Cartas Para Julieta escrita por Luuh


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Demoro mais chego



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CAPITULO 10

Sabe aqueles momentos constrangedores que duas pessoas ficam se encarando querendo conversar mas nada acontece? Era exatamente o que estava acontecendo agora.

Vincent estava parado na minha frente vestindo um elegante terno preto e com uma camisa branca, ele estava sorrindo para mim, segurando uma taça de vinho na mão. Acho que ficamos uns 5 minutos parados nos olhando.

Sou uma burra, o amor da sua vida esta parado na sua frente e você não faz nada? Uma mente gritou na minha cabeça.

- Oi – Falei finalmente.

- Oi – ele disse e sorriu.

- Como você esta? – Perguntei

- Bem e você? – ele respondeu

- Estou ótimo – respondi e respirei fundo – Isso está estranho.

- Eu sei – Nos começamos a rir. – Estava com saudades.

- Eu também – disse abaixando a cabeça. – Acho que nossa ultima conversa não acabou muito bem.

- Eu sei – Ele falou e eu levantei a cabeça, olhando para ele. – Adorei o seu livro, ele esta bem legal. Passei uma boa parte do dia lendo. Perto da minha casa tem uma livraria, assim que ela abriu eu fui comprar o seu livro e fiquei lendo ate agora.

- Que bom que gostou – Falei

- Li ele inteiro – Ele falou – Posso dizer que o Charlie é o meu personagem favorito, acho que sou muito parecido com ele.

- Parecido ate demais – falei

- Eu sei a verdade sobre o livro. Muitas pessoas podem não saber, mas eu sei que você é a Sophie e eu sou o Charlie. – Ele falou se aproximando mais de mim. – Eu sei que somos nós, eu sei que a gente que esta apaixonado um pelo outro.

- Como você... – fiquei sem consegui perguntar.

- Charlie parece demais comigo, você parece demais a Sophie,  seu noivo esta naquele livro, você só mudou os nossos nomes, mas eu sei quem é cada personagem – Ele falou ficando cara a cara comigo.

- Você acertou – falei

- Porque você fez isso? – Ele perguntou

- Por que parecia estranho – Respondi – Se eu escrevesse um romance normal, as pessoas saberiam que aquilo jamais pode acontecer, mas se eu falasse que foi real, ia ser conhecida como a mentirosa por inventar essa historia.

- Você não sabe mentir muito bem Cat – ele falou para mim.

- Não, eu não sei – concordei e coloquei minha taça em uma mesa perto de mim.

- Percebi isso – disse ele colocando a taça dele também, voltando a ficar na minha frente.

Ele passou os braços pela minha cintura, me puxando para mais perto, minhas mãos foram automaticamente para sua nuca, fazendo que a cabeça dele ficasse um pouco inclinada e então, nós nos beijamos.

Foi um beijo cheio de saudades, calmo e romântico, Vincent me apertou mais a ele, fazendo um carinho com o dedo na minha cintura, eu arranhava devagar sua nuca, nossas línguas estavam dançando uma com a outra.

Eu poderia ficar horas beijando ele, mas o ar faltou e então, nos separamos e colamos nossas testas. Eu deu uma risada, e abracei ele, colocando meu rosto em seu peito definido.

- Estava com muitas saudades – ele falou e eu olhei dentro dos seus olhos.

- Você também fazia falta – disse recebendo mais um beijo dele. – Muita falta.

Ele me deu um selinho e se afastou de mim, dando risada.

- E o seu noivo? – Ele perguntou

- Eu e Evan rompemos – disse – Ainda bem que as coisas do casamento não estavam arrumadas. Mas e você e Alex?

- Ela ainda não aceitou de vez o fim do nosso namoro – Vincent falou e sorriu para mim. – Agora que você não está noiva e Alex não esta mais comigo, nós poderíamos começar alguma coisa não acha?

- Acho – falei e sorri.

- Que tal um jantar amanha? – Ele perguntou.

- Pode ser – Respondi

Nós dois demos risada e demos nossas mãos e voltamos ao restaurante, encontramos Evan saindo de um dos banheiros e ele sorriu para a gente.

