Oculto escrita por X Oliveira


Capítulo 12
Capítulo 12 - O Bastardo




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Saio da Sala louca pra ver o rosto de Danilo. Contar-lhe a noticia de que meu avô era um cachorro! Estava torcendo para que Danilo soubesse uma solução e me dissesse que estava tudo bem e que tudo foi só uma pegadinha. Olho para a cadeira branca em que ele estava sentado, não esta mais lá. Olho ao redor e não o vejo, estava começando a ficar preocupada. Sera que ele me largou aqui?!

Caminho até a atendente da sala dos Flamejantes. Ela parecia gentil e bondosa, olhos azuis, loira e com ar de tia boazinha. Muito melhor melhor que a gordinha nanica que me atendeu.

–Oi, com licença...

– Olá flor, o que posso ajudar ?

– Eu sou Ally, e estava aqui com meu namorado, você o viu? Alto, topete, óculos pretos ...?

–Se refere ao príncipe Danilo ?

–Sim, ele ,mesmo!

–Ele entrou para falar com o conselheiro Flamejante. Não deve demorar, aguarde por favor. Quer algo?

–Ah sim eu espero, brigada estou bem.

Me dirijo a filheira de cadeiras brancas em que Danilo estava. No meio do caminho me distraio com as obras de artes, lindas que estão pela salão enorme.

–Você não olha por onde anda? - esbarro em alguém .

–Por favor, me desculpe eu estava distraída.

–Da próxima vez se distraía e esbarre em outra pessoa.

–Eu pedi desculpas, você não precisa ser grosso!

–Ora, saia do meu caminho garotinha insignificante. Porque não volta a vai pegar a mão de sua mamãe?

–ORA SEU! - eu me irrito.

–Ally? - Danilo me chama. Me viro rápido para olhado. - Esta tudo bem?

– Ally? - O garoto repete meu nome assustado.

– Esta sim, eu só esbarrei nesse rapaz sem querer e estava me desculpando. - Por mais que eu esteja irritada e querendo acabar com esse metidinho arrogante, eu não acho que ele mereça ser queimado vivo.

–Sempre estabanada não é? - ele ri - Vamos, temo mais algumas coisas pra fazer. - Partimos. Mas aquela sena ficou presa na minha cabeça. Porque sera que ao ouvir meu nome o garoto se surpreendeu tanto? Ele manteve os olhos sob minhas costas em quanto eu me afastava, parecia espanto e surpreso, isso me deixou curiosa.

–Ally? Ally? - Danilo tentava ter minha atenção, quanto estávamos Na cafeteria perto da minha casa.

– Oi, desculpa estou meio avoada hoje.

–Pensando em quem minha flor?

–Na coroação e em tudo mais - eu minto.

–Não se preocupe, estou aqui e vou te ajudar em tudo!

–Obrigada amor, você é de mais! - ele me beija.

–Mas, escute amor. Eu tive que entrar porque o meu conselheiro tinha umas papeladas para que eu assinasse. Então eu preciso ir até a Sala elemental e organizar tudo, tudo bem pra você?

–Esta sim amor, sem problema.

–Ok, então a noite a gente se vê?

–Claro - eu rio - Ele me beija e se vai. Fico ali pensando em como seria ser coroada a princesa Aquarimo. Eu, Alany Martins uma princesa. Ironias do destino.

– Você se chama Ally? quer dizer, Alany Martins?

–Sim - eu me assusto, é o mesmo cara de antes. - Porque?

–Eu sou, Mauricio Virtin. Sou seu primo, ou quase.

– VOCÊ?! - eu fico surpresa!

– Você não ouviu o que eu acabei de dizer? Não vou lhe repetir. - Mauricio tinha cabelos loiros, olhos castanhos bem claros cor de cobre amarelados, alto, forte, o rosto tinha um contorno bem másculo. Seu jeito de arrogante me irritava, aquele ser, meu primo? parceiro de trono? Não aguentaria.

–Cara, você precisa mesmo ser tão grosso?

