Kismet escrita por MandyLove


Capítulo 1
Inesperados Momentos


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas que estão lendo isso ^-^
Bom, essa é uma short-fic que faz algum tempo que eu tenho ela no meu pc e como eu estava inspirada nesse semana eu resolvi posta-la junto com o prologo do meu livro que eu deixo o link nas notas finais, então LEIAM AS NOTAS FINAIS...
Espero que gostem do primeiro capitulo...



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POV Percy

Meu dia estava tedioso e isso se deve ao fato de que eu estava indo para Nova York de trem para fazer uma palestra em uma escola infantil sobre o meu livro que conta sobre algumas das diversas espécies que vivem no mar.

Ah bom, vocês não devem estar entendendo muita coisa. Enfim, é melhor eu me apresentar.

Meu nome é Perseu Jackson, prefiro que me chamem de Percy porque eu acho Perseu muito antiquado e formal demais para o meu gosto. Eu tenho 27 anos, sou Biólogo Marinho e moro em São Francisco, Califórnia.

Só explicando, eu não estava indo de São Francisco à Nova York de trem, isso demoraria mais de três dias de viagens. Eu tinha pegado um avião e ido para Boston, Massachusetts, visitar minha mãe que estava fazendo uma feira de livro, ou coisa do tipo, por lá e foi lá em Boston que eu peguei o trem para ir para Nova York.

Falando um pouco da minha mãe seu nome é Sally Blofis e ela é uma grande escritora. Minha mãe e meu pai se separaram quando eu era pequeno e há alguns anos minha mãe se casou de novo com um ex-professor meu de historia do ensino médio, Paul Blofis.

Voltando a viagem. Eu não sei por que, mas nunca gostei muito de viajar de avião e só fazia isso quando era extremamente indispensável ou era muito longe e como agora não era uma coisa muito urgente e não era muito longe, eu só iria à escola no dia seguinte, resolvi ir de trem. Só levaria umas três horas.

Como disse no começo, meu dia estava tedioso. Eu tentava fazer qualquer coisa para ver se o tempo passava mais rápido, mas eu não tenho muito sorte mesmo e quanto mais eu tentava, mais parecia que o tempo passava devagar.

Bufei desanimado e fechei o meu notebook quando fizemos uma parada em algum lugar, eu não fazia ideia de onde estávamos e nem queria saber contanto que esse trem chegasse em Nova York o mais depressa possível, tenho TDAH e é difícil eu ficar quieto sentado em qualquer lugar por tantas horas.

Olhei para o meu relógio de pulso e constatei que ainda tinha mais de duas horas de viagem pela frente. Suspirei frustrado e joguei a cabeça para trás, no encosto da poltrona.

Fiquei olhando pela janela até que eu percebi alguém se sentar no banco a minha frente. Imediatamente me virei para ver quem era, não foi por curiosidade porque isso esta mais para um movimento automático involuntário, e eu quase babei com a visão que tive.

Uma mulher loira com os cabelos cacheados, olhos em um tom cinza parecendo uma tempestade, pele levemente bronzeada com um sorriso tímido nos lábios estava se ajeitando no assento a minha frente usando uma blusa regata branca com uma camisa social azul aberta por cima, uma calça jeans apertada escura, botas e uma boina na cabeça.

– Oi. – disse ela sorrindo simpaticamente para mim quando percebeu que eu a estava olhando descaradamente.

Chacoalhei a cabeça para me despertar me repreendendo mentalmente por estar encarando ela assim tão descaradamente. Não podia parecer mais idiota do que já estava sendo e me chamar de idiota não era uma boa coisa também.

– Oi. – falei rapidamente. – E me desculpe, eu não queria... é que fui pego de surpresa... Eu não...  – ela riu da minha frase atrapalhada e eu acabei rindo de mim mesmo. – Me desculpe de novo. Percy Jackson. – estendei a mão em sua direção.

– Tudo bem. – disse ela ainda sorrindo apertando a mão que eu oferecia. – Annabeth Chase.

