O Emissário Do Equilíbrio escrita por LordRyuuken


Capítulo 2
A aparição de duas figuras misteriosas


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal.
Espero que desfrutem deste capítulo e comentem. Dedicarei este capítulo aos onze que comentaram a fanfic até agora, como uma forma de agradecer pelo apoio e por acompanhar a história.

Capítulo dedicado a: laissankari2, gabriel filho de posseidon,
luiztikie, Selena, ruiz, bruna leticia, Jackson29, Sr D, Poeta Sem Licença, Nice Guy e Hannah.

Boa leitura!



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P.O.V. Ártemis




Três anos se passaram desde o momento em que Perseus Jackson havia fugido do Acampamento. Três anos de caças infindáveis por ordens de meu pai, que, em época de paz, colocou a captura do jovem como uma obsessão em sua mente. Como não desejava falhar para com ele, reuni minhas caçadoras e iniciamos uma busca, esperando que logo a localização do mancebo se revelasse. Ledo engano. Mesmo após todo este tempo, ninguém conseguiu encontrar o rapaz, nem mesmo meu tio Poseidon, que realizava as buscas através do mar. Era como se ele tivesse se desvanecido, o que para meu pai era uma afronta a autoridade dos deuses.




De um modo ou de outro, me encontrava naquele momento em específico em outra missão, por assim dizer. Estava junto a minhas caçadoras em São Francisco, para verificar o estado do titã Atlas e do Monte Otris. Não era um trabalho que gostava muito, por ter relação direta com minha antiga aliada, que agora jazia em paz no céu, Zöe. Estávamos neste momento nos arredores da cidade, recolhendo nosso acampamento quando notei a aproximação de minha atual tenente.


— Milady. Estamos prontas para partir. — disse ela, fazendo uma reverência para mim. Virando as costas para ela, comecei a andar para longe das caçadoras, dando um último comando antes disto.

— Tudo bem, vamos acabar logo com esta tarefa. Organize as meninas na formação da caçada, estamos partindo. — ordenei, vendo Thalia se afastar para cumprir o que eu havia dito.


[ . . . ]




Algumas horas depois, nos encontrávamos no pé da montanha onde se reergueu o Monte Otris na época da guerra contra Cronos. Estava um pouco cansada, por vir de diversos trabalhos em consecutivo, de modo a estar ligeiramente aliviada de este trabalho ser, de certo modo, bem fácil. Ainda assim, não iria dar menos atenção a ele por conta disso. Cumpriria minha missão com primor, como sempre o fazia. Uma de minhas meninas se aproximou de mim e sussurrou algumas palavras no pé de meu ouvido, fazendo-me mudar minha expressão de uma aliviada para uma pasma.




— Os escombros da base de Cronos estão tampando quase todas as entradas possíveis. Não conseguiremos alcançar o topo do Monte Otris se não passando pelo dragão Ládon. Thalia, Phoebe e Diana, vocês três vem comigo. As demais ficarão aqui. Não podemos nos dar ao luxo de entrar em um combate desnecessário contra tal criatura, ainda mais depois de tantos trabalhos em consecutivo. Nos esperem aqui, mas de malas prontas, sairemos assim que comprovarmos o cativeiro de Atlas. — proferi, olhando para as meninas que sempre andavam junto a mim. Segundos depois do que eu disse, estavam já prontas para acatar minha ordem, com as aliadas que requeri já com seus arcos em mãos. — Pois bem, então vamos.


Caminhando por alguns minutos rumo ao Jardim das Hespérides, comecei a ter algumas lembranças desagradáveis, recordando-me dos bons momentos que tivera com minha antiga tenente, que por tanto tempo me servira com tanto primor. Estava imersa nestas lembranças até o momento em que, alarmada, Thalia me chamou.

— Minha senhora, o que é aquilo? — dissera ela, estranhando alguma coisa que aparentemente havia visto.

Virando meus olhos para o que minha caçadora apontara, tomei um susto. Como era de se esperar, próximo a Arvore das Maçãs Douradas estava o imenso dragão Ládon, com suas cem cabeças estranhamente fitando uma mesma direção: a de duas pessoas próximas a si.

