Daughter Of Water And Ice escrita por Paola Araujo


Capítulo 3
Solidão


Notas iniciais do capítulo

Boa noite gente bonita! queria agradecer ao reviews anteriores. Muito obrigada Minna!



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-Desculpem - dizia pela milésima vez Mei a Seiji e Laxus, que estavam cansados e cheios de ataduras pelo corpo.

-Realmente estou impressionado. - dizia o mestre.

Juvia e os outros levaram o três para a guilda que esperava pelos resultados. Claro que todos esperavam encontrar pelo menos Laxus inteiro, já que ele é um dos magos mais fortes de Fairy Tail. Mas se decepcionaram. Seiji estava um pouco mais quebrado que o pai e a mãe o mimou bastante.

Chang contou a mãe o que houve, Lucy ficou admirando a menina de cabelos compridos e sorriu. Todos gritaram exasperados quando contaram que Mei era uma dragon Slayer. Gray chegou um pouco atrasado na guilda, ficou preocupado com a chuva repentina que ocorreu e arregalou os olhos quando o fato fora contado a ele. Mei ficou sentada ao lado de Juvia o tempo todo enquanto todos ficavam lhe olhando e cochichando sobre ela.

Gray se aproximou dela se curvou para ficar na altura dos olhos dela e perguntou:

-Por que não contou que era uma maga?

-Por que não me disseram que os dois eram magos? - perguntou também Mei.

Gray suspirou e se sentou a frente da menina. Desta vez não ficou constrangida vendo que Gray estava usando um casaco branco comprido e uma camiseta preta com cintos marrons presos fazendo um X em sua barriga e calças pretas. Ele descançou a cabeça em uma mão e ficou olhando para Mei.

-Uma dragon slayer...

-De água e gelo. - disse Mei quando Gray não continuou com suas frase não sabendo a magia de Mei.

-Como pode ser de dois elementos? - perguntou Ryuu ao lado do pai, também dragon slayer, segurando um gato preto no colo.

-Simples. Meus pais Wintter e Oceana eram dragões. - outro grito e múrmurios na guilda sobre a menina.

-Você foi treinada por dois dragões? - balbuciou Chang sentado enquanto Natsu estava com os braços cruzados e em pé.

-Até os meus oito anos, Wintter me treinou e depois desapareceu. Minha mãe, Oceana, disse-me que ela o caçou e o matou. Era muito nova naquela época quando ela me contou e acabei não acreditando nas suas palavras. - Mei parou de falar e descobriu que era para ela continuar já que a Aliança* (*Guilda significa aliança, ou grêmio) ficou em silêncio. - Quando completei quinze anos ela me disse coisas terrriveis quando não consegui derrota-la. Chamou-se de fraca e também que eu não prestava para ser chamada de sua filha.

-Isso é lá coisa para dragão dizer a uma menina. - disse Erza. - Natsu, Gajeel, Wendy, Sting, Rogue algum de seus pais lhe disseram isso alguma vez?

-Não. - responderam juntos.

-Vocês são dragon slayers também? - perguntou Mei mostrando seu rosto meigo a eles.

-Sim, e você também é isso é divertido. - murmurou Wendy segurando as mãos de Mei.

-Em parte sim. - respondeu pondo a cabeça para baixo.

-Como? - perguntou Wendy sem entender.

- Não tenho que apenas me desculpar com Laxus-San e com Seiji-San, sim também com o grêmio inteiro.

-Mei-Chan... - Lucy quis dizer algo, mas foi silenciada por Natsu.

-Desculpem-me por tentar destruir algo que é valioso para vocês. Não sabem a raiva que sinto por ele desde que sou pequena. Por ele não fui amada pela minha mãe e por ele fui treinada para matar. Acho que sei agora o motivo dela ter ficado mais fria cinco anos atrás. - suspirou ela depois de dizer o que precisava.

