Yaois Inazuma! escrita por Misty_love, Ultimater


Capítulo 5
Ibuki & Hayato - Bolhinhas de Sabão.


Notas iniciais do capítulo

Yo pessoal!
Pois é... achei que ia conseguir postar algumas histórias, mas fiquei com algum bloqueio... É muita coisa acontecendo para tentar postar... As vezes fico desanimada...
Esse capítulo é um Ibuki & Hayato.
Eu pensei nele, quando fui numa festa e fiquei perto das criancinhas de 2 anos á 5, e lembrei que elas sempre sorriem perto das bolhinhas de sabão, então usei esse tema, mas ao mesmo tempo, estava chovendo quando escrevi... Então, saiu mais uma vez essa coisa sem sentido... '_'
Espero que goste Mina! E vocês também, pessoal!

Estou relendo minhas fics pelo cel, e se tiver tempo escrevo as coisas no notebook...
É que eu realmente tive problemas emocionais e psicológicos... Desculpem.
Melancias no final, por favor.
Boa leitura!



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Ibuki & Hayato – Bolhinhas de Sabão.

Capítulo Único.

Após grandes treinos e vitórias, os Inazuma Japan foram liberados para visitar seus parentes. Todos ficaram muito animados e planejaram grandes passeios com suas famílias. Porém, para Munemasa Ibuki e Matatagi Hayato não era grande coisa. O treinador havia os liberados em um dia de semana, o que significa ter que voltar de um jeito ou de outro para o aconchegante dormitório que tinham.

Hayato, ao menos, não tinha companhia. Seus irmãos estavam na escola e a mãe estava viajando a negócios. O garoto jogou sua cabeça de leve em sua mesinha de estudos e suspirou pesadamente. Aqueles exercícios de equação não entravam de forma alguma em sua mente. As esferas marrons do garoto fitaram as folhas em branco e de repente ele se levantou.

-Quer saber? Eu não vou ficar aqui dentro, quando se há um belo dia lá fora. – Hayato andou até sua cama pegou a jaqueta e a mochila azul, logo saindo do quarto abafado. – Vou jogar futebol.

O próprio se surpreendeu ao ouvir tais palavras saindo de sua boca, mas apenas deu de ombros e começou a andar. Certificou-se de trancar a porta e foi até o logo. Não ficou surpreso com quem encontrou no local.

-Ibuki! – Hayato chamou e o garoto albino virou o rosto para ele.

-Hayato. – Ibuki arfou um pouco e sorriu. Inclinou a cabeça rapidamente e o moreno se juntou.

-Eu pensei que tinha ouvido Tenma dizer: “Vocês não precisam treinar amanhã. É folga. Façam o que quiserem. Até mais.” – Hayato arqueou as sobrancelhas para completar seu sarcasmo, mas Ibuki riu rapidamente.

-Bem, ao que parece você está aqui também, então tecnicamente, nenhum de nós está seguindo o que o nosso capitão quer.

-É. – Hayato concordou e pegou a bola da mão dele. – Vamos treinar.

-Tudo bem.

Os dois ficaram treinando até as três da tarde. O Sol ardia em ambas peles e eles resolveram parar e descansar. Hayato começou a procurar algo para comer, tinha certeza que ao menos uma bola havia ali, mas nada achou. De repente, suas esferas notaram que Ibuki estava estranho. Quase como se tivesse escondendo algo.

-O que é que você tem aí? É comida? Divida comigo, seu egoísta. Eu sou seu amigo! – Hayato bateu em Ibuki e quando este se virou, bolhas de sabão saíram flutuando pelo ar.

-Onde é que arranjou isso?

-Achei ali na grama. – Ibuki soprou algumas bolhas na face de Matatagi, o fazendo recuar.

-Pare com isso! Que coisa de criança, Ibuki!

-Bolhas são legais.

-São de crianças. Você tem 16 anos, pelo amor de Deus, largue isso.

