“Hoje dia 16, bem que poderia ser mais um dia qualquer, um dia comum na vida de muita gente, um dia nada de interessante na vida dos revoltosos, mas nesse mesmo dia, 31 dias atrás, eu fui falar com uma garotinha, a principio ela mim deu um fora... Mas Deus me tocou, e mim falou baixinho que eu deveria insistir nessa garotinha, sabia que ela era tudo que eu sonhava...”

À noite quando minha mãe foi para a escola, eu entrei no meu facebook, estava tudo muito chato e sem graça como sempre, até que um certo garoto me chamou no bate-papo. No principio eu nem me importei, ignorei, afinal, eu já não confiava em garotos, tinha medo de me envolver. Mas no desenrolar da conversa ele pediu meu numero, mas eu, cabeça dura como sempre – quando você sofre é difícil de confiar de novo. O medo te acompanha. – inventei uma desculpa qualquer na hora para não dar meu numero e sair.

Mas fiquei a noite toda pensando na conversa com aquele garoto, Fabrício, esse era o nome dele. Um garoto que eu nunca tinha visto na vida, mas que em uma simples conversa em uma rede social me encantou, e eu... Bem, eu dei um fora nele, neguei meu numero, foi grossa. Ah como me arrependo disso, ele foi tão gentil, e eu não soube retribuir. Esse medo de sofrer não me deixa viver, não me deixa conhecer alguém que me faça feliz, oi pelo menos, não me deixava.

“E ela descobriu que esse menino talvez fosse o que ela sempre quis, mas ela não tinha certeza, ela tinha muito medo, de se entregar e esse menino fazê-la sofrer, (como fizeram, no passado) mas esse rapaz, tinha motivos para que não desistisse dessa garotinha, e não ia desistir dela...”

No dia seguinte tive novamente um dia normal, se bem que, ao lado de minhas amigas nenhum dia pode ser chamado de normal.

Mas havia algo de diferente nesse dia, eu não parava de pensar em um certo garoto que havia falado comigo na noite anterior. Eu estava confusa, afinal, eu mal o conhecia e já não parava de pensar nele, e também me senti culpada... Também, com o fora que dei nele, mas, além disso, eu me arrependi e ter negado a esse garoto meu numero, por que eu neguei? Um número de telefone não é um compromisso, não é um pedido e casamento, que me custava ter dado? Isso não saída da minha cabeça o dia todo. Será que eu teria outra oportunidade para conversar com aquele menino tão gentil, que me tratou Tão bem?

Para a minha sorte sim!

Naquela noite o menino tão insistente falou comigo novamente, nossa, como eu fiquei feliz com aquilo, eu pedia a duas das minhas melhores amigas (a Fran e a Milena) a opinião delas sobre o garoto – acho que o medo me fez ter os dou pesa atrás – depois de ele ter sido aprovado por elas eu o dei meu numero. E esperava mesmo que ele me mandasse uma mensagem.