Oculto escrita por X Oliveira


Capítulo 11
Capítulo 11 - O conselheiro




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Quatro meses se passaram. Meus poderes estão mais fortes que nunca e eu já os comando por completo. Marta esta linda, um barrigão enorme de cinco meses. Estava radiante como nunca. Marcelo, ate tinha mudado um pouco.Vivia dando pequenos mais belos sorrisos. Mara e George também estavam felizes, tinham viajado para França, comemorando sua felicidade sem motivo ou data especial. Eu e Danilo? bom...

–Mas quem você pensa que é para jogar meus cartões de basquete fora?- ele me segue pelo corredor na casa, saindo do nosso quarto.

–Sua namorada, e ta na hora de crescer!

–É apenas papel! - ele levanta os braços ao ar, esperando que eu o ouvisse.

–Como espera ser um príncipe, se você ainda coleciona cartões de papelão?

–Qual o problema nisso? eu não joguei seu pisca-pisca fora!

–Sabe que foi meu pai que me deu! Se encostar nele, você morre! - digo apontando o dedo em sua cara.

–Não aponte pra mim! - viro as costas e desço as escadas. - Porque tem que ser tão mandona?

–Porque tem que ser tão infantil? – Ele da um grito atrás de mim e faz careta. Esta furioso.- Ally... Bom dia, acorda amor. -Era um sonho!

–Danilo?- ele esta ao meu lado na cama, lençóis brancos, parede bege com pequenos passarinhos pretos voando e parecendo livres.

–Claro amor, quem mais seria? Esta tudo bem? - ele faz carinho em meu cabelo.

–Esta, eu - me sento na cama- Só tive um sonho estranho.

–Quer me contar? - ele também se senta.

–Bom é... estávamos brigando... - ele faz cara de quem não entende algo - porque eu havia jogado seus cartões de basquete fora.

–Cartões de basquete? - ele ri - Mas eu nem tenho isso, nem gosto de basquete.- ele beija minha testa e se levanta. - Vamos, deixe de sonhar coisas sem sentido, vamos descer e tomar café. - Faço que sim com a cabeça, nós vestimos e descemos para a cozinha abraçados.

–Ei bom dia papai e mamãe - Danilo diz a Marcelo e Marta, que estavam sentados na mesa de café. Branca e redonda. Com seis lugares e repleta de frutas, café leite e bolos.Ele beija a testa de Marta.

–Bom dia mulher Pokebola! - eu brinco abrasando-a.

–Bom dia - eles respondem juntos com um sorriso.

–E o que vocês acham, esse pequeno Pikachu sera Ventanimo ou Mentalmino?

–Desde que venha com saúde - respondem juntos mais uma vez, e riem.

–Aquele velho discurso não é?- eu rio - Mas, se Mara não esta aqui, quem fez todas essas delicias? - Mara era a cozinheira da casa. Fazia cada delicias, mas, não sabia fazer meus bolypólons.

–Pedimos para que a padaria entregasse aqui. - Diz Marta - Não podemos morrer de fome já que ela esta lá, na França, se fartando com as delicias Francesas .

–Tem razão - digo sorrindo -O que temos para hoje?

–Hoje nós dois, iremos ao congresso entregar seu formulário e te apresentar para os conselheiros do trono Elemental.- Disse Danilo se sentando ao meu lado na mesa.

–Conselheiros? Temos isso?

–Temos, - ele ri- Eles meio que... tomam cuidado para nós não nós matemos .Montam as táticas de guerra e monitoram todo o mundo. Mas, eu não vou poder entrar na sala com você. Apenas os filhos do mar entram na sala dos Aquarimos.

–Mas, que eu farei lá?

–Não sei exatamente, suponho que ele irá dizer como estão as coisas com os da sua espécie.E marcará a sua coroação.

–Estou um pouco nervosa.

–Fique calma. - Marcelo diz - Você sabe o poder que tem.E merece ser a princesa da Água. -Eu sorrio e agradeço a ele.