Havia alguns pontos nesta história que eram mais do que notáveis. Para início de conversa, o simples fato de o dragão de natureza excepcionalmente violenta não ter atacado os invasores era por si só, alarmante. Todavia, os trajes portados pelos dois eram, no mínimo, incomuns.

Estavam em par: um homem e uma mulher. O homem tinha seus aproximados um metro e noventa com um corpo forte e musculoso recoberto por uma armadura completa — completamente negra e sem quaisquer aberturas — não tendo também espada ou arma alguma junto a si. Tal proteção não ostentava grandes ornamentos ou um brilho divinal como a maioria das vestimentas de categoria divina, mas exalava um estranho poder. Suas vestes, apenas pelo olhar, pareciam pesar uma tonelada, mas o homem parecia não ligar em nada para isto, apenas caminhava tranquilamente para junto de sua companheira.





A mulher só poderia ser notada como tal pelas curvas de seu corpo. Pela altura e modo como se movia, estimava nela os aproximados dezessete ou dezoito anos. Vestia um manto com capuz em tom cinza-prateado, tendo sua face encoberta pelo manto que portava. Seu corpo também exalava poder, mas em quantidade menor do que a de seu parceiro e com uma característica menos sinistra, por assim dizer. Ela acariciava tranquilamente uma das cabeças do dragão, dando-lhe um pedaço de carne como se a criatura em nada lhe amedrontasse, ao passo que seu companheiro se aproximou e disse:




— Archer, temos nossas ordens. Precisamos ir, você sabe disso. — disse o trajado de armadura. Sua voz era grossa e áspera, fazendo suas palavras parecerem até um pouco rudes. Virando para ele, a mulher respondeu, sem pestanejar:


— Eu não gosto nada disso. Libertar Atlas não irá nos resultar em nada de bom. — respondeu a moça em um tom de voz que não me era estranho, mas ignorado por as palavras em si possuírem um conteúdo muito mais importante, fazendo-me arregalar os olhos.

Como assim libertar Atlas? Aqueles dois eram burros ou o que? Notando que minhas caçadoras estavam prestes a atacá-los, coloquei minha mão na frente da linha de fogo, em um sinal silencioso para pararem. Por sorte, meu poder como deusa da caça me permitia uma ocultação praticamente perfeita, fazendo com que nem mesmo audições sobre-humanas conseguissem notar minha presença. Obviamente, o mesmo valia para minhas irmãs em armas. Tendo esta vantagem ao nosso lado, a melhor opção que possuíamos era continuar a escutar a conversa e utilizar-nos desta para saber mais dos possíveis planos daqueles dois.

— Você acha que eu gosto, Archer? Ordens são ordens, vamos apenas cumprí-las. — disse novamente o guerreiro — Mas antes disto, tenho uma coisa a fazer aqui. Não aceitei esta missão de Milorde à toa.

Após proferir seus dizeres, o rapaz caminhou até próximo da árvore e, antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, vi um arco se materializar nas mãos da mulher chamada de Archer, que tensionou a corda do instrumento e o soltou. Magicamente, onde antes não havia nada agora fora materializada uma flecha prateada, que rumou ante a árvore.

Estava tranquila quanto ao ataque, já que era certo o fato de que Ládon faria seu trabalho naquela ocasião, defendendo aquilo que fora ordenado a guardar com sua própria vida. Contudo, novamente fui pega de surpresa por aqueles dois. Por alguma razão, o dragão parecia calmo e até mesmo um pouco acuado, não movendo sequer um dedo para impedir o ataque. Antes que pudesse entrar em batalha e impedir o que eles quisessem, a flecha alcançou seu objetivo: transpassara e rompera o caule de uma das maçãs de forma certeira, fazendo que a fruta caísse em direção ao aliado de Archer.

