Sweet Love, Sweet Guy escrita por Tomoito


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Primeiro de tudo ME DESCULPEM ;0;
Eu tinha tudo da fic escrita, mas minha Beta estava bem ocupada e tals e demorou para me mandar a fic toda betada(ela mandou ontem) até porque eu escrevi bastante...
Por favor, não achem que eu abandonei a fic, foram só forças maiores que me impediram de postar ;-;

O que vai acontecer agora: Eu vou continuar postando uma vez por semana, pois assim quando eu não estiver conseguindo escrever por causa da faculdade, ainda poderei continuar postando graças as paginas já escritas que tenho aqui.

Mais uma vez, sinto muito ToT
Como eu disse, eu vou avisar quando for abandonar alguma fic, então. Deêm reviews e me digam que ainda estão acompanhando ;3;



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Tranco a porta e solto a bolsa no chão. Caminho trêmula até o sofá e ali deixo meu corpo cair. Minha respiração estava acelerada, quase ofegante; Meu corpo parecia arder em chamas e minha mão formigava onde Lysandre havia beijado. Eu não estava preparada para aquilo, de forma alguma. Depois que ele seguiu em frente, em direção ao ponto de ônibus, eu dei alguns passos para trás, me apoiando na grade; Demorei alguns segundos para me virar e empurrar o portão destravado pelo porteiro.

Assim que entrei no elevador fiquei encarando as costas da minha mão, como se houvesse alguma marca nela depois do beijo; Meu andar ficou meio mole, meio cambaleante, até que me joguei no sofá.

Afinal, o que foi aquilo? Pessoas normais apertam a mão da outra quando a veem estendida, pessoas normais dão um beijo no rosto para se despedir... POR QUE ele tinha beijado a minha mão? E POR QUE EU ESTAVA REAGINDO DESSE JEITO?! Era um beijo na mão, não era como se fosse um beijo como o do sonho...

Logo, minha mente se viu cercada de cenas de meus filmes prediletos, filmes de época em que as damas tinham suas mãos beijadas pelos parceiros, em que esse simples ato demostrava uma imensa atração entre o casal. Sinto meu rosto ficando quente novamente.

—Droga... —disse, olhando para minha mão— O ele quer dizer com isso...?


~//~


POV Lysandre


Enquanto olho pela janela, me lembro de como foi aquele dia. Encontrar Lillie foi realmente algo muito bom para mim, não só porque ela me ajudou a achar o palco, mas porque eu queria vê-la. Desde que a vi na loja de Leigh, não consigo me esquecer de seus cabelos ruivos, de seu olhar esquivo, de como ela se atrapalhava para falar quando ficava sem graça... de suas bochechas vermelhas... E de seus olhos. Aqueles olhos verdes como a esmeralda. Brilhantes.

Eram os mesmos olhos que eu havia sonhado há algum tempo atrás, era o mesmo brilho; eu tinha certeza. E o riso que eu havia ouvido nesse último sonho, parecia muito com o que Lillie me mostrou nessa tarde.

Era a segunda vez que eu havia sonhado com a mesma garota. Na verdade, eu me lembrava de como o sonho ia, mas tudo em minha memória ficava desfocado, menos os olhos e a voz da garota; outros detalhes do sonho pareciam um simples borrão.

O primeiro sonho não tinha muito sentido. No começo eu estava cara a cara com ela, segurando seu rosto, e logo depois eu já começava a beijá-la; O beijo não durava muito, mas era... bom, muito bom; E então nos separávamos novamente e eu olhava em seus olhos mais uma vez. Fim do sonho. Nada de muito construtivo.

Na manhã seguinte eu havia conhecido Lillie. Ela estava se olhando no espelho, tentando escolher o vestido que mais gostava, e acidentalmente eu havia a assustado e a feito cair; Quando fui ajudá-la, ela olhou em meus olhos e... eu pude sentir uma conexão. Era o mesmo olhar da garota do meu sonho. Tentei não me deixar abalar e continuei a tratando normalmente, mas sabia que estava encarando-a um pouco a mais do que o normal. Eu queria saber se ela sentia o mesmo que eu.

E então, uma semana depois, teve o segundo sonho.

No segundo sonho foi diferente. Estava andando de mãos dadas com a garota, estávamos em algo que parecia um campo, ensolarado, com ar fresco e brisa refrescante; Ela ria enquanto andávamos e de repente ela parou. Virei para trás e olhei em seus olhos, perguntei o porquê de ter parado e assim que ela retribuiu o olhar o sonho acabou. Sem mais nem menos.

Nessa manhã eu havia pensado que talvez eu pudesse encontrá-la, mas achei que seria bom demais para ser verdade. Quando a vi, desenhando na clareira, quase não acreditei na sorte que tive; Até mesmo agradeci por ter perdido aquele mapa do parque. Conversar com ela, mesmo que por um curto período de tempo, me fez sentir que eu poderia tentar me aproximar dela.

Ela causava uma mudança em mim. Eu sentia que poderia falar mais, opinar mais... Demonstrar aquilo que eu realmente pensava. Quando a vi depois do show, senti que era quase que um sinal. Ela queria se aproximar de mim, espero, da mesma forma que eu quero me aproximar dela; Mesmo que ela permaneça tímida, o fato de ela ser mais tímida do que eu me impulsiona a tomar a iniciativa sempre que possível... Como naquele beijo.

