Depois de Tuck e Chris conseguiram achar uma corda para amarrar na cintura das crianças e na cintura de Chris, eles caminharam até a porta de entrada do hospital, mas Chris não tinha tirado a camiseta, isso fez com que o atirador pensasse que Chris estava protegido. E mais uma vez Eva atende o telefone.

– Oi ?

– Você está tirando onda com a minha cara ? Acha que sou palhaço ?

– O que foi que nós visemos de errado ?

– Acha que sou otário ? O que eu disse nada de segurança ?

– E quem está seguro com você aqui seu maniaco ! – Eva se revolta.

– Você está pedindo para morrer.

– Então vai enfrente atira cara ! Eu não tenho mais medo de você ! Sabe qual vai ser o seu fim ? Morto com um tiro no meio da testa.

– Eva ! Cala a boca – Tuck pega o telefone.

Eva já não aguentava mais apressão, Chris vê o estado de nervos da colega de trabalho, ele chega perto dela e a abraça.

– Calma Evy, nós vamos sair dessa.

– Eu não aguento mais ! Esse cara tá brincando com a gente – ela passa a mão no rosto.

– Relaxa, olha deixa que o próximo telefonema eu atendo, sei que ele vai mandar eu voltar mesmo – ele é brincalhão.

– Tire a camiseta...

– O quê ?

– Tire a camiseta, é isso ele acha que você está usando proteção.

– Ai mais essa agora – ele revira os olhos.

– Anda logo Chris – Eva ajuda ele a tirar a camiseta.

– Eva ? Ele quer falar com você – Tuck passa o telefone para a mulher.

– O que é ? – ela ainda não largou o tom de briga.

– Já que você ajudou o nosso amiga a tirar a camiseta, você também vai ajuda-lo a levar as crianças para fora.

– Certo.

– Mas...

– Mas o que ?.

– Você vai ter que tirar a camiseta também, sabe como é questões de prevenção. – ele é sarcástico.

– Quem é você ?.

– Seu marido me conhece – e desliga.

Eva fica encarando o nada por alguns minutos até que Chris a chama.

– Eva ? O que foi ? Outra ordem doida ?.

– Não, nada, é que... bom não interessa agora – Eva tira a camiseta.

– O que está fazendo ? – Tuck fica com vergonha.

– Ele mandou eu acompanhar o Chris.

– Tia Zambrano eu estou com medo – disse uma menininha.

– Vai ficar tudo bem, você já vai sair daqui tá ? – Eva se agacha na altura da menina.

– Ok.

– Certo, então vamos caminhar lá para fora, é um passeio não é Chris ?

– Isso mesmo, por isso usamos uma corda, nós vamos fazer um trem. – Chris tenta enganar as crianças.

– Vamos lá... piui tic tac, piui tic tac – Eva vai atrás e Chris segue na frente.

Logo eles estavam do lado de fora com as crianças, Chris rapidamente desamarra a corda da cintura, Eva também faz o mesmo, e quando menos esperavam os carros de policia chegaram. Chris vê todos os policiais saindo dos carros.

– E agora o que a gente faz ? – ele pergunta.

– Vamos entrar, não tenho ordens para ficar aqui fora.

Eles dão meia volta e caminham para dentro do hospital, enquanto isso David, Mike e Alex continuam se arrumando para invadir o prédio.

– David conseguimos, achamos uma tubulação vazia – disse Julian.

– Ótimo, então vamos.

– Não tão rápido, temos um novo problema.

– E qual séria ?

– Esse – ele liga a TV – a reportagem chegou junto com os anjos da lei.

– Que droga ! – David chuta a lata de lixo.

– Mas por que é tão ruim assim ? – Alex pergunta.

– Eles vão atrapalhar, sabe aquela historia de querer saber mais do que a gente ? Pois é, e se alguém abrir a boca todo mundo dança.

– Gente consegui, reunião na sala principal – o capitão bate na porta.

– O que será ?

Chegando na sala principal, David vê metade do quartel sentado esperando as instruções do capitão e do agente especial que chegou a 5 horas.

– Primeiramente deem boas vindas a agente Rivari. – o capitão a chama.

– Bem vinda, agente Rivari – todos da sala respondem educadamente.

– E então qual é o plano ?

– Montamos uma operação que vai se chamar operação bolacha.

– Como é ?

– Sim o nome parece ser engraçado mas tem tudo de acordo com as estrategias – o capitão responde – Agente especial, quer dar inicio ?

