Edward tinha ido ver alguns apartamentos e eu precisava passar na editora, já que o livro seria lançado logo. Eu detestava quando me chamavam lá. Significava que eu teria que mudar, ou que alguma coisa tinha dado errado. Alice estava feliz da vida, pois tinha saído com Jasper e Rose... Bem, ela era apenas a rose.

Cheguei ao escritório e sentei na sala da secretaria por alguns minutos. Assim que cheguei Jessica, a secretaria, me cumprimentou e logo entrou em uma sala que sempre ficava o dono da editora. Eu esperei pacientemente, só imaginando se Edward tinha ou não conseguido um apartamento. Peguei um jornal, e uma noticia me chamou a atenção.

“Novo show da banda The Biggest, essa noite”

Eu sorri sozinha. Eu sabia que era a primeira vez que eles apresentariam a musica que eles tanto brigaram para conseguir os direitos autorais. Alice, Rose e eu estaríamos lá também. Mais do que nunca Rosalie estava sendo perseguida por fotógrafos e repórteres. Depois que tinha vazado sobre o namoro dela com Emmett, a vida dela estava um tanto quanto agitada. Fotógrafos a seguiam até ao tribunal, ainda tentando tirar alguma informação sobre o caso do menino menor de idade.

Os desenhos de Alice tinham sido vistos por um famoso dono de grife, que ficou encantado com o trabalho de minha amiga. As coisas nunca estavam dando tão certas. Eu visitaria meu pai daqui poucos dias novamente, e eu pensava em levar Edward comigo dessa vez. Eu ligava para Charlie todos os dias e ele realmente parecia mais... Vivo, do que das outras vezes.

-Senhorita Swan? –eu olhei para Jessica, que sorria segurando a porta da sala para mim. – o Senhor Clearwater lhe espera.

Eu sorri e corri para a sala. Harry, como pedia para ser chamado, era um senhor grisalho, com grandes bochechas rosadas. Ele sorria me observando terminar de entrar na sala. Ele apontou para a cadeira em sua frente e eu logo me sentei.

-é bom te ver novamente Bella. –ele disse sorrindo.

-é bom estar de volta. –Eu sorri cruzando as mãos sobre o colo.

-Então querida, seu livro acabou de ir para a gráfica e nós estávamos aqui pensando... Sua intenção é acabar com esse livro? –ele ergueu uma sobrancelha.

-eu não penso em fazer uma continuação. –eu franzi a testa.

-eu estava aqui conversando com meus botões e acho que você realmente deveria. –ele sorriu franco.

-por que, exatamente? –eu ergui uma sobrancelha.

-para fechar dar ponto aos nós. Não quero dizer um final feliz, isso você faz o que achar melhor, mas acho que você deveria dar finalidade a alguns outros pontos. –ele cruzou as mãos sobre a mesa.

-por exemplo? –eu ergui as sobrancelhas.

-a historia dos pais da mocinha, a melhor amiga da mocinha. São personagens que chamam a atenção. –eu sorri.

-verei o que posso fazer. –ele sorriu.

-fico feliz em ouvir isso. Foi bom te conversar com você Isabella Swan. –eu me levantei e apertei sua mão.

-digo o mesmo Harry. –eu saí da sala e olhou no celular, vendo que Edward já tinha me ligado.

Eu não sabia onde Alice tinha conhecido a família Clearwater, mas eles tinham me ajudado bastante com minha profissão. Na verdade, se não fosse Alice, eu duvido que teria conseguido publicar alguma coisa. Eu peguei o celular e disquei o numero de Edward, fazia pouco mais de cinco minutos que ele tinha me ligado.

-Meu amor? –eu sorri.

-você me ligou? –ele riu.

-sim, achei um apartamento. Quer conhecer. –eu sorri sozinha, entrando no elevador.

-claro, me passa o endereço.

