Daughter Of Water And Ice escrita por Paola Araujo


Capítulo 12
Apaixonada


Notas iniciais do capítulo

Desculpe-me por não ter postado quarta.
Mas aqui tem um capítulo novo.
Beijos



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Fora de uma das casas vazias que havia na cidade acabada pela guilda das trevas, estava chovendo levemente. Ele tentava ser forte, por ele. Estava tentando segurar aquelas lágrimas, para que ele não percebesse que ela estava triste quando acordar, praguejava contra ela mesma por ser fraca e não ter conseguido salva-lo. O gato azul estava segurando um guarda-chuva acima dela vendo-a derramar as suas lágrimas por algo que não conseguiu fazer. Sabia ele o quão sofreu a criança – Natsu o contou antes de encontrar o seu tesouro – e também sabia que tinha que encontrar alguém para cuidar “dele”. Chang estava dormindo serenamente dentro de um dos quartos da casa que estavam. Ficou feliz em saber que ele estava bem, já que depois de Mei o beijou ele conseguiu dizer o nome dela.

-Mei-chan... Flare-Chan quer falar com você. - disse o exceed baixo. A menina limpou as lágrimas e saiu em direção a casa. Suas roupas agora estavam sendo cobertas pela capa que a mulher de cabelos róseos havia lhe emprestado até conseguir outras roupas para si.

Parou na frente de uma porta que estava velha e rangia o tempo todo. Bateu fraco contra a porta, pois temia que ela quebrasse com o toque. Abriu para encontrar a amiga de cabelos cor de fogo, que a presenteou com um sorriso. Mesmo as ataduras e a cabeça enfaixada, Flare não deixava de ser linda. O busto estava enfaixado também, mesmo assim a amiga abriu os braços para a outra se aconchegar neles. Flare acariciava o cabelo mesclado e comprido da Dragon Slayer.

-Não é culpa sua. Você fez o que pode. - disse a Scarlet ainda acariciando o cabelo da amiga.

-Mas sinto que podia ter feito algo. - disse com a voz chorosa e saindo dos braços da maga.

-Também sinto que podia ter feito algo a mais, e não consegui. Aquele homem nos salvou no último minuto e quis eu agradece-lo mas ele teme entrar aqui. - a menina pôs um dedo nos lábios pensativa.

-Também fomos salvo por uma mulher de cabelos róseos, queria agradecer a ela, mas até agora não tive cabeça para isso. - Mei se levantou e passou a caminhar pelo quarto.

-Como ele está? - perguntou se referindo a Chang.

-Pelo que soube pelo Happy, esta bem.

-Como se sente?

-Mal.

-Por quê?

-Porque sinto tantas coisas confusas quando estou com ele. E praticamente ele quase morreu.

-Mas você conseguiu salva-lo no último minuto. - silenciou-se com a resposta e não quis mais falar sobre o garoto.

-Como está Ryuu? - viu Flare dar um sorriso.

-Bem.

Mei sentou-se novamente na cama da menina quando foram interrompidas por batidas na porta. Flare diz delicadamente um “entre” e a porta se abriu revelando o homem que ela queria agradecer por ter salvo a ela e a Ryuu. Sua aparência física é de um corpo tonificado, um cabelo azul que caia por sobre os olhos, sendo que no olho esquerdo havia uma tatuagem acima e abaixo do mesmo. Um casaco escuro com uma espécie de corações na cor cinza que escorrem pelas laterais do casaco, uma calça preta com uma armadura que lhe cobre o abdômen que sustenta o desenho de uma guilda que ouvira falar e que não lembra o nome e uma camiseta azul escura de gola por baixo de uma capa escura. O que chamou a atenção de Flare foram a cor dos olhos, ela já virá aquela cor.

-Olá. - disse Mei para o convidado.

-O-olá. - disse nervoso.

-Queria encontrar a sua amiga, para agradecê-la. - disse novamente Mei. - Onde posso encontra-la?

-Deve estar lá fora fazendo guarda do lugar. - respondeu. - Happy me disse que você já havia despertado. - falou olhando para Flare. - Temos muito com o que conversar. - tentou fazer um sorriso.