- Oi, você deve ser o Vincent – Evan falou e cumprimentou o Vincent

- E você é o Evan – Vincent falou e ele começaram a conversar, como velhos amigos.

Sai de perto deles e fui ate ao salão, tinha muita gente lá, fora os repórteres que tiravam fotos do evento e escutavam Gabe, falar sobre o novo lançamento.

- Ai esta a escritora – Ele falou e me puxou para conversar com um repórter.

- Oi – falei e o repórter começou a me encher de pergunta.

Varios outros repórteres vieram em cima também, eu e Gabe ficamos respondendo perguntas sobre Verona e sobre a historia ser verdadeira.

- Tudo aconteceu de verdade – respondi novamente.

- Então onde estão o casal de apaixonados? – um repórter perguntou e senti uma mão no meu ombro. Era Claire.

- Catherine foi muito gentil em escrever minha historia – Claire falou – Ninguem imaginaria que foi real, mas aconteceu.

- Então a senhora é a Claire? – Um repórter perguntou.

- Sim. Eu escrevi a carta a Julieta e Catherine me respondeu. Nasceu uma grande amizade – ela respondeu

- Mas no livro a historia é contada pela Sophie – Odeio as perguntar dos repórteres.

- Sim, eu coloquei outra historia de romance em cima fora a da Claire, porque acho que qualquer pessoa poderia se apaixonar em Verona – falei, sabendo que aquilo era uma mentira.

- Conte a verdade – Claire falou no meu ouvido.

- Eu não vou conseguir – Falei baixo para ela – Obrigada pelas perguntas, aproveitem a festa – Falei aos Repórteres.

Me afastei com Claire daquele circulo e fomos ate a mesa.

- Ainda não é a hora de contar a historia real – falei a ela – Daqui a alguns meses, eu conto.

- Você sabe a hora certa – Claire me falou e me abraçou – Eu e Lorenzo temos que ir.

- Queria q eu você ficassem mais – falei.

- Eu também, mas tenho que sair mesmo. Venho nos visitar em Verona – Ela falou e Lorenzo apareceu ao seu lado.

- Adeus Catherine – ele falou e me abraçou – Mas antes, quero um autografo.

- Claro – Ele me estendeu o livro e eu assinei rapidamente com a caneta que ele me deu. – Aqui está.

- Esperamos por você – Claire falou e me abraçou, logo em seguida, sumiu no meio da multidão.

A festa seguiu, não vi Evan nem o Vincent durante a festa, so no final, quando os repórteres foram embora, Vincent apareceu e me puxou para dançar uma musica que tocava. Ele estava com um sorriso bobo na cara.

- O que aconteceu? – Perguntei

- Nada – ele disse e me beijou.

O beijo foi diferente, foi lento mais excitante, cheio de desejos. Ficamos vários minutos assim, ate que ele quebrou o beijo.

- Vem pra casa comigo – Pedi, não pensem que eu sou uma vadia.

- Acho melhor não – Ele falou

- Vamos, por favor – pedi de novo, dessa vez, dando selinhos nele.

- Tudo bem – ele falou e me beijou – Vamos embora.

Me despedi de todo mundo e sai do restaurante, entramos no meu carro e fomos para o meu ape, que eu amo muito, chegamos em 20 minutos sem transito nenhum.

- Legal o seu prédio – Vincent falou e nós fomos ate o elevador.

- Ganhei da minha mãe e do meu pai quando entrei na faculdade – Falei – Minha mãe estava me ajudando a decorar quando o acidente aconteceu.

- Mas pegaram os caras? – Ele me perguntou e eu me sentei no sofá.

- Não, por isso eu entrei na policia, queria investigar o caso na minha mãe, mas eu vejo que não da pra fazer mais nada. Apenas enterrar esse assunto.

- Meus pêsames a você – Vincent falou e se sentou ao meu lado. – Mas agora, eu estou muito cansado, eu não deveria ter vindo, você também deve estar exausta...

- Não tem problema, acredite, o dia de hoje é tranquilo comparado aos dias que temos um assassinato – Falei e olhei para ele. – O que você estava conversando com o Evan?

- Surpresa – Ele falou e me deu um beijo.

- Não tem graça – Falei no meio do beijo.

