Quero te ter junto a mim escrita por Giih Santiago


Capítulo 26
Quase conto de fadas


Notas iniciais do capítulo

demorei mesmo pq escola e tal, mas agora to de férias e tudo mais, espero que quem continua lendo se manifeste aí, me perdoem por tudo



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6 meses depois...

– Já é um novo dia, xuxuzinho - German falou rindo e a mulher bufou.

– Xuxuzinho seu nariz - ela se encolheu e se cobriu, batia sol em seu rosto. German soltou uma risada.

– Acorda, meu amor - ele deitou-se na cama e a abraçou pela cintura. - Hoje é o show... a professora de canto mais linda do mundo tem que se apressar!

– Ah, mas é ceeeedo - ela murmurou e se aconchegou nos braços do namorado.

– Mas eu já acordei, vem me fazer companhia - o homem cutucou a cintura dela, rindo, enquanto ela se contorcia por cócegas.

– Escuta, você veio aqui ontem SÓ pra ver um filme, foi escolha sua dormir aqui, agora não me obriga a acordar!

– Fala sério, não gostou da minha companhia na sua cama? - German falou rouco, colocando a mão por baixo da blusa do pijama da mulher. Ela abriu os olhos imediatamente.

– Hum. Talvez. - Angeles se aproximou dele e sorriu levemente.

– Linda! - o moreno mordeu as bochechas da namorada. - Agora chega. Vem cá, agora. - ele se levantou da cama, puxando-a consigo.

– Ah nãoooooo... - Angie foi se arrastando pelo quarto.

– Para de enrolação, quero te mostrar uma coisa - German sorriu e continuou puxando-a pela mão pela casa.

– Ihhh, o que você aprontou? - ela dizia andando correndo, com seu pijama de frio de ursinhos e os cabelos descabelados.

– Sh, calada - ele disse e parou na porta da cozinha. Tapou-lhe os olhos e a guiou para dentro do cômodo. - Tcharã - permitiu-a ver. Havia uma mesa arrumada com um banquete de café da manhã, e um vaso de flores no meio. - Feliz seis meses de namoro. - German a abraçou por trás e beijou-a no pescoço.

– Ah, não acredito - Angeles mordeu os lábios surpresa. - Eu.. German - ela o olhou carinhosamente e beijou-o sem pestanejar. - Você é cada dia mais maravilhoso, sabia? Feliz 6 meses. Conseguimos viver todo esse tempo juntos - ela apoiou o queixo no peito dele, olhando-o. - Às vezes quase se matando e às vezes sem ar de tanto beijar - ambos soltaram uma risada - Mas eu vejo que nosso amor é realmente forte, se ele durou até aqui eu não duvido de mais nada - Angie sorriu vendo-o rir novamente. - Eu amo você, lindo.

German depositou outro beijo carinhoso nos lábios da mulher e segurou a cintura dela. Entraram na cozinha e se sentaram na mesa arrumada para o café da manhã especial.

– Quem diria que daria certo. - ele sorriu. - Uma princesa e um ogro. Você realmente me ama! - German exclamou divertido, servindo o suco, e Angie riu alto.

– Você está longe de ser um ogro! - ela mordeu a torrada com requeijão e fechou os olhos, saboreando.

– É que você me faz uma pessoa melhor. - German soltou a jarra e segurou as duas mãos de Angie, sorrindo. - Eu tenho tanta sorte de ter te encontrado. Somos tão diferentes mas ao mesmo tempo tão parecidos. O que eu sinto por você é uma paixão, um amor imenso e incondicional, Angeles. Linda quando está irritada ou brava. Linda quando está meiga. Linda quando está nos seus momentos de safadez. - ele arrancou uma risada descontrolada da loira. Ela ficou vermelha. - Você é tudo o que eu sempre quis. Eu nunca pensei que um amor como esse pudesse ser real como contos de fadas. - ele sorriu bobo.

Angie se aproximou dele e sussurrou próxima - É bem melhor que contos de fadas.

Os últimos seis meses haviam sido diferentes, nada com que ambos estivessem acostumados. Cada dia que passava Angeles sentia o bom humor perfumar no ar e era como se tudo a sua volta fosse iluminado. Sua relação com German evoluía mais rápido do que ela imaginara, e as brigas não duravam mais de um dia. German, em si, sentia paz. Por diversos momentos pensou que algo péssimo ia acontecer, já que nada fica bom demais por muito tempo, mas depois resolveu aceitar o presente que a vida lhe dera por todo esse tempo. Violetta, então, não podia estar mais feliz, estava concluindo o último ano no Studio e tinha todo o apoio de uma mãe que, bem, ela nunca teve.

