Amargo E Doce Amor escrita por Tricia


Capítulo 4
Sem saída


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, como o prometido, mais um capítulo para vocês. Acho apenas que me empolguei e está um pouco grande kkk. Espero reviws, bjs!



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Narrado por Bella

Saí do escritório completamente confusa com os meus sentimentos. O que era aquilo que eu estava sentindo? Meu corpo todo ainda tremia por causa daquele encontro inesperado com o patrão de Alice. Seria apenas nervosismo? Não saberia dizer.  O fato é que enquanto eu caminhava pelo calçadão voltando para a casa, não conseguia esquecer aqueles olhos. O homem era todo lindo, isso era um fato incontestável, mas seus olhos, tão profundos, bondosos e que demonstraram até certa diversão por alguns momentos, eram impressionantes em sua beleza dourada, mas quando se olhava mais fundo, com um pouco mais de atenção, percebia-se que escondiam uma grande tristeza.

Agora eu entendia o que Alice havia dito. Ele era ainda muito jovem e já tomava conta de todo aquele império que era a Denali’s. Uma responsabilidade e tanto, será que era esse o motivo de tanta tristeza? Bom, para mim com certeza seria. Ficar presa dentro de um prédio o dia todo, lidando com uma papelada interminável ,definitivamente não era pra mim, e só conseguia pensar que o Chefão, era jovem demais para essa vida e devia estar fazendo algo mais agradável.

Ah, Isabella, você não sabe nada sobre o homem! Talvez ele goste da profissão que escolheu, ao contrário de você. E se não tomar logo coragem de falar com seu pai, é exatamente como ele que irá ficar. Enfurnada dentro do escritório da fazenda, no meio de documentos e mais documentos.

Suspirei exasperada com meu próprio pensamento e decidi me sentar um pouco na areia para apreciar o mar. Eu amo Jacksonville e não quero ir embora, mas não tenho coragem de dizer isso a meu pai. Apesar de autoritário e controlador, eu o amo e não quero decepcioná-lo. E se pelo menos eu soubesse o que realmente gosto de fazer, com o que eu gostaria de trabalhar a minha vida toda...

Eu gosto de dançar, gosto do bar, mas sinceramente, nunca foi um projeto de vida para mim. Era o sonho de Emm e eu só peguei uma carona para poder ganhar dinheiro. O que afinal, você quer para a sua vida Isabella? Imediatamente olhos dourados voltam à minha mente e eu sobressalto dando uma risada. Sonho impossível. Porque pensar nele agora, se acabou de conhecê-lo? Não. O que você menos precisa no momento é outra pessoa para magoar, já terá que encarar o fato que magoará um homem maravilhoso e de lindos olhos verdes e amorosos que faz parte a muito tempo da sua vida. Ah, Carl, se houvesse outro jeito, se não desejássemos estilos de vida diferentes, eu nunca magoaria você! – pensei com tristeza.

Começo a analisar o rumo que meu namoro tomou. É verdade que eu amo Carlisle, ele foi meu primeiro namorado e meu amigo de todas as horas. Ele tornou a minha adolescência mais feliz e com certeza muito mais divertida. Sorrio ao lembrar dos olhares cobiçosos das garotas do colégio cada vez que ele me buscava no horário da saída. Naquela época ele era tudo para mim e eu pensava que o convenceria a se mudar de Forks junto comigo quando eu fosse para a faculdade. Não aconteceu. Ele gostava da vida de cidade pequena e, além disso, havia a fazenda e o hospital. Mantivemos o namoro, mas aos poucos, como eu ia apenas uma vez a cada mês para Forks e Carl nunca podia afastar-se do trabalho, fomos nos distanciando e agora estávamos nessa encruzilhada. E a questão que me atormentava era: será que o amor que ainda tínhamos um pelo outro era grande o suficiente para nos manter juntos mesmo com tantas diferenças? Ou simplesmente estávamos acostumados um com o outro? Eu não sabia, mas com certeza precisava descobrir.

