Sangue Negro escrita por ShuitzLove


Capítulo 2
II — Relevo


Notas iniciais do capítulo

Bom, gente, desculpa pela demora do capítulo, mas eu acabei por perder a senha da minha conta e entrei em depressão (exagerei), e acabei por ficar entrando só no AnimeSpirit e acabei me viciando novamente nas fanfics do EXO e do Super Junior com uma pequena pitada de B.A.P, ou seja, todos k-pop, minha grande paixão (e também BIG BANG, por que o G-Dragon é o meu noivo). Mas, continuando minha trágica desculpa, quando eu entrei no meu facebook - um milagre da terra - eu também entrei no Nyah! Fanfiction e acabei me tocando que minha linda conta estava salva pelo meu facebook. Não me matem gente.

Então, saiu os resultados das minhas provas e eu fiquei de recuperação em cinco matérias, e estou de recuperação, ou quase isso por que eu estou no notebook agora e não irei postar por duas semanas por causa da recuperação e por que eu estudarei todo o santo dia para passar com um dez enorme em todas as matérias.

Então, o capítulo está pequeno e eu não betei ele, por isso, desculpe o tamanho e os erros dele.

Eu também queria agradecer a DELIORATI (não me questionem o motivo de eu gritar - sempre acho que eu grito quando eu escrevo assim.) pelo lindo comentário, que eu amei e pela recomendação no primeiro capítulo, te amo.



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A Shingeki no Kyojin Fanfic

SNK © Hajime Isayama

© ShuitzLove

Levi & Ayame

Romance | Drama | Ação

Ela tinha uma grande facilidade de ignorar as pessoas e usava este dom a seu favor mesmo que, às vezes, não queira, realmente fazer tal coisa que com suas palavras duras, acabavam magoando alguém, e por isso, simplesmente ignorava todos ao seu redor, talvez só assim as pessoas veriam que ela não queria companhia de ninguém.

Desde de que seu pai morreu tragicamente tentando protegê-la, ela nunca mais ousou aproximar-se de alguém, não querendo ver mais pessoas morrerem por sua culpa e ela se esforçava para não sorrir para as pessoas que a rodeavam a enchendo de elogios e tentando fazer amizade com a mesma — que ela ignorava. Ela não queria ter alguém a quem se preocupar, pensar e nem amar, ela queria ser livre, apenas ela, sua solidão e seus remédios fracassados.

E todos os dias ela chorava pela dor da perda, da solidão e pelas lembranças que a enchiam assim que descansava em cima de sua cama, ela lembrava-se de como fora fraca e covarde por não ter forças e ter salvo o pai e muitos milhares de habitantes que morreram de jeito trágico e sem dignidade nenhuma. Ela se sentia um lixo toda vez que pensava no assunto.

Ela tinha um humor muito sensível que acabava por a irritar — por que ela tinha um humor sensível —, mas ela fazia de tudo para não demonstrar suas fraquezas publicamente. Desceu as escadas de sua casa já com o uniforme no corpo, ela não podia perder temo, correndo pegou sua mochila acima da poltrona marrom, na qual havia inúmeras injeções para si. Corria de maneira desesperada pelas ruas por quê já estava atrasada.

Ela nem ao menos usou seu gás para não gastá-lo ao sair do local.

• • •

Ah, cara, por que a Ayame-sama está demorando tanto? — reclamavam uns com os outros bufando logo em seguida. Levi apenas continuou acima de seu cavalo olhando para trás, ele sabia que ela apareceria a qualquer momento, ele sabia que sim.

E ele estava certo, por que, logo após ele viu um pontinho rosa vindo numa velocidade incrível, abaixou a cabeça sorrindo levemente sentindo um estranho sentimento invadi-lhe, mas ignorou-o instantaneamente bagunçando um pouco seu cabelo negro num corte curto e num penteado que pertencia somente a si — por que lhe parecia conveniente.