Devo dizer que meu dia melhorou em uns quinhentos por centos com a chegada da bela loira que sentou na minha frente e não estou exagerando, não muito pelo menos.

Passamos as próximas duas horas conversando sobre as nossas vidas e coisas banais. Ela me contou que era uma arquiteta que tinha ido visitar uma de suas obras e que agora estava voltando para casa em Nova York.

Annabeth não falou muito da sua vida pessoal, só contou dos lugares que viajou pelo mundo e mesmo estando curioso sobre ela não perguntei mais. Se ela não queria contar eu não podia forçar a barra, ela poderia querer ficar o mais longe de mim e isso eu não queria.

Eu não sabia o porquê, mas a companhia de Annabeth, ouvir o som da voz dela, de sua risada, era muito reconfortante para mim, me fazia muito bem e feliz. Passei o resto da viajem com um sorriso idiota no rosto.

Contei um pouco sobre a minha vida e minha profissão. Devo dizer que fiquei curioso quando eu contei para ela que estava indo a Nova York para fazer uma palestra e ela abriu um sorriso como se soubesse de alguma coisa e mesmo eu tentando arrancar dela, ela não me disse nada.

Falei sobre minha mãe e Annabeth abriu um sorriso infantil no rosto que era impossível de não se contagiar com ele. Annabeth era uma grande fã da minha mãe e tinha todos os livros que minha mãe tinha lançado.

Ela queria ter ido até Boston para feira de livros, mas ela tinha que voltar para casa. Aproveitei essa oportunidade e contei que minha mãe iria me visitar durante a semana que eu iria ficar em Nova York, contudo, isso era mentira.

Eu iria voltar no mesmo dia depois que terminasse a palestra na escola infantil e minha mãe iria voltar para São Francisco no final do dia de hoje, mas eu iria dar um jeito de trazer minha mãe até Nova York.

E eu teria que mudar as coisas no hotel aonde eu iria me hospedar, mudar as datas de hospedagem e ligar para a minha secretaria avisando a onde eu estaria caso alguém fosse me procurar com urgência.

Sim, eu até tinha uma secretaria para manter em ordem todos os meus compromissos. E ela só não esta de ferias como eu porque ela tirou as suas um mês atrás para visitar a irmã que tinha acabado de ter um filho.

Foi um mês sem ela mais sufocante que eu passei nós últimos três anos desde que a contratei.

Como eu ainda tinha duas semanas de férias, então não tinha problema eu ficar em Nova York por uma semana, eu ia ficar em São Francisco sem fazer nada mesmo. E eu ainda teria que comprar algumas roupas porque não tinha trazido roupas para passar uma semana fora.

Pode ser estupido da minha parte fazer uma coisa dessas por uma mulher que acabei de conhecer, mas como eu disse antes, era muito bom ficar perto dela e eu queria ficar mais tempo perto dela.

Annabeth me passou seu e-mail e o numero do seu telefone e eu fiz a mesma coisa e ainda passei o telefone do hotel a onde eu iria ficar por qualquer razão idiota que tenha passado na minha cabeça na hora de falar o porquê dei o nome do hotel também.

Chegamos à estação de Nova York e continuamos a conversar enquanto esperávamos as pessoas saírem um pouco para não sermos espremidos pelas pessoas com pressa antes de sairmos, agora estávamos falando sobre mitologia grega. Annabeth era fascinada pela arquitetura grega então acabamos falando sobre a mitologia em si, Deuses, Titãs, monstros e coisa e tal.

– Pouca mala para quem vai ficar uma semana. – comenta Annabeth com um sorriso divertido nos lábios e eu sinto meu rosto começar a esquentar. Tentei pensar em uma desculpa muito boa para isso.

– Minha mãe quer que eu compre roupas novas. – falei tentando não gaguejar e abri um sorriso quando percebi que não gaguejei. – Ela disse que eu passo mais tempo dentro d’gua usando roupas de mergulho que esqueço que eu preciso de roupas também fora da agua.

