Heart Half-blood. escrita por Anieper


Capítulo 32
Minha história.




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Percy e Annabeth andaram até a praia. Lá eles sentaram e ficou um tempo em silêncio. Annabeth estava envergonhada, ela não sabia o que pensar o que Percy podia querer com ela. Ela não sabia se falava com ele ou se esperava ele falar.

– Eu sei que você deve estar confusa. E deve querer saber por que eu te chamei, mas antes disso quero te falar que sua mãe esta muito orgulhosa de você e quando ela puder ela vira te visitar.

– Serio? – Annabeth perguntou supressa.

– Sim. Ela queria vim comigo, mais achei melhor não. – Percy olhava para as ondas. Annabeth viu quando ele levantar a mão e as ondas começaram a mudar de direção.

– Deve ser muito legal ser filho do deus do mar. – ela comentou olhando cada movimento dele.

– Ás vezes é chato. Sabe, meu pai é muito estável às vezes e eu puxei isso dele. Minha mãe costuma me falar que eu sou igual a ele quando perco a cabeça toda a água que estar por perto de mim explode. Uma vez alaguei a casa da minha mãe. – ele riu e olhou para ela enquanto ele aumentava cada vez mais as ondas. – O ruim de ser filho de um dos três grandes é que quando você perde a cabeça muita pessoas podem se machucar.

– Quíron me contou algumas coisas que você fazia quando morava aqui.

– Meu pai sempre fala sobre mim para os campistas. Principalmente quando vai falar o que não se deve fazer. – Percy fechou a mão e as ondas voltaram ao normal. – Mais o que ele te contou?

– Ele me falou quando você saiu em uma missão para minha mãe, atrás de um dos seus livros que Ares tinha escondido.

– Hum... – ele sorriu para ela e depois passou a mão nos cabelos. – Ele te contou o que aconteceu quando eu vim para cá? Tyson me disse que quando ele veio para cá você queria saber.

– Não. Ninguém aqui me quis conta. Nem mesmo a Thalia e o Luke.

– Ninguém aqui fala sobre isso. – ele disse se levantando. – Vem. Estar na hora de você conhecer o chalé três.

– Eu pensei que uma filha de Atena nunca teria a permissão de entra no chalé do deus do mar. – ela disse aceitando a mão que o filho de Poseidon estendia.

– Meu pai não liga para isso. E ele se dá muito bem com a sua mãe.

– Serio? Mas eles não se odeiam? – disse quando eles começaram andar.

– Onde você leu que eles se odeiam? – ele perguntou rindo. – Já viu em algum lugar escrito com todas as letras Poseidon e Atena se odeiam?

– Bom, nunca li, mas tudo dá a entender isso.

– Só por que eles disputaram para ver quem seria o deus patrono de Atenas não quer dizer que eles se odeiam.

– Eu sempre pensei que sim.

– Eles já fizeram varias coisas juntos. – eles pararam em frente à porta do chalé de Poseidon. – Chegamos.

Percy abriu a porta e os dois entraram. O filho de Poseidon entrou primeiro. Já a filha de Atena estava olhando em volta com curiosidade. Percy foi até a sua cama e se sentou.

– Foi aqui que passei a minha infância. – ele disse sorrindo. Annabeth foi até a parede e olhou para as fotos. No mural tinha fotos do Percy com Quíron na colina, ele com Clarisse na arena, dele com a Sra. O’Leary, com alguns campistas, uma com Tyson, tinha fotos dele com uma mulher que ela deduziu que fosse sua mãe, dele com a mesma mulher e com um homem, dele com um homem que ela notou que era o pai dele, já que os dois eram muito parecido, dele com o pai e uma mulher muito parecida com ela. Os dois abraçando dele.

– Essa é...

– Sim. Essa é a sua mãe. – ele foi para o lado dela. – Essa foto foi tirada no meu aniversario de quatro anos. Sua mãe e meu pai estavam brigados não sei por que e eu disse que só tiraria uma foto com eles se fossem juntos. Essa é uma das minhas favoritas.

– Ela é linda.

– Como eu disse, ela é igual a você, só que morena. – disse sorrindo. – Eu posso te dá uma foto dela.

– Serio?

– Sim. – ele foi até a sua cama e se abaixou. Tirou uma caixa de lá e colocou em cima da cama dele. – Senta aqui, enquanto você olha as fotos e escolhe uma eu te conto a minha história.

Annabeth se sentou ao lado dele e foi dentro da caixa. Ela sorriu ao ver que ele tinha organizado as fotos de cada deus. Ela pegou algumas fotos e começou a ver.

– Você quer beber alguma coisa?

– Não, obrigada. Já pode contar a história.