Mei olhou para a amiga que ostentava o olhar no homem. Tocou a mão da mesma e sorriu quando ela lhe devolveu o olhar. Levantou-se e saiu do quarto mas antes disse um “melhore” para a menina e desapareceu do lugar.

-Obrigada por ter nos salvado. Não sei nem mesmo o que lhe dizer. - tentou dar um sorriso.

-Oh... De nada. Acho que era o mínimo que eu tinha que fazer. - coçou a nuca.

-Por que perguntou sobre a Erza? - disse ela séria. - Você a confundiu comigo.

-É assim que fala sobre sua mãe? Achei que ela seria muito mais rigorosa com você do que ela já foi um dia comigo. - sorriu. Flare sorriu também.

-Na verdade ela deixa eu fazer a maioria das coisas que quero.

-Então ela a mima... - riu mais uma vez. Caminhou até a cama e se sentou na ponta da mesma.

-Me pergunto onde vi estes olhos. - disse ela simplesmente ao desconhecido.

-Quer um espelho, talvez ele te ajude.

-Por que um espelho?

-Por que você tem os mesmos olhos que eu. - Flare não tinha resposta ou pergunta para aquilo. Na verdade ela fez duas coisas, primeiro ficou olhando pra o homem a sua frente com os olhos arregalados e depois começou a chorar. - Mas o quê...? - O homem não sabia o que fazer para ela parar de chorar. Pensou então em abraça-la. E foi o que fez.

-Desculpa... Desculpa....

-Tudo bem...

-Tudo bem nada. Você não sabe nada que aconteceu, não sabe nada sobre mim.

 - Flare... - nem ao menos se aquele era o nome dela mesmo, já que era esse que a sua mulher queria colocar nela.

 - Eu te odiei até hoje! - gritou enquanto soluçava na roupa dele. - Eu te odiei por deixar a minha mãe, você a fez chorar todos os dias, eu não sei nem o seu nome, só ouvia coisas ruins sobre você. Até que meus amigos disseram que você podia ser bom, que talvez tivesse ido resolver os seus problemas apenas para fazer com que nós sentíssemos bem, para nos proteger de algo maior.

 -Quantos anos você tem hoje? - perguntou a pondo para mais perto de si.

 - Dezesseis. - respondeu com o som abafado.

 - Eu perdi tanto tempo assim? - riu baixo. - Queria tanto poder estar sempre com sua mãe, mas não sabia nem mesmo de sua existência. E Erza não tinha como me contar, já que não parava em lugar algum. - a menina de cabelos rubros parou de chorar no mesmo instante que as palavras dele invadiram os seus ouvidos.

 - Como assim ele não sabia que eu existia? - perguntou a si mesma.

 - O que fiz no passado... Não sinto orgulho disso, mas também não sabia o que estava fazendo. Foi sua mãe quem abriu os meus olhos. Então decidi fazer uma guilda que trabalha por si só que se chama Crime Sorciére, feita com o objetivo de destruir todas as guildas das trevas. Aliás, meu nome... - Flare ergueu os olhos para ele e sentiu a preciosidade que era aos olhos de seu pai. Eles eram idênticos aos seus. - É Jellal. E acho que está na hora de eu voltar para casa.

A menina do cabelo mesclado observava de longe, as sombras dos corpos de Flare e do homem que desconhecia o nome. Ela sorriu ao ver eles se abraçando, talvez estivesse certa. Quando olhou para o homem que entrou no quarto percebeu que tinha algumas feições que Flare tinha e supôs que aquele era o tal pai desaparecido. E parece que estava certa.

Perguntou a si mesma, que quando encontrasse Oceana ela faria o mesmo que aquele homem fizera. Se a abraçaria daquela forma fraternal que ela sempre quis sentir. Aquele calor que só os pais podem dar aos filhos, assim como a felicidade e o amor deles. Um flash veio a sua mente e lembrou que sentira tais sentimentos, dentro da casa de um casal apaixonado e bastante preocupados com ela. Cerrou os punhos com medo da reação de ambos no dia em que partiria.

-Você acha que eles vão ficar bem? - perguntou Happy no colo de Mei.

