Oculto escrita por X Oliveira


Capítulo 31
Capitulo 31 - Vickto surpeende




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– Danilo, se acalme e conte-nos o que houve aqui - Marta fez com que Danilo se sentasse numa cadeira na sala toda revirada.

–Eu, Ally ... Bom nós... estávamos juntos aqui. Eu a segui quando ela subiu e entrou nesta sala. Eu já havia percebido, não e Ally naquela corpo, não pode ser. Aqueles olhos são de outra pessoa, outra alma tomou conta, e hoje... hoje eu tive a certeza. Quando a beijei... - os olhos de Danilo brilhavam - Ela se rendeu a mim, eu a tive de volta por todo o tempo que estávamos aqui em cima. Mas depois...

–Depois o que ? - disse George.

–Ela sentiu uma espécie de pontada na cabeça, ficou transtornada e me mandou deixa-la, com uma voz rouca estranha... Depois olhou pra mim com voz doce e me pediu ajuda. Temos que salva-la.

–Danilo eu não sei se ...

–Sem conversa! Temos que contas ao conselho, eles saberão o que fazer.

–Acho que não e possível isso hoje. - Marta completa.

–E porque não ?

– O presidente do conselho não estava lá muito bem...

– O que quer dizer ?

–O cara estava mamado. Foi pra casa carregado pelos seguranças, vomitou em vários lugares lá de baixo. - Disse George.

– Certo, vamos pra casa, e amanhã pensamos e falamos a respeito. - Marcello diz.

–Mas e Ally ?

– Ela esteve muito bem ate aonde eu sei, um dia a mais não vai altera-la. Nós é que estamos em perigo. - Marta disse indo com Marcelo.

–Ei bro... Tudo vai dar certo. Estou com você.

–Sei disso. - Danilo soltou um suspiro - Eles não acreditam em mim não é ...

–Creio que não ... mas eu estou aqui. Sempre estarei.

–Valeo cara - Danilo e George se abraçam.

Naquela noite a cabeça de Danilo não parou de pulsar. As lembranças de Ally em seus braços novamente deram lugar a um pesadelo sem fim. Ally gritava por socorro enquanto se afogava em meio ao mar vermelho de sangue, todo aquele sangue vinha do corpo de Vit. Ally pedia perdão de joelhos e seus olhos estavam de volta a cor normal. Quando de repente, os olhos de Ally tomaram a coloração da morte, e sua alma ficou em um tom roxo fosco, ela soltou uma gargalhada gelada, e chutou o corpo do pequeno garoto pro fundo do mar.

–Ally! - Danilo acordou pela manhã num susto. - Sei que esta ai minha Ally, - ele dizia olhando pro mar - sei que vou te salvar.

–Maldição! - A bruxa gritava em seu castelo gelado. - Maldito verme!

–Minha senhora, o que a de errado - Vickto vinha correndo.

– Cale-se! e coisa minha. Va embora! eu não o chamei aqui! - Ela o expulsou da sala com um tufão de vento. - Droga... Ally sua idiota, ainda esta ai dentro não é ? Como pude me render ontem.. ele ... - os olhos de Ally tomavam a cor normal - Ele queimou em mim novamente. Preciso de calor... Não! - Os olhos voltaram a ter a cor da morte - Não vou desistir. Vickto!!

–Sim alteza ? - ele entrou pela porta.

–Diga... Papai não deixou algo de especial pra mim ? como uma carta ou testamento ?

–Creio que não minha senhora, mas talvez a senhora devesse perguntar a Bludar.

– Hm ... tem razão... Havia me esquecido da lagartixa. Traga-o aqui.

–Mas senhora...

–O que é agora !?

–só a senhora pode chamar...

–Como?

–Mas senhora Ally... como pode ter esquecido como chamar seu guardião ?

–Ah claro ... sim eu .. Bom traga-me meu colar, eu darei um jeito.- Droga, espero que o dragão não note - Ally pensou.

–Aqui esta senhora.

–Certo... Agora... - Ela aqueceu a garganta. - Bludar, vem até aqui agora. - Sem resposta. - Bludar!!! - Nada além do silencio - Bludar! dragão estupido!

–Algum problema senhora ?

–Este colar deve estar quebrado. Jogue fora.

–Mas como eu vou ...

–Jogue!

–Sim rainha. - Vickto foi ate seu quarto no castelo, olhou bem o colar do dragão azul, e colocou dentro de um envelope. Com um gesto chamou os ventos, e pediu que o envelope fosse entregue nas mãos de Danilo. O vento atravessou a janela do quarto aonde Danilo acabara de fechar a porta, pousando o Envelope em cima da cama.

No casarão, os reais tomavam seu café em silencio. O clima estava pesado e Danilo não acreditava que seus amigos não acreditavam nele - com exceção de George.

– Muito bem. - Danilo quebrou o silencio. - Temos que ir ate o conselho e explicar a situação ao presidente. Talvez exista algum jeito de salvarmos Ally.

–Danilo eu ... - Marta tentava dizer - Escute, sei que difícil estar longe de seu par, e querer que ela volte, mas fantasiar uma solução não e possível. Tudo vai se revolver quando for a hora certa ...

–Fantasiar ? Por acaso acha que eu fantasiei tudo ontem a noite ? Aquilo tudo realmente aconteceu!

–Não duvidamos disso - Mauricio interveio - Só achamos que talvez você esteja criando esperança em algo que não e real.

–Não acreditam em mim, eu sabia. O que querem fazer ? esperar que ela mate todos nós ? quer seguir em frente com a batalha ? quer destruir famílias mandando garotos e seus pais pra guerra ? esta louco!

–Calma! não vai haver guerra. - Marta alterou um pouco a voz.

– E como sabe disso Marta ? Estou tentando salvar nossa pele, tentando ajudar a todos...

–Não, você só esta pensando em SI ajudar, trazendo Ally de volta. mas isso é impossível ta legal ? tire isso da cabeça! - Marta sai da mesa furiosa.

–Cara... sei que a complicado. Sei como se sente ... mas devemos dar um tempo. Pensar com calma certo ? Não meta os pés pelas mãos. - Mauricio foi atrás de Marta, mas antes deu uns tapinhas nas costas de Danilo que ficou em silencio.

–Eu não consigo intender ... - Danilo exclamou. - Ele se levantou e subiu para seu quarto, ao abrir a porta se jogou na cama afim de sentir o perfume de Ally nos lenções. Ao se virar, viu o pacote, abriu e teve uma surpresa. - Bludar ?


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