Isso não era mentira. Minha mãe vivia me dizendo isso mesmo. Eu só ia às compras quando minha mãe me obrigava a comprar. Eu não via tanta necessidade assim de ficar comprando roupas novas varias vezes ao ano. Era um desperdício de dinheiro.

Uma roupa velha não quer dizer que é uma roupa suja, a menos que você não a leve adequadamente ai é outra historia.

– MAMÃE! – uma voz infantil gritou a plenos pulmões na estação.

Virei o rosto na direção de onde vinha o grito infantil e vi um garotinho de mais ou menos cinco anos de idade, de olhos incrivelmente azuis – como tempestades elétricas – correndo na minha direção e na de Annabeth.

Olhei para os lados para ver se tinha alguma mulher ao nosso lado, mas não tinha ninguém e quando voltei meu olhar para o menino fiquei muito surpreso ao ver Annabeth deixar sua bagagem de mão no chão e se ajoelhar com os braços abertos.

O menino pulou com entusiasmos nos braços de Annabeth que o abraçou com força distribuindo diversos beijos pelo rostinho do garoto.

– Mamãe para, tem gente olhando. – disse o menino sorrindo envergonhado olhando para mim tentando se soltar de Annabeth.

– Que vejam o quanto eu amo o meu pequeno. – disse Annabeth fazendo cosquinhas no garoto que ria sem parar e tentava, mais uma vez, se soltar dela.

Eu fiquei em estado de choque. Essa com certeza me pegou totalmente de surpresa que eu não sabia o que fazer. Parecia que tinham tirando o chão dos meus pés e eu estava caindo em queda livre. Era uma sensação tão absurdamente estranha, eu acho que nunca tinha sentido isso antes, muito estranha.

Ela era boa de mais para ser solteira, eu devia ter previsto isso mesmo não tendo visto nem uma aliança em seu dedo. Hoje em dia, algumas pessoas vivem com seus companheiros e filhos sem serem casados perante o cartório.

– Não sei como ainda não se acostumou com isso, mini-raio. – disse uma voz masculina chegando perto da gente. Levante a cabeça e vi um homem de cabelo e olhos pretos sorrindo caminhando em nossa direção. – Ela adora demonstrar o amor que ela tem por você, Damon.

– Vai gente, não é pra tanto assim. – disse Annabeth parecendo estar chateada. – Só porque eu gosto de demonstrar que eu amo meu pequeno vão ficar falando assim de mim? – Annabeth fez um bico tão ridiculamente lindo que me deu vontade de beija-lo.

– Eu também te amo, mamãe– disse o pequeno segurando o rosto de Annabeth entre suas mãozinhas com o olhar serio. – Mas não precisa ficar demonstrando em publico, da vergonha.

– Me diz, como não te amar mais ainda? –perguntou Annabeth com um sorriso bobo no rosto e deu um beijo estalado na bochecha do pequeno garoto.

– Acho que não fomos apresentados. – disse o cara chamando minha atenção. Ele estendeu uma mão para mim no qual apertei em forma de cumprimento.  – Nico di Angelo.

– Não fala nada. – disse Annabeth antes que eu pudesse me apresentar para o cara. Ela ficou de pé segurando uma mão do pequeno e o trouxe para perto de mim. – Damon eu quero te apresentar alguém. – disse ela com um sorriso travesso no rosto que me fez franzir o cenho confuso. O que será que vem agora?

– O senhor é amigo da mamãe? – perguntou o garoto que estava na cara que era Damon.

– Acho que sim. – falei olhando para Annabeth que assentiu sem tirar o sorriso travesso.

– Sim, ele é um novo amigo da mamãe. – disse Annabeth passando sua bagagem de mão para Nico e pegou Damon no colo. – Amigo da mamãe... – disse apontando para mim e foi impossível não rir com sua brincadeira. – ... esse é Damon. Damon esse é o amigo da mamãe, Percy Jackson.

Os olhos do pequeno garoto no colo de Annabeth brilharam em felicidade e sua boca se abriu em um perfeito ‘o’ quando Annabeth disse o meu nome. Eu , mas uma vez, não sabia o que fazer. Estava achando tudo isso muito estranho e ficou mais ainda quando Nico gargalhou alto deixando a bolsa de Annabeth no chão.