Olhei o relógio e me levantei apressada, tinha ficado mais tempo do que devia perdida em meus pensamentos, precisava voltar para casa e escolher a roupa com que dançaria no bar aquela noite.

Narrado por Edward

Entrei em casa sem fazer barulho, a sala estava vazia.  Subi as escadas e já no corredor estaquei, ouvindo gemidos. Senti meu rosto ferver de vergonha e indignação. Então era verdade, Tanya estava mesmo me traindo. Testei a maçaneta da porta do quarto percebendo que eles nem ao menos se deram ao trabalho de trancá-la. Entrei no quarto e ela estava montada no cara. Eu vi a pele nua, as pernas e braços – que inferno, era como se eu estivesse assistindo a um filme pornô que surgisse de repente na TV.

-Que merda ! – o cara embaixo de Tanya olhou para mim com medo a empurrando imediatamente.

Quando notou minha presença, minha “querida esposa” teve a decência de empalidecer. Tremendo ela se enrolou nos lençóis enquanto seu amante vestia as roupas rapidamente. Estarrecido me dei conta que ele era o ajudante do jardineiro, um jovem de uns dezoito anos no máximo. Pensei em dar-lhe uma surra, mas sinceramente, ele não ia dar nem para o começo.

-Saia daqui – praticamente rosnei para o rapaz que correu feito o moleque medroso que era.

Com sua partida um silêncio constrangedor caiu sobre o quarto. Eu encarei Tanya completamente raivoso e decepcionado, ela apesar de me olhar com medo empinou o nariz de modo petulante e falou:

-Não me julgue, uma boa parte disso é culpa sua!

Trinquei os dentes. Sem me dar ao trabalho de responder me encaminhei para o closet, peguei uma mala e comecei a colocar minhas roupas.

-Você não vai dizer nada Edward? Acabou de flagrar sua mulher transando com outro cara e não vai reagir? – ela gritou vindo atrás de mim.

- O que você quer que eu diga Tanya? Que você é uma vagabunda? Que é uma grande decepção? – gritei explodindo – Que amar você foi um grande erro e que tentar fazer esse casamento dar certo, uma grande ilusão? Tudo isso é verdade e é por isso que estou indo embora, a verdade é que eu já devia ter feito isso há muito tempo. Não devia ter esperado levar um chifre para decidir isso.

Assustada com o meu desabafo ela começou a chorar.

-Não Ed, eu amo você, por favor, me perdoe! Eu só fiz isso porque me sinto sozinha, você se preocupa mais com a Denali’s do que comigo. Além do mais eu sei que você também me trai e sempre me traiu.

-Você é louca, eu nunca traí você. Esse seu ciúme desmedido sempre foi o motivo de todos os nossos problemas. E não queira agora jogar à culpa para cima de mim. Eu fiz tudo o que eu podia por nós. Foi você que se afastou de mim depois que perdeu nosso filho, culpando-me por algo que não fiz. Se existe algum culpado nessa história é você!

Nesse momento ela ergueu a mão numa intenção clara de me esbofetear, mas eu a segurei a centímetros do meu rosto.

-Não se atreva! O único que teria direito a esbofetear alguém aqui seria eu, mas não vou fazer isso em respeito a seu pai. Adeus Tanya, outro dia eu volto para buscar o restante das minhas coisas.

Peguei minha mala e desci. Já na porta encontrei meu sogro que chegava, Tanya que vinha atrás de mim se jogou aos meus pés de joelhos, agarrando minhas pernas aos prantos.

-Por favor, não vá! Pai peça a ele que me perdoe! – apelou a Eleazar.

Meu sogro, atordoado com a cena, bradou:

-O que está acontecendo aqui? Aonde vai com essa mala meu filho? Tanya levante-se, e o que fez que precisa ser perdoada?

