I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 90
Telefonemas


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, mais um cap, espero que tenham gostado da minha surpresa... eu disse que tinha muita coisa para acontecer ainda rçrçrçrç amo vocês seus lindos... Boa leitura.



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– Quais serão as táticas ? – Julian questiona.

– Olha consegui o mapa da planta do hospital. – gesticulou Greige.

– Alguém precisa pegar as imagens do circuito interno. – Jhonny dá a ideia.

– Não ! é muito perigoso, ele pode fazer besteira – David é cauteloso.

– E como vamos saber se está todo mundo bem ? – o capitão está nervoso.

– Ele está os vigiando, se alguém se mexer ele atira.

– Espera... quando eu atendi, ele disse para mim passar o telefone para o David ou a namorada dele morria... como ele sabia que o David namorava uma Dra ?.

– Isso só prova que ele estava vigiando esse tempo todo – Jhonny deduz.

– Emma... – David se lembra da irmã.

– O que foi David ?

– Eu tenho que avisar a Emma... ela ainda não foi trabalhar, ela não pode ir... – ele corre para pegar o telefone – Vamos Emma atende...

– Alo ?

– Emma ? Você não pode trabalhar hoje ! Fica em casa.

– Mas por que ?

– O hospital, está sobre mira, tem um terrorista, fica em casa você não pode ir trabalhar !

– Mas a Eva...

– Eu sei, eu conversei com ela, ela tá no hospital, eu tenho que tira-la de lá.

– David... toma cuidado.

– Eu vou salva-la nem que seja a ultima coisa que eu faça.

– Toma cuidado.

– Fique em casa. E Emma... não fale nada para os pais dela. Não quero que a Cora ou o Henry fiquem preocupados.

– Os reportes logo vão saber, e logo eles também.

– Eu sei, mas quanto mais discrição, melhor.

– Certo... tome cuidado, e pelo amor de deus, traga a Eva viva.

– Tchau Emma.

– Tchau.

David desliga o telefone e volta para a sala onde a equipe está trabalhando um jeito melhor de retirar o pessoal de lá. Enquanto isso Eva está vivendo momentos de terror.

– Você quer que eu faça o que ?

– Você vai até o armário de arquivos, lá você vai encontrar um colete, você vai colocar esse colete em um dos seus internos e vai manda-lo para fora do hospital, com a seguinte faixa “ veja o melhor modo de se fazer vingança”.

– O que tem nesse colete ?

– Nada demais, mas se eu fosse você faria isso antes que eu apertasse o botão e o colete explodisse no hospital.

– Eu não vou colocar esse colete em ninguém... você pode explodir a pessoa.

– Você é muito corajosa para quem está com uma arma apontada para a cabeça. Você escolhe, ou você faz isso ou o hospital... boom.

– Eu vou no lugar do interno.

– Não !, ou vai o interno ou não vai ninguém.

– Tudo bem.

Justo nesse momento, Serena volta para ficar com Eva.

– Ótimo pode ser essa ruiva mesmo.

– Por favor, deixe eu ir no lugar dela.

– Não – a voz ri – vai ser ela.

– Tudo bem, mas por favor, não aperte o botão... por favor. – a voz desliga o telefone.

Eva olha para Serena com os olhos marejados.

– O que foi ?

– Venha comigo... não temos tempo.

– Onde vamos ? – as duas caminham devagar até chegar no armário de arquivos.

– Eu não quero fazer isso.

– Fazer o que ? – Serena pergunta.

– Eu não posso deixar você ir.

– O que aconteceu ?

– Serena esse idiota mandou eu colocar um colete em você, e mandar você para a rua, com um cartaz, eu não vou fazer isso – ela deixa algumas lagrimas caírem.

– Eu vou.

– Eu não vou deixar.

– Olha a questão aqui, não é você deixar ou não, ele pode matar todos desse hospital. Eu vou.

– Ele pode te matar.

– Eu não quero bancar a heroína, mas se isso salvar as pessoas daqui, eu faço.

– Onde estão o Tuck e o Chris ?

– Estão colocando as crianças no subsolo do hospital.

– Você está com o seu celular ai ?

– Sim...

– Me dê ele, vamos usa-lo.

Serena faz menção de pegar o colete, mas Eva a impede.

– Você não vai fazer isso.

– Mas eu tenho. – ela suspira – mesmo que isso seja morte – ela deixa algumas lagrimas caírem.

– Então eu te ajudo. – Eva ajuda Serena a tirar o jaleco, e coloca o colete nela, a Dra. Aperta um pouco o colete – Pronto algora está pronta.

– Estão está na hora...

– Você não precisa fazer isso.

– E deixar ele matar todo mundo ? – ela sorri forçadamente – eu acho que não. Onde está a faixa ?

– Aqui está ele. – Serena pega a faixa, mas Eva não quer soltar – deve ter outro jeito.

– É isso.