Ele não respondeu, apenas continuou a me beijar bem lentamente, ele me puxou para cima dele, me fazendo sentar no seu colo. Era um ambiente novo, nós dois apenas nos beijamos, nada mais aconteceu.

Arranhei de leve a sua nuca, mexendo devagar nos seus cabelos castanhos, Vincent fazia desenhos circulares na minha cintura com uma mão, com a outra mão ele fazia um carinho na minha coxa e bunda, me deixando louca.

- Vincent – sussurrei e ele apenas riu.

- Diga minha Julieta – ele mordiscou meu ouvido e chupou meu pescoço.

- Meu quarto é a primeira porta há esquerda – Falei no ouvido dele e dei um gritinho quando ele me pegou no colo, me levanto ate o quarto.

Ele me colocou delicadamente na cama, me beijando calmamente e se deitando em cima de mim, abracei seu pescoço e puxei ele mais perto de mim, parecia uma necessidade ter ele comigo.

- É muito cedo para dizer Eu te amo? – Perguntou ele quando juntamos nossas testas.

- Não.  É a hora perfeita. – falei controlando minha respiração – Eu te amo.

- Eu te amo – ele respondeu e me beijou de novo.

Nossas roupas foram tiradas e nos amamos intensamente. Cada toque, cada beijo, vai ficar guardado como nossa primeira noite juntos. Não sei que horas era quando pegamos no sono, so sei que Vincent ficou mexendo no meu cabelo e cantando uma musica de ninar pra mim. Ele é tão incrível e fácil para se apaixonar,  essa foi uma das noites mais perfeitas de todas para mim.

Acordei e ainda estava abraçada com o homem da minha vida.

Talvez?

Eu nunca tinha me sentindo assim antes, é a primeira vez, parece cedo todos os meus sentimentos, mas pensando assim, Julieta se casou com Romeu depois de um dia que se conheceram.

 Um amor verdadeiro.

Você começa o dia, encontra a pessoa perfeita e passa um dia com ela, na manhã seguinte já quer gritar para o mundo que a ama e se casar com ela. É uma sensação tão incrível que acontece dentro de você que... Não existe palavras.

Eu assim nesse momento.

Estou amando loucamente um cara que eu conheço a 6 meses? Ou menos, mas não me importa, eu so quero viver um grande amor, assim como Claire, mesmo separada, o amor dela durou 50 anos e agora, a vida dela está construída novamente.

A campainha tocou. Me levantei com cuidado para não acordar o Vincent, coloquei minha camisola que eu tentei vestir ontem de noite, mas Vincent falou que era uma perdição e quase rasgou, minha calcinha e um hobby de seda preto, calcei minha pantufa do Frajola e fui atender a porta.

Na sala, vi que eram 8:30 da manhã. Quem vai na casa dos outros a essa hora? Deve ser minha irmã enchendo o saco. Abri a porta e congelei quando vi a pessoa parada ali.

- Oi – Alex, a ex-namorada complicada do Vincent estava parada na porta da minha casa.

- Oi – falei sorrindo – O que aconteceu?

- Eu sei que a gente so se viu no casamento, mas eu queria mesmo te agradecer por ter juntado a Claire e o Lorenzo juntos. Acho que agora eu e Vincent podemos viver uma nova vida – Ela falou sorrindo e eu dei uma risada.

Bem que Vincent disse que a Alex não aceitava bem o fim do namoro, mas parece que ela ainda não sacou que ele acabou.

- Não tem de que – falei.

- So mais uma coisa, se você encontrar com o Vincent fala que eu vou estar esperando ele no meu apartamento – ela falou.

- Claro, assim que eu encontrar com o Vincent, eu falo pra ele – falei.

- Me falar o que? – Congelei.

Vincent, claro que você tinha que aparecer agora, só pra Alex pular me cima de mim e me matar por estar com o seu ex-namorado que ela ainda acha que é namorado.

- Vincent, o que você está fazendo aqui? – Alex peguntou

- Eu queria deixar a Claire e o Lorenzo mais a vontade no meu apartamento e perguntei pra Catherine se eu podia passar a noite na sua casa. Mas o que você está fazendo aqui? – Vincent perguntou o que eu queria saber.