Me pegando totalmente de surpresa, Damon literalmente pulou em meu colo me abraçando pelo pescoço e isso me obrigou a soltar minha bagagem no chão para poder segura-lo impedindo que ele caísse no chão.

Annabeth se juntou ao Nico e os dois gargalhavam vendo Damon começar a falar sem parar muito entusiasmado. Ele falava tão rápido e enrolado que eu não entendia absolutamente nada do que ele estava falando.

Depois de alguns minutos – minutos esses gastos comigo olhando suplicantemente para Annabeth vir me ajudar, mas ela parecia mais interessada em rir da minha cara de apavorado do que vir me ajudar – Annabeth conseguiu fazer Damon parar de falar. O menino estava com o rosto vermelho e respirava ofegantemente, mas tinha um sorriso grande no rosto.

– Me desculpa por isso, Percy. – disse Annabeth sorrindo pegando Damon do meu colo e o colocando no chão. – Mas é que eu não resisti.

– Você sabia que isso ira acontecer desde que eu lhe contei no trem. – falei acusadoramente para ela me lembrando do sorriso que ela deu quando contei sobre a minha vida.

– Não é de se esperar que uma coisa assim veio de Annabeth. – disse Nico pegando a bagagem de Annabeth do chão. – Ela adora fazer essas coisas.

– Pelo menos são coisas inocentes e divertidas. – disse Annabeth olhando para Nico com os olhos semicerrados e o moreno abriu um sorriso malicioso.

– A culpa é da Thalia. – disse ele piscando um olho para Annabeth que rolou os olhos.

– Percy, Percy, Percy. – chamou Damon entusiasmadamente parecendo uma pulguinha pulando sem parar no mesmo lugar.

– Oi. –falei sorrindo voltando minha atenção para ele.

–Thalia é minha irmã. – disse ele ampliando ainda mais o seu sorriso. Já estava até vendo que ele iria precisar de uma cirurgia plástica para tirar esse sorriso do rosto. – Diferente de mim ela não gosta de praia e nem de voar também, não sei por que, mas ela...

– Whoww vai com calma, mini-raio. – disse Nico interrompendo Damon que falava rápido, mas dessa vez eu estava preparado e deu para entender o que ele estava falando. – Você vai afobar o cara desse jeito.

– Eu não vou afogar ninguém, tio Nico. – disse o menino olhando para Nico fazendo um bico.

Hum, então Nico é o tio. Quem será o pai de Damon?

– Eu disse afobar. – Nico falou a palavra devagar. – No sentido de cansar o cara com essa sua matraca metralhadora sem botão de mudo.

Nico e Damon começaram uma pequena discussão que eu só não prestei atenção porque Annabeth me puxou pelo braço para um espaço um pouco mais longe deles.

– Me desculpe mais uma vez pela brincadeira. – disse ela assim que parou de me puxar.

– Não, tudo bem. – falei sorrindo olhando para Damon que apontava o dedinho para Nico e batia o pé no chão nervosamente. – Foi até que divertido mesmo eu não entendendo nada do que vocês estão falando.

– Acho que devo te explicar algumas coisas então. – disse Annabeth sorrindo de canto. – Aceita almoçar com a gente?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, tive essa ideia ano passado enquanto assistia ao filme Souce Code (Contra o Tempo). Não sei exatamente quando vou postar o próximo capitulo, mas prometo não demorar muito. Para quem leu a minha serie de PJ, sim, esse é o mesmo Damon.
Agora, esse aqui é o link para o prólogo do meu livro -> http://fanfiction.com.br/historia/386470/Familia_Solveig_1_Livro_Biblioteca_Dos_Deuses/
Se quiserem, é claro, mandar reviews e recomendações mesmo esse sendo o primeiro capitulo eu agradeceria muito...
Muito obrigada a todos que leram o capitulo. Bjs ^.^



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