As duas se olham, era como se fossem duas crianças prestes a se separar, Eva puxa Serena para um longo abraço, as duas choram.

– E eu ainda nem desfrutei da minha juventude – Serena brinca enquanto enxuga as lagrimas.

– Mas você vai fazer isso, quando tudo isso acabar, eu e você vamos passar a madrugada bebendo, vamos ficar de porre o dia todo e na noite seguinte faremos tudo de novo – Eva passa a mão no rosto da jovem – você não pode morrer, você vai no meu casamento, e você vai se divertir muito.

– Assim espero, agora eu tenho que ir – ela sorri.

Eva entrega o cartaz, e as duas voltam para a recepção. Eva se despede mais uma vez da moça, e calmamente Serena caminha até a porta principal que se abre, ela olha para trás e faz um sinal positivamente com a cabeça, e volta a caminhar. Ao sair do hospital, Serena não vê ninguém, ela caminha mais um pouco, e levanta o cartaz. Eva recebe o telefonema.

– Parece que você resolver acatar as minhas ordens, muito bem.

– Ela já está lá fora, acho que já deu tempo do pessoal ver o cartaz, ela pode voltar e tirar o colete ? – Eva não quer saber de rodeios.

– Ah não, não, não, espere a reportagem chegar, e quando der tempo, ela volta para o hospital.

– Por favor, não aperte esse botão, o que você quer ? De quem você quer se vingar ?

– De todos.

– Não temos nada a ver com isso, ela é inocente como todos que estão aqui.

– A culpa é de vocês. – a voz grita. – A culpa é de todos vocês. E vocês vão pagar caro por isso. E bem devagar.

Logo a reportagem chegou.

– Estamos aqui em frente do Miami Hospital, e acho que está acontecendo algum tipo de manifestação, uma moça está parada na frente da porta central do hospital com um cartaz que diz “veja o melhor modo de se fazer vingança” vamos tentar chegar perto dela para perguntar o que levou a moça a fazer esse protesto. – disse Kendall a reporte.

Enquanto Kendall estava colocando a sua vida e a vida de Serena em risco sem saber, a voz ainda estava com Eva no telefone.

– Olha a reportagem chegou.

– Então deixa a Serena entrar e tirar o colete.

– Uma se a repórter der mais um passo ela e a sua querida interna morre.

– Mas ela não sabe. – Eva começa a falha a voz e temer pela vida de Serena.

– Então vamos avisa-la.

– O que vai fazer ?

Do lado de fora do hospital.

– Ei moça, o que motivou a senhorita a fazer esse protesto ? – perguntou Kendall se aproximando. Serena faz mimica para ela não se aproximar mas a mulher não intende – O que ?

E de repente... um tiro.

– Eva se desespera – SERENA !!! – ela grita.

A repórter se joga no chão.

Já no esquadrão...

– Gente eles descobriram, olha – Orson liga a TV.

Na descrição da tarja estava a seguinte frase “ repórter é atacada no Miami Hospital” e passa a imagem da repórter se jogando no chão e Serena logo a frente.

– Já chega está na hora de agir – disse David dando um soco na mesa.

– Ei calma, temos que montar a estrategia direito para que ninguém de machuque.

– Como você pode pedir calma para mim ? A minha mulher está lá, essa moça que está segurando esse maldito cartaz é a minha amiga ! Há crianças e doentes naquele hospital e você me pede calma ?

– Não vamos conseguir fazer isso sozinhos, vamos precisar de ajuda.

– De quem ?

– Agentes especiais. Estou ligando.

– Enquanto isso vamos ficar de braços cruzados ? E esperar até que ele mate alguém ?

– Gente... ela está com um colete de bomba. – Brendom alerta.

– O que ?

– Olhem, esses fios, está ligado no centro.

– P*ta que pariu, se ele apertar o botão ela morre. – Sidney passa a mão no rosto.

Enquanto isso Eva está no telefone com a voz.

– O que você fez ? Poderia ter matado ela ! – ela vai para trás do balcão da recepção onde as mãos ficam fora da linha de visão dele.

– Ainda está muito cedo para isso. Fiz só para chamar a atenção. Eu volto a ligar.

Enquanto isso Eva tenta mandar uma mensagem para David sem que o terrorista perceba, fica meio difícil de digitar, mas ela consegue. Ela manda a mensagem e respira fundo. Horas de horrores estão sendo vividas por todos.

– Então é isso, o hospital tem cerca de 5 portas de entrada, e nesse momento o atirador está focado em uma, as portas tem janelas grandes de vidros transparentes o que dá vai visibilidade para ele.

– Não podemos esquecer de que tem o aeroporto, e pelo o que vejo a três tuneis de tubulação de ar, tudo o que temos que fazer é pedir para desligarem um deles para que possamos entrar.

– E se conseguimos, vamos ter que ser rápidos e discretos.