-Não, é meu. Eu achei. Achado não é roubado, e quem perdeu foi relaxado.

Hayato o olhou cético, mas não discutiu e voltou a procurar algo para comer em sua bolsa. Para sua infelicidade, achou mais exercícios de Álgebra. O moreno suspirou, tirou os papéis da mochila e um lápis e resolveu fazer o dever.

Ficou ali meia hora, fazendo contas malucas, com resultados errados, enquanto Ibuki soltava as bolhinhas de sabão alegremente.

-Fala sério. – Hayato bufou em reprovação. – Ele é um crianção. Não teve infância.

Depois de algum tempo, as bolhas estouravam-se sozinhas e Ibuki sorria. Foi então que Hayato notou que algumas gotas manchavam sua folha. Logo, olhou para o céu, e viu que nenhum Sol estava lá. E um vento muito frio o fez estremecer.

-Droga. Chuva. Agora. Justo agora. – Hayato colocou tudo na mochila e chamou Ibuki. – Vai chover! Vamos embora.

-Como é que sabe? O Sol ainda está no céu.

-Suas bolhinhas de sabão lhe deram uma visão embaçada. Olhe o céu de novo, Munemasa. Vai chover. Vamos embora. – Hayato começou a andar quando as gotas tornaram constantes e leves.

Quando derem por si, os dois estavam correndo nas calçadas, tentando achar um lugar para se proteger da chuva. Um trovão ecoou, e fez Hayato pular. Ibuki riu.

-Ainda com medo de trovão?

-Cale a boca. Minha casa fica virando para esquina. Vamos para lá.

-Não acho uma boa ideia...

-E não tem que achar, vamos logo! – Hayato puxou Ibuki e saíram na chuva.

Ficaram mais calmos, quando entraram na casa de Matatagi. Este ligou a luz, e jogou sua mochila no chão.

-Joga a sua aí também. Já volto com uma toalha para você.

-Humrum. – Ibuki murmurou enquanto largava a mochila.

Não era de maneira nenhuma para ele estar ali. Isso não estava certo. Devia ter ido para casa, ficava algumas quadras da casa de Hayato, é verdade, mas, ainda assim, é mais seguro. Não que Hayato fosse perigoso, embora ele fosse, mas só... Não era certo. Principalmente em um dia chuvoso.

-Aqui. – Hayato estendeu a toalha.

-Valeu. – Ibuki a pegou e observou Hayato, parecia muito óbvio perguntar se ele tinha trocado de roupa, uma vez que ele devia ter o feito.

Hayato sentou no sofá e ligou a TV, mas nesse instante um raio fez-se sondar por toda a casa, e logo estavam no escuro.

-Ah, não. Sem energia agora não. Bem no meu filme favorito. – Hayato reclamou

-Isso foi uma péssima ideia. – Ibuki suspirou. – Não adiantou de nada vir aqui.

-Pelo menos não estamos ensopados. – Hayato respondeu de um lugar que Ibuki não podia ouvir totalmente bem.

-Mas estamos sem energia. – Ibuki disse. – Onde é que você está? Vou até você pelo som que fizer. Diga algo.

-Ah, tá. Oi, meu nome é Matatagi Hayato, sou membro da New Inazuma Japan, e minha camisa tem o número... Ibuki...

Hayato sentiu o rosto do albino muito perto do seu.

-Desculpe. Eu tropecei. O que faremos agora?

-Ahhh, bem, velas né? Velas na cozinha... Vou até lá buscar.

-Vou com você. – Ibuki disse pegando a mão de Hayato.

Obviamente o moreno corou com o ato, mesmo sem saber o porquê e caminhou pela casa. Entretanto, estar de mãos dadas com Ibuki não adiantou de muita coisa.

-AI! – Hayato colocou a mão na testa. – Maldita parede.

-Você está...?