-Tenho certeza que sim. - sorriu para o gato.

-A chuva parou, está melhor?

-Haham. Fico feliz em saber que ela esta conhecendo o pai. - o gato abriu as suas asas e ficou voando em volta da maga.

-Happy, como é voar?

-Er... É uma boa sensação.

-Eu sempre quis voar.

-Se quiser damos um passeio.

-Sério? - perguntou com os olhos brilhando.

Mei tinha a sensação daquela liberdade implantar-se em seu peito que a fazia gargalhar enquanto Happy a carregava. A liberdade de voar a um horizonte desconhecido e pousar onde seu coração quer fazia a menina que nunca descobrira como era rir, amar, ser amada, ser feliz explodir por dentro com emoções e sensações que ela nunca sentira em toda a sua vida.

Parecia que seu peito iria explodir por tamanha felicidade que estava sentindo naquele momento. Happy disse que estava ficando sem magia e desceu próximo à casa que estavam abrigados e quando desceu, agarrou o exceed e passou a beijar o gato agradecendo pela incrivel sensação que teve ao voar pela primeira vez. Quando parou de agradecer ao gato, olhou para frente e viu a mulher de cabelos róseos olhando-a com certo carinho.

-Ah! Estava procurando por você mais cedo. Queri agradecer por ter nos ajudado. -disse se curvando para a mulher.

-Oras, sempre é uma honra ajudar magos da Fairy Tail. - disse com um sorriso. - Meu nome é Meredy.

-Meu nome é Mei Draco. - disse devolvendo o sorriso a Meredy.

-Draco? - Meredy achou estranho ela ter aquele sobrenome quando se parece tanto com sua amiga da guilda das fadas.

-Sim.- respondeu a dragon slayer achando estranho a pergunta.

Nada não. Aliás vim aqui para avisa-la que seu amigo acordou. E ele chama pelo seu nome. Acho que quer te ver. - avisou novamente com um sorriso no rosto.

O-obrigada. - sentiu a tristeza entrar em seu corpo novamente. Não queria encarar Chang naquele estado e muito menos não sabia o que dizer a ele depois de ter falhado em sua missão.

Passou pela maga com o rosto triste. Carregou Happy consigo para que pelo menos sentisse “feliz” por ver o amigo melhor. Entrou na casa, em meio a algo que seria a sala e deparou-se com Seiji e Akemi sentados bem longe de um outro casal, onde uma se parecia com a maga que falará a pouco e o garoto tinha cabelos vermelhos escuros. Sorriu para eles pela situação constrangedora de ambos.

Happy a olhava de baixo para cima perguntando-se se ela estava bem para ver o filho de seu melhor amigo. Mei parou na frente da porta, bateu devagar e ouviu um “entre” rouco do outro lado da porta. E aquilo fez todos os seus pelos se eriçarem. Entrou no quarto com um sorriso, que na verdade era uma máscara para não mostrar a tristeza que sentia. E Chang devolveu o sorriso a ela.

-Como está? - perguntou assim que a porta se encostou, deixando os três sozinhos.

-Melhor. E você? - o tom arrogante fez Mei perceber que ele estava mesmo bem.

-Bem. - disse se aproximando e sentando na ponta da cama. - Chang-Chan... E-eu...

-Não se culpe. - a cortou. - Devia saber que aqueles não eram os reais poderes dele. Mei você não é a culpada disso. Poderíamos ter morrido naquele instante, mas tivemos sorte e não vamos nos culpar durante a nossa vida devido a um certo erro.

-Você se feriu muito.

-Se eu desistir apenas por um machucado, como irei enfrentar aqueles que ainda virão. - não foi uma pergunta, mas mexeu com a menina que voltou seu olhar para ele.

-Fiquei com medo. - revelou.

-Eu sei. Eu também.

-Chang... Fiquei preocupado também... Se não fosse a Mei-Chan te bei... - Mei não deixou o gato terminar de falar, ficou ruborizada com o que ele iria dizer.

-Te...? - perguntou o menino olhando de modo estranho para Mei.