Assim, a família Castillo viveu dia por dia, sorriso por sorriso, suspiro por suspiro. Eram seis meses. Só isso? Tudo isso? Não se sabia ao certo, era só isso comparado ao que ambos pretendiam juntos, mas era tudo isso para aqueles que tanto acreditavam que German e Angie não dariam certo.

Hoje era dia de espetáculo no Studio, depois do café da manhã de comemoração Angie e German se arrumaram e saíram apressados até o teatro. Podiam estar atrasados, mas nada que uma desculpinha não consertasse. Assim que chegaram, cada um seguiu seu caminho, Angie foi cuidar da organização e dos preparativos enquanto German foi ajudar no som, como tinha se comprometido com a equipe.

– Falta quanto tempo para o seu aniversário, Angeles? - Pablo dizia à mulher, sem tirar os olhos da prancheta que escrevia, quando a viu chegar correndo nos corredores dos camarins.

– Er.. pouco. - ela respondeu confusa. - Por quê?

– Ótimo! Já sei o que te dar de presente. - Pablo olhou-a sorrindo cínico. - Um relógio. - ele bufou e Angeles segurou a risada.

– Foi mal - ela disse sem graça enquanto Pablo lhe dava as costas e saía andando. - Ei! Volta aqui! - a loira alcançou o amigo. - O German dormiu em casa hoje e.. sabe como é..

– Sei. Só não acho certo você dar mais prioridade a um pênis do que ao seu trabalho.

– Pablo! - Angie exclamou constrangida.

– Certo, fui grosso. Me desculpe. Estou nervoso, faltam quatro horas para o show e estamos com um monte de problemas para resolver. Agora se me dá licença... - ele fez um sinal para que ela o deixasse passar.

– Ah, claro. - Angie deu espaço e Pablo voltou a andar em passos largos. - Ei! O que eu posso fazer para ajudar? - ela gritou.

– MUITO AJUDA QUEM NÃO ATRAPALHA! - Pablo cantarolou alto para que ela escutasse, já que ele já estava no fim do corredor. Angie revirou os olhos e foi ver se o pessoal do cenário não precisava de uma ajudinha.

**

Pov German

Terminei de verificar todas as caixas de som e de testar todos os microfones e aparelhos, estava tudo certo para o show. Faltavam apenas duas horas. Saí do teatro, passei no Burger King e comprei um lanche para Angie, eu tinha certeza de que ela devia estar faminta, lotada de coisas para fazer. Quando voltei ao teatro, lá estava ela, andando de um lado ao outro em cima do palco e gritando “um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito” seguidamente para a turma de alunos que ensaiava a dança ali.

– Isso! Isso, muito bom. Não precisam ficar nervosos, vocês vão se sair maravilhosamente bem, eu juro – ela sorriu para alguns deles, que secavam o suor ou bebiam um gole d’água. – Podem fazer uma pausa, depois ainda precisamos repassar o solo da Violetta com o Leon – Angie disse e desceu do palco. Ali estava eu, esperando-a na plateia, sorridente e de braços cruzados. Ela se aproximou sorrindo.

– Achei que estaria com fome, aí te trouxe um lanche. – German deu-a a sacolinha do Burger King e viu os olhos da mulher brilharem. Ela pegou a sacola rindo e começou a comer as batatas loucamente. – Eu sinceramente não sei como você não é gorda.

– Nem eu, acredite – ela ria enquanto comia. Me ofereceu um pedaço e eu recusei, olhando para o palco.

– Esse lugar me traz lembranças divertidas. – eu sorri e Angie acabou olhando para o mesmo lugar que eu. Ela soltou uma gargalhada e me olhou carinhosamente.

– Você em cima daquele palco, interpretando Romeu para me pedir em namoro... foi a cena mais linda de toda a história desse mundo. – Angeles mordeu os lábios sorrindo. – Ah, você não vai acreditar! – ela virou-se para mim, rindo antes mesmo de contar. – Eu estava passando na coxia e adivinha quem eu encontrei?

– Não tenho nem ideia – eu ri. – diga.

– Aquelas mesmas funcionárias da limpeza que flagraram a gente se pegando ali na porta do teatro, naquele mesmo dia. – Angie soltou uma gargalhada e eu ri junto, incrédulo. – E você disse que eu tinha 1% de chances de vê-las novamente... cada vez acredito no impossível.

– Esse mundo é bem pequeno – eu disse sorrindo.

– ANGIE, PRECISAMOS DE VOCÊ AQUI ATRÁS! – alguma voz gritou atrás do palco e Angie rapidamente engoliu o pedaço que faltava do seu lanche.

– JÁ ESTOU INDO! – ela disse se levantando. – Obrigada, meu amor – ela me deu um rápido beijo no rosto. – Você vai ficar por aqui?