– Certo. – Percy pegou algumas fotos dele com seu pai e começou a olhá-las. – Quando eu tinha três anos, já tinha sido atacados por vários monstros e até mesmo alguns deuses. Minha mãe estava preocupada com a minha segurança. Ela falou com meu... Quíron, e ele disse que se ela casasse com um homem nojento, que não se importava com mais nada além dele, o cheiro dele mascararia o meu. Minha mãe trabalhava como garçonete e quando ela viu Gabe, ela saia que ele seria perfeito. – Percy suspirou. – Minha mãe namorou uma semana com ele e eu não reagi muito bem ao saber que teria que dividi minha mãe com outra pessoa. Quando ela me levou para conhece ele eu não falei nada e quando ele começou a me ameaça o minotauro. Gabe entrou em parafuso e me mandou fazer alguma coisa. Ele era um covarde, saiu e me deixou. Eu corria atrás dele, mais não fomos tão longe. O mintauro estava cada vez mais perto. Quando ele nos atacou na primeira vez Gabe me salvou, mas depois ele paralisou. Eu tive que lutar sozinho. – Percy pegou mais fotos. – Até que a Sra. O’Leary chegou e me ajudou. O monstro conseguiu derruba ela. Não sei bem o que aconteceu, só sei que vi vermelho e o ataquei.

LEMBRANCA...

O homem-touro foi na direção do cachorro, que estava deitado na grama, indefeso. O monstro se curvou, fungando perto de seu salvador como se estivesse prestes a erguê-lo dali e fazê-lo se dissolver. Percy não podia permitir aquilo. Percy pegou o casaco de Gabe e o levantou. Ele agradeceu por Gabe ter mal gosto e esta usando aquele cassaco vermelho horrível. – Ei! – gritou, agitando o cassaco e correndo para um lado do monstro. – Ei, estúpido! Monte de carne moída! – Raaaarrrrr! – O monstro virou-se para ele sacudindo seus punhos carnudos. Percy teve uma ideia – uma ideia boba, porém melhor do que não pensar em nada. Encostou-se de costas no grande pinheiro que tinha ali e agitou o cassaco vermelho na frente do homem-touro, pensando em pular fora do caminho no ultimo momento. Mas não foi assim que aconteceu. O homem-touro atacou depressa demais, os braços estendidos para lhe agarrar qualquer que fosse o lado para onde ele tentasse se esquivar. O tempo começou a passar mais devagar. Suas pernas travaram. Ele não podia pular para o lado, assim saltou direto para cima, usando a cabeça da criatura como trampolim, girou o corpo no ar e caiu sobre seu pescoço. Como ele fiz aquilo? Não teve tempo para descobrir. Um milissegundo depois a cabeça do monstro chocou-se contra a árvore e o impacto quase fez seus dentes saltarem da boca. O homem-touro cambaleou de um lado para outro tentando se livrar dele. Percy segurou com força em seus chifres para não ser arremessado. Os trovões e os relâmpagos começaram a corta o céu. O cheiro de carne podre queimava suas narinas. O monstro se sacudia e corcoveava como um touro de rodeio. Poderia simplesmente ter chegado para trás e ter esmagado Percy completamente na árvore, mas Percy começava a perceber que aquela coisa só tinha uma direção: para frente. O grande cachorro levantou-se e saudou sobre monstro novamente o fazendo cair no chão, levando Percy junto. O homem-touro virou-se para ele, escavou o chão novamente e se preparou para atacar. Percy agarrou um dos chifres com ambas as mãos e puxou para trás com toda a sua força, que não era muita. O monstro se retesou, soltou um grunhido de surpresa, e então... pléc! O homem-touro berrou e o atirou pelos ares. Percy aterrissou de costas na grama. Sua cabeça bateu contra uma pedra. Quando se sentou, a visão estava embaçada, mas ele tinha um chifre nas mãos, um osso partido do tamanho de uma faca. O monstro atacou. Sem pensar, Percy rolou para o lado e se levantou de joelhos. Quando ele passou a toda velocidade, enterrou o chifre quebrado bem na lateral de seu corpo, logo abaixo da caixa torácica peluda. O homem-touro urrou em agonia. Debateu-se, rasgando o peito com suas garras, e depois começou a se desintegrar como areia se esfarelando, carregada pelo vento aos pedaços para longe. O monstro se fora.

PRESENTE...

Percy ficou um tempo perdido em seus pensamentos, em suas lembranças. Annabeth tinha parado de olhar as fotos a muito tempo. Na verdade ela apenas viu as duas primeiras. Ela olhava para ele. Percy suspirou.