- Fui ate o endereço da delegacia perguntando onde a detetive morava, porque eu que mandei entregar o convite – Ela falou – Só para agradecer tudo que ela fez pela sua avó. E agora, nós podemos construir nossas vidas.

- Alex, nós terminamos lembra? – Vincent falou.

- Serio? – Perguntei fingindo surpresa.

- Você não quis dizer terminar, você so queria um tempo, e isso já faz duas semanas, você teve tempo o suficiente. – Alex falou entrando no meu apartamento.

- Nunca dei um tempo, Alex, nosso namoro acabou. – Vincent falou – Você sabe disso, nosso relacionamento não estava como antes.

- Todo bem. Mas você vai se tocar que seu amor verdadeiro sou eu – Ela falou para ele e se virou para mim – Ate mais detetive.

- Ate – falei e fechei a porta – Relacionamento complicado.

- Nem me fala – Ele falou e se sentou no banquinho da bancada. – Bom dia.

- Bom dia – falei me aproximando dele e dando um sorriso – Dormiu bem?

- Sim – falei – E você?

- Melhor que nunca – ele disse e me abraçou.

- Tenho que ir fazer café – Falei tentando sair do seu abraço.

- Não – ele falou e me apertou contra ele.

- Deixa – pedi e ele começou a fazer cocegas em mim. – PARA!

Gritei rindo e ele não parava, sai correndo pelo apartamento, mas ele me pegou e me jogou na cama, fazendo mais cocegas. Nunca ri tanto assim por causa de um ataque de cocegas.

- Vincent. Agora chega – falei ainda rindo.

Ele parou com um sorriso travesso no rosto me beijou.

- Essa camisola é uma perdição – Ele falou depois que soltou o cordão do hobby.

- E vai continuar sendo – Falei e me levantei.

Passamos a manha toda juntos e ele foi embora, fiquei sozinha e comecei a pensar no nosso jantar, o que será que ele está aprontando?

Liguei meu computador e comecei a ver as pessoas falando sobre meu livro, as criticas eram ótimas e todos estavam falando que a historia é ótima. Ainda bem. A partir de semana que vem, meu livro estará nos Estados Unidos inteiros e logo depois no mundo, assim eu espero.

Passei a tarde arrumando meu apartamento, quando deu 5 horas, comecei a me arrumar, demoro um século para ficar pronta.

Escolhi meu vestido e tudo o que eu ia usar.

Tomei um banho demorado e relaxante, lavei meus cabelos e passei hidratante assim que o banho acabou, coloquei um conjunto de lingerie, meu vestido, sapato, arrumei meus cabelos, passei uma maquiagem leve e botei meu colar de costume.

Roupa Cat: http://www.polyvore.com/cat_cap_10_cpj/set?id=93010868

Deixei separado um baby doll para de noite, caso aconteça alguma coisa e sai do meu quarto, pegando meu celular, o distintivo e colocando dentro de uma bolsa. Sou precavida, vai que acontece alguma coisa.

Eram 19:59 quando olhei no relógio, demorei mesmo para me arrumar. Um minuto depois a campainha toca. Eu abro a porta e vejo Vincent com um elegante terno preto, uma blusa branca e uma gravata azul escura.

- Está muito linda Cat – Ele me falou, tirando de tras das suas costas rosas vermelhas.

- Educado em – falei e peguei as flores – São lindas. Vou coloca-las em um vaso.

Deixei a porta aberta e fui ate a cozinha, pegando um vaso de flor bonito.

- Trouxe uma mala, caso você me peça pra passar essa noite aqui com você – ele falou e eu dei uma risada.

- Quem disse que eu ai te chamar? – Falei em tom de brincadeira.

- Caso você me peça. Não falei que eu vou ficar – Ele falou e eu dei uma risada.

- Mas claro que você vai passar a noite aqui comigo – Falei e fui ate ele, o abraçando. – Estou com fome, sera que a gente pode ir?

- Claro. Aliais, tenho uma surpresa pra você – Ele falou e me virou de costas. – Você vai usar isso ate chegarmos no lugar.

- Sacanagem – falei e fechei os olhos, sentindo a venda em mim.

- Você vai ver.