Decidi finalmente entrar em combate, fazendo um sinal para que as caçadoras finalmente disparassem, como elas fizeram, obedecendo-me como era usual. Após a primeira saraivada de flechas, eu mesma ajudei as meninas na segunda, disparando mais uma dúzia de flechas de forma extremamente veloz. Poderia esperar muitos movimentos por parte do inimigo do Olimpo (pois ele já o era, por tentar fazer algo tão tacanho quanto libertar o titã que sustentava aos céus), mas com certeza, o que ele fez me surpreendeu.

Movendo seu braço direito para o ar, fez com que uma típica espada grega surgisse em sua mão. Não se movera um centímetro sequer além disto, apenas se recobrindo com algum tipo de energia escura após sussurrar algumas palavras inaudíveis até mesmo para mim. Estando com sua proteção extra, recebeu todas as flechas nos mais diversos pontos de seu corpo, mas todas imediatamente foram recobertas de chamas negras que consumiram por completo nossos projéteis, revelando um oponente intacto.

Aquilo era praticamente impossível! Nossas flechas eram constituídas de pura prata divina encantada com meu poder, forjadas pelas mãos de Hefesto em pessoa! Como poderiam sequer arranhar a armadura daquele homem? E o pior: parecia que o fato de ele ter invocado uma espada havia sido apenas para transpassar a maça de ouro que, através do efeito da gravidade, acabara de cair na lâmina do homem, transpassando-a e ficando fincada nela.

Certamente a espada era uma obra de arte: possuía sua constituição quase inteira em um tom violáceo escuro, com alguns detalhes em ouro e bronze. Uma fina corrente de prata envolvia a base da arma em duas voltas, dando um toque charmoso ao equipamento. Como divindade responsável pela caça, não podia deixar de admirar tal arma que, ao transpassar a maçã dourada, de alguma forma, fez com que ela tomasse a cor vermelha de uma maçã comum, passando a ter ela mesma uma aura dourada em volta de si, que aos poucos foi absorvida até mais nada restar.

Se o homem estivesse sem sua máscara, eu tinha certeza de que estava sorrindo como quem conseguiu cumprir sua missão. Eu só não entendia o que era isto. A maçã dourada transformava em um deus quem a comia, mas objetos são incapazes de “comer”, então seria impossível transferir o poder da maçã para aquela lâmina, mesmo que fosse isto o que aparentasse agora. Estando com seu feitio completo, virou seus olhos para mim e as meninas. Estávamos encobertas pelo meu poder, que nos tornava invisíveis até, pelo menos, o oponente receber um único golpe, coisa que ainda não acontecera. Mesmo com isto, algo tão inusual quanto tudo o que havia visto até agora ocorreu.

O espaço destinado aos olhos da armadura se iluminaram na cor vermelha enquanto mais uma vez a estranha névoa de energia negra o envolvia. Era como se ele estivesse se preparando para combate. Em seguida, o som de um grito ensandecido e gultural cortou o ar por parte do homem.

— Destruir! Matar! — seu corpo até tremia, tamanha parecia ser sua excitação para com aquilo. Segurava meu arco nervosamente, esperando o próximo passo do imprevisível inimigo. Nenhuma das regras comuns da lógica humana ou divina pareciam aplicar-se a ele, então, talvez pela primeira vez na vida, temi por nosssa vida. Tanto a minha quanto a das caçadoras. Obviamente, jamais admitiria que temera um homem em toda minha vida, mas era esta a verdade. Mesmo na luta contra poderosos titãs, eu conseguia compreender o quão poderosos eles eram e o tanto que eles podiam fazer de forma a, mesmo sendo possivelmente superiores a mim, ser possível traçar uma estratégia para lidar com eles. Mas este princípio parecia não ter valor contra o homem de armadura negra, consumido por sua própria loucura e urrando de prazer pela expectativa de uma batalha. Para nossa sorte, antes mesmo que ele pudesse dar o primeiro passo, sua companheira chamou seu “nome”:

— Berserker! Temos uma missão, você mesmo disse. Vai querer deixar milorde esperando ou irá cuidar disso de uma vez? — ralhou ela, fazendo com que o homem retornasse a seu estado normal e, pela enésima vez, escancarando minha boca. Enquanto olhava para a parceira, “Berserker” respondeu:

— Tudo bem, irei lidar com a situação com Atlas. Mesmo assim, se você não quer ir comigo até lá em cima, irá resolver a situação aqui embaixo, estamos entendidos? Fomos ordenados a não nos deixarmos ser vistos ainda e agora temos que lidar com isto. Derrote o inimigo e apague suas lembranças. — falou Beserker, enquanto Archer vergava seu arco para disparar uma flecha, concordando com a cabeça — Ótimo. Estou saindo. — encerrou ele, sumindo em uma neblina obscura de poder.