– Dédalo chegou pouco depois e me falou o que tinha acontecido, aconteceu por que foi atacado e que eu tinha que vim para cá. Minha mãe chegou pouco depois e junto com Gover me trousse para cá. Quíron sempre me deu tratamento especial. Filho dos três grande é raro, mais um filho de Poseidon é mais raro e muita vez mais perigoso do que os filhos de Hades. Depois de um mês aqui, pedi para que eu o chamasse ele de pai, depois que conversei com Poseidon, passei a chamar Quíron de pai e ele foi, é e sempre será meu pai. – eles escutaram um trovão. – Meu segundo pai. Depois de um mês aqui eu estava mais para um veterano do que para um novato. Meu primeiro ano depois que descobri quem eu era foi complicado. Eu fui envenenado, o líder do acampamento morreu e eu assumir seu lugar. Passei a morar aqui. Via minha mãe muito pouco. Mas era feliz. Eu nunca gostei de segui regras e isso deixava Quíron louco. Eu lembro de uma vez que ele ficou tão nervoso, mais tão nervoso que me deixou de castigo.

– O que você fez? – Annabeth perguntou curiosa.

LEMBRAÇA...

Percy estava sentado em sua cama. Ele estava entediado e não sabia o que fazer para se animar.

– Oi Percy. – Gover disse entrando no chalé. – O que está fazendo?

– Nada. – disse irritado.

– Por que está nervoso?

– Porque não tenho nada para fazer. – disse bufando. – Eu estou cansado de não ter nada para fazer.

– O que você fez hoje? – perguntou curioso.

– Acordei, fiz minha higiene, tomei café, fui treina, brinquei com a Sra. O’Leary, almocei, corri escalei três vezes o muro de lava, joguei futebol e vôlei. Depois ajudei meu pai com os novos meios sangues, fui para a praia e passei algumas horas lutando com alguns filhos de Ares, depois fui para a aula de grego antigo, tomei banho, e fiz um lanche.

– E você acha isso pouco? – o sátiro perguntou com os olhos arregalados.

– Sim. Minha hiperatividade esta em alta. – Percy levantou da cama em um pulo. – Tive uma ideia.

– Ai não.

– O que foi? Até parece que isso é uma coisa ruim.

– Vindo de você não é ruim, é péssimo.

– Tá se você não quer saber, não vou te contar. Tchau. – disse indo em direção a porta.

– O que você quer fazer?

– Será que podemos ir para a floresta das cinzas? – perguntou com uma cara um inocente. A floresta é um lugar onde Zeus colocar seus piores monstros. Percy uma vez tinha escutado seu pai falar desse lugar e depois perguntou para Quíron que explicou e ele queria muito ir, mais Quíron não deixava.

– O que?

– Qual é? Vamos?

– Eu não sei como eu ainda te escuto.

Os dois saíram e foram para a floresta das cinzas. Elas lutaram contra vários monstros depois que chegaram lá. Gover choramingava a todo estante, enquanto Percy ria. Eles passaram a noite lá e quando voltaram para o acampamento Quíron estava esperando por eles.

– Como vocês podem fazer isso? O que vocês têm na cabeça? Eu esperava mais de vocês. Vocês estão de castigo. Um mês. Não, dois. Pro resto da vida.

PRESENTE...

– Depois de um tempo ele esqueceu e meu pai ficou muito orgulhoso por eu ser tão corajoso. Com o tempo passei a conquista os outros deuses e assim eu virei o favorito dos deuses. Eu sei tive um treinamento diferente. Passava mais horas treinando, aprendendo grego e sobre os deuses, monstros, etc. Até que a um tempo atrás uma profecia chegou e eu quase morri, mais pelos serviços prestado ao Olimpo virei um deus.

– Nossa, que história. – Annabeth disse sorrindo

– E olha que eu contei a versão resumida. – Percy sorriu. – Se eu fosse você pegaria essa foto. – ele disse mostrando uma foto que ele e Atena estavam na praia.

– Certo.

– Perseu Jackson você sabe muito bem que não pode entra no meu quarto. - Poseidon apareceu no meio do chalé com os cabelos rosa.

– O que aconteceu com você? – Percy perguntou rindo.

– Você, filho. O que ouve comigo foi você. – o deus suspirou e seu cabelo voltou ao normal. – Onde está meu perfume?

– E eu que sei?

– Sim.

– Acho que esta com Tritão. Ele tinha um encontro.

– Certo. Fui. – e o deus desapareceu em uma nuvem de fumaça.

– Nossa.

– Esse é meu pai. – disse rindo. – Vamos, se Quíron nos pegar aqui sozinhos vai nos dá um sermão.

– Percy. – Annabeth o chamou antes dele abri a por. – Eu acho você incrível. – e deu um beijo na bochecha dele.


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