Ela abaixou ainda mais a cabeça, envergonhada, e apesar de tudo fiquei com pena. Mas meu sogro merecia a verdade.

-Estou indo embora pai – falei usando o termo carinhoso com que o tratava desde que tinha dez anos – nosso casamento acabou, Tanya está me traindo.

Tanya que havia se levantado não ousava erguer os olhos.

-Não! Eu não acredito – ele me olhava horrorizado, e virando-se para ela – diga que é mentira minha filha, diga que não fez isso ao seu marido que também é como um filho para mim!

Apesar de envergonhada ela encarou o pai de forma arrogante.

-Eu fiz papai – ela soluça – e apesar de estar arrependida acho que ele mereceu!

Ao ouvir essas palavras Eleazar deu-lhe uma sonora bofetada gritando:

-Uma mulher mimada e leviana, é o que você é! Eu sou testemunha da dedicação de Edward para com você! Pois bem, espero que esteja preparada para o escândalo que essa separação vai causar, os repórteres vão cair em cima de vocês, vão investigar, vão criar histórias. Nunca houve um divórcio em nossa família e isso será um prato cheio para eles. Meu Deus, que vergonha, o nome de uma família tradicional como a nossa, jogado na lama!

Enquanto ele falava, Tanya ficava cada vez mais pálida.

-Não, um escândalo não! Eu não suportaria! Ed, por favor, reconsidere... – ela suplicou.

Eu ri amargo.

-Devia ter pensado nisso antes Tanya, agora é tarde demais – e virando-me para Eleazar - Pai perdoe-me, não posso mais fingir que está tudo bem, dessa vez acabou de verdade.

-Eu entendo meu filho.

E com essas palavras reconfortando-me eu deixei a casa em que sempre havia vivido para trás. Perdido, sem saber o que fazer, acabei ficando alguns minutos dentro do carro decidindo-me para onde ir. O celular tocou e aborrecido atendi sem nem olhar quem era.

-Alô.

-Edward – Tanya chorava descontrolada do outro lado – por favor, volte. Papai está passando mal, acho que é um enfarte...

Corri para a casa ao mesmo tempo em que a ambulância encostava na entrada. Encontrei Eleazar caído no chão ainda consciente, as mãos sobre o peito, Tanya ao seu lado.

Os médicos rapidamente o colocaram na ambulância seguindo para o hospital mais próximo.

Duas horas depois respirávamos aliviados. Eleazar tinha tido apenas um princípio de enfarte. Depois de muitos exames realizados o médico conversava conosco:

-Ele está bem, mas não deve ficar nervoso ou ter emoções fortes. Vocês podem vê-lo agora.

Tanya e eu adentramos o quarto em silêncio, aliás, não havíamos trocado uma palavra até então.

-Meus filhos – falou Eleazar assim que entramos.

Postamo-nos um em cada lado de sua cama. Tanya segurou uma de suas mãos e falou:

-Papai perdoe-me pelo desgosto que lhe causei, nunca quis magoá-lo.

-Eu sei minha filha, quis magoar seu marido e conseguiu. Ele nunca vai esquecer essa traição e tão pouco a merecia. Tem um ótimo coração. E é por isso mesmo que vou fazer um pedido a ele – e virando-se para mim – meu filho, perdoe a indiscrição de sua mulher e a poupe da vergonha de uma separação. Sei que hoje em dia é comum, mas a alta sociedade é hipócrita, eles fingem que aceitam mulheres divorciadas, mas não é verdade, ela será terminantemente excluída do convívio social que tanto preza.

-Pai, não me peça isso – supliquei – há muito não somos felizes. O senhor sabe, presenciou tudo. Talvez essa seja a oportunidade de refazermos nossas vidas.

-Eu sei, eu sei – ele tornou cansado – mas você não precisa ir embora, pelo menos continue na casa, mantenham as aparências, pensem em como será difícil se isso vier a público...