Logo depois do café, Danilo me levou até a sede os Elementos. Nunca tinha vindo até aqui. Depois da batalha e do coma de absorção, não aconteceu nada de mais. Apenas fomos morar juntos e ficamos em paz por algum tempo. Agora, estamos começando uma etapa nova. Subimos as longas escadas ate a porta. Um palácio grande e bonito. Tão majestoso quando a casa branca. Num tom de ouro que brilhava ao sol. Entramos, por dentro é ainda mais bonito. Enorme e cheio de classe. Esculturas de arte, quadros e tapetes enormes. Haviam varias salas e logo a nossa frente as cinco maiores que tinham os nomes dos elementos como titulo.

–Ali amor,- Danilo aponta - Aquela é a sala nos filhos do mar, você tem que entrar ali. Ficarei esperando aqui e grite se precisar de mim.

–Estou tão nervosa. - ele solta minha mãe e beija minha testa.

–Ei, será que o que estou vendo é uma negra flor tremer seus espinhos? Esta ficando amarela?

–Bobo! eu vou lá! - sigo em frente. Havia uma secretaria com cara de poucos amigos, ruiva baixinha e um pouco gordinha. Parecia meio velha. - Bom dia, eu estou aqui para ver o Conselheiro dos Aquarimos.

–Sim. espera. - ela diz levantando os óculos e com voz áspera. O silencio do lugar era meio assustador e me deixar um pouco nervosa.-Ok, entre. - Ela aperta um botão e a porta se abre ao lado da mesa enorme e redonda. Dou uma ultima olhada pra Danilo, ele esta com aquele sorriso sarcástico no rosto, me irritou. entrei pisando forte e me deparei com um senhor velho, grisalho com barba média e óculos redondos, estava vestido todo de azul e em sua janela, o mar.

–Ola Alany, Sente-se. - o velho fala. eu obedeço- Bem, assim que entrou no prédio eu soube o quanto é poderosa. Aquariton não é? Muito impressionante. Sou Gasmar.

–É um prazer – eu aperto sua mão - Não, não senhor. Eu desisti de um dos meus poderes, por isso, não sou Mais uma Aquariton.- respondo espantada por ele não saber.

–Não minha cara. Quem nasce Aquariton, nunca deixas de ser. Escute-me, Seu poder esta ai adormecido e irá renascer. Não há como impedi-lo.-O velho apontava para mim.

–Mas, então.... – faço uma pausa – Meus pais anjos me tiraram o poder de Elétron.

–Eles acharam que haviam tirado. Mas, o que nasce com você, more com você. Seu poder voltará. E por isso, eu tenho que lhe dizer, você é princesa de dois mundos agora.

–Espera, dois?! Não dou conta nem da minha vida! – falo com a voz meio esganiçada. O velho me olha espantado pelo minha petulância. – Por favor me desculpe. – abaixo a cabeça.

–Esta tudo bem. Escute, você tomará conta dos dois mundos em quais seus poderes se encaixam. Será a princesa absoluta de Aquarimo e a segunda no trono de Elétron.

–Segunda no trono?

–Sim. O jovem Mauricio acaba de chegar à cidade. Ele veio de muito longe.

–Mas, ele não teria que ser meu, irmão ?

–Bom... – ele folheia um livro velho e grande. – Na realidade Mauricio era filho do seu tio, e por isso seu primo.

–Mas, eu não tenho tios, minha mãe é... – me lembro que a perdi e sinto uma pontada no coração – Era, filha única.

–Cara Ally, eu sinto - lhe dizer mas... – ele fica sem jeito – O pai de sua mãe, Teve um filho fora do casamento com sua avó... e bem, Mauricio é um neto bastardo da família.

–MEU AVÔ O QUE? – eu grito sem pensar, rapidamente levo as mãos a boca – Me desculpe.

–Desculpe ser portador de más noticias.

–Ta tudo bem, o senhor não tem culpa de nada. – Fico meio sem o que pensar com aquela noticia. Um bastardo? MAS O QUE MEU AVÔ TINHA NA CABEÇA?.

–Falando da sua coroação. Acontecerá em dois meses. Até lá, seus poderes já estarão de volta e você já conhecerá toda a corte e todos os conselheiros. Eu entrarei em contato – ele se levanta e eu o sigo – Foi um prazer – ele aperta minha mão.

–Ok senhor, obrigado.


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