[Edward]

Eu estava no apartamento que a imobiliária havia me indicado. A corretora me mostrava todos os cômodos e todas as facilidades que o apartamento oferecia. Era bem no centro, perto dos ensaios, perto de mercados e padarias, farmácias era o que não faltava. Mas o que me fez realmente escolher aquele não foi nada disso.

-A vista não é das melhores, Senhor Cullen, mas em questão de comodidade esse é um dos melhores que posso oferecer. –ela franziu a testa, olhando para o chão.

Eu abri a janela e... O que ela quis dizer com “a vista não é das melhores”? Era perfeita. Eu não podia escolher coisa melhor com toda a certeza. Eu olhei ao redor e... Ela tinha razão. Farmácia era o que não faltava ali. Uma em cada esquina, para ser mais exato. Eu virei lentamente e a corretora, que eu já tinha me esquecido o nome, mordia o lábio inferior com força.

-o que o senhor acha? –ela perguntou meio hesitante.

-é perfeito, quando podemos fechar negócio? –ela suspirou aliviada e sorriu, indo em direção a uma mesa.

[Bella]

Eu cheguei ao endereço que Edward havia me passado e o porteiro logo me parou. Eu estava realmente começando a me irritar com as pessoas que tentavam me parar no meio do caminho. Eu sorri abertamente para ele, que simplesmente ergueu uma sobrancelha e continuou me olhando com a mesma cara de “onde pensa que vai?”.

-meu namorado está vendo um apartamento para comprar aqui. –eu falei sem deixar de sorrir.

-ah, claro. –ele sorriu cínico e cruzou os braços sobre o peito.

-ele está com a corretora. –eu falei indicando para a porta.

-moça, eu já escutei isso milhares de vezes. Por favor, vá embora se não quiser que eu chame a policia. – eu o fuzilei com os olhos.

-tudo bem, então eu vou ligar para ele e...

- o que está acontecendo aqui? –Uma moça loira com os cabelos presos em um coque baixo, veio caminhando em passos firmes em um salto que era no mínimo quinze. Ela usava um terninho preto, com uma camisa branca por baixo do casaco.

-essa menina quer entrar, ela falou que o namorado estava com a senhora. –ela me olhou e sorriu abertamente.

-senhorita Swan, não é? Desculpe por isso, por favor, entre. O senhor Cullen espera pela senhorita. –o porteiro arregalou os olhos e eu reprimi a vontade de mostrar a língua para ele.

Ele abriu o portão para mim e eu corri para o elevador, assim que a corretora me falou o andar e o numero do apartamento. Eu ainda estava irritada com o porteiro. Ele achou que eu era o que? Alguma golpista que entraria no prédio e me apossaria de um apartamento? Uma seqüestradora? Ou que eu armaria um atentado ali? Fala sério, isso era meio chato. Se já não bastasse o segurança, agora o porteiro?

O elevador finalmente parou e eu logo corri para procurar o numero do apartamento de Edward. Não demorei muito, para a minha sorte tinha algumas plaquinhas indicando os números dos apartamentos. Eu bati três vezes na porta e esperei. Barulhos de coisas caindo, quebrando, de alguém xingando e então da porta abrindo.

Ele me olhava sorrindo, com os olhos verdes mais claros do que de costume brilhando na luz de fim de tarde. Eu sorri também, ainda olhando deslumbrada para ele. Usando apenas uma camiseta preta, uma calça jeans escura e um tênis preto, com uma das mãos dentro do bolso da calça e a outra segurando a porta.

-Vem. –ele falou, tirando a mão do bolso e a esticando para mim. Eu sorri e a peguei.

Ele continuou segurando minha mão e me levando pelo apartamento, que já estava completo por móveis. A sala tinha um sofá de cor clara e cortinas brancas para combinar. O quarto de hospedes tinha uma cama de casal, e era em tons de azul. O quarto que seria de Edward era o maior. Com um closet que era quase do tamanho de Rose e Alice. Tudo bem, exagerei um pouco. Era bem menor do que o delas, mas era bem grande também. O quarto tinha as paredes brancas, assim como todos os móveis. A única coisa que quebrava as cores opacas do quarto era o edredom colorido que ficava em cima da cama. Em tons de Azul e verde, até que ficava bonitinho combinando com o resto do quarto.