Tanya me lançou um olhar esperançoso e eu ignorei. Mas, como ia negar o pedido do homem que me acolhera como a um filho quando eu não tinha mais ninguém no mundo, o homem que me dera estudos e me ensinara tudo que eu hoje sabia na minha profissão? Suspirei resignado.

-Tudo bem pai, eu fico. Mas apenas pelo senhor. E será um casamento de fachada. A partir de hoje nós estamos separados e tanto eu quanto ela podemos fazer o que quisermos de nossas vidas.

-Obrigado meu filho, sabia que você entenderia. Mas por favor, sejam discretos. Entendeu Tanya?

-Claro papai, não se preocupe. Agora descanse. O senhor não pode se emocionar, e Edward e eu somos adultos, saberemos nos comportar.

Quando saímos do quarto, tratei de deixar as coisas bem claras com a minha “querida esposa”.

-Eu vou cumprir o que prometi Tanya, mas nada vai mudar. Acabou.

Ela me olhou altiva.

-Eu não vou mais mendigar seu amor Edward, pode ficar tranquilo.

-Ótimo, melhor assim, evitamos constrangimentos.

E sem nem olhar para trás saí do hospital onde ela passaria a noite. Resolvi ligar para Jasper, precisava conversar com alguém. Contei-lhe sucintamente tudo que tinha acontecido e ele me disse:

- Que situação em cara, mas você não me parece muito triste...

-Na verdade Jas, eu não me sinto triste, mas frustrado. A traição de Tanya apenas me fez enxergar que eu não a amo mais, mas ainda sim fica um gosto amargo por tudo ter dado errado, ter terminado tão mal...

- Sabe o que vai te fazer bem? Uma noite de bebedeira. Topa?

Pensei um pouco, eu nunca tinha tomado um porre. Porque não?

-Acho que pode ser uma boa ideia... – falei ainda incerto.

-Beleza então. Encontre-me na Rua John Kennedy por volta de meia-noite, lá tem um bar de nome Show Bar que está fazendo o maior sucesso, tem até fila para entrar, vai ser fácil encontrar.

-Certo, até logo então.

Narrado por Bella

Cheguei em casa e senti um cheirinho gostoso que me deu água na boca. Na cozinha Esme acabava de tirar um bolo de chocolate do forno.

-Hum... parece estar uma delícia Esme, posso experimentar?

-Claro Bella – respondeu sorrindo – só não tive tempo de fazer a o brigadeiro para a cobertura.

-Eu faço – ofereci – gosto de fazer brigadeiro.

Minutos depois o bolo estava com a cobertura e enfeitado com morangos.

-Ficou lindo! – Esme elogiou – você tem jeito para decorar bolos.

Fiquei feliz com o elogio e comentei.

-É verdade, na fazenda eu gostava de ajudar mamãe na cozinha, eu fazia além de bolos, tortas, bolachinhas e pães. Mas minha mãe não tinha muita paciência, pois eu sempre inventava de ficar enfeitando os doces – rio com a lembrança.

-Talvez esse seja seu dom, já pensou em trabalhar nisso?

Levei um susto, é claro que já havia pensado, mas nunca cogitei seriamente a possibilidade. Esme notando a minha confusão sorriu docemente.

-Acho que sem querer, te dei muito no que pensar não é? Bella, pense com carinho, todos nós sabemos que administração não é o que você quer. Seu pai vai aceitar quando você puder convencê-lo de sua escolha.

Mordi o lábio nervosamente, aquele assunto me inquietava. Mas logo fui distraída pelo barulho da conversa animada de meus amigos que chegavam da praia.

Em meio a risadas, Alice também chegou e tomamos o café da tarde como uma grande família.

Era quase uma da manhã e o bar estava cheio. James e Jacob prendiam a atenção das pessoas fazendo malabarismos com as garrafas enquanto servíamos as bebidas. Uma música pulsante agitava o ambiente. Em meio ao barulho, eu conversava com Alice e Rose sobre minhas dúvidas com relação a Carlisle.