-Estou, estou bem sim. Eu moro aqui há 16 anos. Só é meio difícil andar por aí sem iluminação. – Hayato respondeu largando a mão de Ibuki, quando este riu. – Ria. Mas seria de bom grado se fosse você no meu lugar.

-Creio que não. Deixe-me ver se está sangrando

-Não! Ver o quê? Por acaso você tem olhos biônicos? Consegue enxergar no escuro? Poupe-me Ibuki. As velas estão em algum lugar, dessas gavetas.. – Hayato murmurou e ambos procuraram cegamente.

Hayato estava irritado e ficou mais ainda quando não achou as velas.

-Achei. – Ibuki disse balançando um pacote, embora Hayato não pudesse ver.

-Oh, ótimo. Vamos para sala.

-Tem certeza? Pode bater a cabeça de novo, Hayato.

-Cala boca.

Andaram até a sala, e acenderam a vela com um isqueiro.

-Oh, luz. – Ibuki brincou, enquanto Hayato fazia uma careta.

-Só acenda essa. Estamos só nós dois aqui mesmo, usamos essa se precisarmos ir a algum lugar.

-Isso é mais do que eu poderia desejar. Está chovendo e sem energia! Isso! Que beleza a vida! Mas, diga-me, Hayato. Vou voltar para casa como?

-Quando a chuva acabar, você pode ir.

-Legal Hayato. Mas me parece que a Sra. Tempestade, não vai embora tão cedo. E não posso ficar aqui tanto tempo.

-Então, prefere morrer eletrocutado por um raio? Ser arrastado pela correnteza da chuva ou pelo vento?

-Prefiro bolhas de sabão.

-Cala boca. – Hayato caminhou até a janela e observou o clima. – Como vou buscar Shun e Yuuta desse jeito?

-Espere a chuva passar. – Ibuki disse ironicamente e Hayato sentiu o sorriso provocante.

-Quieto.

Neste instante, uma rajada de vento passou e apagou a luz que havia na vela.

-Não! – Protestou Hayato.

-Feche a janela, gafanhoto. Vou procurar o isqueiro.

-AH! – Hayato lembrou fechando o vidro. – Eu tenho uma luz de emergência no meu quarto.

-Porque tem uma luz de emergência no seu quarto?

-Porque sim. Eu me esqueci completamente disso.

-Ótimo, Sr. Gênio. Vá buscar.

A chuva estava forte do lado de fora, então os trovões foram ouvidos. Hayato se encolheu, e fechou sua garganta para não gritar. Logo, sentiu Ibuki agarrando seu braço e o guiando escada acima.

-Francamente, Hayato. É só um trovão. Ele não vai te matar.

-Matou meu pai. – Hayato sussurrou sufocado.

Ibuki parou estático. Era amigo de Hayato há muito tempo. Conhecia muito bem o moreno. Sabia quando estava irritado, chateado, triste, feliz e com dupla personalidade. Sabia tudo sobre a vida do melhor amigo, mas havia se esquecido desse detalhe. E ele tinha presenciado o dia.

Quando o tempo se fechará e a TV ficava sem sinal, e uma chuva grandiosa ameaçava cair. Nada impediu do pai de Hayato subir até antena e ajeitar o sinal. Contudo, esqueceu-se dos pequenos raios que caiam, e como um deles se atraiu mortalmente por aquele metal, e em como acertou o pai em cheio. Foi a primeira e única vez, que Munemasa Ibuki viu Matatagi Hayato chorar, e depois só viu o amigo dedicar-se a corrida e a cuidar dos irmãos.

Ibuki não negava o que sentia por Hayato. Havia surgido quando se encontraram de novo, no Inazuma Japan. Como era goleiro, sempre estava a observar o que todos faziam, mas sempre admirava Hayato um pouco mais. Ibuki gostava daquele garoto, não só da aparência, ou da voz. Mas do jeito como ele era e como agia.

Hayato empurrou Ibuki, o tirando de devaneios.

-Anda logo, caramba. – Hayato abriu a porta e fechou a cortina do quarto, para evitar ver os raios e procurou inutilmente a luz de emergência.