-o melhor do apartamento. –Edward abriu a janela e me levou até lá.

Eu fiquei encarando a vista da janela sem realmente acreditar no que via. Edward se afastou um pouco e começou a mexer em alguma coisa que perto da cama. Aquele era mesmo o meu apartamento? Eu continuei olhando pela janela, tentando achar alguma coisa que me fizesse perceber o contrario. As mesmas paredes brancas, cortinas de cores pálidas, e as mudanças que Rosalie havia feito no quarto de hospedes. Tudo bem, aquele era mesmo meu apartamento.

-aquele é o meu... –uma rosa vermelha foi colocada em minha frente, e braços fortes seguraram minha cintura.

-seu apartamento? Sim, é. E aquela é sua empregada cantando e dançando. –ele apontou rindo. Eu ri alto e me virei para abraçá-lo.

Uma de minhas mãos segurava à rosa, enquanto a outra segurava sua cintura com firmeza. Ele me olhava nos olhos com um sorriso torto nos lábios. Eu sorri também, ficando na ponta dos pés para beijar seus lábios. Ele me abraçou com força, me puxando para mais perto a cada segundo. Ele repentinamente separou nossos lábios e me puxou para sentar na cama.

-tem mais uma coisa. –ele abriu a gaveta do criado mudo e pegou uma agente lilás, entregando-a em minha mão.

Eu a abri e gargalhei. Todos os dias, a partir da uma e meia da tarde até a noite estava escrito “aulas do Edward” até o fim do ano. Eu ri, sacudindo a cabeça e levantando os olhos para poder olhá-lo. Ele estava com um sorriso divertido nos lábios, e com as bochechas rosadas.

-bem, eu sei que você tem problemas com horários, então achei melhor marcar seus compromissos inadiáveis em uma agente, assim você não esquece. –ele revirou os olhos e eu ri novamente.

-bem pensado, eu nunca me lembro de suas aulas mesmo. –eu toquei o pingente e ele sorriu.

-de qual quer forma, temos que repor a aula de hoje. –eu dei risada.

-estamos repondo, já passou do horário. –eu mostrei o relógio e ele fez careta.

-assim não vale. –ele falou, me abraçando e voltando a me beijar.

Nós deitamos na cama, ainda se beijando. Suas mãos corriam pela minha cintura e quadril, e as minhas já estavam em suas costas. As coisas estavam sendo tão fáceis ultimamente, que até parecia ser um sonho. Eu tinha medo de que de repente eu acordasse e me deparasse com a realidade. Eu queria viver aquele sonho, eu o queria mais do que qual quer coisa. Edward separou nossos lábios e me abraçou sem se levantar da cama.

Eu olhei para o canto do quarto e tinha uma pilha de caixas ali. Eu ergui uma sobrancelha para ele, que fez careta revirando os olhos. Eu ri de sua expressão, mas eu estava realmente curiosa para saber o que eram aquelas coisas.

-o que é Edward? –eu perguntei apontando.

-eu deixei algumas coisas em meu carro, então já são algumas coisas minhas. –eu olhei a pilha novamente.

-quer ajuda para colocar no lugar. –ele arregalou os olhos.

-você ajudaria? –eu revirei os olhos.

-claro que sim. – eu me levantei e corri para a pilha assustadora.

Comecei pela primeira caixa, que era um monte de letras de músicas e contratos velhos. Ele foi me ajudando a colocar em baixo da estante, organizando conforme ele achava melhor. A segunda caixa era de álbuns de fotos. Eu comecei a colocar em gavetas, até que uma foto caiu do meio de um álbum, me chamando a atenção.

