Mais do que Um Sonho escrita por caroline_03


Capítulo 22
Capítulo 22 -convivência.


Notas iniciais do capítulo

amores amores, desculpa a demora...
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deem uma passadia lá e deixem reviews! ;)



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[Emmett]


Assim que Edward e Bella saíram da casa de Esme e Carlisle começou a parada sinistra... Esme berrava jogando as mãos para o alto, enquanto Carlisle tentava acalmá-la. Cara, como ele agüenta a tia Esme? Acho que mamãe conhece alguns psiquiatras, talvez eu deva pedir o telefone para passar para ela.


-... QUEM ELA ACHA QUE É PRA VIR ATÉ AQUI E FALAR DAQUELE JEITO COMIGO? –Esme ainda gritava.


-falar de que jeito Esme? A única coisa que eu vi foi você tentando provocá-la. –Carlisle falou respirando fundo.


Aquela discussão já durava meia hora e minha pipoca já tinha acabado. Eu teria que ir a cozinha pegar mais refrigerante e pipoca se as coisas continuassem desse jeito.


-E SEM CONTAR QUE ELA É IRMÃ DA PSICOPATA! –ri alto. Rosalie não era nenhuma psicopata, mas a história do banheiro foi demais! Essa era minha Rose.


-Rosalie não teria feito nada se você não tivesse agido daquela forma. Você tem que aprender a não meter o nariz onde não é chamada! –UI, com essa Tia Esme ficou vermelha como uma berinjela... Ou será tomate? Tanto faz...


-A FELICIDADE DO MEU FILHO É DA MINHA CONTA!


-e por acaso você está vendo ele triste? –Esme ficou quieta por um segundo e fitou o chão.


-quem garante que ela não vá fazer ele sofre de novo? Já não foi o suficiente uma vez? –Carlisle respirou fundo e se aproximou dela.


-Esme, ela só estava tentando fazer ele feliz. Ela não queria que ele parasse com a banda e se sentiu culpada. Não a culpe por algo que você também faria. –Esme o olhou com lágrimas nos olhos, e não disse nada. –e nós sabemos que Edward não foi o único a sofrer com toda essa história.


Tia Esme não falou mais nada. Porem eu podia ver em seu rosto que ela não concordava. Eu sou lesado, mas a conheço minha vida inteira e sei o que aquele olharzinho quer dizer. E se fosse assim, eu teria que tomar um partido... Minha cunhada ou a comida da Tia? Rosalie? É, acho que fico com a irmã da psicopata.


[Bella]


Assim que acordamos fomos direto para a casa dos pais de Edward. Eu apenas esperava que as coisas estivessem melhores. Não sei se agüentaria mais um dia de provocações. Eu sabia que ela deveria estar magoada comigo, apesar de eu achar injusto. Edward deu um beijo em meu rosto antes de entramos na casa e depois abriu a porta, me puxando pelas mãos.


Carlisle estava na sala, sorria radiante para nós. Ele veio até mim e me deu um beijo na testa, como se fosse meu pai, pensei no momento. Emmett desceu as escadas lentamente, ainda bocejando. Imaginei se a bruxa... Digo, Esme tinha acordado ele tão cedo.


-Bom dia, cunhada. –Emmett falou dando um beijo em meu rosto.


-bom dia Emmett. –eu falei rindo pela forma como ele me chamou.


Esme não apareceu tão cedo. Edward subiu para seu quarto e quando volto segurava um violão nas mãos e tocava lentamente, como se tentasse afiná-lo. Emmett achou em algum lugar da sala baquetas, e começou a bater em tudo quanto é lugar com elas.


-Sua tia vai matar você! –Carlisle o avisou rindo.


-como se ela nunca tivesse tentado. –eu sabia que era brincadeira, mas diante de tais circunstancias não parecia tão impossível a idéia.


Esme desceu e deu um beijo em Edward, passando direto por mim, como se eu nem sequer existisse. Carlisle deu de ombros, como quem se desculpa e depois foi atrás da mulher, ver o que tinha acontecido. Emmett bufou, olhando para onde a minha futura sogra tinha acabado de ir e Edward beijou minha cabeça pedindo desculpas outra vez.


Sentei no sofá, acompanhada por Edward e Emmett. Uns cinco minutos depois, pude começar a ouvir gritos vindos da cozinha. Edward suspirou pesadamente e então pegou minha mão dando um beijo na palma e depois outro rapidamente em meus lábios.