O albino suspirou e pôs-se a procurar também. Era errado. Tudo muito errado. E Ibuki não conseguiu se controlar dessa vez. Eu peguei na mão dele. Não devia ter feito isso. Ele deve estar me achando um maluco.

-Que droga! - Hayato chutou a cama e olhou para o guarda-roupa, indo até ele, abrindo-o e jogando suas roupas para ar. -Tenho quase certeza de que estava aqui.

-Você parece uma menininha procurando alguma roupa para sair. - Ibuki riu baixinho. Quanto mais o distrair, mais ele vai esquecer do que eu fiz, e do que lhe aconteceu.

-Ah, é? Então vem aqui, Sr. Acha que sabe de tudo. - Hayato balançou as mãos e se afastou do armário, completando a ironia. - Vá, procure a maldita luz. Se você achar, lhe dou um beijo.

Ibuki corou ridiculamente, e ficou aliviado por ambos estarem se provocando no escuro.

-Eu acho. - Ele disse antes de pensar. - Mas vou querer meu beijo se eu o fizer.

Hayato não identificou nenhum sarcasmo na voz de Ibuki e refletiu se ele estava falando sério. Não, não. Claro que não. Ele é um garoto. Além do mais, ele estava brincando com bolhinhas de sabão. Ele não está levando nada a sério hoje.

Os olhos de Hayato fecharam-se de imediato, quando a luz clareou o quarto.

-AH! - O moreno murmurou. - Desliga isso, tá querendo que eu fique cego?

O pedido de Hayato foi concedido, e então, ele sentiu Ibuki andar até si.

-O-o-o q-quê é que está fazendo? - Hayato começou a andar para trás.

-Pedindo o que é meu por direito. Você disse.

-Você por acaso não sabe identificar ironia? Alias, como achou a luz?

-Estava perto dos trofeus que você ganhou. - Ibuki disse e Hayato sorriu um pouco, lembrando-se se deixava a luz ali para iluminar o quarto e sempre direcionar o olhar ao que tinha conquistado, porém ficou sério e rígido, ao notar Ibuki se aproximar mais.

-Ibuki... O que está fazendo?

-Seguindo o que devia seguir, quer saber? Cansei. Vou seguir a razão sempre, mas vou deixar a loucura me dominar só dessa vez.

-Co-como assim?

Hayato inclinou sua cabeça para trás, e sentiu Ibuki puxá-lo para seu corpo. Não teve como não corar. Gostou daquela aproximação. Na verdade, gostou de sentir Ibuki ali perto dele, embora não fosse um abraço. E o moreno tinha de admitir que havia uma certa queda por ele. Quem não teria? Os cabelos brancos lisos, preso em uma faixa preta, os olhos lilases, e a boca do qual uma vez sonhou com o seu sabor.

-N-n-não! Não.. - Hayato tentou se soltar, mas obviamente Ibuki possuía mais força.

-Já que você não vai me beijar, eu posso fazê-lo.

-Isso é... loucura, Ibuki.

-Eu sei. - Ibuki suspirou e sussurrou. - Mas eu preciso fazer isso. Não por você, mas por mim. Você não precisa corresponder. Mas eu preciso fazer isso. Só uma vez. Preciso disso.

-M-mas...

Hayato não completou sua fala, quando sentiu os lábios de Ibuki encontrando os seus. Ibuki movia os seus lentamente, e o moreno fez o mesmo, até que começaram a mover a boca com mais rapidez. O albino puxou o outro para mais perto, e adentrou naquela boca, explorando cada centímetro com amor e luxúria. E o camisa onze cedeu aquela tentação, aproveitando todos os estimulos que sentia, até que sua mente voltou a ficar clara.

-Me solta! - Hayato empurrou Ibuki para longe e respirou rápido, logo saindo do quarto.

Ibuki chegou no local um pouco depois, e decidiu que precisava ir embora. Então, começou a procurar sua mochila.

