando e mexendo no celular sobre sei lá o que do lado de fora e não quiseram me contar quando perguntei em nem um momento do dia, preferiram me mostrar.

Resolvemos ir à praia depois que Nico e Thalia trocaram de roupa. Foi um convite do Will que é dono de um quiosque na praia, legado de família.

Já estava na hora do sol se por quando Annabeth me chamou para dar uma caminhada na praia sozinhos, era difícil a gente conseguir ficar sozinho por muito tempo. Fomos andando em direção as pedras, no final da praia, abraçados somente ouvindo o barulho das ondas, do vente e de algumas crianças brincando.

– Você vai deixar tudo isso por mim. – falou Annabeth de repente parando para admirar o mar. – Meu ego realmente tem que inflamar depois disso.

Gargalhei enquanto a abraçava por trás. Ela riu comigo enquanto entrelaçava seus dedos aos meus. Dei um beijo no alto de sua cabeça e em um silencio gostoso ficamos assim, juntos, olhando para o oceano a nossa frente vendo o sol aos poucos “encostar” nele.

Contudo, tudo que é bom dura pouco, como diz o velho ditado. Sempre tem alguém para atrapalhar. Mas, tem um lado bom disso. É que foi até legal a maneira como interromperam a gente.

– Pensa rápido. – ouvi a voz de Damon gritando não muito longe da gente.

Quando me virei para ver de onde estava vindo a voz dele Annabeth imediatamente se abaixou. Por um segundo fiquei confuso até sentir algo gelado me acertar na cabeça, se espatifar e me molhar.

Olhei na direção de onde tinha vindo esse “algo” e vi Damon com um sorriso maroto no rosto em cima de uma das pedras, não mais que dois metros longe de mim, segurando uma bola molenga em cada mão.

Nico estava atrás dele sentado na pedra segurando o garoto para não cair e também tinha na mão livre uma bola molenga que ele brincava jogando ela para cima.

– Por Nárnia. – gritou Damon levantando os dois bracinhos para cima.

Os próximos segundos foram bem confusos para mim. Annabeth saiu correndo de perto de mim abaixada e rindo enquanto que eu fui bombardeado pelas bolas molengas que estavam me molhando por inteiro.

As bolas molengas na verdade eram bexigas cheias de água e todos estavam jogando elas em mim. Todos mesmo. Minha mãe, Thalia, Paul, Silena, Katherine – apesar de as bexigas que ela jogava nem chegar perto de mim – e Charles apareceram de trás das pedras e começaram a jogar junto com Damon e Nico.

Cada um deles tinham um balde cheio de bexigas com água.

– Ei, isso não é justo. – resmunguei ao sentir uma acertar as partes baixas.

– Tem razão. – falou Silena parando de jogar em mim e jogou uma bexiga na cara do marido.

Charles piscou os olhos confuso e olhou para Silena chocado, mas o jogo já tinha mudado. Thalia começou jogar em Nico que usava Damon como escudo. Minha mãe jogava em Paul e Katherine tentava acertar seu pai também.

Mas isso não durou muito. Achei que estava terminado a guerrinha de agua, ninguém mais tinha bexigas para jogar. Como eu estava errado.

Vi Annabeth ir trás da pedra em que seu filho estava em cima no mesmo momento em que Nico desceu com Damon da pedra e de trás dessa pedra Nico e Damon saíram com arminhas de água e começaram a atirar para todos os lados.

– Trocar armamento. – gritou Annabeth e de trás da pedra ela foi tirando algumas arminhas de agua que ela foi jogando para cada um, inclusive uma para mim.

E a brincadeira continuou por vários minutos, só paramos quando o sol se pôs e o ar frio bateu contra a gente. Ninguém queria ficar resfriado e como todos nós estávamos encharcados resolvemos que já era hora de ir embora.

Claro que antes a gente pegou todos os vestígios das bexigas. O bom é que a maioria estava em um lugar só, a onde eu estava com Annabeth segundos antes de ser bombardeado.

– Então era isso que vocês estavam tramando enquanto eu comprava as roupas? –perguntei descrente ao ouvir o que Annabeth havia acabado de me contar enquanto eu terminava de secar o meu cabelo.

– Damon não queria que sua camisa ficasse manchada por causa das tintas. – disse Annabeth sorrindo terminando de colocar um par de brincos vindo em minha direção.