-quero te mostrar uma coisa. –ele sorriu e depois se virou para Emmett. –Emmett, chama o hospício se necessário ok?


-pode deixar Brother. –ele falou piscando e depois correu para onde saiam os gritos.


Edward começou a me puxar para fora da casa, sempre segurando o violão com uma das mãos. Começamos a andar para a floresta que era bem em frente a casa. Não fiquei nervosa, apesar de ter medo do que poderia sair dali, Edward viveu por muito tempo em Forks e deveria conhecer muito bem o lugar.


-onde está me levando? –perguntei com um sorriso nos lábios. Eu podia ver que ele ainda estava incomodado com o que tinha acontecido a pouco, mas não queria passar a mesma impressão a ele.


-quando éramos pequenos, Eu, Jasper e Emmett, vínhamos brincar aqui. –ele sorriu abertamente e começou a abrir caminho por entre as samambaias.


-vocês passavam por isso todo dia? –eu falei meio que rindo, dando um tapa em um bicho que voara em minha cara.


-não, o caminho era aberto porque vínhamos com freqüência. Faz muito tempo que ninguém vem até aqui. –ele falou rindo, tirando um galho de árvore do meu cabelo.


-obrigada por isso. –apontei para o galho de arvore em sua mãe e ele riu outra vez.


-disponha. –eu sorri e beijei seus lábios rapidamente.


Andamos por alguns minutos em silêncio, até que finalmente chegamos a algum lugar. Era uma clareira perdida no meio de todas aquelas arvores. Eu não tinha percebido o quanto tínhamos andado, mas não podia ouvir os barulhos da rodovia e nem os que vinham da casa, os gritos quero dizer.


-é lindo. –eu falei meio embasbacada.


-achei que ia gostar. Agora vem aqui. –ele pegou minha mão e me puxou até o tronco de uma arvore caído no chão.


Ele se sentou e eu fui para o seu lado. Ele sorriu para mim e começou a tocar o violão, a música era conhecida para mim, na verdade para nós.


-Cuando el tiempo pasa y nos hacemos viejos nos empieza a parecer  que pesan más los daños que los mismos años al final. –era incrível a forma como ele conseguia pronunciar tudo perfeitamente. Nem me lembrava mais o homem que apareceu em meu apartamento um dia que não conseguia dizer duas palavras em engasgar três vezes.


Ele continuou cantando, olhando para mim. Eu gostava daquela música antes de o conhecer, mas era incrível como eu tinha passado a amá-la. A voz doce enchia meu coração de uma forma incrível. E então não existia mais nada. Não existiam problemas. Não existia fim de banda, nem sogra psicótica, livros para terminar, último show... Nada. Apenas eu e Edward ali, e eu apenas podia desejar que fosse assim para sempre.


-Porque nada valgo, porque nada tengo si no tengo lo mejor: tu amor y compañía en mi corazón. –cantamos o refrão juntos, fitando um o fundo dos olhos do outro.


Ele terminou a música e continuamos nos olhando. Ele sorria abertamente e eu também não podia reprimir o sorriso. Apesar do que havia acontecido minutos antes, eu estava feliz por estar ali, naquele lugar tinha representado tanto a ele.


-Bella...


-sim?


-sinto muito pela minha mãe. –ele falou sério, soltando um suspiro de culpa e fitando o chão.


-já conversamos sobre isso Edward. Ela é mãe, eu posso entender a posição dela. –falei sorrindo e puxando a cabeça dele para cima, para poder olhar em seus olhos.


-mas ela está te magoando. –sacudi a cabeça.


-ela está tentando te defender. –ele suspirou e me pegou em seus braços.


-eu já sou grandinho, e sei o que eu quero em minha vida. –sorri em seu peito e levantei a cabeça para olhar seus olhos rapidamente.


-e o que você quer? –ele sorriu torto e ergueu uma sobrancelha, se abaixando e falando em meu ouvido.


-você não faz nem idéia? –ele mordeu minha orelha e depois deu um beijo em meu pescoço.


-tudo bem, acho que tenho uma boa idéia do que seja. –eu ri e ele procurou meus lábios, parando apenas para sussurrar, roçando seus lábios nos meus.


-eu quero você! –e então ele selou nossos lábios.


