Dreams escrita por AustinandAlly


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii pessoal :) MUITO obrigada pelos comentários no capitulo passado fiquei super feliz! espero que vocês gostem desse que estou postando agora, não me abandonem!! Preciso de vocês ;)

PS: Ia ter uma capa nova muito DIVA, mas o pc inutil da LeeshGurrl não quis cooperar. kkkkkk brincadeirinha :) Obrigada por se oferecer em fazer a capa pra minha fic, esse capitulo é dedicado a você :)



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Ally

A noite estava incrível, na verdade acho até que essa palavra não consegue defini-la, precisaria inventar algo novo pra descrever um momento como esse. Estar com Austin é mágico, ele apaga tudo, apaga todas as dores e não consigo deixar de me apaixonar mais a cada dia que passa, pode parecer loucura, mas eu não sei nada sobre ele e essa é a parte mais impressionante. O loiro e eu andávamos por ai sem pressa e eu fiz questão de entrelaçar sua mão na minha, pois de alguma forma isso me acalmava, eu me sentia insegura como se a qualquer momento ele fosse embora.

 Dez e Trish ainda estavam no cinema e com certeza não sairiam tão cedo de lá, afinal de contas era uma maratona. De início eu pensei em matá-la por ter me feito encontrar com o Austin desse jeito, mas depois de finalmente me entender com o loiro tenho que admitir que esse reencontro saiu melhor que a encomenda.

- E agora? – procurei seus olhos ainda insegura.

- E agora o que? – ele devolveu a pergunta olhando em meus olhos.

A brisa suave da noite era envolvente e batia nos cabelos de Austin o deixando ainda mais bonito, eu não conseguia controlar minha vontade de quere-lo só para mim. Precisava perguntar o que viria a seguir, ele é tão misterioso que me deixa a ponto de enlouquecer ao perceber que não faço a mínima ideia do que pode acontecer nos próximos minutos.

- Sabe do que estou falando. – disse corando, era um pouco vergonhoso ser tão transparente em relação ao meu desejo em descobrir o que virá a seguir.

- Precisamos ir com calma. – ele me respondeu como se fosse óbvio, mas pra mim não era.

Eu o queria tanto que não podia achar certo ir com calma, queria que ficássemos juntos, que ele me contasse sobre sua vida, que revelasse seus mistérios.

- Já parou pra pensar que não sei nada sobre você? – o olhei enquanto parávamos nossa caminhada, ele estava nitidamente atordoado com a minha pergunta.

- Ally, você me prometeu que apenas aproveitaríamos a noite. – ele retrucou um pouco chateado, mas ainda havia um resquício de sorriso em seus lábios avermelhados.

- Desculpe, vou cumprir com a promessa! – me dei por vencida, eu tinha medo de que ele fugisse e me deixasse mais uma vez, como no dia do nosso beijo na chuva.

- Eu não vou a lugar nenhum, só quero ir com calma. – ele revelou enquanto passava os dedos em meus cabelos e depositava um beijo no topo do meu nariz.

Ele me olhava com um sorriso e eu suspirava com seu toque, estava tão nítido o meu medo de ser abandonada por ele que o próprio Austin já havia notado. Senti vergonha por isso, mas não havia nada que eu pudesse fazer para esconder tais sentimentos.

- O que você acha de comermos algo? – ele ofereceu.

- Seria ótimo, estou com fome. – admiti enquanto entrelaçava meus dedos pálidos nos dedos levemente bronzeados de Austin.

Nós fizemos o caminho de volta e entramos em seu carro, mais uma vez senti curiosidade em relação à sua família, deviam ser muito ricos pra dar um veículo como esse para o garoto. Eu queria perguntar sobre tudo, mas a promessa que eu havia feito a ele me impedia. Ele deu partida, a princípio permanecemos calados até que ele se pronunciou.

- Você sabe dirigir? – um sorriso se formou no canto de seus lábios.

- Não, Dallas ficou de me ensinar, mas estava sempre ocupado. – estranhei falar o nome do imprestável na frente de Austin, ele também não parecia muito confortável ao ouvir.

- Esqueça esse cara, eu vou te ensinar. – ele sorria abertamente agora e eu me animei, sairíamos mais uma vez e ele estava confirmando isso.

Ele tentou adiantar algumas coisas no caminho, me mostrou partes básicas como as marchas e os pedais. Nós riamos muito e logo ele estacionou.

- Restaurante italiano? – perguntei ao loiro enquanto lia a placa do estabelecimento.

- Você não gosta? – ele perguntou apreensivo o que me fez soltar um riso.

- Claro que gosto, só não achei que comeríamos num local tão sofisticado. – respondi enquanto me aproximava para dar-lhe um beijinho no canto de sua orelha.

- Faz muito tempo que não como italiano, sempre foi minha comida favorita. – ele me olhou e dessa vez tomou a iniciativa de entrelaçar seus dedos nos meus.

Nós entramos e eu fiquei maravilhada, o local tinha uma iluminação fraca que dava um ar de romantismo ao ambiente. As cadeiras eram acolchoadas e na mesa em que sentamos havia um lindo arranjo de lírios de todas as cores.

- Gostou delas? – o loiro me perguntou me encarando.

- Muito, são minhas preferidas. – sorri enquanto sentia a macies das pétalas com a ponta de meus dedos.

- Garçom! – Austin chamou educadamente.

- Pois não, senhor.