Antes de cada um ir para a sua casa combinamos de ir jantarmos juntos em uma pizzaria.

– Acredito que devo um agradecimento a ele por isso então. Eu adoro aquela camisa. – falei deixando a toalha pendida sobre os meus ombros.

– Depois você faz isso. – Annabeth mordeu o lábio inferior e com as duas mãos segurou com cada um uma ponta da toalha me puxando para mais perto dela.

Com um sorriso nos lábios tomei os seus nos meus envolvendo meus braços em sua cintura puxando ela para mais perto de mim. Enquanto aprofundávamos o beijo o trinco da porta rangeu e ouvi a porta se abrir.

– Hum, pelo menos não é em publico. – tão rápido quanto ela me puxou Annabeth cobriu a minha cabeça com a toalha me afastando dela ao ouvir a voz infantil de Damon.

– O que eu falei sobre bater na porta? – questionou Annabeth  e vi ela colocando as mãos na cintura depois que tirei a toalha do rosto. Me virei para o mini-raio.

– Vocês estavam demorando. – disse Damon dando de ombros.

Nas mãos dele estava um embrulho de presente retangular, como uma caixa de sapato. Antes de virmos para o meu apartamento – Nico e Thalia estavam hospedados na casa da minha mãe enquanto que Annabeth e Damon estavam comigo em meu apartamento, um presente do meu pai, que eu não venderia mesmo me mudando para Nova York – eu vi minha mãe entregando isso a ele.

Achei que era mais um dos vários presentes que ela já deu a ele. Minha mãe já até chama ele de netinho e em consequência disso Damon começou a chama-la de avó.

– E eu queria entregar isso a vocês logo. – disse ele estendendo o embrulho para mim e Annabeth que estava tão confusa quanto eu. Ótimo, uma coisa que ela não saiba. – Vovó Sally me ajudou. Peguem.

– Obrigada. – falou Annabeth pegando o embrulho e dando um beijo na testa do filho. Baguncei o cabelo dele o agradecendo também.

Annabeth me fez estender as mãos com as palmas viradas para cima e colocou o embrulho em cima delas. Com cuidado ela foi abrindo o embrulho. Annabeth e eu sorrimos ao vermos o que era que estava sendo escondido pelo embrulho.

Um trem expresso moderno de brinquedo envolto da caixa original, mas parecia que ela já tinha sido aberta pela lateral.

– Abram. – incentivou Damon com um sorriso gingante no rosto. – Têm que abrir.

Troquei olhares com Annabeth e juntos a abrimos, quando estava prestes a puxar o brinquedo lá de dentro Annabeth me parou apontando para a tampa da caixa. Levantei a tampa para ver melhor e franzi a sobrancelha. Havia passagens de trem pregados na tampa da caixa.

– Isso são passagens de trem? – perguntei curioso olhando para Damon.

– Sim. São três. – respondeu ele entusiasmado. – Eu não sei qual é o destino, a vovó Sally ficou com essa parte, mas é para nós três. – ela abaixou um pouco a cabeça e começou a balançar seu corpo de um lado para o outro. – Me inclui no presente também, mas é para vocês dois. Quando se conheceram. Faz quatro meses, eu contei.

– Ah meu Deus. – Annabeth não se segurou mais. Ela deixou as embalagens comigo e foi até seu filho o enchendo de beijos. – Eu tenho o melhor filho do mundo.

Sorri colocando as coisas em cima da cama e peguei os dois em um forte abraço sentindo cada um passar um braço em torno de mim me sentindo o cara mais feliz do mundo.

Eu podia conhecer Annabeth há somente quatro meses, mas as alegrias que eu estava sentindo desde que a conheci, desde que conheci Damon, só aumentavam a cada dia.

Não me importa se foi o destino, ou coincidência que me fez conhecer Annabeth. Tudo que eu sei é que vou agradecer infinitamente por isso ter acontecido.

                                                                                Fim...?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do ultimo capitulo, reviews e recomendações são muito bem vindos se quiserem mandar é claro e me desculpem por não ter respondido os reviews ainda, não tive tempo, mas eu vou.
Continuando o mas lá de cima... Mas, eu estou planejando uma continuação para a fic, mas focada em Nico e Thalia, o que acham?
Muito obrigada a todos que leram o capitulo e acompanharam a fic. Bjs ^.^



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