-Tudo bem. - começou Gildarts. - Agora sabemos o seu motivo e a desculpamos. Nunca soubemos como era Makarov com as mulheres, mas sabíamos que ele era obssecado por vê-las de biquine sempre que queria. - fez a guilda rir. - Mas ele sempre teve um bom coração, trouxe crianças como vocês das trevas para a luz, e da luz para a glória.

Mei assentiu com a cabeça.

-Juvia, estou com fome. - avisou Gray.

-Juvia vai fazer seu ramem favorito, Gray-Sama. - disse ela com um sorriso para o marido.

-Juvia faz também para mim! - pediu Natsu aparecendo do nada ao lado de Juvia que se encolheu com o susto.

-Ela é minha esposa não sua! - berrou Gray.

-Mas ela não pode dar comida para mim tamb... Ai ai ai ai ai. - Natsu começou a ser puxado pela orelha por Lucy.

-Você tem a mim para fazer comida para você, Natsu Dragneel! - disse ela.

-Lucy-San, pode deixar, vão até lá em casa para jantarem. - disse Juvia aplaudindo. - Mei-Chan vai me ajudar, não é? - Mei achou interessante saber que depois do que fez, aquela mulher ainda a queria na sua casa. Sorriu tímida para ela e assentiu.

Enquanto o sol se punha por trás das montanhas, Mei cortava alguns legumes enquanto Juvia lavava a massa para o ramem. Mei achou divertido cozinhar, já que ela nunca o fez. Juvia lhe falou diversas coisas sobre a guilda, sobre as magias dos dragon slayers que tinha na guilda, e dos outros. Mei achou incrivel saber que Gray é uma mago de Ice Make e Juvia de água. Era uma combinação perfeita e poderosa ao mesmo tempo.

-Ei... Juvia-Chan... Se importa de eu fazer uma pergunta a você? - perguntou Mei contando uma cebola.

-Mei-Chan pode fazer quantas perguntas quiser. - disse Juvia pondo a massa na panela com água fervente.

-Como você e Gray-San se conheceram?

-Deixe Juvia ver... Faz algum tempo que Juvia não conta esta história... Juvia pertenceu a outra guilda quando era um ano mais velha que você. E um dia a minha guilda enfrentou a guilda de Gray-Sama. E Juvia enfrentou Gray-Sama e no momento que o enfrentou soube que ele era o homem perfeito para Juvia. - disse sorrindo enquanto Mei limpava algumas lágrimas. - Hã... Mei-Chan... Está tudo bem?

-Sim... A cebola me fez chorar.

-Ah!... Sim sim sim.

Riram juntas por um tempo. Enquanto Gray ouvia da sala da casa. Era tão bom ouvir Juvia rir. Fazia um tempo que não o fazia. Gray ficou pensando em como Oceana deveria ser terrivel, Mei não necessitava de uma pessoa como aquele dragão para tê-la como filha. Juvia necessitava de alguém assim. Sabia ele o quanto queria ela ter um filho, assim como ele. E depois do que Mei lhe dissera na hora que comera durante o inicio da tarde, o fez se afrouxar um pouco com a garota.

Sentiu ele dentro de si que também precisava de alguém para chama-lo de pai.

Seus devaneios foram interrompidos com a sua porta sendo aberta bruscamente pelo pé de Natsu.

-Boa noite! - gritou ele.

-Sabia que se bate na porta primeiro. - ralhou Gray.

-Desculpe Juvia. - pediu Lucy quando Juvia apareceu na sala da casa.

-Natsu-San não tem jeito mesmo. - falou Juvia limpando as mãos em um pano de prato.

-Olhos puxados. - dizia Gray para Natsu.

-Picolé. - dizia Natsu para Gray.

-Pai não é hora para isso. - reclamou Chang se aconchegando no sofá da sala. A sala era como a da casa da montanha, com movéis escuros e paredes de cor bege.

Todos começaram a rir e a conversar animadamente. Chang percebeu que estava faltando ali e resolveu ir para a cozinha tomar um copo de água e encontrou a garota que tentou matar seu amigo, com um avental azul com bordados brancos, o cabelo comprido em uma trança que se balançava conforme ela se mexia. Chang pensou que ela parecia uma fada realmente. Naquele momento percebeu que ela era muito bonita. As feições de seu rosto eram desenhado por anjos, pensou no gosto que teria a sua boca...