Ele fechou a porta do meu apartamento e me levou para o elevador, assim que saímos do elevador, ele me levo para o carro dele, estava ficado agoniada por não poder enxergar nada.

- Posso tirar agora? – Perguntei nervosa

- Não, daqui a pouco no chegamos – Ele falou e voltou a dirigir.

Depois de algum tempo, ele parou o carro e saiu, abriu a minha porta e  me ajudou a sair, tentei tirar a venda mais ele me impediu. Subimos um escada e logo ouvi vários barulhos, talvez estejamos em um restaurante.

O Restaurante do Evan, deve ser isso que eles estavam conversando. O barulho foi ficando longe e depois, não escutei mais nada. Foi ai que Vincent tirou a venda e eu me surpreendi por onde estávamos.

O jardim de tras do restaurante estava com uma mesa e duas cadeiras no deck, o chafariz estava ligado e piscando, assim como as velas que rodeavam ele e a mesa, havia algumas palmeiras.

- Está muito lindo – Falei

Jardim:http://http://www.constancezahn.com/wp-content/uploads/2011/07/jantar-corello-jardim-04.jpg

http://http://www.constancezahn.com/wp-content/uploads/2011/07/jantar-corello-jardim-01.jpg

(N/A: IGNOREM A PISCINA E A CASA, IMAGINEM NO LUGAR DA PISCINA UM CHAFARIZ EONDE TEM A CASA, O DECK COM A MESA.)

- Evan me ajudou a fazer tudo isso – ele me falou

- Eu imagine – disse rindo. – Obrigada.

- Não tem de que – ele falou – Depois, o Evan me falou que a sua comida favorita era lasanha e ele fez pra nós a lasanha da família.

- É muito boa – falei quando Vincent destampou o prato que estava em cima da mesa.

- Ele me disse o vinho que você mais gostava e a sobremesa – ele falou e apontou para uma mesinha pequena onde tinha uma garrafa de vinho, quatro taças, uma garrafa de agua e uma coisa também tampada com um negocio de metal

- Obrigada, mesmo – disse pra ele o abraçando.

- Vamos comer – ele disse me dando um selinho e puxando a cadeira para eu me sentar.

Me serviu com vinho e depois colocou na própria taça e se sentando na minha frente. Fizemos um brinde e começamos a comer. A lasanha estava mesmo uma delicia, Vincent concordou comigo.

- Mas ai o meu amigo ficou que nem besta – Ele terminou de contar uma historia – E a mulher passando mal na frente dele. Acho que depois de uns 10 minutos ele sacou que a mulher tava tendo o bebe.

- Seu amigo é meio louco – falei rindo – Ele é medico, mas não sabia que a mulher estava tendo o bebe?

- Não sei o que deu nele – Vincent disse – mas foi muito engraçado. Vamos passar pra a sobremesa?

- Se você quer dizer que é bolo de chocolate com morango e calda de chocolate junto com chantili e cereja eu não vou acreditar – falei pra ele.

- Achei estranho quando Evan me disse. Mas esta com uma cara ótima – Ele falou quando colocou o prato na minha frente – Mas está faltando uma coisa.

- O que? – perguntei.

- Cat, eu sei que a gente se conheceu a 5, 6 meses, mas eu sei que o que eu sinto por você é um coisa única, que eu nunca senti com ninguém antes. As pessoas podem ate falar que é cedo, mas eu penso que se Romeu e Julieta se casaram no dia seguinte após a primeira vez que se viram. Porque eu não posso casar com a mulher mais perfeita desse mundo?

“Você mudou completamente o meu modo de ver o amor, antes eu achava mesmo uma coisa estupida, mas por causa dos meus pais e ai você aparece escrevendo aquela carta e falando sobre amor e tudo que eu não resisti”

“Eu te amo e tudo que eu quero e ficar com você”

Eu estava em choque e chorando.

- Catherine Chandler, você aceita se casar comigo? - Ele me perguntou, mostrando um anel perfeito, mas simples – A vovó fez questão que eu desse ele pra você, ela queria que fosse um anel com significado e com historia. Mas historia que ele não existe.

Fiquei admirando ele. Vi que já estava aflito porque eu ainda não tinha respondido então sussurrei.

- Sim.


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