Death Note: Os Sucessores escrita por Nael


Capítulo 16
Estabelecendo Contato


Notas iniciais do capítulo

O grande plano de Maisy está em ação, agora L vai ter que mostrar todo o seu poder para se salvar.

Está na hora de estabelecer contato e conseguir aliados. Hora de fazer amigos, L.

"É isso, meninos, esta é a guerra, o que estamos esperando?
Por que já não quebramos as regras?
Nunca fui de acreditar no que está na moda, ressalva para o preto e branco
Tento duas vezes e eu estou meio que gostando
Mas lá vem eles novamente para cobrar meu estilo"
Música: Some Nights - Fun.

Capítulo curtinho, só pra matar um pouco da curiosidade. Assim começamos a desvendar o passado de L.



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– L? – Matsuda se assustou. – Olha só, se é sobre entrar na sua equipe minha resposta continua a mesma e é definitiva. Não consigo nem quero mais lidar com esse caso. Sinto muito. Já basta o que aconteceu naquele verão...

– Tudo bem. Eu entendo suas razões. Na verdade o assunto é outro. Quero que me passe o comando da Operação Amane.

– O que? Por que?

– Misa Amane foi o segundo Kira e como o caso está reaberto ele é parte fundamental.

– Mas...

– E se quer tanto assim se livrar do Caso Kira isso é o melhor que pode fazer.

– Tá. Sabe eu aprendi uma ou duas coisas com Light e Ryuuzaki. Está tentando me forçar a entrar na investigação, não é isso L?

– Depende. Consegui?

– Não. Pode ficar com a Misa, a Operação é toda sua. – ele alterou a voz. – E por favor nunca mais me ligue, principalmente se for pra falar sobre Kira.

– Farei o possível. Obrigado pela ajuda.

– Sempre tem a última palavra, né. Que seja L. Adeus. – ele se preparava pra desligar.

– Matsuda... – ela o impediu de desligar. – Deixe-me perguntar... Se ficou tão traumatizado assim por que se responsabilizou por Misa?

– O que? Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

– Claro que tem. Ela foi cúmplice do Yagami.

– Foi só uma garota enganada e controlada por ele.

– Como tantas outras pessoas. Ele enganou até Ryuuzaki. – ele ficou em silêncio. – Você não se apaixonou por ela, se apaixonou?

– Olha aqui L, o dia que você acreditar cegamente em uma pessoa, descobrir que ela é o maior assassino em série do mundo e ainda por cima ter que atirar naquele que julgava ser seu amigo venha me falar de trauma, tá bom. Até lá fique fora da minha vida.

E desligou o telefone antes que Sophie pudesse dizer alguma coisa.

– Não respondeu minha perguntar. – ela pensou alto e sorriu. – Soltar desaforos e desligar na cada do L. Você tem mais coragem do que eu previa Matsuda.

Um toque a fez sair de seus pensamentos. Seu celular estava tocando, no visor aparecia um W.

– Sim Watari.

– L estamos a caminho.

– Certo. Siga como combinado. E Watari... Não fale ao telefone dirigindo.

– Está certo. – ele riu. – Chegamos em dezessete minutos.

Sophie se preparou. Colocou roupas escuras e largas. Pegou uma máscara que deixava apenas o queixo e a boca à mostra.

O lugar era uma grande sala que tinha um vidro blindado como divisória. Do lado do interrogador havia os controles para trancar a porta e escurecer o vidro de modo que o interrogado não pudesse ver o outro lado.

Ela colocou uma poltrona do lado dela, do lado de Scot havia uma mesa com cadeiras de metal. Se sentou como de costume e esperou comendo um chocolate e arrumando a burocracia da Operação Amane pelo tablet.

Misa Amane quer morrer para ficar com Light Yagami, Matsuda se apaixonou por uma assassina que fez contato com o Novo Kira... Ainda falta uma peça nesse quebra-cabeça. Afinal, e quanto a filha de Amane e Yagami? Ela parece inocente demais...

O carro estacionou revelando uma casa pequena, era um sobrado cercado por árvores e que ficava perto de um lago. O telhado vermelho era ao estilo clássico japonês assim como seus berais. As paredes eram claras.

Watari o levou por uma trilha ladrilhada entre as árvores até uma porta de madeira. Entraram na casa pela sala. Seguiram até um quarto que estava vazio, os poucos móveis estavam cobertos por lençóis e os objetos restantes estavam empoeirados.

O homem foi até o meio do quarto onde um tapete grande estava jogado de lado deixando exposto um alçapão. Watari puxou a tampa.

– L espera lá em baixo. – Scott franziu as sobrancelhas e fechou o punho com raiva.

Um pouco receoso ele desceu seguido por Watari. Saíram em um corredor revestido de concreto com lâmpadas a cada quinze passos. Era possível ver portas de metal ao longo da caminhada. Watari virou num outro corredor e se encaminharam para as portas no final dele.

– Por aqui. – Watari abriu a porta da esquerda e Scott entrou. Se viu num lugar bem iluminado com uma mesa e cadeiras de metal. Olhou para cima e viu uma câmera.

– Uma sala de interrogatório? Sério? – ele encarou o vidro que clareou e revelou outra sala onde alguém estava sentado numa poltrona.

A figura do outro lado usava uma máscara cobrindo o rosto e o cabelo estava preso para trás. Pegou um microfone de mesa preto e levou perto da boca.

– Olá Agente Tuner. – A figura disse simpática e ele notou a distorção na voz.

Scott pegou o seu microfone em cima da mesa com agressividade e seu rosto mostrava raiva.

– L... – disse mais para si mesmo do que para a pessoa do outro lado. – Seu maldito.

– Não entendi. – respondeu com certa ironia.

– Não, está certo. Eu não exigi que você tivesse que me mostrar seu rosto, tirar a distorção de voz... Não é a toa que você aceitou tão fácil. Me pegou... Sophie. – Ele sorriu e o coração da garota começou a acelerar. – É isso certo? Só você faria algo assim, só você joga comigo assim. Só você tem esse senso de humor.

Ela tirou a máscara e encarou os olhos dele que mostravam certa surpresa e felicidade.

– Olá, Steve. – ela tentou esconder um sorriso. – Há quanto tempo, parceiro. – ela disse parecendo envergonha.


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Notas finais do capítulo

"Ryuk: Descobrimos com o tempo que eu não poderia interferir tanto quanto Maisy gostaria. Eu era novamente só um observador até que ela morresse ou o caderno fosse destruído.

Eu não sou muito paciente, principalmente quanto estou entediado. Isso preocupa Maisy, tenho certeza. Ela pode até querer se livrar de mim. Mas nos encontramos numa situação de dependência um do outro. Eu preciso que ela escreva nomes e me dê almas. E ela precisa que eu a mantenha informada sobre o mundo dos shinigamis e a cerca da investigação de Kira. E depois que nossos planos se concretizarem ela será a Deusa do Novo Mundo e eu o Rei dos Shinigamis.

E então nossos mundos irão se aproximar, colidir. Uma nova era irá surgir. E dessa vez eu não vou me contentar em ser um simples telespectador."



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