Dreams escrita por AustinandAlly


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oiiii gente, muito obrigada por todos os comentário!!! Mas gostaria de agradecer mesmo a GAROTAINVISÍVEL que recomendou a minha história, fiquei super feliz com a linda recomendação, obg de coração! Espero que curtam o capitulo e espero mais comentários, muitas das minhas leitoras sumiram... poxa gente assim não tenho vontade de escrever.

beijão e obg por todo o apoio! :*



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Austin

Eu não iria aparecer no colégio, pois estava tarde demais e eu já havia perdido quase todos os horários. Minha cabeça rodava por conta da conversa que eu havia tido com a Madame Sabine, o que ela me disse estava me enlouquecendo, não sei se consigo acreditar nessas coisas de reencarnações, mas pra ser sincero minha ligação com Ally parece vir de outras vidas. De qualquer forma como eu faria pra descobrir tal mistério? Fazendo regressões? Ri com a possibilidade, nunca me imaginei fazendo nada parecido.  O alarme do meu celular tocou me fazendo lembrar que hoje haveria uma maratona de filmes no cinema pela metade do preço, não era muito minha praia, mas Dez estava me insistindo para ir.

.....

Já estava tarde, minha tia já havia chegado e estava quase na hora de buscar Dez.

- Charlie, vou indo nessa. Ok? – informei enquanto ela estava no escritório trabalhando em algo.

- Tudo bem meu amor, se divirta! – ela se virou rapidamente da cadeira que estava sentada e me mandou um sorriso.

Eu fechei a porta e a deixei cuidando de seus deveres, peguei as chaves do carro e antes de sair me olhei no espelho. O capuz havia ido embora desde o dia em que Ally me fez tira-lo, era estranho sair assim sem o meu “escudo”, mas eu estava me acostumando.  Logo que cheguei à casa de Dez ele me avisou que iria encontrar com a garota que havia saído no final de semana.

- Não acredito, vou ficar segurando vela? – olhei pra ele ligeiramente aborrecido.

- Relaxe, ela vai levar uma amiga. – ele sorriu e eu me senti pior.

- Uma amiga Dez? como se não bastassem os meus problemas com Ally Dawson. – suspirei.

- Calma cara, você precisa parar de ser tão antissocial. - ele sorriu brincalhão e eu ri.

- Mas me conte, como foi lá na tal vidente? – ele mudou de assunto, ele sabia que eu estava prestes a mata-lo.

- Ela me disse umas coisas bem curiosas, acho que esse sonho significa mais do que eu imagino. – Dez me olhou atentamente.

- Que tipo de coisas? – ele me perguntou enquanto eu dirigia.

- Reencarnações e protetores, sabe? Como se eu ou ela fosse o protetor do outro. – revelei e ele pareceu assustado.

- Nossa, então a parada é séria mesmo. – ele me respondeu e eu assenti.

Nós enfim havíamos chegado ao cinema e eu estava apreensivo, eu iria ter um encontro com uma desconhecida? Tinha que ser coisa do Dez mesmo, revirei meus olhos. Ele caminhava e eu o seguia sem um pingo de vontade de encontrar a tal garota, a menos que ela fosse...

- Ally? – disse quando enfim vi quem estava a minha frente, ela me olhou assustada.

- Eu não sabia que você viria. – ela me respondeu seca.

- Não sabia que vocês já se conheciam. – a garota de cabelos negros se pronunciou e Ally a olhou com uma cara não muito boa.

- Essa aqui é a garota a qual te falei Austin! – Dez olhou pra mim e deu uma piscadela, ele havia armado esse encontro com Ally de propósito.

- Prazer, sou Trish. – a garota estendeu a mão pra mim, eu sorri educadamente e apertei a dela.

- Austin. – ela sorriu enquanto Ally me olhava.

Ficamos os quatro parados, dois de nós animados enquanto o resto parecia tenso e posso afirmar que a metade tensa era composta por mim e pela garota dos olhos castanhos.

- Acho que já podemos entrar. – Dez se pronunciou nos tirando do silêncio, ele deu um selinho em Trish e eu e Ally ficamos completamente sem graça.

Enquanto as meninas compravam os ingressos eu e Dez fomos comprar as pipocas, foi minha oportunidade para dar uma prensa no ruivo.

- Mas que porra! Você fez de proposito, não foi? – esbravejei o olhando rir.

- Cara, pensa bem, essa é a sua chance de descobrir se o que a tal Sabine disse é verdade. Pare de se esconder por debaixo desse sonho e fique com a garota, veja o que acontece. – ele disse dessa vez sério, suas mãos pousavam em meus ombros.

- Tá, talvez você tenha razão. – enfim concordei fazendo o ruivo sorrir.

- Mas despois do que eu fiz duvido que Ally queira ficar perto de mim. – admitir isso era muito doloroso, ela estava magoada.