– Sim, vou ajudando quem precisar, afinal, já está quase na hora do show mesmo... – lancei um sorriso carinhoso para ela.

– Está bem, me liga qualquer coisa, nos vemos mais tarde! – Angie saiu correndo para o trabalho novamente.

Pov Angie

Cheguei na coxia novamente estranhando o aglomerado de pessoas formando uma pequena roda. Me enfiei no meio de todos tentando descobrir o que estava acontecendo, até que vi Kevin arfando de dor, enquanto a equipe da enfermaria enfaixava seu braço. Kevin era o pianista contratado para o show.

– Meu Deus! O que aconteceu aqui? – eu exclamei desesperada.

– Eu pedi a Kevin que pegasse uma caixa de equipamentos em cima do armário da cabine dos fundos e, bem, algumas coisas acabaram caindo em cima dele. – Naty chegou choramingando em desespero ao meu lado. Ah, maravilhoso. Por que será que eu realmente estava esperando que tudo desse certo, mesmo?

– Você está bem, Kevin? Quebrou?

– Ele fraturou o osso quando caiu de mau jeito. Vamos levá-lo ao hospital para engessar. – o enfermeiro acabava de fazer a faixa no braço do homem. – Espaço, todos vocês, não têm nada melhor para fazer não? – o enfermeiro passou com Kevin e ambos saíram dali, diretamente ao hospital mais próximo. Sentei na cadeira que antes Kevin estava e simplesmente me deixei paralisar.

– Não temos mais pianista. – falei quase num sussurro.

– Ah, qual é, 90% das pessoas aqui sabem tocar piano e...

– Mas está todo mundo fazendo alguma coisa na hora do show! Não tem quem possa tocar! Alguns vão estar dançando, cantando, e outros simplesmente não podem largar o backstage para ir tocar piano! – quis gritar de nervosismo. Onde estava German para me abraçar naquele momento?

– Muita calma, muita calma... – Beto tentava amenizar a situação chata formada. – Galerinha, vão continuar a fazer o que vocês têm que fazer, nós cuidamos disso.

Os alunos dispersaram e então Beto ajoelhou-se na minha frente e sussurrou tentando me fazer prestar atenção no que ele dizia.

– Eu tenho uma ideia... mas precisamos de cautela.

– O quê? – murmurei desanimada.

– Jeremias.

**

E lá estava eu procurando Gregório e planejando o plano para nossa única salvação durante o show. Só ele tinha o número de celular de Jeremias, mas também eu tinha certeza de que ele não nos passaria nunca. Eu precisava conseguir, de um jeito ou de outro. Faltava apenas uma hora para o espetáculo, os alunos já estavam começando a se arrumar.

– Gregório! Preciso muito de um favor teu – parei-o enquanto ele corria pelo corredor.

– Não está vendo que eu estou com pressa? – como sempre, uma simpatia de pessoa.

– Eu também, é urgente. Preciso do seu telefone para ver a planilha de escala de equipe de iluminação. – falei a primeira coisa que me veio na mente.

– Mas eu mandei o anexo da planilha em e-mail para todos vocês! – ele bufou.

– É... acontece que eu não estou conseguindo abrir no meu celular, e eu preciso muito, é urgente.

Gregório bufou e então me jogou seu celular.

– Me devolva logo, eu vou precisar – ele disse enquanto voltava a correr para onde ia. Foi mais fácil do que eu imaginei.

Desbloqueei a tela e rapidamente fui em busca daquilo que eu precisava. Rodei a lista de contatos infinita até encontrar o nomezinho que tanto era nossa salvação no momento. Rezei para que o número dele ainda fosse aquele, afinal, já faziam sete meses que ninguém do Studio o contatava. Então apertei chamar.

Segundos depois escutei uma musiquinha familiar tocar em uma sala ao lado do camarim que eu estava. Eu reconheci o toque de German, mas não sabia que ele estava por ali. Entrei na salinha de onde o som vinha e vi que, na verdade, ele tinha deixado suas coisas ali. Peguei o celular dele que tocava e estranhei levemente, o número era bloqueado. Por curiosidade, ainda com o celular de Gregório numa orelha, resolvi atender ao de meu namorado. A surpresa foi inicialmente confusa.

Eu falava no celular do Gregório e escutava no de German... ou era o contrário? Aquilo foi bem estranho inicialmente, mas de repente eu consegui ligar os pontos. Eu nunca fui uma pessoa muito lerda, mas perceber isso somente agora, depois de tanto tempo, me fez sentir a mulher mais ingênua e enganada que existia na face da Terra.