-Te... Te... - tentou buscar algo para continuar a fala do exceed. - Te bater... É... Eu bati no seu peito para fazer o seu coração pulsar. - falou rápido de mais, mas o mago assentiu com a cabeça.

Aquilo a mexeu muito, pois um dia teria que dar adeus a tudo que teve em Magnólia para correr atrás de um Dragão para realizar seu sonho de derrotá-la e mostrar que não era tão fraca e ingênua.

 - Então devo eu te contar a história de ambos.

 - Chang-Chan, não acha que eles que tem que me contar?

 - Se pedir eles não irão fazer isto. E acho que você merece saber, pois também acho que o que você sofreu é parecido com o que eles sofreram.

“Juvia havia sido expulsa da guilda, por sempre fazer uma grande bagunça, quando o assunto era Gray. Ela era totalmente apaixonada pelo mago de gelo, mas este nunca dará bola a ela e seus sentimentos. Quando Juvia se foi, ela encontrou uma vila que era atacada constantemente por magos que queriam algo que a vila escondia. O lugar se chamava Vila Kipo. Salvando os moradores de alguns dos magos que iam para lá, Juvia recebeu carinho das pessoas e adotou uma criança que havia ficado órfã, onde seus pais haviam morrido nas mãos daqueles magos.”

“Com o tempo a vila foi prosperando, graças a tristeza de Juvia, assim como você ela faz chover, mas quando extremamente magoada. Ela sentia não apenas falta de seu amado, mas também da guilda inteira. Certo dia ela recebe a visita do irmão de Gray, claro Gray não tem irmãos, mas eles treinaram juntos quando menores com a mesma mestra e aquilo acabou formando laços que hoje ele chama de família, Lyon era seu nome.”

“Mas a vila foi novamente atacada. Juvia tem o corpo feito de água e todo e qualquer ataque físico não iria atingi-la. Ela se esquecera disso quando foi salvar Lyon. Uma flecha dourada passou direto no coração da maga e atingiu a pessoa que estava atrás de si.”

“Juvia se culpou pela morte do amigo. Um ano após a morte do mesmo. Juvia é encontrada pelos meus pais que estavam com Wendy, Happy, Charles e Gray. Juvia pediu para que fossem embora, mas eles quiseram ficar para ajuda-la. E o mago que queria tanto aquilo que a vila escondia se revelou sendo um antigo namorado de Juvia. Ele a raptou, a torturou e quase a matou. E quando fora receber o último golpe, a filha que adotou se pôs a sua frente e recebeu o golpe. Ela era uma criança humana, não tinha como sobreviver a um ataque como aquele. Yuuki era o nome dela.”

“No fim Juvia acabou ficando com muita raiva e matou o mago. E quis voltar para a vila, mas foi parada por Gray que a pediu em casamento.”

“Eles estavam felizes passando umas ''férias'' na Vila Kipo. Juvia ficou radiante quando soube que estava grávida e Gray não conseguia explicar a felicidade que ele tinha. E no dia em que a criança nasceu, Juvia fora gravemente ferida, e no lugar que deveria estar a criança, não havia nada. A criança, bem não tinha saído de dentro da mãe e fora roubada...”

-... Juvia ficou mal por anos, sempre trazendo a sua triste chuva. Ela e Gray tentaram várias vezes terem outra criança, mas não dera certo. Wendy que tem a magia do céu, que pode curar, não conseguiu cura-la, aquela parte dela que podia fazê-la ficar grávida novamente, mas não se sabe se a culpa pode ser de Gray também. Até o dia em que uma menina com cabelo de duas cores entrou em sua vida e deixou-os novamente felizes. - Mei riu com a última frase de Chang. Mas sentia-se tão triste por saber a história de Juvia e Gray.

Pensou ela que talvez tivesse sido engraçado as coisas que ela fazia para chamar a atenção de Gray, mas conseguira fisga-lo e estavam muito felizes agora. Mas não percebera que o motivo daquela felicidade era ela.

-Chang-Chan... Desculpe... Mas eu não posso ser o motivo da alegria deles. Pois quando se é feliz em um lugar as pessoas ficam lá. Elas criam raízes. Mas eu não posso ficar no mesmo lugar, eu irei partir quando voltarmos para Magnólia. Desculpe.