Com toda a certeza do mundo era Edward. Os mesmos olhos verdes, os mesmos lábios rosados, as bochechas fofas e rosadas, as sobrancelhas grossas e o cabelo cor de cobre desarrumado. Ele era magro e segurava uma guitarra, e estava com um homem loiro de olhos castanhos.

-ah, você achou isso. –ele falou fazendo careta.

-que bonitinho. –eu falei sorrindo, ele revirou os olhos.

-minha primeira guitarra, esse é meu pai. –ele sorriu apontando para o homem que o acompanhava.

-adorei essa foto. –ele fez careta novamente.

-credo Bella. –ele riu. E eu fiz bico. –quer para você?

-QUERO. –eu podia jurar que meus olhos estavam brilhando. Ele revirou os olhos, mas riu.

Eu peguei minha carteira no bolso da jaqueta, e a abri. Abri um zíper que tinha escondido no meio dela, onde eu guardava fotos de todos. Meus pais, Rosalie, Alice, meu primeiro ursinho de pelúcia e agora... Edward. Eu sorri, olhando para todas as fotos reunidas. Ele ergueu uma sobrancelha e também olhou, sorrindo abertamente.

-quer ir comigo visitar meu pai no final de semana? –eu perguntei sorrindo timidamente. Ele franziu a testa.

-querer eu quero, mas... –eu revirei os olhos.

-ele não vai te torturar Edward, eu não sou mais adolescente esqueceu? –ele riu e me abraçou novamente.

-nesse caso, vamos sim. –ele beijou meu rosto, e eu virei a cabeça procurando seus lábios.

Eu e Alice já estávamos apressando Rosalie, que ainda estava decidindo que brinco combinaria melhor com sua roupa. Mesmo com a opinião de Alice e a minha, ela anda estava em duvida. Estávamos quase atrasadas e eu realmente mataria minha irmã se não conseguisse ver Edward antes do show. Finalmente ela escolheu um brinco qual quer e nos corremos para o show.

Tudo aconteceu como da outra vez. O segurança nos deixou passar logo, sem fazer muitas perguntas. Jasper estava com um baixo enroscado no pescoço, Emmett batia em tudo o que via com a baqueta, e Edward estava sentado no sofá olhando fixamente para o corredor por onde passávamos agora. Eles pularam e vieram em nossa direção.

Emmett logo beijou Rose, e Jasper ficou encarando Alice, até que finalmente se beijaram. Edward me abraçou e deu um beijo em meu rosto, fitando meus olhos. Ele abraçou minha cintura e me puxou, me beijando como se fosse a ultima vez que me veria.

-achei que não chegariam a tempo. –ele falou encostando o rosto no meu.

-Rose teve alguns problemas. -eu beijei seu rosto e ele fez o mesmo logo em seguida. Ele se afastou um pouco, segurando meu rosto com as duas mãos.

-se eu errar promete que vai me ajudar até eu conseguir? –eu sorri, mexendo em um pouco de seus cabelos.

-você não vai errar. Já conseguiu conquistar a mulher dele não é? Vai conseguir cantar ela agora também. –ele sorriu abertamente, e me beijou novamente.

-Edward, temos que entrar...

-não enche. –Ele falou sem soltar meus lábios.

-Edward...

-Jasper, sai daqui.

-EDWARD. –Edward suspirou me olhando nos olhos e me dando um beijo rápido.

-eu já volto. –eu ri.

-vai lá.

Alice, Rose e eu fomos novamente para a salinha ao lado do palco. O show começou e dessa vez eu prestei mais atenção no show, já que Alice e Rose não disseram nada durante todo o show. Quase no fim, Edward para de tocar e olha para toda a multidão. Minha alma gelou com aquilo, eu estava ansiosa por aquele momento assim como ele.

-Agora, essa música é dedicava a Isabella Swan, sem a qual seria impossível eu tocar essa música. Obrigada meu amor. –a ultima frase saiu mais baixo, porem o suficiente para que todos conseguissem ouvir.