Sorrio ao lembrar de sua reação. Seu olhar demonstrava grande surpresa, mas podia ver que ela havia se sentido não só lisonjeada, mas também tocada por meu gesto; Seu rosto ficou vermelho e eu pude sentir sua mão ficando rígida enquanto a soltava. Ela nem podia imaginar o quão disparado ficou meu coração ao perceber que ela havia gostado do que fiz.

Me pergunto se, ao chegar em casa, haverá alguma mensagem de Lillie no celular.


~// ~


POV Lillie


Demorei muito tempo para me acalmar. Estava tão ansiosa que comi um pacote de bolacha inteiro antes de mandar uma mensagem para o Lysandre; Na verdade, demorei muito para descobrir o que escrever também. Tudo que eu escrevia me parecia suspeito, parecia uma brecha para que ele entrasse em contato comigo, para que me chamasse para sair. Por fim, acabei mandando essa mensagem.

“Oi Lysandre! É a Lillie.

Estou mandando essa mensagem para confirmar o número.

Obrigada por me acompanhar até em casa, foi muita gentileza sua.


Lillie.”


Eu sei que foi simples e direto, quase seco; Mas qualquer outra coisa que escrevesse dava brecha para algo como “podíamos sair juntos, né?” e isso eu não queria; Então mandei aquela mensagem que dava a chance de ele me mandar uma resposta.

Meia hora depois ele me mandou uma mensagem.

“É exatamente esse o número, Lillie.

Não há de que, era meu dever te acompanhar até em casa. Gostei de sua companhia.

Te desejo bons sonhos.

Lysandre.”


Fiquei olhando aquela frase “Te desejo bons sonhos”. Era uma frase inocente ou queria dizer algo a mais? Será que ele queria dizer “sonhe comigo”?

Assisti qualquer coisa que estava passando na televisão e fiquei até depois da meia-noite olhando para o teto de meu quarto. Eu queria sonhar com ele? Eu queria que os sonhos parassem? Era óbvio que eu queria sonhar mais uma vez, ver o que o sonho iria me proporcionar daquela vez; Mas ainda sentia medo de sonhar e o sonho ser rápido demais, como os outros sonhos.

Eu queria que o sonho durasse.


~//~


Acordo com a música de Egomama tocando no meu celular. Por que essa música? Não é meu toque de despertador... Olho para o relógio, são ainda 08h00 da manhã... manhã de domingo. Eu nunca ponho despertador de domingo. Olho para o visor do celular e vejo o nome “Rosalya” piscando na tela. Aperto o botão para atender e me escondo debaixo das cobertas novamente.

—Por que tão cedo de domingo? —pergunto com a voz arrastada.

—Bem, se você tivesse me ligado ontem à noite eu não teria te ligado tão cedo!

—E por que eu precisava te ligar ontem...?

—Porque, 1 : Eu tive um encontro com o Leigh e eu queria conversar com você sobre o que aconteceu; E...

—Você é que devia ter me ligado se queria conversar...

—E 2 : Eu fiquei sabendo que se encontrou com o Lysandre!

Me encolho um pouco debaixo das cobertas. Estava começando a perder o sono e sabia que a conversa iria durar muito tempo.

—Não podemos conversar depois? Quero dormir até as 11h00 hoje...

—NÃO. Vai ter que me ouvir. Você tem a semana inteira pra dormir até tarde, a culpa não é minha que tenha decidido fazer isso só no domingo.

—Huuumm, tá...

—Vamos começar com você, como foi ontem?

—Rosa, eu acabo de acordar... vou demorar pra raciocinar... vamos começar com você.

—Tá. —respondeu levemente irritada— Leigh me levou para um shopping e ficamos passeando, entramos em várias lojas, eu provei vários vestidos e ele me comprou um.

—Você devia parar de gastar o dinheiro do seu namorado...

—Depois fomos a uma feirinha de artesanato que tinha ali perto. —continuou, ignorando-me— Era fofa e tal, comprei um colar com pingente de estrela. Dai ficamos andando no parque e então sentamos.

Eu tinha a impressão de onde a conversa iria parar.

—E nós começamos a nos beijar e, cara, o Leigh beija tão bem! Ele é carinhoso, mas tem aquela pegada forte na hora de me beijar. Ele me segurava com força e eu podia sentir a pressão que ele fazia enquanto nos encostávamos numa árvore. Daí ele colocou a mão nas minhas costas, por debaixo da minha blusa e...

—Ok, ok. Já entendi. —respondo, cortando a descrição— Vocês deram uns belos de uns pegas, não precisa ficar descrevendo o que ele fez com você, ok? Não tô afim de ouvir narração de 50 Tons de Cinza.

—Ei! Nós não somos assim!

—Eu sei, mas não preciso de descrições. Não quero imaginar vocês dois se agarrando, obrigada.

—Tá. Bem, no fim fomos pra casa dele.

Pra casa de Leigh. Sozinhos. Não acredito que ela fez isso.

—Rosa, vocês estão juntos a só uns 3 meses!

Silêncio.


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Notas finais do capítulo

Então... eu vou subir a faixa etária da fic pra +18 e.e
Eu ainda não pretendo fazer descrições de sexo nem nada, como eu já havia falado em algum lugar, mas como eu planejei falar de um assunto meio pesado e tals, estou subindo a faixa etária por pura precaução de não ter a fic "barrada" pela Moderação ^^

E é só isso, sinto muito se ficou pequeno ;3;