Olhando a oponente em frente a mim, preparei-me para ordenar o lançamento da primeira leva de flechas, mas fui interrompida pelo novo alvo que possuíamos:

— Lady Ártemis. Pode parar de se esconder. Sei muito bem que é você — falou a mulher, vergando ainda mais seu arco e já fazendo aparecer de forma mágica nele uma flecha como a vista anteriormente.

Como ela sabia que era eu? Não fazia idéia. Provavelmente era uma pessoa que já havia ouvido falar de meus poderes ou os visto de alguma forma. Pensar nisto só me deu ainda mais vontade de arrancar a força o capuz desta tal Archer e quebrar o elmo do dito Berserker apenas para saber na verdade quem eram aqueles dois. Mas eu o faria, mais cedo ou mais tarde — sussurrei mentalmente a mim mesma, na expectativa de confortar munha própria mente quando a sua vontade tão intensa.

Não tendo muitas alternativas senão desfazer minha proteção de invisibilidade, já que a oponente já conhecia nossa posição e sabia quem éramos, questionei a ela, antes de entrar em algum tipo de batalha:

— Se você sabe meu nome, diga o seu, para estarmos em pé de igualdade como adversárias. Gosto de saber o nome daquelas que capturo ou mato antes de fazê-lo. — entoei, na esperança de fazê-la acuar-se um pouco com o pensamento de que poderia morrer naquele combate, que estava enfrentando uma das poderosas deusas do panteão olimpiano. Acho que, após tudo o que ocorreu, é desnecessário dizer que falhei miseravelmente em minha tentativa, mas não esperava que ela começasse a rir.

— Lady Artemis, por favor. Se você estivesse realmente tentando me matar, já teria feito isto sem perguntar quem sou. Caça não é um duelo em que ambos os combatentes precisam saber o nome um do outro e a senhora sabe disso melhor do que ninguém. — falou ela, tentando parar de rir, mas conseguindo apenas após dizer estas últimas palavras — De todo modo, como você perguntou, irei lhe responder. Como Berserker disse, me chamo Archer. Tenho sim um nome verdadeiro, mas este fica como prêmio para a senhora caso me vença, ok?

Ao passo em que terminou de falar, a estranha mulher disparou sua primeira flecha, fazendo-me por reflexo disparar a minha também. Ambas as setas cruzaram-se no ar, terminando destruídas. Isto só podia significar que o poder dela era tão grande quanto o meu próprio, mas como era possível?

Infelizmente, minha surpresa quase nos custou caro. Enquanto parava para pensar no motivo de ter ocorrido algo como o acontecido, Archer disparou rapidamente uma segunda flecha na sombra da primeira. Teria sido acertada em cheio, não fosse um outro projétil, disparado desta vez por Thalia. Agradeceria a ela, se isto não me fizesse abrir novamente a guarda, então tal coisa ficaria para depois. Como da última vez, as duas flechas se cruzaram no ar em um choque metálico, indo ao chão intactas há pouco mais de dois metros de distância de mim.

Quando me preparei e lancei uma nova flecha para acertar a oponente, confiante de que tendo um número maior de guerreiras a vitória em uma competição de arco seria fácil, acabei acertando o nada. De alguma forma, o corpo dela estava lá e ao mesmo tempo não estava. Como era possível? Não pude raciocinar sobre o assunto, já que uma flecha veio absolutamente do nada na minha direção, do mesmo ponto em que houvera o choque entre a seta da mulher e a de minha tenente. No passo em que defendi o golpe com um lançado por mim mesma, ouvi o som de golpes. Isto mesmo, ataques físicos, como socos e chutes, vindo diretamente do lado. Olhando na direção do som, fiquei boquiaberta ao notar Diana e Phoebe no chão desmaiadas e uma Archer atacando Thalia com uma joelhada.