– O problema é, como vamos saber se ele está sozinho ? Se ele tiver um seguidor ? Há varias hipóteses de isso acontecer.

Enquanto Jhonny e Orson estudam os lugares de acesso do hospital, Rob e Geoffrey estudam o colete de Serena, ele conseguiram uma imagem da mulher.

– E agora ?

– Vê esses dois fios saindo aqui na direita ? Podem ser os fios falsos.

– Mas e essa placa enorme no peito dela, tem mais três fios, vermelho, laranja, e roxo. Essa placa pode ser o dispositivo.

– Precisamos montar um colete igual.

Rob e Geoffrey correm para fabricar um colete parecido, David e o capitão estão se preparando para quando conseguirem uma brecha no hospital, foi quando o homem recebeu uma mensagem.

– “Estamos bem, me tira daqui, estou com medo, ele quer matar a todos, se eu morrer, quero que saiba que eu te amo – Eva”

– Capitão... acho que consegui um modo de comunicação com ela.

– Ótimo entregue o celular para alguém. Você precisa focar em tudo, não só nela.

– Se acharem um jeito de nós entramos, eu serei o primeiro.

Enquanto isso na mansão Mill's Zambrano.

Graham e Ruby estavam assistindo ao canal de desenhos quando a moça começou a mudar de canal.

– Espera ai !!! – Graham grita – Volta.

– Pra que ? – Ruby questiona – ver tragedia a essa hora do dia ?

– Por favor.

Ela faz o que o irmão pede e toma uma grande surpresa.

– Não pode ser...

– Ai meu deus – Graham fica pálido.

– Mãe !!!!!! – Ruby grita.

Cora estava na cozinha e foi correndo para a sala.

– O que foi menina ?

– O hospital da Eva, mãe, ele... – Ruby nem precisou terminar a frase.

– Henry !! – Cora grita – vem aqui.

– Oi ?

– O hospital está sobre a mira de um atirador – ela perde as forças nas pernas – a minha filha Henry, o meu bebê, está lá. Ela, ela... – Cora desmaia.

Enquanto isso, a voz liga novamente para Eva.

– Já chega, ela pode entrar, e como premio por ter seguido as minha ordens, vou deixar você liberar as crianças, mas com uma condição.

– Eu aceito qualquer coisa.

– Você mande outro dos seus internos junto a elas, mas sem proteção nenhuma.

– Vai atirar nele ? – e outra vez Eva fica sem resposta.

A morena coloca o telefone no gancho e caminha até a porta, ela pode ver a luz do lêiser em seu jaleco, bem no coração. A porta se abre e Eva caminha lentamente até Serena, a moça está tremendo, ela abaixa o cartaz e lentamente as duas voltam para o hospital, tudo tem que ser feito com calma pois o atirador pode perceber alguma coisa errada e atirar ou apertar o botão. Ao chegarem na recepção, Eva rapidamente começa a abrir os laços do colete, Serena continua parada e tremendo, ela pede que Serena levante os braços, e lentamente retira o colete, logo depois Eva pega o próprio colete e o enrola e coloca em uma salinha pequena sem uso nenhum. Ela pega Serena pela mão e a leva para se sentar atrás do balcão da recepção, a moça está tremendo tanto que Eva teve que senta-la no chão.

– Ei já passou agora você esta aqui, junto comigo, segure a minha mão. – o telefone toca.

– O que você está fazendo ? Por que eu não a vejo ? Onde ela está ?

– Ela desmaiou – Eva mente e coloca a mão na boca de Serena.

– Ah... você tem 5 minutos para retirar as crianças do hospital e junto delas um interno desprotegido – e ele desliga novamente.

– Serena, fique aqui, não saia dai de trás, calada, não se mexa, eu já venho – ela sussurra e tenta não mexer muito a boca.

– Ok – a moça fala baixinho.

Eva vai até a onde Chris e Tuck estão.

– Eva ! Graças a deus – Chris abraça a mulher.

– Eu escutei o barulho de um tiro, alguém está ferido ? – Tick pergunta.

– Não, estamos, bem, preciso que alguém tire as crianças daqui, todas elas.

– Eu faço isso – disse Chris.

– Você não vai poder usar nada que segurança, ou ele atira.

– E como eu vou mostrar para ele que estou indefeso ?

– Tire o jaleco e a camiseta, vá só de calça. – Tuck adverte.

– Certo, e depois ?

– Você volta, ele foi bem especifico enquanto as crianças.

– Tá, agora volta para lá, logo nós cuidamos das coisas.

– Você tem que passar pela porta da recepção, por favor não demorem e Chris, não faça nenhuma louca – Eva implora.

– Tudo bem. Tuck ? Me ajuda a fazer uma especie de corda, vou amarrar na minha cintura e nos baixinhos, para ninguém ficar para trás.

Eva volta para a recepção. Agora era a vida de Chris que estava em risco.


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Notas finais do capítulo

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