Whatcha Say escrita por Lady


Capítulo 10
Capítulo 10 - Especial De Ano Novo


Notas iniciais do capítulo

FELIZ ANO NOVO GALERA!
— um dia atrasado, mas o que conta é a intenção -
# Primeirapostagemde2014!
Espero que gostem desse capítulo, pois eu amei escrevê-lo! Eu amo tanto eles *-*!Well, faltam apenas 5 capítulos para o final da fanfic, então eu vou fazer um pedido, assim, de coração.
Meus leitores, por favor, deixem um comentário para mim. Não é pedir muito, principalmente pois já estamos no final dessa fic! Caso gostem da fanfic por favor favorites e/ou recomendem ;D!
Enjoy!



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Capítulo 10 – Especial de Ano Novo

Sem muita paciência, Chris esfregou seus olhos com o torso da mão. Faltavam apenas cinco minutos para o início do belo show de fogos de artifício, obviamente contrabandeados por seus irmãos.

Na verdade, era uma surpresa. Quíron e os astutos filhos de Hermes estavam planejando há semanas a surpresa de ano novo, porém encontraram problemas neste meio. O “magnífico” deus do vinho, Dionísio, também conhecido como Sr.D fazia questão de lançar pequenas indiretas aos outros campistas todos os dias.

A cada segundo que se passava Chris ficava mais nervoso e apreensivo. O jovem mal podia esperar para ver a surpresa nos olhos de Clarisse, principalmente, pois sabia que era apaixonada por fogos.

“Eu nunca vi fogos ao vivo, mas não deixa de ser um sonho”, foram suas palavras.

O jovem passou a mão direita por seus cabelos castanhos e percorreu seu olhar pelas pessoas na praia, que como o usual, conversavam entre si.

Continuou a olhar as pessoas até avistar dois filhos de Ares conversando em um canto separado. Ambos pareciam um pouco nervosos.

– Jordan – Chris aproximou-se de um deles, sua testa franzida – Onde está Clarisse?

O filho de Ares ergueu os olhos para Chris. As órbitas verdes de Jordan demonstravam preocupação.

– Ela está no quarto... – ele hesitou – ou melhor, no banheiro. Ela se recusa a sair, não sabíamos mais o que f...

Jordan não chegou a terminar a frase, pois logo Chris já estava correndo em direção ao chalé 5.

Com um chute, Chris arrombou a porta do chalé, vislumbrando o desarrumado chalé onde os filhos do deus Ares dormiam. Pela fresta na parte inferior da porta, uma luz fraca iluminada o cômodo escuro.

– Honey?

Nenhuma resposta.

– Clarisse, abra a porta – ele falou calmamente.

A testa de Chris estava encostada na porta de madeira, e assim pôde ouvir o barulho do atrito entre o tênis de sua namorada e do chão.

– Vá embora, Rodriguez – sua voz era abafada, e Chris jurava que em seu tom de voz havia mágoa.

Ele suspirou.

– Claire – falou com a voz calma – Abra a porta e fale comigo. Eu posso te ajudar.

– Não! Você não pode me ajudar, Chris Rodriguez – ela fez uma pausa, diminuindo o tom de sua voz -Ninguém pode.

Chris franziu a testa do outro lado da porta.

– Claro que posso! Como, não? – ele sorriu levemente – Você me ajudou, e acredite, acho que nada irá ser mais difícil do que aquilo.

Novamente, Chris ouviu passos.

– E eu sei que você quer abrir a porta e falar comigo.

Um silencio incômodo instalou-se entre ambos.

Lentamente, Clarisse destrancou a porta, deixando o trabalho de abri-la para seu namorado.

Chris Rodriguez, ao abrir a porta deparou-se com a estranha cena de Clarisse La Rue sentada no chão, suas pernas sendo envolvidas por ambos os braços. O balcão do banheiro estava um caos, escovas de dente para um lado, pastas para o outro, pentes no chão...