– Com todo prazer, a operação vai ser a seguinte, como podem ver, conseguimos uma planta especifica do hospital.

– E como vai funcionar.

– De acordo com os nosso registros, um de vocês já esteve lá.

– Sim foi eu – David levanta a mão.

– Pois bem, você e mais dois vão entrar pela a tubulação de ar que deve estar desativada.

– Mas o hospital tem câmeras. – Julian adverte.

– Sim, eu sei, por isso nossa equipe já está cuidando do circuito interno do hospital a duas ruas de lá.

– Certo depois que eu entrar o que vai acontecer ?

– Você terá cerca de 20 minutos para entrar no hospital, certificar de que todos estão bem e liberar as pessoas.

– E como vamos fazer isso sem que o atirador perceba ?

– Ai é que entra a midia, vamos manipular as imagens, ele provavelmente vai estar tão apreensivo que vai prestar mais atenção na TV do que nas pessoas, mas só por precação uma pessoa vai ter que ficar exatamente onde ela está. Soube que quem atendeu o telefone foi uma mulher ?

– Sim, foi a minha mulher – David abaixa a cabeça – mais ela não vai ficar na mira do atirador.

– A questão não é quem vai ficar na mira dele, é quem vai sair vivo de lá, e você será obrigado a seguir as nossas ordens.

– Como vamos nos comunicar com eles ? Sabe os reféns ? – Owen pergunta.

– Já conseguimos mensagem de um deles que inclusive foi a Eva quem mandou.

– Isso ajuda e muito, Rolf ? – Rivari o chama.

– Sim ?

– Certifique-se de que esse telefone não fique sem crédito, você pode me dar o numero de quem mandou a mensagem ?

– Claro, pode levar o celular. – David entre o seu celular.

– Tá depois de passarmos pela casca da bolacha o que faremos ?

– Ai é a questão de fogo, o hospital vai ter a luz cortada, ou seja nada de elevadores – o capitão responde.

– E como vamos resgatar os doutores ?

– E por isso que vão três de vocês, enquanto um procura os médicos os outros dois arrumam o equipamento para puxa-los para cima. Mas tomem cuidado só deverá passar um por vez. – Rivari explica.

– Não se abrimos um buraco maior na tubulação. – David dá a ideia.

– Ok, então arrumem uma serra marmore – Rivari manda.

E você o que vão fazer ? – Julian pergunta.

– Nós vamos tentar invadir o hospital por subterrâneo, já tenho quatro homens nesse exato momento na rede de esgoto.

– Certo. E quando começamos agir ?

– Agora. Peguem as armas, coletes aprova de balas, tudo o que puderem carregar. – o capitão responde e todos já começam a se movimentar.

Dadas as ordens David volta para a sua sala e começa a se arrumar, enquanto se arruma pensa em tudo o que já viveu ao lado de Eva, nas brigas, nas risadas, e ele lembra de um momento especial.

Estava tarde, e Eva estava com ele no apartamento de Emma e David, Troy tinha ido dormi na casa dos avós, Emma e Hook passaram a noite fora com Henry, estavam sozinhos, os dois estavam cansados, e tudo o que Eva queria era deitar e dormir, mas David queria assistir um filme de terror, então a morena topou, David colocou o filme e foi se sentar no sofá com Eva, tudo correu as mil maravilhas nos primeiros 15 minutos de filme, depois que o terror começou mesmo Eva gritava a cada movimento suspeito que o personagem dava, David se divertia com isso, mas tudo ficou calmo de repente, quando o homem olhou, Eva estava dormindo, ele sorri e dá um beijo em sua testa, ele desliga a TV, pega a morena no colo e a leva para o quarto, ele a coloca na cama, ele ficou olhando a mulher dormir, estava tão calma, ele dá mais um beijo nela e volta para sala, ele não consegue dormir rapidamente, mas aos poucos foi pegando no sono, no dia seguinte ele acordou no sofá mas Regina em seus braços.

– Evy ? O que faz aqui ?

– Senti a sua falta de madrugada, vim ver você estava aqui jogado no sofá, eu tive que ficar aqui com você. – ela responde sonolenta.

– Tudo bem, então volte a dormir, hoje é sábado – ele a segura mais ainda.

– Eu te amo David.

– Eu também te amo Regina – ele beija a cabeça dela.

Ele termina de colocar o colete e fecha a porta de sua sala. Ao sair ele se encosta na porta e fala.

– Estou chegando amor, eu vou te tirar dai, eu sempre irei por você.