Primeiramente senti angústia. A raiva iniciou a borbulhar dentro de mim, eu precisava de uma explicação naquele exato momento. E não hesitei em correr atrás. Só não podia garantir se German ia se sair bem dessa...

**

Aquele teatro, infelizmente, era gigante demais para se encontrar uma pessoa, e logo muitos me barraram e eu tive que ajudá-los com o que faltava, já que restava meia hora para o espetáculo acontecer. O show começou, improvisamos um novo pianista, e o resto das coisas o pessoal cuidou sozinho, já que eu só conseguia pensar numa coisa sequer. Eu não sabia na verdade o que estava sentindo, eu estava a ponto de jogar algum vaso na parede. Aquilo realmente estava acontecendo? Justo hoje? Era inacreditável como o destino engana, não é mesmo?

Pov German

Não vi mais Angie até que o show encerrasse. Encontrei Violetta, parabenizei-a com um buquê de flores e logo fui para a plateia quase vazia, tentando procurar minha namorada. Não era possível que ela havia sumido assim. Sorri aliviado quando a vi ali, conversando com alguns funcionários do teatro antes de ir embora.

Quando os homens saíram, cheguei por trás e fui abraçá-la, algo que me arrependi de ter feito. Fui jogado para trás por uma cotovelada, que, só pra constar, doeu bastante.

– Não me toca.

O tom de voz que ela usara não era nada familiar com nenhum outro antes, nem mesmo quando ela brigava comigo. Isso me assustou um pouco.

– O que eu fiz? – perguntei com cuidado, evitando ao máximo que ela explodisse de primeira.

– Nada, German. – ela se virou pra mim. – Ou devo dizer, Jeremias.

Silêncio. Palavras fogem. Sem reação. Eu já imaginei tudo, inclusive até onde esta discussão acabaria. Devo dizer que não foi uma boa imagem.

– Me desculpa – foi a única coisa que eu consegui dizer, e tudo o que eu ouvi depois disso foram todos os xingamentos existentes do mundo enquanto a mulher passava por mim e saía correndo, batendo os pés.

– Angie, espera! Meu amor, por favor... – eu comecei a correr atrás dela.

– Não me chama de Angie! Não me chama de amor, aliás, não me chama de NADA! – ela virou-se pra mim. Na verdade eu não imaginei que seria tão grave assim. – Você não liga para os sentimentos de ninguém, não é mesmo? Você sabe quantas vezes eu me abri com Jeremias? Você sabe tudo o que eu estava passando, tudo o que eu senti por ele e tudo o que eu dizia sobre você? Ah, que pergunta idiota, Angeles, é claro que ele sabe, afinal, era ele mesmo! – ela falava consigo mesma e ria irônica. – Você, German, só se importa com o SEU bem estar, não é mesmo? Eu não sei porque não acreditei nisto antes. – ela voltou a andar correndo.

– Angeles, espera! Eu não entendo! Eu sei que errei, eu sei que fiz mal, mas foi só uma mentira pequena, e faz tanto tempo.. - puxei-a enquanto ela subia aquelas escadas cobertas pelo carpete preto, que davam em direção a saída do teatro.

– Homem é tudo imbecil mesmo, né?! – seu tom de voz diminuiu - Uma mentira pequena, sim, German. Mas isso é o que você não entende. Uma pessoa que não consegue ser honesta em algo simples jamais vai conseguir ser honesta em algo maior. Eu não estou disposta a viver uma mentira, você está? – agora ela andava de costas, de frente pra mim mas se afastando ao mesmo tempo. Algumas lágrimas rolavam por sua face e, pelo que eu a conhecia, ela devia estar querendo morrer por demonstrar fraqueza na minha frente. Eu não sabia o que dizer, busquei palavras em minha mente mas tudo o que eu pude fazer foi olhá-la com aquele olhar que ela sempre me disse parecer tão sincero. - Não adianta me olhar assim agora - ela riu irônica, balançou a cabeça e se virou, continuando o caminho para fora do teatro. Ao chegar na porta que saía do teatro para o hall de entrada, Angeles parou e suspirou. Eu sabia bem o que ela estava pensando. Apoiados naquela mesma porta que eu e ela ficamos nos beijando no dia que começamos nosso namoro. Olhei para baixo e pensei em me virar e voltar para a coxia, mas então a voz dela novamente se dirigiu a mim. - Olha que engraçado - senti um misto de ironia, tristeza e decepção soar junto com suas palavras - Foi exatamente aqui que tudo começou. – ela me olhou – E é exatamente aqui que tudo vai terminar. - ela balançou a cabeça e, finalmente, saiu do teatro.


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Notas finais do capítulo

desculpem mesmo kkkkkkkkkkkk



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