-Perdeu alguma coisa palito de fósforo. - olhou para o lado totalmente constrangido quando Gray lhe mandou um olhar maldoso.

-Só queria um copo de água. - disse coçando atrás da nuca.

-Gray-san, pode chamar Juvia-Chan para mim, por favor. - pediu Mei se virando para os dois. -Ah! Olá. - disse ela para Chang que ficou rosa.

-O-oi. - disse pondo as mãos no bolso e virando o rosto para fitar outra coisa. Gray ficou o olhando por um tempo antes de ir chamar Juvia.

-Mei-Chan entrando na cozinha podemos sentir um cheiro delicioso. -disse Juvia entrando.

-Concordo. - disse Lucy atrás dela.

-Olá Lucy-San. - saudou Mei e Lucy assentiu para ela.

-Juvia-Chan onde tem copo? - perguntou Chang totalmente ignorado.

-Em cima da geladeira. - respondeu olhando para dentro da panela de ramem.

Chang pegou um copo e o encheu de água da torneira. Bebeu e olhou com desagrado para o copo.

-Está quente. - disse.

-Espera. - disse Mei encostando um dedo no copo por três segundos. Chang percebeu que o copo ficou gelado e com certeza a água estaria gelada de mais, mesmo assim o bebeu.

-O-obrigada. - balbuciou para ela.

-De nada. - disse Mei se virado de costas para ele, para voltar a fazer o que estava fazendo. Ele sorriu de canto, pois sentiu seu coração martelar fortemente de encontro com os ossos de sua caixa toráxica.

Durante o jantar, Mei sentou-se ao lado de Chang que se encolhia toda vez que ela se aproximava para pegar alguma coisa. A menina ria com as piadas que iam e vinham, também com as birras do Dragneel e do Fullbuster. Chang percebeu que estava admirado pelo sorriso de Mei. Ela estva totalmente diferente da menina que Seiji e Laxus tentaram derrotar pela tarde, da menina que fez Chouji voar longe. Pegou sua mãe lhe dando umas olhadas durante o jantar, quando ele olhava para Mei com outros olhos e pediu a Deus para que quando chegassem em casa ela não viria para cima dele pensando em algumas coisas.

Porém foram interrompidos quando Lucy resolveu dizer algo bem interessante durante o Jantar Natsu não parou de comer, enfiava na boca cochas de galinhas que Juvia teve que cozinhar para ele, Gray ficava balançando um palito na boca, Juvia com os olhos em Lucy, Mei fazia o mesmo enquanto Chang tentava olhar pelo canto dos olhos para a menina:

-Desculpe Juvia, por eu estar querendo contar isso no seu jantar, mas é que quero contar algo super importante. - disse ela.

-Pode contar, Lucy-San.

-Bom... Eu estou grávida novamente. - Natsu se engasgou e ficou batendo no peito para ver se melhorava, mas ele estava ficando roxo, todos levantaram para ajuda-lo, mas não estava dando certo. Gray fora devagar até ficar atrás dele e lhe deu um tapa forte o suficiente para lança-lo longe, mas o que foi longe foi o pedaço de galinha que tentou digerir.

-Que?! - gritou. Lucy sorriu para ele. Mesmo olhando-a com escárnio Natsu a pegou no colo e a rodou na cozinha, feliz por ser pai novamente. Lucy ria alto. Chang estava sorrindo. Mei lhe tocou no braço e ele se afastou dela rapidamente deixando a menina um pouco confusa.

-O que você quer? - perguntou.

-Oras, queria lhe parabenizar por descobrir que terá um irmão. - disse ela inclinando a cabeça para o lado e sorrindo com as mãos nas costas.

-O-obrigado. - disse ficando rosa de novo pelo constrangimento que teve pelo que fizeste.

-Juvia e Gray serão os padrinhos! - disse Natsu.