- Gostaria que embalasse esse arranjo de flores e desse a minha acompanhante. – ele piscou pra mim fazendo meu coração acelerar.

- Ah, claro. – logo o garçom levou o arranjo e voltou com as flores enroladas num laço delicado branco e as entregou pra mim.

- Austin, nem sei o que dizer! Não precisava. – respondi enquanto as cheirava, sentindo o doce perfume.

- Não me custava nada. – ele sorriu enquanto colocava sua mão por cima da minha na mesa.

Nós conversávamos sobre assuntos variados enquanto esperávamos a comida, mas o que me impressionava era o fato de nunca chegarmos a algum assunto que tivesse a ver com a vida do loiro, ele permanecia um mistério, o que eu sabia se resumia ao seu gosto por comida italiana. O ravióli estava perfeito, saboroso e levemente picante.

- Você tem bom gosto. – o elogiei enquanto comíamos, ele apenas sorriu.

De repente passei a sentir um mal- estar e larguei o talher na mesa, tentei não fazer careta, mas estava difícil. Austin logo olhou para mim preocupado.

- Algo errado? – ele perguntou assustado e eu tentei me controlar, era uma dor fraca no estômago acompanhado de um súbito cansaço.

- Estou me sentindo um pouco mal, deve ter sido por causa do tempero. – falei fraca.

-  Ally, você está pálida! – eu ouvi Austin dizer, logo ele se colocou a meu lado e introduziu um pouco de água em minha boca.

Alguns minutos haviam se passado e eu enfim estava me sentindo melhor, a essa altura eu e Austin já estávamos acomodados em seu carro.

- Você está bem mesmo? – ele me perguntou preocupado e eu não pude deixar de me sentir bem, ele estava cuidando de mim.

- Estou, já passou. Não precisa se preocupar. – respondi, mas o garoto a minha frente não parecia estar muito convencido disso.

- Juro que está tudo bem. – insisti e ele aparentou estar mais aliviado.

- Devíamos ter ficado pra você aproveitar o jantar. – sorri sem graça.

- Ei, não tem importância. – ele sorriu me abraçando, senti seu cheiro invadir. Seus cabelos roçavam em minha pele.

- Vou te levar em casa, tenho certeza que Dez deve voltar com Trish. – ele me disse ainda aconchegado em mim.

Eu não queria ir embora, queria que o momento se prolongasse mais pra que nunca acabasse. Mas eu não podia forçar as coisas, afinal Austin havia me feito prometer que iriamos com calma, ele deu partida e eu deixei ser levada em casa.

Logo que chegamos ele me olhou com carinho e nosso silêncio mágico tomou conta do espaço. O loiro se aproximou e acariciou minha face, seus lábios beijaram meu pescoço e logo depois ele subiu para minha boca formando um beijo, intenso e apaixonado.  Eu me entreguei por completo ao momento, eu agarrei seu pescoço e pedi passagem com a língua travando uma guerra infindável.

- Fique bem. – ele me disse quando enfim nos separamos.

- Depois dessa noite é impossível não ficar. – disse provocando um sorriso no loiro.

- Boa noite. – ele se despediu com uma piscadela e eu retribui com um beijinho em sua bochecha.

Segurei meus lírios e sai do carro ainda sem acreditar que estava mesmo acordada, tudo parecia um sonho do qual eu não queria ser despertada. Me sentia como se estivesse caminhado em pedacinhos de nuvem em meio as estrelas, sem dúvidas essa noite havia sido uma das mais incríveis.

- Mãe? – chamei ao passar pela porta.

- Oi meu amor. – ela me respondeu, seu sorriso estava fraco.

- O que houve dessa vez? – fiquei apreensiva.

- Não é nada, quero apenas que me conte como foi o cinema. – minha mãe tentava ficar bem, mas era perceptível que havia algo errado.

- Foi maravilhoso, talvez eu esteja de namorado novo. – agora sim seu sorriso parecia estar iluminado, ela olhou para minhas flores e passou a mão em meus cabelos.

- Fico tão feliz por você meu bem! – ela pegou os lírios e logo os colocou num vaso com água.

- Agora é a sua vez, me conte o que aconteceu. – insisti e ela suspirou enquanto encarava o nada.

- Não temos mais dinheiro, seu pai se endividou por completo e a empresa está falida. – ela despejou, eu sabia que ela não queria estragar minha noite, mas eu precisava saber.

Não podia conter minhas lágrimas, com a empresa falida com certeza papai deve estar de aviso prévio e só com o emprego da minha mãe não dá para nos sustentarmos. Enquanto algumas coisas se acertavam outras pioravam, nada jamais ficaria cem por cento. Nós nos abraçamos e ela chorou em meu abraço, ela precisava de mim e eu dela.

Austin 

Estava dirigindo de volta pra casa, mas não conseguia parar de pensar no jantar que havia tido com Ally, estava receoso de que aquele mal-estar que ela disse ser uma bobagem fosse algo muito mais sério, pior, que tivesse algo a ver comigo e com as minhas decisões. Me sinto perdido com tantas possibilidades se formando, era disso que eu tinha medo.

Bati com força no volante ocasionando uma buzina sem minha vontade, eu estava com raiva, quando eu tomava a decisão que parecia ser a certa tudo virava de cabeça para baixo, mas eu não iria abandonar Ally, porque o que nos envolve é mais forte do que nós dois.


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor, Obrigada :)