ReNa: "Mesmo assim ainda TE AMO" – Capítulo 42

Helena Renê jantaram e antes de Renê levar Helena de volta pra casa dela, ele passa em sua casa para pegar umas atividades dos alunos de Helena que estavam lá.

~Helena Narrando~
Chegamos a casa de Renê e eu ainda pensava naquele jantar maravilhoso que tivemos, quando entramos Renê me segurou pelos braços interrompendo meus passos, colamos nossos corpos e nossos lábios se uniram, iniciando um beijo quente, abracei ele mais forte e ele fez o mesmo, o clima foi esquentado e sinceramente não sei se eu resistiria.
–Renê acho melhor a gente ir com calma –foi o que eu consegui dizer.
–Ain, desculpa amor, é que eu...
–Shiiiii, não fala mais nada, vem cá –colei nossos lábios novamente, mais dessa vez foi uma beijo calmo, delicado, sem presa, apaixonado do jeitinho que eu amava.

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Helena e Renê ficaram ali namorando, Renê foi tomar um banho antes de levar Helena em casa, e quando ele volta pra sala Helena havia adormecido no sofá. Com cuidado Renê a leva para o quarto, e deita com cuidado ao seu lado para não acordá-la.

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~Renê Narrando~
Acordei e Helena ainda dormia feito um anjo, fiquei ali observando cada detalhe do seu rosto até ela acordar.
–Bom dia minha linda –ela me olhou confusa.
–Como vim parar aqui?
–Uai, você cochilou no sofá e eu te trouxe pra cá. E não se preocupe, já liguei pra Brenda e ela está cuidando da Carol. Você pode passar o dia aqui se quiser –Helena ri da situação.
–Nossa, então quer dizer que eu dormi no sofá (risos). Enfim, como é bom acordar e ter você bem do meu lado, podia ser assim sempre –ela abriu um sorriso enorme que deixava ainda mais linda e eu não resisti e a beijei.

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Renê e Helena preparam o café da manhã juntos.
–Amor enquanto você acaba de fazer as panquecas, eu vou tomar um banho rapidinho ta bom. –diz Helena.
–Ta bom meu anjo, vai lá, tem toalha limpa no meu armário, pode pegar.
Helena vai até o armário de Renê pegar a toalha, quando ela puxa a toalha cai uma caixa no pé de Helena derrubando tudo que estava dentro dela no chão. Mais algo chamou a atenção de Helena.

~Helena Narrando~
Ai meu Deus que bagunça que eu fiz, o que será isso? Uma carta?

‎#CARTA: “Renê, eu não posso mais viver sem você, estou contando os segundos para te ver novamente, beijos e te amo muito, assinado Susu.”

–Nãao! Não pode ser! Susu? Eu não acredito que o Renê e a Suzana estão... Não consigo nem imaginar isso, ele não pode fazer isso comigo, não pode!

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~Renê Narrando~
Já esta tudo pronto, vou vê se a Helena já saiu do banho. Fui até o quarto e ali estava ela, de costas olhando pela janela, parecia irritada. Abracei Helena por trás, mais ela se mexeu como se eu estivesse a incomodando, e ela me olhava bem séria.
–Ok, o que eu fiz agora? –Ela me ignorou, dando as costas pra mim. A puxei pelo braço, fazendo-a olhar em meus olhos. — Vai ficar me evitando?
—Não quero falar com você.
– Está brava comigo? O que eu fiz, poxa?
–O que você fez Renê? Você ainda tem a cara de pau de perguntar? Vou refrescar sua memória. –Helena joga um papel na cama, peguei ele, e quando li soltei uma gargalhada baixa.
–Helena eu posso expli...
–Você está tendo um caso com a Suzana? É isso mesmo Renê? Com a Suzana?
–Hãm? Que? Suzana?
–Não se faça de tonto Renê –Helena grita.
–Calma Helena, não sei de onde você tirou essa ideia. Amor essa carta é antiga, da época de escola ainda, e essa susu, não é nenhuma Suzana, a garota se chama Suelem, e eu nem sei por onde ela anda. –ela ainda me olhava brava -Vem cá vem -fui abraça-la mais ela se afastou –Ei?! Ta brava ainda? Eu já expliquei tudo.
– Não, não estou brava.
– Porque está me ignorando então?
– Não querer falar com você e te ignorar são duas coisas completamente diferentes.
– Isso tudo é por causa daquela carta antiga? Para com isso Helena, deixa de ser boba. —ela me encarou e saiu do quarto. A segui e ela estava no final do corredor, encostada na parede. Fiquei na sua frente e ela me olhava séria. –Eu te amo Helena.
— Se você amasse mesmo, não guardaria cartas de outras mulheres.
— Helena, por favor. Já está exagerando.
— É, pois é. Eu sou exagerada, ciumenta, insegura o que você quiser. — as lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto, sequei-as e ela chorou ainda mais e virou o rosto para não me olhar.
—Me dá uma chance de conversar contigo. — Me aproximei, colando nossos corpos.
— Você está me apertando. — Colei nossos corpos ainda mais e ela segurou meus braços.
— Vamos conversar, pequena. — Ela amava quando eu a chamava assim e deu um sorrisinho com a cabeça abaixada. — Isso foi um sorriso? — Eu estava tentando deixa-la bem novamente e ela encostou sua testa em meu ombro. Fiz pequenas cócegas em sua cintura e ela sorriu, ainda com a cabeça abaixada. — Me deixa ver seu sorriso. — Ela levantou o rosto e eu sorri pra ela, promovendo um largo e sincero sorriso em seu rosto, ela me abraçou e não falou mais nada. Era a primeira vez que tínhamos uma discussão dessas. Ela se separou do abraço e me olhou. Segurei seu rosto, me aproximei para beijá-la, mas ela virou o rosto.
— Não te quero que você guarde cartas antigas mais, quero que jogue fora. Não sou sua dona, mas...
— Tudo bem. — Falei antes que ela dissesse qualquer coisa.
— Tudo bem o que?
— Você não me quer que eu guarde as cartas, então eu não guardo, vou queimar todas. — Ela estranhou. — Minha princesa tem mais algum pedido?
— Sua princesa exige que seu príncipe a beije agora. — Eu sorri e juntei nossos lábios, iniciando um beijo lento e apaixonado.

~Continua~