-É claro que seremos, foi na nossa casa que contou, devemos merecer algum crédito por isso. - respondeu Gray.

-O que acha que está pensando em falar de meu filho como se fosse um objeto, picolé! - disse Natsu mudando a voz.

-Quem você pensa que é para falar comigo desta maneira em minha casa, olhos puxados! - falou Gray erguendo o punho.

-Isso ocorre constantemente. - disse para Mei, Chang.

-Percebi isso.

-Quer sair um pouco? - perguntou ficando rosa novamente.

-Hã... Acho que tenho que avisar Juvia primeiro...

-Pode deixar que eu a aviso. - disse Lucy surgindo do nada fazendo as crianças recuarem pelo susto.

-Mãe!? - ralhou Chang. Lucy chegou perto e cochichou no ouvido de Chang.

-Boa sorte! - o menino ficou rosa novamente.

A noite estava estrelada e bonita. Mei sentiu o ar estar gélido e depois se aconchegou um pouco em Chang que estremeceu um pouco. Ela não sabia porque ele sempre agia de um modo estranho perto dela. Parece que ele a quer um pouco distante. Mas desde que conheceu Juvia, Gray e os outros sentia que não conseguiria voltar a solidão que tinha. Seria muito dificil se desacostumar. Sabia que ela que em breve teria que partir, iria voltar para onde veio e novamente lutar contra Oceana que a esperava. Outra promessa feita a si mesma secretamente. Voltaria para enfrenta-la e conseguir por direito o que ela lhe prometeu.

Cerrou os dentes a imaginando falando coisas violentas para ela. Fechou os olhos e percebeu que estava segurando o braço de Chang enquanto tropeçava em algumas coisas, mesmo assim ele não parou de andar. Abriu os olhos e se permitiu olhar para ele e querer tocar nos cabelos dele que eram lisos, queria ela poder entrar profundamente dentro dos olhos dele, mas não podia. Ela poderia querer ficar ali para sempre, mas tinha coisas para resolver e quando voltasse ele talvez não estivesse aqui.

-Mei-Chan... Deixe-me ver... Bem... Como era seu pai? Pelo que entedi ele era melhor com você do que sua mãe.

Aquela pergunta lhe pegou de surpresa. Nunca imaginou por este lado, Wintter foi sim um pai maravilhoso, mas sempre a deixava de lado e triste quando podia, assim como Oceana.

-Não guardo rancor. Mas assim como minha mãe ele tinha seu lado malvado. Lembro de uma vez ele me chamar de criatura covarde, porque eu não aguentei ficar mais que o meu corpo permitia no gelo, nua. - Chang corou um pouco quando a imaginou nua, mas ficou com certa pena porque ela era uma criança quando estava com o pai.

-Deve ter sido dificil. - foi a única coisa que soube dizer.

-Foi sim. E você... Juvia-Chan me disse que você tem poderes de tipo fogo! - os olhos da menina brilharam.

-Não é grande coisa...

-Me mostra. - pediu parando na frente dele com as mãos juntas sobre os seios. Chang hesitou um pouco, mas cedeu. Ergueu a mão e dela uma esfera de fogo surgiu girando e depois se transformou em uma rosa.

-Lindo. - disse Mei maravilhada.

-Assim como você. - disse ela deixando-a um pouco corada. fechou a mão na outra e a rosa sumiu.

-Acho que devo voltar. Juvia fica muito preocupada comigo. - disse ela pondo as mãos para trás. Chang se aproximou dela, deixando-a ficar um pouco constrangida por estarem sozinhos. Parou próximo a ela, tanto que podia sentir o calor que emanava de seu corpo, ele se inclinou para o lado e se aproximou de Mei que engoliu em seco. Beijou-lhe a bochecha.

-Boa noite. - disse e passou por ela. Ela ficou parada ali um tempo até sentir sua bochecha parar de formigar.

Na manhã seguinte. Juvia havia saído cedo. Mei levantou e viu que Gray ainda está dormindo, então resolveu preparar alguma coisa para ele comer. Abriu a geladeira e encontrou pão e alguns legumes. Preparou rapidamente um sanduíche vegetariano para ela e dois para Gray. Pensou ela, que talvez ele não fosse vegetariano, mas tinha que comer o que tinha.