-Vá logo para Forks conversar com ele amiga, você deram um tempo, mas ainda precisam conversar, o coitado está sempre te ligando e você não atende! – Alice me repreendeu.

-Não sei o que dizer para ele, estou tão confusa!

-Sabe do que você precisa Bella? – intrometeu-se Rose – de uma noitada de sexo com outro cara, variar um pouco, afinal você sempre esteve com Carlisle e nunca o traiu, não tem como comparar.

Arregalei os olhos para Alice que revirou os dela.

-Não se trata de sexo Rose, mas sim de amor, isso ela não vai descobrir numa noite de sexo com outro cara – debateu Alice.

-Não, mas vai ficar relaxada e feliz e na manhã seguinte vai conseguir pensar com calma. Todo esse estresse de Bella é falta de sexo. Vai por mim, eu sei o que estou falando – e saiu rindo indo atender um freguês na outra extremidade do balcão.

Alice e eu também rimos.

-Como se ela soubesse o que é ficar estressada por falta de sexo! Toda noite, do meu quarto, eu ouço os gemidos dela e de Emmett – reclamou Alice fazendo bico - mas até que não é má ideia Bella, sabe que eu também estou precisando de uma noitada de sexo selvagem? Que tal colocarmos a ideia em prática ainda hoje, afinal o bar está cheio de caras interessantes.

-Você é doida Alice – brinquei – de dia uma secretária recatada, à noite, o Furacão do Sexo. E ainda por cima, de peruca ruiva.

Ela deu uma gargalhada passando as mão pelas longas madeixas da peruca que usava por medo de ser reconhecida por alguém que frequentasse também a Denali´s . Mas não podíamos mais conversar, pois a freguesia masculina em peso tinha começado a gritar:

-Queremos as garotas, queremos as garotas!

 Era a hora de começar o show.

Narrado por Edward

Jasper e eu entramos no tal bar com certa dificuldade já que o local fervilhava de gente, logo pegamos cervejas de um garçom que se espremia entre as pessoas com agilidade e destreza, pois era quase impossível chegar ao balcão.

-O que esse bar tem de diferente dos outro Jas para atrair tanta gente? – questionei meu amigo quase aos gritos por causa da música alta.

-Você por acaso assistiu um filme que tem o mesmo nome deste bar? Dizem que é praticamente igual ao filme.

Fiquei em silêncio fazendo força para me lembrar de que filme se tratava, mas logo começou uma gritaria geral e elas apareceram. Três garotas lindas e com corpos esculturais dando um show de dança sobre o balcão. A loira e a ruiva usavam calças jeans e tops que deixavam suas barrigas lisinhas à mostra e a morena, com uma blusa mais comportada, por sua vez usava um short jeans tão curto que praticamente deixava suas lindas pernas muito bem torneadas totalmente à mostra.

http://www.youtube.com/watch?v=JlxByc0-V40

Apesar de surpreso sorri ao reconhecer aquele lindo rosto. A tímida Isabella que havia naquele mesmo dia mais cedo, me ensopado de café, afinal, não era tão tímida assim. Na realidade, era uma mulher extremamente sensual e ciente de seu poder.

Enquanto elas dançavam uma música conhecida, atraindo todos os olhares masculinos do recinto, eu sem perceber, atravessei a multidão me aproximando mais do balcão, meus olhos grudados em Bella. Meu Deus, como é linda!

Num certo momento ela me viu e seus olhos assustados ficaram apreensivos. Franzi o cenho pensando no motivo daquele sentimento. E então ouvi  Jasper, que eu nem tinha percebido que havia me acompanhado, também soltar uma exclamação de surpresa e chamar:

-Alice?!

Vi pelo canto do olho, que a ruiva estacou, para logo em seguida cair desmaiada em cima do pobre barman que nem ao menos teve tempo de segurá-la.


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