– Claire – Chris sentou-se na frente da menina, retirando uma mecha de cabelo dos olhos de Clarisse e colocando atrás de sua orelha – Por que está chorando?

Clarisse soluçou, despedaçando totalmente o coração de Chris. Odiava ver sua garota chorando.

– Foi culpa minha – outro soluço – ela morreu por minha culpa, eu não devia ter...

Com um movimento brusco, Clarisse retirou as mãos de Chris de seu rosto e enterrou o mesmo em seus joelhos.

– Clarisse La Rue – Chris repreendeu-lhe – Olhe para mim – ele ergueu o rosto da jovem pelo queixo – para de se culpar. Não foi sua culpa e nunca será, entendeu? Você fez o que pôde, e acabou vingando Silena.

– N-não...

– Honey – Chris segurou a mão de Clarisse e fez com que a menina levantasse – Eu sei que você se culpa, mas não deve fazer isso. Você acha que Silena gostaria de lhe ver chorando?

Ela maneou a cabeça.

Com um sorriso fraco, Chris abraçou sua namorada, que já não soluçava mais. Apenas algumas lágrimas silenciosas caiam pelo conto de seus olhos.

– Olhe – ele afastou-se alguns centímetros para conseguir ver o rosto de Clarisse – Você não está mais soluçando. Acho que estou conseguindo resolver seu problema, não é Honey? Eu sempre estou certo e também, os mais velhos são mais sábios.

Clarisse enxugou as lágrimas que percorriam um caminho por seu rosto e revirou os olhos, sorrindo levemente.

– Cale a boca, Chris – disse, recostando sua cabeça no pescoço dele.

Enquanto acariciava os fios de cabelo castanho-chocolate de Clarisse e sentia a respiração da mesma em seu pescoço, Chris Rodriguez sorriu. Gostava quando ela o chamava de idiota, Rodriguez e até mesmo estúpido, mas amava o jeito que Clarisse pronunciava o seu primeiro nome. Era... Fofo.

A menina suspirou.

– Chris, eu...

Clarisse foi cortada por um barulho forte e estridente, seguido de outros iguais.

Com um pulo, Clarisse se afastou de Chris, olhando em volta com certa curiosidade e nervosismo.

– O que é isso? – perguntou, secando com o dorso da mão a última lágrima de seu rosto e olhando para seu namorado com curiosidade e dúvida.

Ele sorriu daquele seu jeito único que Clarisse adorava.

– Venha.

Pegando a mão da jovem filha de Ares, Chris guiou-lhe até a porta do chalé 5. Desceu os degraus e parou ao pisar na grama verde devidamente aparada.

Assim que viu os fogos de artifício, a expressão tristonha de Clarisse imediatamente mudou para surpresa. Ela olhava os fogos explodindo em várias cores no céu estrelado da noite com admiração e encanto.

– V-você fez isso? – gaguejou depois de algum tempo olhando o céu. Seus olhos agora estavam cravados nos de Chris, que assumiam um brilho brincalhão.

–Quem mais faria senão seu lindo galã gostoso, Honey?

Diferente do usual, Clarisse não esboçou uma careta para Chris ou chamou-lhe de estúpido. O jovem fora surpreendido pelos braços de Claire, que envolveram seu pescoço em um abraço.

No rosto de Clarisse um sorriso de canto iluminava seu rosto.

– Obrigada – sussurrou perto do ouvido de Chris – por tudo.

Com um sorriso maroto, Chris puxou sua namorada para um pouco mais perto.

Eu te amo, Clarisse La Rue.



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Notas finais do capítulo

Ficou muito fofo né? Eu amei muito escrever essa doçura, e principalmente eu tinha que colocar a palavra "Namorada" na fic. É REAL GENTE, ELES SÃO LINDOS JUNTOS!
Eai, quem vai querer um Chris para viajem?