Na sala da casa. Havia um ar muito constrangedor. Seiji não sabia o que dizer e nem mesmo um assunto para descontrair um pouco. Mas nada saia de sua boca. Até mesmo Akemi que era quem falava mais estava quieta. Os irmão ficaram silenciosos desde que encontraram Meredy que ficou com raiva de Yano ter entrado para a guilda Renaissance Black afim de vingar seu pai. Naomi não tivera o que argumentar para ajudar o irmão, pois era calada a cada olhar feio da mãe. E em ter falado da mulher de cabelos compridos e róseos, ela entrou e ficou olhando aquela cena:

-Quem morreu? - perguntou fazendo graça.

-Ninguém mamãe. - resmungou Naomi.

-Então por que estas caras? Seus amigos estão bem. Apenas tem que descansar um pouco. - disse com um sorriso.

-Posso ir ver o Changuinho-Chan? - perguntou a albina com os olhos brilhando.

-Não. - disse a mulher rapidamente, sabia ela que o loiro queria distância da mesma. - Ele está com a Mei-Chan no moment...

-Aquela garota de novo! - berrou ela interrompendo Meredy. - Eu vou fazê-la rodar para aprender a nunca mexer com o homem das outras. - Seiji suspirou ao lado da prima antes de dizer algo a ela.

-Se você conseguir dar um soco nela eu faço o Chang te levar para tomar um sorvete.

-Sério!!!!!? - olhou para primo com cara de esperança.

-Mas devo avisar. Ela me venceu... E o meu pai também. E nós dois estávamos juntos, lutando contra ela.

-Quê!? - perguntaram todos juntos.

-Ela é movida pelos sentimentos. Quando com muita raiva ela não para até conseguir o que quer, e quando vê em que situação está ela luta para proteger as pessoas que gosta. - respondeu com os braços cruzados e cabeça baixa. - Ela queria matar o velho Makarov, mas quando viu a Juvia chorando por ela, parou imediatamente, pois sabia que se usasse o seu poder total machucaria ela também.

-Seiji-Chan ela é o quê? - perguntou Naomi, fazendo-o corar um pouco.

-Ela é uma dragon slayer, o que mais intriga é que ela é de dois elementos, água e gelo.

-Uau. Deve ser formidável enfrenta-la. - disse Yano descontraído.

-E é mesmo. Mas ela luta para encontrar o seu lugar no mundo, e realizar seus desejos. Mas ela quer fazer isso sem machucar ninguém. - dissera pensativa, Meredy. - Peraí Juvia?

-Sim, ela e Gray abrigaram a Mei em sua casa. - respondeu o albino.

-Isso é interessante, parece...

-Sim. - cortou ele. - Ela trouxe felicidade para os dois. Mas pelo que soube pelo meu pai, que soube pelo próprio Gray. É que ela partira em breve e levará esta felicidade consigo.

Dito as palavras de Seiji, o mesmo vê a menina de cabelo mesclado sair do quarto do loiro e seu rosto mostrava uma máscara que conhecia muito bem. Levantou-se e se encaminhou ao quarto do amigo, encontrou-o sentado na cama vendo as nuvens cinzentas que começavam a esconder um belo dia que chegaria. Viu Happy sentado a frente do garoto com o rosto triste, enquanto o mesmo não demonstrava nenhum sentimento.

-O que disse a ela? - perguntou encostando as costas em uma das paredes do quarto.

-Foi ela quem disse. - o albino percebeu que o que o rosto não mostrava a voz fazia isso. Triste. Seu melhor amigo estava triste.

-E o que ela di...

-Ela vai embora. Quando chegarmos... Ela vai embora. - respondeu voltando o rosto para Seiji e nele viu que havia lágrimas querendo serem derramadas.

-E vai deixar isso acontecer? - perguntou chegando perto do loiro.

-Eu não sei o que fazer... - Chang não conseguia olhar nos olhos do amigo.

-Se você deixa-la... Pode ter certeza que eu não, porque... Eu a amo.


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Notas finais do capítulo

Não deixem de me contar se gostaram ou não.
Beijos



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