Mesmo com a velocidade do golpe, sorri satisfeita. Thalia era inteligente e havia treinado não apenas no acampamento meio-sangue, mas comigo em pessoa. Realizar um golpe do tipo fora uma imensa tolice por parte da oponente, já que na hora “H” minha tenente recobriu seu corpo com uma camada extremamente densa de eletricidade, que eletrocutaria a pessoa até o desfalecimento ou mesmo até a morte.

Sinceramente, se eu recebesse míseros cinco dólares para cada vez que havia me surpreendido naquele dia, provavelmente estaria rica. Como se nada interpelasse seu caminho, Archer continuou o ataque e acertou minha tenente na boca do estômago, utilizando como uma ofensiva de seguimento um golpe limpo no pescoço, que fez até mesmo minha segunda em comando (após eu mesma, é claro) cair. De onde haviam saído aqueles dois? Eram poderosos demais, como nunca haviam sido notados por nós? Precisava, de qualquer jeito, avisar isto a meu pai, mas deixar que o titã Atlas se libertasse seria igualmente ruim, ou até pior.

Era uma questão difícil, mesmo que eu tivesse tempo para pensar sobre ela, e eu não tinha. Precisava decidir rápido: me arriscar em uma perigosa luta e talvez levar a moça em cativeiro, correndo o risco de eu perder, Atlas se soltar e meu pai nada saber sobre nosso inimigo ou recuar agora e ter a certeza da libertação do titã que sustentava os céus, mas também da segurança de meu relatório para com o rei dos deuses. Antes que pudesse tomar uma decisão, escutei um tremor intenso, seguido de um grito de liberdade. Atlas estava solto, o tal Berserker realmente havia o libertado. Surpresa com isto, novamente acabei por abaixar minha guarda ao decidir repentinamente a fuga, já que era a única opção com segurança de sucesso, mas acabei sendo golpeada nas costas por uma Archer impassível. Indo ao chão e quase desmaiando (mais surpresa do que qualquer coisa pelo fato de a mulher ter conseguido fazer uma deusa perder os sentidos com tanta facilidade), questionei:

— Mas como? — questionei, olhando para a figura feminina em minha frente.

— Se você se refere a como consegui chegar próximo a vocês sem ser notada, pergunte a Caster como ele criou minhas flechas. Não entendo destas tecnologias estranhas que ele cria. Se questionas sobre como Berserker liberou Atlas sem fazer ninguém tomar seu lugar, burlando as regras antigas, novamente deveria perguntar a Caster, a cortesia é toda dele. Como me defendi da eletricidade de Thalia? Mesma coisa. — disse Archer, como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo — Mas fiqueis tranquila, lady Ártemis. Apesar de tudo, sou tão leal as causas olimpianas quanto fui a senhora um dia.

Ao dizer estas últimas palavras, a mulher chamada Archer retirou o capuz, deixando-me ter um vislumbre de sua face. Boquiaberta, não consegui mais suportar a fraqueza em meu corpo, perdendo os sentidos e indo ao chão, desmaiada, mas surpresa.



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Notas finais do capítulo

Obrigado pela leitura, gente. Não se esqueçam de deixar aquele review maroto se tiverem gostado e de adicionar aos favoritos e acompanhar a fic se tiverem gostado muito. Recomendações também são bem vindas. Bem, quanto ao assunto ship... Como a soma dos votos aqui no Nyah e de alguns amigos para quem mostrei a fic resultou em duas opções com altos votos, irei colocar uma final aqui para vocês decidirem o ship com o Percy. Manterei esta votação por três capítulos, fechando a decisão ao postar o capítulo seis. As opções são:

Percy x Héstia
Percy x Ártemis

Na hora de votar, escolham uma das duas opções e, se desejarem na verdade alguma outra, digam qual é também, pois caso hajam muitos votos para ela, posso levá-la em consideração também. Até a próxima!