- Mais o que esta acontecendo com ela? - Os olhos azuis de George se arregalaram ao ver Sophia.

- Eu não sei - Marta chorava.

-Se acalmem! - Danilo interfere. - Ela esta passando pelo Coma de Absorção.

-Como é? ela nem fez anos ainda! - Marcello retruca.

-Confie em mim. - Danilo pede e Marcello assente.- Vão ate a casa de meu avô, tragam ele até aqui.

-Eu vou ! - George sai do quarto as pressas.

-O que seu avô tem haver com a minha filha? - Marta chora nos braços de Marcello.

- Apenas confie em mim! não toquem nela, apenas vamos esperar que ela pare de chorar. Meu avô chegara logo. - Marta só consegue olhar a filha. Marcello tenta segura-la para que ela não puxasse  Sophia para o chão. Varias vezes Marta tenta ate desistir. Depois de algum tempo a criança deixa de chorar, e todos mantem os olhos freneticamente abertos em cima dela.

-O que vem agora? - Marcello diz baixo. É quando Sophia fecha seus olhos. Eles respiram esperando que tudo tenha passado. Mas em poucos segundos os olhos da frágil criança se abrem e agora estão roxos! Marcello se joga no chão com a mão a cabeça, ele grita de dor.

-Marcello!  o que houve? - Marta grita aflita.

-Minha - ele solta o grito alto. Marta corre ate ele. - Cabeça! vai explodir!

-Marta saia já de perto dele! - Danilo a puxa pra si.

-Não! temos que ajuda-lo! - Ela se debatia.

- Calma! - Danilo tenta segura-la enquanto Marcello agonizava no chão. Seus ouvidos começam a sangrar e é quando ele finalmente desmaia.  Danilo solta Marta, e ela corre ate o namorado desacordado. A criança levemente se deita na cama e volta a dormir, como um anjo.

-Marcello - Marta tenta pronunciar o nome do namorado em meio a soluços de choro. - Acorda... você tem que acordar! Danilo! porque ele não acorda!

-Eu ... - Danilo abaixa sua cabeça - Não sei.- E é quando Marta desaba em choro. George finalmente chega com o avô de Danilo

-Chegamos ! Ei, o que houve com Marcello? - George se assusta correndo para vê-lo de perto.

- Der repente  ele começou a se queixar de uma dor forte, ate que seus ouvidos sangraram e ele desmaiou. - Danilo responde.

- Ele... Esta morto! - Marta grita em meio a lagrimas.

-Espere - George toma o braço de Marcello - Ainda tem pulso, só esta desacordado.

-Vô, o que faremos?

-Esta criança ... Esta criança tem algo errado.

- Sabemos - Marta sussurra.

- Sabem? do que sabem? - George diz sem intender.

-Sophia não e só um bebê. - Danilo se aproxima do berço da criança.

-Acho que deu pra perceber que ela não e normal. Mas, paremos com os joguinhos! o que esta havendo aqui!?

- Sophia tem um segredo. Não podemos falar disso. Foi proibido no dia de seu nascimento.  - O vô responde.

-Dia de seu nascimento? Acho que esta OFF neste dia. Alguém pode me contar?

-Não podemos George. Se alguém das trevas escuta...

-Me mandem uma sms seila! não quero ficar de fora!

-George! ... - Danilo lhe lança um olhar repreensor.

-Esta certo, como quiserem.

-Não sabemos quem será o próximo... Então. Marta, Danilo e George... Cuidado.

-Esperem, e ...- Danilo pensa uns minutos nas palavras certas para usar. - E Ally? - Agora todos o olham.

-Ally? como avisa-la?  e o mais legal da pergunta vem agora : AVISA-LA DO QUE? - George não desistia afinal.

- Precisamos de um portal. - Marta responde.

-Aquele da floresta! onde achamos George! - Danilo se lembra com rapidez.

- Mais do que Diabos estão falando?

- Esta perfeito. Agora um Plano. - O avô completa.

-Ótimo resolveram me ignorar. - George insiste.

- Devem haver milhões de guardas no lado de dentro. - Danilo pensa.

-Vou botar fogo no palácio Elemental, to avisando. - George outra vez.

- Certo, tem razão. Mas... Se formos por cima?

- Por onde será que anda a Damn? nem peguei o telefone da mina. Saudades Damn. - George tenta.

- Quer dizer voando? me parece uma boa ideia. Jasper pode nós levar?

- Boa ideia, vamos meter os guardiões nisso. Vou pegar Tector e sai por ai bebendo. Ir pra vegas, pegas as mina. - George ajeita o cabelo.

-Claro! mas, o que faremos com Marcello? - Marta faz carinho nos longos cabelos negros de seu par.

- Isso, deixem o Georginho de lado, ninguém ama Georginho, eu sempre fico de fora.

-George você e um gênio! - Danilo se anima.

-Eu sou? - ele se assusta com uma resposta finalmente. - Quer dizer, claro que eu sou! vão me contar agora?! - ele diz ansioso.

-Você ficara com Marcello e Sophia.

-Só  pode  estar me zoando? - George diz com olhar de peixe morto.

-Não bro! você tomara conta deles, meu avô também ficara pro caso de Sophia acordar novamente. Certo Marta, vamos. Precisamos avisar a Ally, nossos poderes correm perigo.

-Mas Danilo... E se ela não nós receber?

-Ela vai. Em algum lugar naquele gelo todo, ainda existe a minha flor negra de espinhos. Ela ainda e a minha Ally. E eu ainda sou o Sol que amanhece em sua escuridão.

Os dois arrumam suas coisas. Suprimentos e tudo que precisam. George vai ate seu armário e pega sua espada de rei. Uma lamina prata com chamas talhadas e seu punhal com os nomes de seus antepassados. Todos os reis Flamejantes usam e morreram ao lado naquela lamina. Ele não pretendia cumprir a ultima parte.

- Com a lamina que corta tudo o que possa machucar ao rei, eu me comprometo. A lamina será minha parceira e como arma será escudo. Sem armadura, somente poder. O fogo queimara por dentro de minha alma ate a ponta da espada. Os filhos do sol jamais caíram. - Danilo recitava o juramento, enquanto treinada com a espada em punho. - Joker, sei que me protegera. - Danilo segura seu colar e um  brilho rápido passou sobre ele. No outro quarto Marta se preparava.

- O arco dos Elfos não mata por prazer, ele vinga a dor de um ente querido. Ele salva das trevas um amor ou alguém ferido. A pena banca talhada a mão, representa a paz na alma de cada irmão. Na guerra que nós espera e na vida que nós foi prometida. A princesa nunca erara, uma flecha se quer. Calma como os ventos e arrebatadora como a tempestade. - Ela fazia seu juramento .

Dante ao arco e flecha verde, com uma pena branca que parecia viva. A pena era talhada na ponta de cada flecha. Poucos sabiam mas Marta, era uma Elfa do norte. Da família sagrada. - Jasper ... - ela aperta seu colar.

Os dois se encontram no portão principal da casa. se entreolhando e com um abraço, um deseja boa sorte ao outro.