–ARIA!-Ezra entrou em casa batendo com a porta.

–Sim?-Aria apareceu do outro lado da cozinha secando o cabelo com a toalha.

–A Spencer disse-me,disse-me tudo.

–Ezra,eu...

–TU NÃO PODES IR! NÃO PODES.

–Mas...

–Aria..Eu não te suportaria perder.Eu não suportaria ver-te correr perigo-Ezra aproxima-se dela passando a mão pelo rosto. Ele tem olheiras e os olhos vidrados,como se não tivesse dormido a noite toda.

–Ok.Ok.-Ela põe as mãos à frente da cara,num movimento de rendição.

Ele puxa-a na cintura e da-lhe um beijo calmo.Ela retribui o beijo.

Quando se separam respiram sem folêgo.

–Desculpa não te ter contado,eu só..

–Shiu-Ele abraça-a com força escondendo o rosto por dentro dos seus cabelos.

E manteem-se assim,a apoiarem-se mutuamente,com o amor a crescer entre eles.

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No dia seguinte...

Aria levantou-se de manhã,determinada. Ela tinha passado a noite a pensar mas finalmente chegou a conclusão que tinha de ir,não só para salvar Ezra,mas sim as pessoas que mais ama como as suas amigas e os seus familiares.

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Aria...

Quando Ezra finalmente adormeceu, saí da cama devagarinho e vesti um casaco de couro até a garganta escondendo por dentro um microfone de um gravador.

Na minha mão tenho uma arma. Não sei bem o que fazer com ela. Sinto-me mal, sinto-me sufocada. Mas preciso de me proteger.

Escondo-a na meia sentindo o gano frio encostado à minha pele.

Saí do apartamento tentando não fazer barulho e desatei a correr sentindo o frio da noite.

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Ezra...

Acordei com os passos no corredor. Abri os olhos e vi que ela não estava lá. Mentiu-me. Sequei os olhos e vesti-me rapidamente sentindo um dor no peito que me perturba.

Corro para o cemitério tentando não imaginar o que encontrarei lá.
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Spencer...

Eu sabia que ela iria fazer aquilo. Avisei Emily e Hanna para me seguirem nos seus carros até ao apartamento de Ezra e perto da hora combinada vimos-a a correr com o seu cabelo ao vento. Vamos segui-la.

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Aria...

Chego ao cemitério e vejo-o lá. Uma figura com um capuz preto.

–Ah,eu sabia que virias.-Ele aproxima-se de mim.

Tem uma mascara. Eu conheço a voz,sei que conheço,só não sei de onde.

Ele tira a mascara e vejo os olhos castanhos e o cabelo cortado.

É Noel.

Recuo para trás com repugnância.

–TU!TU!-Grito chorando.

–Sim eu,bonequinha. Achas que o Noel Kahn aceita um não?

Tiro a arma da meia num movimento brusco e aponto-a direto ao seu coração.

–Vais dar-me um tiro,é isso? Não sei se o deves fazer-os olhos deles desviam-se de mim para um vulto que aparece.

Viro-me e para meu horror vejo Ezra.

–Eu sabia que vinhas. Não devia ter confiado em ti.

–Ezra..

–Ai que romântico. És mesmo tu que eu queria aqui. Anda,junta-te à festa.

Ezra aproxima-se de mim levantando as mãos.

Noel aproxima-se de nós e puxa Ezra pelo colarinho apontando o cano da pistola à sua cabeça.

–Esperei tanto tempo por isto.

–LARGA A ARMA NOEL!-Eu começo a chorar, consumida pelo pânico.

Disparo contra a mão dele e ele dispara também deixando a pistola cair em seguida.

Solto um grito de dor e olho para baixo. A bala acertou-me na anca.

Sinto uma dor repentina e depois..escuro,apenas escuro.