Ele me beijava docemente, com calma e cuidado, como se eu pudesse quebrar em seus braços. Meus dedos correram para seu cabelo, enrolando os fios neles. Edward segurava minha cintura com força. E foi então que ouvimos passos se aproximando. Edward nem sequer olhou para ver quem era, continuou olhando em meus olhos e sorrindo.


-hora totalmente apropriada Emmett. –a risada de Emmett cortou minha concentração, fazendo com que eu virasse para olhá-lo.


-cara, vocês fogem e me deixam com a bomba. –eu ri e me ajeitei novamente nos braços de Edward.


-como estão as coisas? –Edward perguntou apertando os braços em minha volta.


-agora estão normais. Aconselhei Carlisle para dar um sossega leão a ela, mas você o conhece. –ele deu de ombros e voltou a rir.


-hm... –eu gemi fazendo careta, imaginando o tumulto que estava acontecendo.


-ela vai ficar bem. –Edward disse dando de ombros e eu beijei seu rosto.


Ficamos mais algum tempo ali conversando. Emmett relembrava os momentos naquela clareira, enquanto Edward contava todos os tombos de Jasper por ali. Já estava ficando tarde e como não tínhamos voltado para o almoço, estávamos morrendo de fome. Fomos andando lentamente e Emmett correu para ligar para minha irmã, já que fazia algumas horas que eles não se falavam.


A casa realmente parecia calma, mas como antes de toda tempestade vem a calmaria, não esperei por um tratado de paz tão repentino. Carlisle estava sentado no sofá, novamente, e assistia a alguma coisa na TV. Edward se sentou ao seu lado e me chamou para o acompanhar, mas recusei, dizendo que pediria a minha amada sogra se ela precisava de ajuda.


Eu estava na casa dela, era natural que eu fosse a ajudar. Entre na cozinha e ela cortava alguma coisa com pressa e nem sequer me olhou, apenas sorriu maliciosamente para a tábua, que só depois que percebi que ela picava frango, e suspirou.


-olá Bellinha. –engoli em seco. Lá vinha alguma coisa.


-precisa de ajuda? –perguntei sorrindo, tentando parecer sincero meu conforto.


-ah, não. Já... Estou... Terminando. –ela falou pausadamente, batendo com força a faca sobre a tábua.


-ah... –ela me olhava ferozmente, como se pudesse me matar apenas um o olhar. Respirei fundo e dei um passo adiante, precisa mostrar a ela que não tinha medo. –Olha Esme eu...


-sua irmã não está aqui pra te defender dessa vez! –ela me avisou.


-sinto muito por isso, Rosalie é um pouco precipitada, não pedi nada a ela. –ela soltou um som que mostrava toda sua “crença” em minhas palavras.


-claro que não. –ela disse com calma, voltando a cortar o frango.


-eu sinto muito, não queria ter magoado ninguém. Se houver alguma coisa que eu possa fazer para mudar o que você pensa eu certamente o farei. –falei com um pingo de esperança. Ela sacudiu a cabeça sem me olhar.


-sinto muito por isso. –ela apontou para a faca em sua mão e com certeza ela falava do susto que tinha acabado de me dar. –mas não pode me culpar por ter receio. –assenti.


-sinto muito. –ela não voltou a me olhar.


-volte para a cozinha, antes que alguém ache que eu te matei. –ela falou com um fio de voz e eu assenti, dando as costas a ela e indo para a sala.


Carlisle não estava na sala quando eu voltei, apenas Edward que olhava para a minha expressão derrotada. Ele suspirou e abriu os braços, onde eu me joguei e comecei a chorar. Era difícil aquela convivência. Eu agüentaria por Edward e disso eu tinha certeza, mas eu nunca poderia dizer que seria fácil.


-o que aconteceu? –Edward perguntou limpando uma lágrima.


-ela nunca vai aceitar Edward... Nunca. –ele suspirou e beijou o topo de minha cabeça, voltando a me abraçar.


-está na hora de acabarmos com isso. –ele falou e voltou a me olhar. –Agora. –e tudo o que ele fez após isso foi gritar pelo nome de Emmett, começando a nós puxar para fora da casa.


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Notas finais do capítulo

comentem comentem! ;)
e outra vez... Nova fic: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/48155/Nem_Pela_Minha_Propria_Vida

passem por lá e comentem por favor! :D