Eu fiquei estática, olhando para Edward que começou a tocar a tal música. Todos começaram a gritar, mas eu sabia que assim que saísse daquele show, milhares de meninas estariam me esperando com machados e foices para me pegar.  Eu engoli seco. Alice e Rosalie já se jogavam em cima de mim apertando minhas bochechas e bagunçando meu cabelo.

(Música: http://www.youtube.com/watch?v=iDtf6JP-3-k&feature=channel P.S: GEEENTE, JUANES NÃO MORREU, MAS EU PRECISAVA DE UMA MÚSICA E COMO EU GOSTAVA DELE... LEIAM A LETRA DA MÚSICA! IMAGINEM EDWARD CULLEN CANTANDO QUE É MELHOR TAMBÉM! ++)

Eu fiquei imóvel olhando Edward cantar calmamente, com a pronúncia praticamente perfeita. Nem parecia a mesma pessoa que entrara em meu apartamento há algumas semanas atrás e que não conseguia ler uma linha se quer sem engasgar ou trocar tudo. Estava perfeito. Eu não conseguia acreditar para falar a verdade. O sorriso em meus lábios era involuntário. Ele estava no ápice de sua perfeição, cantando, tocando e falando espanhol.

Nenhuma palavra foi dita. Nem Alice gritou mais, nem Rosalie me apertou. Elas continuaram em cima de mim prestando no show que agora terminava. A música terminou, e nós continuávamos imóveis, olhando para o palco, que agora estava vazio, e para a multidão que começava a se dispersar. Logo Edward, Emmett e Jasper apareceram e vieram se unir a nós. Jasper abraçou Alice, e Emmett pegou Rosalie no colo, enquanto Edward apenas se abaixava a minha frente.

-como foi? –seus olhos brilharam e eu não tinha certeza do que falar.

-foi...

-por favor, fala a verdade. –eu sorri fraco.

-foi lindo Edward. –ele sorriu abertamente, me abraçando e dando um beijo em minha cabeça.

Começamos a sair do clube, e assim que abrimos a porta nos deparamos com uma multidão de meninas desesperadas e histéricas. Não sei por que eu me assustei tanto, era completamente obvio que isso aconteceria não é? Afinal os meninos eram lindos e faziam sucesso. Rose grudou no pescoço de Emmett e os seguranças começavam a tentar afastar toda aquela gente. Alice grudou na cintura de Jasper, que tentava protegê-la com o casaco. Edward agarrou minha cintura com força, e eu fiz o mesmo com a dele, e então fomos para os carros.

Edward se jogou no banco do carro, e eu estava realmente com pena do meu carro, por ter que ser levado por Emmett e Rosalie. Vai saber o que eles fariam com ele. O motorista começou a andar com o carro, e algum tempo depois estávamos na frente do prédio de Edward. Nós descemos e eu subi, esperando que Emmett e Rose chegassem de uma vez.

Nós nos jogamos no sofá, assim como fazíamos quase todas as noites. Edward passou o braço por meus ombros e me puxou para mais perto, fazendo com que eu deitasse a cabeça em seu ombro. Ele beijou mais uma vez o topo da minha cabeça, eu beijei sua mandíbula, começando a procurar sua boca. Edward me puxou novamente, fazendo com que eu ficasse de frente para ele. Suas mãos correram para minhas costas e as minha para a sua cintura.

Edward começou a beijar meu pescoço, fazendo com que toda minha pele se arrepiasse ao seu toque. Eu mordi o lóbulo de sua orelha, só então percebendo que ele também se arrepiava quando eu o tocava. Edward passava os lábios e a língua por meu pescoço, deixando um rastro de fogo pelo caminho. Escutei meu celular tocar e Edward colocou a mão em meu bolso e o pegou, me passando-o para que eu atendesse. Ele continuou beijando e fazendo carinhos em mim, enquanto eu tentava encontrar minha voz para atender ao telefone.