-O que está fazendo? - Hayato perguntou.

-Minha mochila. Onde deixei?

-Para quê você a quer?

-Preciso ir embora.

-Não, não precisa não. Será que você não ouve a droga da chuva caindo lá fora? Não vou deixar você ir.

-Não posso ficar aqui.

-E porque não?

Ambos ficaram em silêncio e Ibuki acendeu a lanterna do celular, fazendo com que Hayato o olhasse com desprezo.

-Será que você não podia ter usado a droga da lanterna antes?? - Ibuki apenas deu de ombros e Hayato tirou o celular da mão dele. - Você não vai embora, não me ouviu?

-Dê-me um motivo para ficar.

-Vou lhe dar dois. Primeiro, a bolinha de sabão que você achou no campo está aqui e se você for e eu achar, vou jogar fora. Segundo... Eu...queroquemebeijedenovo.

-É o quê? Não entendi o final. Repita, mais claro dessa vez.

-Eu disse, que... AH!

Hayato andou até Ibuki e o puxou. Seus lábios roçaram o pescoço do albino, a orelha e o nariz, até encontrar os lábios. Estavam com a respiração acelerada antes mesmo de se beijaram. Tocaram seus lábios singelamente algumas vezes, até então avançarem com mais velocidade. Eram apenas Ibuki e Hayato ardendo na paixão que acabaram de descobrir que tinham.

O albino fez com que o moreno se sentasse na beira sofá, e quando este o fez, entrelaçou suas pernas na cintura do goleiro. Ficava difícil a respiração para Hayato, já que Ibuki estava a subir e descer com seus lábios no pescoço do menor.

-H-mm. Ibuki...

-Nunca disse que me correspondia. - Ibuki sussurrou enquanto beijava o pescoço do moreno.

-Eu não sabia... Quer dizer, hm... Você é bonito, e forte... Ahn... Achei que estivesse interessado em alguém melhor, hm... Talvez Shindou... hmm... - Ibuki riu.

-Shindou? Não mesmo.

-Brigas resultam em namoros.

-Shindou tem namorado.

-Tem?

-Sim.

-Namorado? Com o no final?

-Aham. Ranmaru Kirino.

-Pensei que ele gostava de você, e por isso ele pegava no seu pé.

-Não, parece que ele me odeia mesmo.

-Se isso te consolar, hmmm... Eu não odeio você.

-Hmm, ah é mesmo? Isso é bom, Hayato. Muito bom. - E ambos começaram a se beijar novamente.

Estavam tão entretidos nos beijos, nas carícias, que nem perceberam que a luz voltará e que a porta tinha sido aberta.

-Que chuvona! Achei que ia ser levado pelo vento! - Matatagi Shun disse. - Vou pedir para nii-san fazer um grande cachorro quente com...

-Até que enfim se declararam, hein? - Matatagi Yuuta falou sorrindo. Nesse momento, os namorados pararam de se beijar e olharam para as duas crianças.

-O que é que vocês estão fazendo aqui? - Hayato.

-Ué, acabou a aula, e a gente veio para casa. - Yuuta.

-Eu ia buscar vocês... - Hayato.

-Não, não ia não. - Shun sorriu e foi para a cozinha.

-Shun, Yuuta, eu posso explicar...

-Não, quero nem ouvir, isso é papo de adulto e eu aina sou uma criança e pretendo continuar como uma. - Yuuta afirmou.

-Não acha estranho?

-Cada um com a sua vida, eu só tenho uma e vou cuidar dela. Alias, tava na cara que você gostava do Tio Ibuki, todo mundo já sabia disso.

-Não estava não.

-Estava sim. Oooh! Shun, venha ver! Achei o nosso soprador de bolinhas de sabão! Onde estava, Hayato?

-Ibuki que achou.

-Obrigado, namorado do meu irmão. OH SHUN, SUA CRIATURA PEQUENA, VEM AQUI VER!

