Kismet escrita por MandyLove


Capítulo 2
Conheço Melhor Annabeth, Damon e Nico


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^ Fico muito feliz que tenham gostado do primeiro capitulo, muito obrigada a todos ^-^
Eu comprei os cinco livros, lançados até o momento, da serie As Crônicas de Gelo e Fogo e eles são muito lindos, estou louca para começar a lê-los *-* Mas não se preocupem eu estou quase terminando de escrever essa short e quando o fizer é que vou começar a ler eles ^-^
E eu espero que gostem do segundo capitulo... Enjoy ^-^



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Depois da nossa rápida conversa, Annabeth e eu voltamos para junto de Damon e Nico que ainda estavam em sua pequena discussão. Peguei minha única mala e segui Annabeth, Nico e Damon. Annabeth havia me convidado para almoçar e eu não tinha como negar.

Na verdade tinha, mas quem disse que eu queria?

Annabeth sentou com Nico no banco da frente enquanto que eu fiquei no banco de trás com Damon, íamos no carro deles já que eu somente iria usar taxis enquanto ficasse em Nova York.

Em uma rápida explicação Annabeth me contou sobre essa empolgação de Damon comigo.

É que quando Annabeth viu o livro que eu escrevi na estante de lançamentos na loja de livros que ela sempre ia ela resolveu dar ele como um presente para Damon.

Damon gostava de água e Annabeth achou que seria bom o livro para ele.

Desde que Damon leu o livro, quer dizer, Annabeth leu o livro para ele, Damon ficou fascinado pelo mar e louco para me conhecer. Foi ai que Annabeth conversou com a diretora da escola de Damon que entrou em contato com minha secretaria que falou comigo e marcamos a minha palestra nessa escola que é a mesma de Damon.

Engraçado como as coisas acontecem fazendo parecer que o mundo é pequeno e não imenso como ele realmente mostra ser.

Agora, sabendo mais sobre as coisas, foi fácil puxar uma conversa com o mini-raio – Damon me autorizou a chama-lo pelo seu apelido – e entender tudo o que ele falava que se resumia em, na verdade, eu falar mais sobre animais marinhos.

Nico parou em frente a um restaurante no qual Damon ficou bastante entusiasmado ao ver o nome dele me deixando confuso com sua atitude. Quando entramos no restaurante descobri porque o mini-raio ficou alegre.

Tinha um espaço cheio de atrações, brinquedos e algumas pessoas fantasiadas, para entreter as crianças no canto leste do restaurante.

– Pode ir, faço o pedido para você e quando chegar eu o chamo. – falou Annabeth e Damon saltou comemorando antes de sair correndo em direção aos brinquedos.

– Eu fico de olho nele. – falou Nico colocando as mãos no bolso da calça e seguindo o filho de Annabeth. – E pede uma porção extra de babata frita além da que você já vai pedir, estou com bastante fome.

– Como se eu quisesse um agradecimento do seu colesterol. – disse Annabeth sarcasticamente um pouco alto já que Nico estava longe da gente.

Sorri com o que Annabeth tinha falado e o descaso de Nico somente balançando uma mão como resposta a ela. Annabeth rolou os olhos pela atitude dele.

Parecendo conhecer bem o restaurante Annabeth foi em direção a um carinha usando um uniforme e pediu uma mesa para quatro pessoas.

Enquanto Nico vigiava Damon no espaço para as crianças Annabeth me contou sobre Damon depois que eu perguntei sobre o pai dele – não me julguem, eu não resisti, estávamos sentados em volta da mesa esperando nossos pedidos, precisava puxar um assunto.

Na verdade Damon não era filho dela e sim filho de uma amiga dela e do pai da Thalia, dai o motivo de Damon ter falado que era irmão dessa Thalia.

Ela não quis me explicar muito sobre os detalhes de como tudo aconteceu, mas ouve um acidente que, infelizmente, tirou a vida da mãe de Damon e como ela não tinha nem um parente que pudesse ficar com ele Annabeth assumiu a responsabilidade de cria-lo para que ele não fosse para um orfanato já que o pai de Thalia não se importava muito com a questão de aonde o garoto fosse ficar, ele assumiria a paternidade, mas não ficaria com ele e nem lhe daria seu sobrenome.

Eu também não fui com a cara desse sujeito.

Zeus, pai de Damon, é casado e têm vários filhos fora do casamento – a mulher dele até sabe de alguns, mas mesmo sabendo das traições do marido ela ainda esta com ele, vai entender – como a própria mãe de Annabeth e dessa tal Thalia.

E Nico é filho de um outro filho fora do casamento de Zeus.

Essa parte deu um belo nó no meu cérebro. Esse Zeus deveria ter mais de 70 anos e ainda continuava a ter filhos fora do casamento? Loucura.

