A cidade de Lavender , que é considerada por muitos como a cidade fantasma, é cheia de histórias e lendas sobre pokemon... Essa cidade, é uma das poucas que possuem um cemitério pokemon, e dentro desse cemitério encontra – se uma senhora, que por acaso só aparece nas sexta-feira 13, várias pessoas a chamam de bruxa. Más será que ela é realmente uma bruxa?? Ou será só imaginação das pessoas...

...

06h.30min AM

– acorda garoto, você vai se atrasar – uma mulher muito bonita que aparentava ter uns trinta anos de idade, tinha o cabelo cor de vinho e olhos verdes, usava uma blusinha branca e calça jeans com um chinelo estava chamando seu filho para que não perdesse seu ultimo dia de aula – vai acorda, você vai se atrasar...

– ah mãe... só mais cinco minutinhos – o garoto de nove anos, com cabelos loiros ( igual ao do pai que faleceu a nove anos antes de Raz nascer ) olhos verdes como o da mãe, usava seu pijama verde claro com desenhos de pokemons não estava querendo levantar, pois havia ido dormir tarde da noite no dia anterior.

– nem cinco nem seis, já está na hora de acordar, ou vai se atrasar. Vai logo – a mulher tira o cobertor de cima do garoto para que possa levantar – vai vai vai levanta logo...

– tá bom... já... wwaaaahhhhhhh ... estou levantando. – ele se senta na cama e ainda sonolento tenta se levantar – afinal, que horas são??

– já são 6h37min, e você ai ainda – ela sai do quarto e vai terminar de arrumar o café da manhã do filho – seu café tá quase pronto

– ai ai, ainda bem que é o ultimo dia de aula... wwaaaahhhhhhh ...se não eu nem ia pra escola –ele se levanta e vai em direção ao banheiro – “depois da escola, vou vim direto pra casa e vou dormir muito mais haha” – pensa o garoto enquanto escova os dentes e lava o rosto

– SEU CAFÉ ESTÁ PRONTO, DESCE LOGO. – a mãe do garoto grita da cozinha pra avisar o garoto – SE DEMORAR MAIS UM POUCO VAI PERDER O ÚLTIMO DIA DE AULA

– TÁ MÃE.. EU JÁ ESTOU INDO – o garoto grita enquanto começa a se vestir a camisa branca do uniforme com um desenho que representa a escola que estuda, uma calça azul escura e seu sapato preto. Ele pega sua mochila e coloca seus livros dentro – pronto, vamos ao café... – ele desce correndo a escada de sua casa e tropeça em um sapato que estava num dos degraus más consegue se segurar para não cair. – ai, que susto já comecei o dia mal...

– até que enfim em Raz ( Raizuke Akido ), achei que tinha dormido de novo – ela fala enquanto passa manteiga numa fatia de torrada – vem comer, senão não vai dar tempo – ela pega outra fatia de torrada com manteiga e entrega ao garoto – toma aqui.

– obrigado mãe – ele coloca sua mochila sobre uma cadeira e se senta em outra – nossa a torrada está muito boa – ele pega mais três torrada e enfia goela abaixo – tchau tenho que ir – pega a mochila e sai correndo

– cuidado, não converse com estranhos – ela alerta o garoto e abana a mão..

– mãe você tem que falar isso todos os dias?

Durante o caminho Raz passa em frente ao cemitério de Lavender e vê uma senhora de cabelos brancos, com um chapéu igual a de bruxa, uma roupa preta com uma capa de mesma cor por cima caminhando por entre os túmulos dos pokemons e por um minuto pensa em entrar e ver o que a senhora estava fazendo, más se lembra que está atrasado pra escola e segue seu caminho.

Ao chegar na escola Raz encontra vários amigos, e conta sobre o que havia visto no caminho para a escola.

– você deve estar ficando louco Raz – Kitty caçoa do amigo. A garota usava uma camisa como a de Raz, más ao invés de calça estava usando uma saia preta com listras branca e usa um sapato fechado preto, a garota tem cabelo vermelho com uma fita amarrada fazendo um único rabo de lado e tem olhos pretos – você está vendo coisas hahaha

– eu não estou louco Kitty, eu sei o que vi, e se você não está acreditando eu te mostro.