-NÃO! EU ESTOU COM FOME, DEPOIS EU VOU! AGORA QUERO SABER DO MEU LANCHINHO!

-Você tá meio grande para isso Shun...

-Eu sou mais novo que você, Yuuta! Hayato, vamos assistir a um filme?

-Tipo, Bob Esponja? - Ibuki falou irônico.

-Pode ser! OH YUUTA! VAMOS ASSISTIR BOB ESPONJA?

-Porque você tá gritando gafanhoto? Estou do seu lado.

-EU SEI! - Shun baixou a voz e riu. - Eu sei. Então, vamos?

-Na verdade, Tio Ibuki vai para casa...

-Não vai não, eu não deixei.

-E desde quando você manda em mim?

-Fique aqui, a chuva não passou totalmente.

-É só uma garoa, Hayato, vou sobreviver. - Ibuki olhou nos olhos do novo namorado. - Hm... talvez eu possa ficar mais um pouco.

-Se quiser... - Hayato piscou. - Shun, Yuuta, eu quero assistir, dêem-me espaço.

-Senta aí, nii-san!- Shun e Yuuta falaram em uníssono.

Ambos assistiram um boa parte do filme, até que Hayato notou que Ibuki estava escondendo algo novamente.

-O que é que você tem aí? - Hayato olhou por cima dos ombros e Ibuki.

Logo, bolhinhas de sabão encheram a casa de harmonia, e os irmãos de Matatagi começaram a pular pela casa.

-Bolhas! Bolhas de sabão!

-OH, olhe Yuuta! Peguei três! Ih, sumiu... - Shun sorriu e continuou a correr pela sala.

-Que ótimo, meu namorado é um crianção, não teve a devida infância. - Hayato bufou.

-Seja criança um pouco, Hayato. - Ibuki sorriu maliciosamente.

-Não, somos adolescentes e precisamos agir como adultos.

-Você se importa muito com isso. - O albino puxou Hayato do sofá e o abraçou. - É bom ser criança de vez em quando, bolhas de sabão lembram que existiu um dia que eu fui feliz.

-Posso fazer você feliz.

-Eu sei, mas... Olhe para os seus irmãos, eles são felizes, nós éramos assim...

-É... Mas ficar jogando bolhinhas de sabão já é demais né?!

Ibuki riu e beijou o namorado de leve.

-Eu não vou parar de soprar bolhinhas de sabão.

-Vai ficar comigo se a energia acabar?

-Sempre que me chamar.

-Ótimo. Posso conviver com isso. - Hayato beijou o namorado longamente e acabou com a brincadeira das pessoas que mais amava no mundo. - Chega de bolhinhas de sabão para vocês!

-Sem graça, nii-san! - Shun protestou.

-Sem infância também. Que rebeldia é essa? - Yuuta provocou e todos riram.

Afinal, não tinha sido tanto disperdicio. Sua mãe poderia não estar em casa, mas ele tinha seus irmãos, e antes disso, Ibuki, que o protegera de uma chuva, que o beijara e ficara com ele no escuro. E que passaria a fazer isso sempre que fosse chamado. Ele lembrou que também podia rir e sorrir que nem uma criança. Hayato não podia reclamar. E ele não podia pedir mais nada porque naquele momento ele já tinha tudo.


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Notas finais do capítulo

Revisei umas par de vezes, mas sempre tem algo errado... >//
Desculpem pelos erros, pela coerência e pela demora... xD

Se o Ultimater não tiver feito o Minamisawa e Kurama, eu posto o Ibuki e Shindou. Mas continuem mandando suas sugestões, pois elas são importante para mim!

Estão me cobrando Realidade, então eu vou tentar fazê-la... Mas ainda preciso resgatar o romance aqui, porque tá todo mundo desistindo...
Um dia explico sobre isso com mais calma, agora, eu vou para escola!
Fui!

Morangos ou Melancias? ♥

Até mais!



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