Isso me faz querer questionar a minha mãe e saber se ela ou meu pai, um deles, podem ser um filho desse Zeus. Minha mãe não falou muito sobre os meus avos e meu pai nunca se quer me falou o nome de seus pais.

Mas enfim. Damon sabe, desde o começo do ano – estávamos em março – que ele não era filho de Annabeth, mas mesmo assim não parou de chama-la de mãe. Fato esse que de longe dava para ver que deixava Annabeth emocionada.

A comida não demorou muito a chegar com uma travessa de batata frita extra posta no centro da mesa. Tanto os olhos de Damon e de Nico brilharam quando viram a travessa de fritura.

Depois de almoçarmos eles me deram uma carona até o hotel em que eu ficaria hospedado.

O transito estava um pouco pesado e demoramos cerca de meia hora para chegar até o hotel a onde eu me hospedaria que não era muito longe do restaurante em que fomos. Nico estacionou em frente a porta e desceu do carro indo abrir o porta malas.

– Bom, obrigado pela carona. – falei olhando para Annabeth e ela assentiu sorrindo.

– Era o mínimo que eu poderia fazer. – disse ela dando de ombros.

– Tchau mini-raio. – falei bagunçando um pouco os cabelos de Damon.

– Até amanha na escola. Estou louco para ver a apesentassão. – disse ele sorrindo. Assenti sorrindo, me despedi de Annabeth e sai do carro.

Nico estava parado perto da porta do passageiro segurando minha mala.

– Valeu. – falei pegando a minha mala e dando um aperto de mão em Nico.

– Annabeth esta disponível. Nem um namorado. – disse ele sorrindo marotamente para mim. Esperei que meu rosto não tivesse tão corado quanto eu estava pensando estar. – Você não sabe ser nada discreto.

– Hum... hurum, – engoli em seco vendo Nico se segurando para não rir. – Vocês...

– Somos só amigos e primos. – falou ele dando de ombros ainda sorrindo. – E também uma figura paterna para Damon, mesmo que não sendo uma das melhores.

– Duvido disso pelo que eu vi hoje.

– Obrigado, mas não se esquece do que eu disse antes. – Nico deu um leve tapa no meu ombro. – Espero te ver mais vezes, Percy. Você é um cara legal.

– Digo o mesmo para você. – me despedi de Nico.

Fiquei parado vendo o carro deles seguirem pelas ruas movimentadas de Nova York e logo não pude mais distingui-los entre tantos outros carros.

– Agora de mudar alguns planos. – falei comigo mesmo entrando no hotel.

Hoje, apesar dessa manhã ter sido entediante, meu dia parecia estar indo cada vez  melhor.

Consegui mudar as datas de hospedagem no hotel sem problemas. Liguei para minha secretaria avisando a onde eu ficaria na caso alguém fosse me procurar com urgência.

À tarde fui até um shopping para comprar algumas peças de roupa para passar a semana.

Aproveitando um momento em que parei na praça de alimentação liguei para a minha mãe. Perguntei se ela não queria vir ficar comigo em Nova York e é claro que ela desconfiou e já foi me pressionando a contar o que tinha acontecido para me fazer mudar de ideia.

Dessa vez eu realmente não tive muito escolha, minha mãe sabe como me manipular para lhe contar as coisas, e contei a dona Sally sobre Annabeth.

Annabeth. – a forma como minha mãe falou o nome dela me fez arrepiar, de medo. Eu conhecia esse tom, minha mãe estava pensando em algo que me faria pagar o maior king kong na frente de Annabeth não importava para ela a minha idade.

Minha mãe vive me dizendo que é importante manter a criança interior da gente ativa para ter uma vida mais feliz e sem estresse. Ela sempre mantem a dela bem ativa quando estamos perto de pessoas que eu gosto.

– Mãe, por favor. Eu já paguei um mico na frente dela. – implorei mesmo sabendo que era em vão, mas torcendo muito para que dessa vez desse certo.

Eu não sei do que esta falando, filho. – disse ela fingindo-se de desentendida, ela estava era com vontade de rir isso sim. – Mas será um prazer conhecer a sua amiga. Chego ai amanhã ao anoitecer, te ligo quando for embarcar.

– Mãe, eu te implorei. Sou um filho obediente que nunca se envolveu com marginais, nem com drogas, nem bebidas, a senhora não pode fazer isso comigo.

Até amanhã, filho. – e assim ela desligou me mandando um beijo.

Suspirei desanimado colocando o celular em cima da mesa tentando imaginar o que minha mãe faria para me constranger na frente de Annabeth e infelizmente, as possibilidades pareciam ser infinitas.

Voltei para o hotel de noite. Como estava muito cansado somente tomei um banho e depois fui dormir. A noite de sono mais tranquila que eu tive em muito tempo.