– tudo bem, depois da aula nós vamos lá – ela fala enquanto sai rindo a caminho da sala de aula.

Durante todo o dia, Raz fica pensando na imagem da senhora caminhando entre os túmulos no cemitério. E quando termina as aulas ele fica esperando Kitty no portão da escola.

– que demora em Kitty – ele avista a amiga em meio a grande multidão que festejava – já esqueceu pra onde vamos?

– é claro que não Raz, eu não sou como você – ela se aproxima e lhe dá um soco no braço – vamos logo

Os partem rumo ao cemitério, e durante o caminho Raz tenta convencer Kitty de que tudo o que disse é verdade, más Kitty continua debochando do garoto..

– ai ai Raz, só você mesmo pra dizer essas coisas – ela caçoa mais e mais do garoto até que chegam na entrada do cemitério – pronto chegamos.

– é chegamos, e agora? – ele dá um passo pro lado e se esconde atrás da garota.

– primeiro. Sai de trás de mim – ela o empurra pro lado – segundo. Fantasmas não existem, então depois dessa explicação só resta uma coisa a fazer. Entrar – ela caminha pra dentro do cemitério e é seguida por Raz

– Kitty, eu acho que to com um pouco de medo - ele acelera o passo e fica lado a lado da amiga

– ei, vê se desgruda – dá outro empurrão no garoto – então, onde você viu a velha? – ela pergunta com um ar de deboche

– foi be... bem ali – ele aponta pra uma casinha que estava com as janelas quebradas e a porta aberta, já o telhado não estava tão bom, faltava telhas e as que tinham faltava pedaço – foi naquela casa ali

– de onde essa casa veio – a menina se espanta, pois de todas as vezes que foi ao cemitério nunca havia visto aquela casa – eu nunca vi essa casa aqui – ela caminha até a porta da casa

– você não tá pensando em entrar... tá?? – o garoto olhava de uma certa distancia – não faça isso

– vem logo Raz – o garoto corre até a garota e os dois entram na casa – nossa que casa suja – o interior da casa era de se dar medo, só havia um cômodo e nele tinha um poltrona bege toda rasgada com uma mesinha de lado e um abajur sobre ela, um caldeirão no centro com algumas madeiras embaixo dele e umas mesa cheia de frascos com líquidos de diversas cores sobre, tinha também uma vassoura encostada perto da porta e mais distante um pouco uma única cama com colchão todo rasgado e um travesseiro que aparentava ter uns 100 anos de uso – o que será que tem ali – os dois caminham até o caldeirão e vêem um líquido vermelho dentro – quem será que mora aqui?

– eu moro aqui... – a senhora que Raz viu mais cedo quando ia pra escola aparece na porta da casa velha e a fecha com eles dentro – o que querem na minha casa?

– na... nada se... senhora – Raz estava quase pra molhar a calça de tanto medo – não nos mate por favor.

– que isso Raz, uma senhora que nem ela, não conseguiria nos matar – a garota caçoa da senhora – ela já deve ter o que, uns oitenta anos, hahaha

– Kitty não faça isso por favor – ele se esconde atrás da menina

– garotinha levada – a senhora dá um passo em direção a eles – eu tenho trezentos e trinta e cinco anos e posso matar vocês só com um estalar de dedos.

– hahaha, como você pode ter trezentos e trinta e cinco anos – a garota não para de rir – a senhora já deveria ter morrido faz tempo se fosse isso.

– Kitty para, ela ta ficando nervosa.

– olha só, você é bem atrevida não é garota – ela dá mais um passo – eu não iria fazer nada com vocês más como você me irritou...

– ai meu deus, é agora que a gente morre – o garoto se ajoelha e começa a chorar – não nos mate por favor senhora, não faça isso.

– ah para de chorar Raz, ela não vai fazer nada. – ela puxa o garoto pelo braço – vamos embora daqui vem.

– ah não vão não – a velha pega uma varinha e lança seu feitiço – depois de tanto debochar, como pokemons pra sempre vão ficar – um raio de coloração rosa sai da ponta da varinha e abre um portal na frente das duas crianças as puxando para dentro dele.