Whatcha Say escrita por Lady


Capítulo 9
Capítulo 9 - Tell My Mama


Notas iniciais do capítulo

Oi.
Caraca, eu estou a meio século sem postar, né? Desculpe, acabei entrando em um hiatus essa fanfic, porém nesse meio tempo eu me planejei direito e agora tenho quase todos os capítulos da fanfic prontos. Bem, essa fanfic terá 15 capítulos + bônus + agradecimentos.
Mrs Valdez, MUITO, obrigada pela sua recomendação divadora, esse capítulo é seu!

OBS - EU MUDEI O CAPÍTULO. EM VEZ DO CAP 8 TER DUAS PARTES EU COMPLEMENTEI ELE COM A OUTRA PARTE E POSTEI ESSE NOVO!



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capítulo 9 - Tell My Mama

Logo que saiu do ônibus e pôs os pés no quintal de sua casa, Clarisse se perguntou pela milésima vez se estava fazendo a coisa certa ao visitar sua mãe.

Normalmente a menina passava os invernos também no acampamento meio-sangue, pois das últimas duas vezes que foi visitar sua mãe, quase causara a morte da mesma. Decidiu então por si só que faria menos visitas a sua mãe, pois não queria vê-la machucada ou até morta por sua causa.

Sentia saudades de sua mãe.

Diferente de Clarisse, Mary La Rue era uma mulher adorável, bondosa e sorridente, que sempre ajudava as pessoas e poderia ser descrita facilmente como incrivelmente bela. Clarisse sempre se perguntara o porquê de seu pai, o deus da Guerra, que sempre estava com uma expressão raivosa estampada no rosto e que era extremamente rude tivera um caso com sua mãe. Eles eram tão opostos!

Clarisse balançou a cabeça negativamente, tentando livrar-se dos pensamentos sobre seu pai. Realmente não queria ficar lembrando-se dele, pois todas as – poucas – vezes que se encontraram o homem fazia questão de ressaltar algum ponto fraco de sua filha. E pensar que Clarisse passava dias e dias treinando apenas para poder impressioná-lo...

Percorrendo rapidamente o olhar pelo jardim extremamente bem cuidado de sua casa, Clarisse percebeu que nada tinha mudado. As mesmas estátuas de duendes, o mesmo canteiro de rosas e a mesma grama impressionantemente bem aparada.

Sorriu, e sem esperar mais nem um minuto bateu na porta de sua casa três vezes, logo sendo recebida por uma mulher alta, dona de olhos verdes quase transparentes e cabelos castanhos na altura do ombro.

– Filha! – a mulher sorriu, segurando Clarisse pelos ombros e puxando-a para um abraço. Os olhos claros de Mary La Rue brilhavam – Estava com tantas saudades! Achei que não viria este ano, apenas ano que vem! Estou tão feliz! Estava com saudades de você, meu bem!

Clarisse sorriu e abraçou a mãe.

– Quis fazer uma surpresa! Estava com saudades de você também, mãe.

Mary sorriu e desfez o abraço, logo em seguida puxando Clarisse pela mão para dentro de casa.

– Venha, vamos, temos muito que conversar! Quero saber de tudo o que aconteceu com você, às novidades, as amizades, os meninos do acampamento... – Mary sorriu e sentou-se no sofá branco.

– Mãe! – Claire balançou a cabeça – Eu acabei de chegar!

– Problema? Sente-se, tenho várias novidades!

Lentamente, Clarisse pôs sua velha mochila no chão e olhou em volta. Tal como o jardim, a casa continuava a mesma.

Com um sorriso no rosto, Clarisse sentou-se no sofá, olhando os olhos de sua mãe que brilhavam de felicidade.

– O que quer saber?

Mary ajeitou-se no sofá e bateu palmas.

– Muitas coisas! Seus amigos, seus irmãos, os namorados que você já teve, pois todas as vezes que eu lhe perguntava por cartas você não me respondia... – Mary sorriu maliciosa – Vai, quero saber sobre os garotos do acampamento!

– Mamãe, eu não...

– Mentira! – Mary encarou Clarisse com um ar brincalhão, enquanto a menina ruborizava – Eu sei que tem algum menino! Conte-me logo ou eu nada falarei sobre o homem que eu estava saindo.

– Mãe! – Clarisse repreendeu-a, ainda muito vermelha – não tem ninguém, eu juro...

Mary ergueu uma sobrancelha.

– Nem um?

– Não – Clarisse respondeu decidida, com o queixo erguido.

A mais velha sorriu.

– Clarisse, eu acho que tenho que lhe ensinar a mentir melhor, por que, minha filha, você não engana nem o filho de três anos da visinha!

Clarisse desviou os olhos dos de sua mãe e encarou o chão.

Tem um – sussurrou ela, soando quase inaudível. Porém, para sua infelicidade, Mary escutara.

– Conte-me algo sobre ele, filha! – a mulher tocou o ombro da filha – não sou seu pai, pode me contar o que quiser!

– Bem... – Clarisse ergueu um pouco a cabeça – Ele é diferente. Chama-me de Honey. Desde que entrei no acampamento gosta de me irritar, e diferente das outras pessoas, ele não se importa com o fato de eu ser forte... Eu meio que gosto dele.

Ambas ficaram em silêncio por um tempo, até Clarisse suspirar e continuar a falar.

– Ele ama pregar peças e roubar. Dois anos mais velho que eu e é alto, forte e bem bonito. Além do mais várias meninas estão atrás dele, então eu obviamente não tenho chance alguma... Principalmente sendo eu quem sou.

– Filha – Mary franziu a testa – Como assim? Você está tão bela. Quase não te reconheci, você mudou tanto. Eu lhe garanto que esse menino deve gostar de você.

Clarisse sorriu com tristeza e abriu a boca para falar algo, porém fora interrompida pela campainha.

Mary franziu a testa.

– Espere um minuto, vou ver quem é.

Depois de um minuto, Clarisse levantou-se e foi até a porta. Viu de longe que sua mãe sorria e conversava com alguém.

Franziu a testa.

– Mãe?

A menina caminhou até a porta e olhou para quem estava ali, quase pulando de susto ao vê-lo.

Chris? – sua expressão era de puro espanto – O que faz aqui?

– Honey – ele sorriu e Mary encarou Clarisse, como se perguntasse “é ele?” – Tudo bem? Eu realmente não sabia que você morava aqui! Sou seu vizinho, sabia?

– Não – Clarisse estava perplexa.

Chris Rodriguez sorriu.

– Só vim dar um “oi”, até mais – e assim Chris aproximou-se de Clarisse e abraçou-lhe.

Logo ele já não estava mais em seu campo de visão.

– Clarisse, ele é tão lindo, já sei até por que você...

Mary começou a falar com a filha sobre Chris Rodriguez e como ele era bonito, porém ela apenas encarava um papel que o menino tinha posto em seu bolso.

Ela sorriu.

“ Idiota” – pensou, rindo alto.

E em outra casa na rua, Chris sorria, lembrando-se das palavras de Clarisse “Desde que entrei no acampamento gosta de me irritar, e diferente das outras pessoas, ele não se importa com o fato de eu ser forte... Eu meio que gosto dele”.

Pela milésima vez em sua vida Chris agradeceu por saber entrar despercebido na casa dos outros, pois ele também meio que gostava de Clarisse La Rue.


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Notas finais do capítulo

LOL, vocês sabem como este capítulo está sendo postado? Pelo negocinho de programar a postagem! Huwehwuhwuhw nesse momento eu estou em um lugar que nem tem internet, então perdoe-me por não ter respondido os reviews! Todos serão respondidos, ok?