Acordei com o som insistente do meu celular tocando. Tateei o criado com os olhos fechados a procura do aparelho, mas parecia que o pequeno criado tinha quintuplicado de tamanho. Com um resmungo frustrado abri os olhos e grunhi para o aparelho que estava encostado na parede quase caindo de cima do criado.

Endireitei meu corpo na cama e atendi ao telefone sem ver quem era antes.

– Alô? – minha voz saiu rouca de sono, sono esse que eu pretendia voltar logo.

Oi, Percy. – a voz entusiasmada de Damon do outro lado da linha me fez sorrir. – Quer vir tomar café da manhã com a gente? – perguntou na lata.

– Hum – esfreguei os olhos tirando o aparelho do ouvido e vendo as horas, eram 7 horas da manhã. – Tomar café?

Sim, mamãe esta fazendo panquecas e pode colocar bastantão de cobetura. Tem cobetura de chocolate, minha favorita, tem cobetura de mel, tem de morango...

Damon falava sem parar empolgado, sua empolgação parecia contagiosa porque meu sono parecia estar evaporando, e aposto que continuaria se alguém não tivesse tirado o telefone de sua mão. Ouvi uma pequena discussão do outro lado da linha antes de alguém falar novamente ao telefone.

Me desculpe, Percy. – agora era a voz de Annabeth soando do outro lado.

– Não tem problema, Annabeth. – falei sorrindo me levantando da cama. Eu já estava me sentindo animado, o sono foi completamente evaporado.

Mesmo assim me desculpe. – pediu ela outra vez. – Damon queria falar tanto com você, desde ontem, que hoje ele aproveitou que eu estava ocupada e pegou meu celular sem eu perceber para te ligar.

– Já disse que não tem problema. – tirei do guarda roupa um conjunto de roupas que eu tinha comprado ontem. Uma calça jeans, uma camiseta azul e uma jaqueta preta. – Mas o convite para o café da manhã é de verdade mesmo?

Agora não tinha problema meu rosto estar pegando fogo como estava, não tinha ninguém parar me ver assim, e ficou mais quente quando ouvi Annabeth rir.

Minha mãe vive me dizendo que a coisa mais fácil do mundo é me deixar constrangido, com vergonha, não importa quantas décadas eu vou viver isso parece algo que nunca vai mudar.

Sim. Damon insiste e eu também, espero que não tenha nada planejado para essa manhã. Sua palestra na escola é só daqui a duas horas.

– Não tinha planejado nada além de ficar na cama até o momento que fosse a hora de ir. – coloquei as roupas em cima da cama e fui para o banheiro. – Mas... Você vai mesmo convidar um estranho para a sua casa?

É claro. – disse ela de forma divertida. – Eu dei uma olhada em sua fixa ontem à tarde. Você é um bom moço senhor Jackson.

– Olhou a minha ficha? – perguntei confuso parando no mesmo instante.

Nico é policial, detetive. Só queria ter certeza que o cara que esta inspirando o meu filho não tinha nem um problema judicial, ou coisa do gênero. – explicou ela.

– Uau. – murmurei impressionado. – Você é uma mãe bem dedicada.

Tudo para o meu bebê e peço desculpas por ter feito algo assim sem lhe consultar.

– Tudo bem. – falei, eu nem tinha pensado nisso afinal ela só queria proteger o filho, algo normal, natural. Me lembrei de uma coisa que me fez sorrir. – Como um agradecimento pelo convite eu tenho algo para lhe dizer.

Sim? – incentivou ela curiosamente quando eu fiquei quieto. Nico tinha me falado durante o almoço que Annabeth era uma pessoa muito curiosa, um pouco de suspense era bom.

– E eu te conto quando eu chegar ai. – falei sorrindo marotamente.

Você só pode estar brincando comigo. – disse ela ultrajada. Me segurei para não gargalhar.

– Se sua casa não for muito longe chego ai rapidinho e posso te contar. – é incrível como fico corajoso quando não estou cara a cara com ela. Meu cérebro parece que funciona mais lento quando estou perto dela.

Não é muito longe. – ela passou seu endereço e finalizamos nossa conversa, não sem antes ela tentar mais algumas vezes saber o que eu tinha para lhe dizer.

Sorrindo entrei no banheiro para tomar um rápido banho e me arrumar para ir até a casa, apartamento na verdade já que o endereço que ela me deu sugeria isso, dela e para a palestra também mais tarde.

Meu dia estava só começando e me reservava muitas surpresas que se quer eu podia imaginar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ^-^
Se quiserem, é claro, mandar reviews eu agradeceria muito, eles motivam muito os escritores a escreverem mais e mais rápido suas fics...
Muito obrigada a todos que leram o capitulo. Bjs ^.^



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