Quando terminou de arrumar a mesa para ele comer. Gray sai do quarto vestindo nem mesmo as calças, fazendo Mei gritar na cozinha e ele levar um susto.

-Que é?! - berrou ele. Enquanto Mei apontava para ele mesmo, que olhou para si e gritou indo para o quarto. - Desculpe Mei! - disse ele do quarto.

-Tudo bem. - berrou de volta. - Tem sanduíche para você aqui na cozinha.

-Obrigado.

Mei balançou a cabeça rindo enquanto ia para seu quarto, também se arrumar. Pois prometera durante o jantar que visitaria Lucy na guilda. Queria saber ela qual o motivo especial disto. Mexeu-se para dentro do guarda-roupa e puxou alguma coisa parecida com uma saia, olhou para aquilo e pensou que estava faltando tecido, mas encontrou outra de seu agrado. Uma saia preta lisa, uma blusa larguinha entre os ombros branca com algumas coisas escritas em negrito, uma meia que chegava até os joelhos pretas e sua sapatilha.

Olhou-se no espelho e buscou novamente dentro do guarda-roupa algum indício de uma escova. Mas fora interrompida por batidas na porta de seu quarto, ela disse que poderia entrar e viu Gray passar pela porta com uma cadeira e segurando um dos sanduíches que fizera para ele comer. Gray pegou a cadeira e se sentou a frente da cama de Mei. O olhar dele disse o que Mei queria saber. Gray precisava conversar com ela. Sentou-se do outro lado da cama e ficou de costas para ele:

-Mei, se pretende ficar aqui, precisa saber de algumas coisas, mas se não, é melhor ir agora, pois não quero ver Juvia machucada novamente. - disse seco.

-Gray-San... Eu... Vou ter que partir em breve. - disse Mei com a cabeça baixa.

-Quando Juvia e eu nos casamos, ela ficou grávida. E no dia do parto nosso bebê foi roubado. - Mei ergueu a cabeça para cima e ficou com a respiração acelerada. Como algo tão triste ocorreu com pessoas tão maravilhosas como eles. - Quando voltamos esta semana de um missão que poderia nos levar até o nosso filho. Descobrimos que ele morreu faz um tempo. - Gray apertava as mãos que estavam juntas.

-Desculpe.

-Não, você precisava saber. Você se tornou o motivo dela sorrir durante este tempo. E acho que se ficar, no futuro pode causar a dor que ela sentiu dois dias atrás. E se for agora...

-Ela não vai ficar bem Gray. - cortou-o fazendo erguer a cabeça.

-Por quê?

-Por que já estamos muito ligadas uma a outra. - respondeu para ele se virando e das janela atrás dela pingos de chuva começavam a cair serenamente. - Mas é que deste que fui expulsa pela minha mãe, eu... eu... Eu me sentia sozinha e patética, então me tornei arrogante. Entretanto, sei que não mudei. Precisava aprender como ser mais confiante, para poder interagir com as pessoas da maneira certa. Tenho que ficar sozinha. Agora, tudo que faço é machucar as pessoas.

-Mei... - Gray quis enterrompe-la, mas ela levantou a mão para ele fazendo sinal para que deixasse-a terminar.

-Mas é ai que percebo que é triste ficar sozinha, e me torno uma pessoa gentil. E as pessoas tiram vantagens disso, ou seja, elas me machucam. Eu consigo dormir quando estou machucada, mas não consigo quando machuco alguém. E se desisto tão facil das coisas é como se estivesse empurrando esta dor para outras pessoas. E novamente me encontro sozinha.

"Tranco-me dentro de mim mesma e quando quero sair não encontro a saída. Então jogo-me na escuridão, onde prefiro a solidão. O único problema é que não consigo suporta-la."


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo será um especial para entenderem melhor a história. O.K.?
Beijos e não deixem de comentar.



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