Pouco depois, a garota já estava de frente para todos com uma expressão neutra em seu rosto, mas com um pouco de persicária, ele pôde ver um brilho distante nos olhos da menina que ele ignorou. Ele notou que assim que a menina chegou, todos calaram-se diante da veterana.

— Vamos logo — ela apenas subiu no único cavalo que estava sem ninguém em cima, apertou as rédeas com força e fechou os olhos com força sentindo a brisa da tarde bater-lhe o rosto, abriu os olhos bruscamente com uma chama determinada no fundo de seus olhos. Começou a cavalgar calmamente saindo dos portões respirando fundo, ao seu lado, na mesma velocidade que a mesma, estava Levi, e sem observá-la ele já sabia o que ela fazia neste exato momento.

Ele sabia que ela encarava o céu azul claro, límpido e ele sabia que o céu acalmava a mesma antes de partir, ele aprendera a decifrá-la nesse quesito, depois de anos observando-a fitar o céu antes de partir, ele viu que aquilo acalmava o coração dela. Sorriu novamente se repreendendo mentalmente por tal ato, continuou observando a frente e só deu por si estar completamente imerso aos pensamentos quando viu o cavalo de Ayame começar a cavalgar mais rápido — quase correndo.

Sacudiu a cabeça fazendo o cavalo começar a correr na mesma velocidade que os outros. Continuaram nesta mesma velocidade (a máxima que os cavalos corriam), até avistarem o primeiro gigante, assustador e risonho como sempre, como se estivesse certo de que teria um lanche reforçado.

Ayame logo largou o cavalo acionando o gás e atirando as cordas sobre o gigante querendo pegá-lo com as duas espadas na mão, sem sucesso. Logo todos se juntaram a ela, inclusive Levi e Hanji que sempre estavam lado a lado, todos estavam determinados e rezavam para que desta vez, eles teriam resultados positivos.

Decididos de que levariam notícias boas para os habitantes das muralhas, Levi e Ayame avançaram juntos rapidamente, mas foram cruelmente arremessados para muito longe, as cordas se juntaram e os dois se embolaram, caíram num lugar distantes e acabaram caindo num relevo baixo e os dois saíram rolando sobre o mesmo, e em cada segundo, um dos dois ficavam por cima e o outro por baixo, os dois batendo a cabeça na terra fofa.

Quando caíram em um buraco fundo, Levi gemeu sentindo o corpo inteiro latejar, apertou os olhos com força levantando-se com dificuldade sentindo um de seus braços latejar por completo, olhando para o mesmo notou que sangrava. Olhou para o lado e notou a garota de cabelos róseos desacordada com cortes por todo o corpo, os dois sujos de terra e o corpo completamente coberto de arranhões. Sentiu a cabeça doer e viu tudo girando sobre sua visão.

Desmaiou ao lado da veterana de cabelos róseos.

• • •

Abriu os olhos de modo hesitante sentindo uma respiração quente bater em seu pescoço e um peso estranho e incomum em seu tórax, e assim que olhou para o lado arregalou os olhos vendo a cabeça da veterana descansar em seu peito e um de seus braços circularem sua cintura. Pensou em acordá-la para se livrar daquele constrangimento, mas vendo a expressão angelical e serena da menina decidiu deixá-la descansar apesar de sua face avermelhada pelo constrangimento de acabar por participar daquela cena.

E, ao olhar para o braço que latejava e sangrava anteriormente viu que o sangue fora estancado com um pedaço de pano e ao olhar — novamente — para a veterana ao seu lado notando que ela estava sem o colete e uma parte de sua blusa estava sem a costura, suspirou entrecortado e acabou adormecendo novamente sentindo o calor reconfortante da mulher de cabelos róseos e respiração quente da mesma.

Acabou adormecendo com um sorriso leve nos lábios carnudos.


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Notas finais do capítulo

Até mais noonas e dongsaengs! o/