- Eu sei disso, mas se você e ela tem essa força maior que os une então nada disso vai importar. – ele disse e fez todo o sentido, eu precisava tentar.

As meninas se aproximaram e Dez logo deu um fim em nosso assunto, nós segurávamos sacos enormes de pipoca. Ally não olhava pra mim, ela devia estar com muita raiva.

- Eu não comprei o meu, então já vou indo. – ela se pronunciou ainda sem me olhar e eu não podia deixar isso acontecer, não podia perde-la mais uma vez.

- Fica. – pedi e ela enfim me encarou, seus olhos estavam ilegíveis.

- Bom, nós vamos indo e quando vocês decidirem sabem onde nos encontrar. – Trish disse enquanto levava o ruivo com ela, nos deixando à sós propositalmente.

Ally nem se quer pensou duas vezes, ela virou as costas e saiu andando sem dizer nenhuma palavra. Eu não iria deixa-la ir, precisava criar coragem e enfrentar a situação. Eu corri atrás dela e me coloquei na sua frente a fim de para-la, ela me olhou surpresa.

- Achei que nossa conversa já tinha acabado. – ela me disse furiosa e logo cruzou os braços.

- Eu sei, sei que fui um canalha com você, mas vamos esquecer isso.  – pedi ainda sem me aproximar, ela revirou os olhos.

- Você foi grosseiro e agora acha que é assim fácil? Só chegar e pedir pra eu esquecer? – ela despejou e eu sabia que ela tinha razão.

- Não estou dizendo que é fácil, só acho que não vale a pena lutar por algo que não podemos combater. – eu respondi sincero, seus olhos procuraram os meus.

Eu sei que ela também sente toda essa explosão de sentimentos quando estamos perto um do outro, ela sabe do que eu estou falando quando digo que não podemos entrar em guerra contra nosso desejo de estar junto. Mesmo diante das minhas palavras Ally permaneceu calada e eu respeitei seu silêncio, estava clara a sua dúvida sobre me perdoar ou não. Se tornava quase que impossível permanecer ali tão perto e tão longe, eu sabia que a tinha magoado, mas eu era estúpido e não tinha percebido que não há formas de me afastar, o destino sempre conspirará.

- Quero saber o que aconteceu na noite da festa. – ela exigiu e eu percebi que essa era a condição pra ela me perdoar.

- Não sei se você vai gostar muito de saber. – eu ri e ela permaneceu séria.

- Tudo bem. – levantei meus braços em sinal de rendição ainda segurando o saco de pipoca.

– Você me encontrou na praia e estava bêbada. – revelei e esperei qualquer reação sua, mas ela permaneceu séria.

- Nós passamos a noite conversando e você adormeceu a meu lado, eu te levei pra casa e fui embora. – contei por fim e ela me analisava como se procurasse veracidade nas minhas palavras.

- Como você me deixou em casa? – ela me perguntou ainda confusa, eu hesitei, mas respondi.

- Pulei uma janela que estava aberta. – respondi envergonhado e enfim ela sorriu.

- Vândalo! – eu ri com seu comentário.

- Eu te dei muito trabalho? – ela me perguntou curiosa enquanto mordia de leve seu lábio inferior.

- Um pouco, mas eu gostei. –respondi ao lembrar do nosso primeiro beijo e ela me olhou confusa.

- Austin, nós precisamos conversar. – ela mudou de assunto rapidamente e eu já sabia onde ela queria chegar

Eu abandonei o saco de pipoca em qualquer lugar e nós seguimos juntos sem rumo, ela ainda estava calada, mas eu não tinha coragem pra iniciar o assunto e além do mais eu sabia que ela estava apenas encontrando a melhor forma pra começar a falar.

- Porque você é assim? O que eu te fiz pra você querer se afastar? – ela me perguntou e eu gelei, eu não sabia como responder uma coisa como aquela.

Permaneci calado por alguns minutos enquanto nós caminhávamos por alguma rua qualquer, o brilho da lua nos acompanhava assim como seus olhos perseguiam os meus. Eu queria contar, mas ainda era cedo pra assustar a garota com tantos mistérios e loucuras.

- Eu só queria que aproveitássemos a noite. – Fuji do assunto enquanto parava de frente pra ela, ela pareceu que não concordaria.

- Tudo bem, qualquer coisa pra ficar com você. – ela me surpreendeu e eu fiz o que ambos queriam.

Eu tomei seu rosto em minhas mãos e ela fechou os olhos com um sorriso, ela me abraçou e eu a beijei devagar. Nossas respirações ficaram ofegantes, meu coração bombeava com pressa e a vontade era de nunca deixa-la sair de perto de mim, de perto dos meus lábios.


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Notas finais do capítulo

Comentem flores :) leitores fantasmas apareçam! :*