–Qualé bebezinho, você acha mesmo que eu entregaria o trono pra você de mão beijada? Nunca. Escute - Ele se senta e chega perto - Eu vou ser o rei supremo Electron, queira você ou não.

–E como vai conseguir isso bastardinho ? - Me arrependi de ter soltado a palavra.

–Bastardinho não é? Você e sua família me tiraram tudo! tudo! e eu vou fazer o mesmo com você. - ele se levanta furioso. O olhar dele era de raiva e rancor. Mas, o que minha família teria feito para a dele? Eu não sabia e ele já estava longe de mais pra eu puxar-lo e perguntar o porque de tanto ódio.

Eu só queria chegar em casa, entrar na banheira e esquecer desse dia. Foi o que fiz, cheguei em casa subi direto para meu quarto. Danilo ainda não havia chegado. Marcelo e Marta estavam no jardim, ninando na rede o pequeno bebezinho que estava no forno. Quase parei para fotografa-los, mas, o momento era tão especial que eu não quis estragar com um flex.

Cheguei ao meu quarto, fui largando minhas coisas em cima da cama, eu mal podia esperar pra me jogar na banheira! Fui tirando as roupas e o tênis, peguei minha toalha e entrei no banheiro que ficava no quarto. Preparei tudo e entrei. Doce sensação de água quentinha e perfumada. Fiquei vegetando ali por alguns minutos, talvez uma meia hora.

Danilo entrou no quarto e foi ate o banheiro, me viu cochilando e pulou dentro da banheira de roupa e tudo.

– VOCÊ FICOU LOUCO?!

– Te assustei? - ele se caba de rir

– EU QUASE MORRI!

–Ei, se acalme eu estou aqui, - ele me beija. ele estava mais quente que a água em si. Era todo meu, ate quando eu quisesse.

Amanheceu e eu acordei meio apressada. O telefone havia tocado e eu corri para a sala, porém Marta ja havia atendido.

–Quem era?

– Mara, Ela e George estão voltando esta noite.

–Mesmo? então faremos um banquete! - Partimos para a cozinha. Dois caras, uma garota e uma bola humana na cozinha. Que desastre! Tentamos fazer uma torta que Mara adorava, torta de morangos. Mas acho que o saio não estava nem pra torta nem para morangos.

–Mas porque esta colocando sal numa torta de morangos? - Marta pergunta a Danilo.

– A maça não vai sal ?

– Vai açúcar!

–Claro! como sou burro! - ele leva as mãos a cabeça e suja a testa e parte do cabelo com farinha.

– Ally pode pegar mais manteiga para mim? - Marcelo me pergunta.

–Claro. - Eu tento pegar o pote de manteiga que esta na geladeira mas esbarro em Danilo que estava tentando tirar a farinha dos óculos. a manteiga voa sem rumo pelo ar e se espatifa no chão. Marcelo que se virava para me perguntar aonde estava o que ele havia pedido, escorrega na própria manteiga que ele queria. Marta que estava com um pote de farinha na mão se assusta com o tombo do amado e joga o pode de farinha que vai parar da minha cabeça. Com o susto eu derrubo a vasilha que estavam os morangos já batidos que cai na cabeça de Danilo. Por fim, nós nos transformamos na torta.

Já estava ficando tarde, quase anoitecendo. Precisávamos correr e bolar algo.

– Somos péssimos cozinheiros - diz Danilo passando o dedo sobre sua testa cheia de polpa de morango e lambendo.

– Eu concordo plenamente - Diz Marcelo, - Que dor nas costas.

– Somos lideres que não sabem cozinhar! - Digo inconformada.

–Eu só rio de vocês - Marta se acaba nas risadas.

– Sem graça você ! - eu digo - Mas bem, precisamos de algo para eles e olhem esta cozinha? Tem Ovo, morango, farinha e Manteiga pra todo lugar.

–Façamos assim, vamos ligar para a padaria e encomendar a torta e também uns doces que George gosta. Então eu ligo você vão limpando porque afinal, eu não posso me esforçar - Diz Marta rindo.

–Esta bem ! - dizemos aceitando porque afinal ela esta certa.






















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